José Eduardo Dias Ribeiro

https://youtu.be/bv3oG6oKmGg Nesse último vídeo do YouTube o Raul fala desse efeito multiplicador acelerador sob a designação de efeito chicote. Ele explica de um jeito muito mais fácil do que eu seria capaz. Veja lá. Esse vídeo foi postado há 1 hora.

Vou tentar partilhar aqui algo sobre o efeito multiplicador, acelerador e propulsor.

Entrou dinheiro no mercado por causa do auxílio emergencial (esse dinheiro, indo para as pessoas mais necessitadas, geralmente é gasto em consumo). Mas esse auxílio emergencial era para ser dado por um curto período, então o detentor do capital, sabendo que o consumo não se manteria, não investiu (o aumento do consumo não acelerou em investimento). Não ocorrendo o efeito acelerador, também não se deu o efeito propulsor (funcionamento conjunto do multiplicador com o acelerador). Eu penso que isso pode ser bom pelo seguinte. Os empresários projetam um aumento do consumo no fim da pandemia, então vão fazer investimentos e distribuir rendimentos. Esse aumento do investimento/rendimento vai multiplicar em consumo, essa multiplicação do consumo vai acelerar o investimento e como vemos o casamento do efeito multiplicador com o acelerador, o efeito propulsor ganha vida.

Falta de produção, não excesso de consumo.

CNN Brasil: Brasil vive inflação de escassez pela 1ª vez desde Plano Real, dizem economistas. https://www.cnnbrasil.com.br/business/brasil-vive-inflacao-de-escassez-pela-1a-vez-desde-plano-real-apontam-economistas/ Essa notícia é relevante, impacta o mercado e os rendimentos imediatos, mas até pode ser bom para o aumento do investimento e consumo num futuro próximo.

Ainda a tempo. Se fui eu o único a "errar" essa questão e a ter tirado 9 no teste, pode ser que o problema esteja em alguma concepção errada que eu tenho.

Eu não sei se seria bom colocar a questão aqui para não atrapalhar (ou dar spoiler) para quem não fez o teste ainda. Acho que os testes são importantes para o aprendizado e colocar a questão aqui implicaria em não permitir que os demais pensem sobre a questão. Mas se o pessoal da administração permitir, eu coloco aqui. Você permite Raul Sena? Ademais, já mandei a questão para o suporte.

Mariana Fleury Olá. Também sou da turma 7. Estive a pensar em uma solução para esse problema e pensei assim por analogia com rendimentos de fundos imobiliários: os rendimentos desses fundos por vezes variam muito, mas, para verificar se vale a pena o investimento eu não me atenho ao preço da cota em relação ao valor patrimonial. Eu capitalizo os rendimentos. O que eu faço é pegar o rendimento dos últimos 12 meses e dividir pela SELIC + IPCA do tribunal de justiça de São Paulo (ou pega taxa de juros reais). Para saber seu rendimento, você pode somar o que recebeu no último ano e dividir por doze. É interessante também capitalizar seu rendimento anual (eu fiz isso para saber o quanto eu valia para o mercado).

Olá. Todos fizeram o quiz do módulo 2. Podemos discutir a resposta da questão 10? Não concordo de jeito nenhum com a resposta considerada certa.

Não precisa abrir empresa para ter uma renda extra (... não vá cometer uma fraude e meter seus filhos no meio). Existem várias maneiras de fazer uma renda extra. Não sei o que faz no âmbito federal, mas o senhor pode dar aulas particulares, pode dar aulas no YouTube com PowerPoint caprichado (nem precisa aparecer), pode escrever um livro (e depois de escrever o livro pode dar palestras e um livro sempre leva a outro).

Já eu, contrariando os ensinamentos do Raul, não tenho grande coisa na reserva de emergência (se é que se possa dizer que alguma reserva de emergência tenho). Eu estava pensando em fazer uma, mas sempre que comecei a aportar nisso acabei desistindo. Vou ver se faço essa rede de segurança.

Vinícius Nogueira Borges Esse livrinho é muito bom, lê-se muito rápido. Também gostei do "Pai Rico, Pai Pobre". Outro livro legal (um pouco comuna, mas interessante) é "História da Riqueza do Homem" do LEO HUBERMAN e o "Misbehaving" do RICHARD TALLER. Os próximos na fila (aguardando na mesinha de cabeceira) são "A Riqueza das Nações" (ADAM SMITH), "Rápido e Devagar: duas formas de pensar" (DANIEL KAHNEMAN) e "Anti-Frágil" (NASSIM TALEB). Comprei esses últimos e outros na última promoção da Amazon.

Eu uso a CLEAR e tenho algumas coisas pequenas na XP (não gosto dessa plataforma e são cobradas taxas de corretagem), mas vou dar uma olhada na iSaEx e se gostar transfiro o que tenho.

Penso que pode significar uma catástrofe. O dinheiro escorre para o lado onde há mais liberdade. A liberdade foi criada pelo dinheiro (temos o exemplo da Grécia antiga onde o dinheiro foi o primeiro responsável pelo milagre grego e surgimento da filosofia e temos o exemplo da passagem do feudalismo para o capitalismo, história esta até bem narrada por Leo Huberman em "História da Riqueza do Homem". O capital abandonou a Venezuela, Cuba, Bolívia também perdeu. A China tem dinheiro porque existem regiões capitalistas. Enfim...

Estava a ver hoje as aulas do módulo 1 e acabei de conseguir baixar o e-book (descobri que para isso é preciso abrir o site diretamente no browser e não a partir do link do site que veio no e-mail). Ao ler o e-book fiquei um pouco parado numa passagem da página 16: "muitos pobres acabam se afundando cada vez mais, na tentativa de copiar as aquisições dos ricos, sem pensar que não ampliaram sua coluna de ativos." Durante alguns anos fui professor de economia e Finanças Públicas (uma matéria que faz parte da grade curricular do segundo ano dos cursos de direito de Portugal). Tendo isso em vista, gostaria de partilhar algumas coisas que estudava e que ajudam a completar o raciocínio (sem, com isso, querer dizer que precisasse de algum complemento). Na economia funcionam dois mecanismos importantes: o multiplicador e o acelerador. O multiplicador significa que qualquer incremento inicial do investimento irá multiplicar em consumo. O acelerador significa que qualquer incremento inicial do consumo irá acelerar em investimento. Ou seja: quando uma empresa investe (em maquinário, contratação de trabalhadores) isso significa que irá jogar mais dinheiro no mercado e esse dinheiro entrará no bolso dos consumidores (todos somos consumidores) que irão consumir alguma parte desse dinheiro e aforrar outra parte (entesourar ou investir). Nas classes mais baixas (com menores rendimentos) a totalidade será consumida. Perceberam os economistas, porém, que também nas outras classes o consumo aumenta em grande proporção, já que as pessoas não tendem apenas a fazer face às suas reais necessidades, mas tentam imitar o consumo das pessoas com maiores rendimentos ("efeito imitação"). Ocorre, por outro lado, que as pessoas mais ricas, quando passam por crises, não reduzem logo seus gastos, pois tendem a querer manter seu padrão de vida, ao que se chama "efeito cremalheira". Isso significa, em termos simples, que tanto os mais pobres como os mais ricos que estão a passar por alguma crise, ao receberem algum incremento de capital aumentarão sua propensão ao consumo em percentual superior ao do aumento do rendimento. Claro que há restrições a este mecanismo, mas colocar isso aqui seria um pouco exagerado e inadequado talvez. Não sei. Mas essa matéria é muito interessante.