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Ainda bem que não é Dunha kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Acho que ele está se referindo ao ReVar, que é a Calculadora de Renda Variável da B3. Ela foi criada pra similar os resultados de seus investimentos em ações, ETFs e outros ativos de renda variável, com base no desempenho histórico ou em projeções. Tipo, ela permite que você calcule, por exemplo, a rentabilidade de uma ação ao longo de um período específico, levando em conta fatores como dividendos, juros sobre capital próprio e outros detalhes que afetam o preço dos ativos de renda variável. Eu ainda não utilizei, então não tenho opinião formado por enquanto. Acho que ela pode ser bem útil pra quem quer avaliar o desempenho de um investimento ao longo do tempo, mas lembrando que ela se baseia em cenários passados, então é mais para ter um norte.
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Comprei ações depois do dia 16/12
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Cézar Busato em 📖 Confessionário (Anônimo)
Ah, acontece, né? Quem nunca viu uma queda dessas e pensou: "É agora ou nunca!" Mas fica tranquilo, dá pra entender o que pode rolar no seu IR, e se o contador já te orientou, você tá no caminho certo. Quando você compra ações, especialmente perto do final do ano, tem que ficar de olho no tal do crédito em trânsito. Isso é basicamente o tempo que o dinheiro leva pra ser processado. Quando você faz uma compra, o sistema da corretora precisa de alguns dias úteis pra finalizar tudo, e só depois disso a operação é registrada de fato. Se o crédito em trânsito atrapalhar e algo for contabilizado no próximo ano, pode dar aquele nó na hora de ajustar as contas com o Leão. O importante é ficar atento às datas de liquidação das operações, que são diferentes das datas de compra. Dá uma conferida na sua corretora pra ver exatamente quando essas operações vão ser liquidadas, e já deixa essa informação anotada pra passar pro contador. Assim, você evita dor de cabeça e consegue ajustar qualquer eventualidade. Agora é relaxar (o quanto der, né?) e aprender com a experiência. -
tesouro direto- perda de valor- desvalorização
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Luiz Gustavo Falcão Pereira em 💸 Renda Fixa
Luiz, apenas complementando, já qie essa confusão é super comum pra quem tá começando no Tesouro Direto. Quando você comprou o título, pagou um valor chamado preço de compra, que é o preço do título no momento da sua aquisição. Esse valor pode incluir alguns ajustes, como os juros acumulados até aquele dia. Esses juros representam a parte proporcional do rendimento que o título já gerou desde a última data de pagamento, mas que ainda não foi creditada. Agora, o valor que você tá vendo na sua carteira hoje é o preço de mercado. Ele reflete quanto o título vale se você decidisse vendê-lo agora (no momento atual), e esse preço varia todo dia por causa das taxas de juros do mercado. Se a taxa de juros subiu depois da sua compra, o valor do título cai temporariamente (é aquela relação inversa: quando a taxa sobe, o preço dos títulos cai, e vice-versa). Mas aqui vai a boa notícia: se você comprou esse título pra segurar até o vencimento em 2027, como o Eddy citou, essa desvalorização momentânea não importa muito, porque no vencimento o Tesouro vai te pagar exatamente o valor acordado na hora da compra, com os juros combinados. Então, essa variação que você viu agora é normal e acontece por causa do marcado a mercado. É como se o valor oscilasse no meio do caminho, mas no final, se você ficar com o título até o fim, vai receber exatamente o combinado. Dica: no Tesouro Pré-fixado, é sempre bom ter em mente que ele funciona melhor pra quem vai levar até o vencimento, porque aí você não depende das oscilações diárias. Se precisar do dinheiro antes, pode acabar pegando o título num momento de mercado desfavorável, como o de agora. Espero que tenha clareado! -
Oportunidade de mercado fora do prazo para IR
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Regis Edgar Castilho Junior em 📈 Renda Variável
Essa dica do Raul tem tudo a ver com o famoso crédito em trânsito e como ele pode influenciar na sua vida fiscal. Quando você faz uma movimentação, como um aporte ou resgate em um fundo de investimento, o dinheiro não entra ou sai imediatamente. Ele fica em "crédito em trânsito", ou seja, está no meio do caminho entre sair da sua conta e realmente ser investido. Isso pode levar alguns dias úteis, dependendo do tipo de aplicação. Agora, o problema: se você fizer uma movimentação muito perto do fim do ano (como após o dia 16/12), pode acontecer de o dinheiro só ser registrado no sistema em janeiro. E o que isso significa? Que ele vai cair na declaração do IR do próximo ano, o que pode embolar seu planejamento fiscal. Agora, sobre a decisão de investir: se você tá vendo oportunidades na queda do Ibovespa e tem uma reserva de oportunidade disponível, pode aguardar para Janeiro, o cenário não vai alterar abruptamente em 15 dias. E sobre a reserva, conforme o @Henrique Magalhães, nós não utilizamos, seguimos um cronograma contínuo de aportes mensais e procuramos sempre estar posicionados, mas você pode estudar se manter uma "reserva" para alguma oportunidade faz sentido pra vc. Eu entendo que sempre existem oportunidades de acordo com o ciclo que estamos vivendo, de forma que estudando o mercado e a situação atual, além de utilizar a regra do contra fluxo, faz mais sentido estar posicionado do que esta quantia "fora do mercado". -
PGBL é tudo isso?
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Caio Henrique De Felice em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
Oi Eli, os pontos levantados sobre a previdência fazem sentido, e é bom olhar os prós e contras. A previdência privada, especialmente o PGBL, tem como principal função o planejamento tributário e sucessório, mais do que ser uma aplicação focada exclusivamente em alta rentabilidade. Quando você investe no PGBL, o grande lance é o benefício fiscal de poder deduzir até 12% da sua renda bruta tributável no IR. Isso gera economia ou aumenta a restituição no curto prazo. No exemplo que foi citado, você deixa de pagar R$ 3.300 de imposto ao aportar R$ 12.000 no fundo. É tipo ganhar uma "ajuda do governo" pra investir esse valor, o que já dá um empurrão. E lá na frente, se usar a tabela regressiva, vai pagar só 10% de imposto sobre o resgate, desde que o investimento tenha ficado pelo menos 10 anos aplicado. Sobre a rentabilidade: sim, os fundos de previdência têm, em geral, uma taxa de administração, e muitas vezes a performance deles não é a melhor quando comparada a investimentos diretos, como ações de empresas pagadoras de dividendos. Isso acontece porque o foco da previdência é mais voltado pra proteção e planejamento, e não pra ser a estrela da sua carteira. Mas tem um ponto interessante: hoje em dia existem fundos de previdência com gestão ativa, taxa de administração competitiva e até exposição à renda variável, o que pode melhorar a rentabilidade. Além disso, como você comentou, existe a portabilidade entre fundos, o que dá flexibilidade pra buscar alternativas melhores se você não estiver satisfeito com o atual. E só pra esclarecer: no caso da portabilidade, o tempo da tabela regressiva não zera. Ele continua contando a partir do momento do aporte original, o que é uma vantagem. Agora, comparar PGBL com ações de dividendos é meio "maçãs e laranjas". Ações são ótimas pra compor uma carteira com foco em crescimento e geração de renda passiva, enquanto o PGBL pode ser útil na hora de otimizar seu imposto e organizar a sucessão. Se você tá focado em estruturar sua carteira de investimentos pensando em liberdade financeira, pode ser interessante manter uma parte no PGBL pra aproveitar o benefício fiscal e destinar o restante pra ações, fundos imobiliários ou outros ativos que tenham mais potencial de rentabilidade. É aquele equilíbrio: cada peça tem sua função, e juntas elas fazem sua estratégia funcionar melhor. No fim, a escolha depende do que você prioriza. O importante é entender bem como cada ferramenta se encaixa nos seus objetivos. -
[Dúvida sincera] Qual o problema em aportar depois do dia 16
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Junior Martins em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
Junior, deixa eu te explicar de um jeito simples essa história de "não aportar após o dia 16". Isso tem a ver com o crédito em trânsito, conforme nosso colega citou aí em cima, e o prazo que o seu dinheiro leva pra realmente "cair" na aplicação, especialmente em fundos de investimento ou renda variável. Quando você faz um aporte em algum fundo, por exemplo, o dinheiro não vai direto pra aplicação no mesmo dia. Tem um prazo pra processar isso, o que chamam de "crédito em trânsito". Esse prazo varia, mas geralmente é de alguns dias úteis. Se você aporta depois do dia 16, existe o risco de o seu dinheiro só ser processado no mês seguinte. Isso pode afetar a forma como você é tributado ou até te deixar de fora de algum rendimento naquele mês, dependendo da aplicação. Sobre o "momento certo" de investir em renda variável: isso não tem tanto a ver com o dia do mês e mais com o seu planejamento, os seus objetivos e o tipo de investimento que você quer fazer. Não esqueça que para um investidor de longo prazo haverão muitos ciclos econômicos pela frente e todos guardarão suas oportunidades. Por exemplo, agora temos muitos ativos em bolsa de valores que estão descontados (preços mais baixos considerando suas médias) e a renda fixa pagando uma rentabilidade alta. O mais importante é conhecer bem o ativo e saber onde tá pisando. Então, se você tá empolgado pra começar, vale ir estudando as opções, entender a estratégia e começar com calma. Assim você não fica travado por esses detalhes de calendário. Tá no módulo 4 ainda? Fica tranquilo que muita coisa ainda vai fazer sentido mais pra frente. Mas já adianto: investir com regularidade e planejamento é mais importante do que o dia exato que você aporta. Tenha paciência e aguarde para aportar em Janeiro, com certeza a dor de cabeça que pode ter com o IR não compensará se arriscar agora. -
Como funciona essa parada de leilão de dólar?
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Sergio Tanaka em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
Sérgio, vou explicar de um jeito simples como a venda de dólares pelo Banco Central (BC) ajuda a reduzir o valor da moeda no Brasil. Pense no dólar como uma mercadoria, tipo tomate no mercado: se tem muito tomate à venda, o preço cai. Com o dólar, é parecido. Quando o dólar tá muito caro no Brasil (6,30 como chegou agora), é porque tem mais gente querendo comprar dólares do que vendendo. Isso pode acontecer por vários motivos, como incerteza econômica - o que possivelmente está acontecendo por conta do risco fiscal - Brasil cumprir com suas obrigações, investidores tirando dinheiro do país ou até importações aumentando. Aí o Banco Central entra em ação: ele começa a vender parte das reservas de dólares que o Brasil tem guardadas. Neste caso, foi a maior venda dos últimos 25 anos, ou seja, houve uma venda muito expressiva de dólar no mercado. Quando o BC faz isso, ele coloca mais dólares no mercado, e aí a oferta dessa moeda aumenta. Com mais dólar disponível, o preço tende a cair, porque quem quer comprar agora encontra com mais facilidade. Pra ilustrar, imagine que tem 10 pessoas em um leilão brigando por 5 dólares disponíveis — o preço vai lá em cima, porque todo mundo quer e tem pouco. Agora, se o BC chega e coloca mais 20 dólares nesse leilão, já não tem mais escassez. A briga diminui, e o preço dos dólares cai. O BC usa essa estratégia de venda de dólares principalmente pra controlar a volatilidade e evitar que o preço suba demais de uma vez. Por isso, nossa política chama política cambial flutuante "suja". Mas não dá pra ficar vendendo dólar o tempo todo, porque as reservas são limitadas, e ele precisa manter um estoque de segurança. Então, essa manobra é mais uma "freada" do que uma solução permanente pro preço alto. -
PGBL é tudo isso?
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Caio Henrique De Felice em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
O PGBL realmente faz mais sentido quando alinhado com um bom planejamento, então vou dar um exemplo prático pra ficar mais claro. Imagine que você tenha uma renda anual de R$ 100.000, tributável, e esteja na faixa de IR de 27,5%. Isso significa que, sem nenhuma dedução, sua base de cálculo para o imposto será R$ 100.000, e você pagará um IR considerável sobre isso. Agora, digamos que você invista R$ 12.000 (12% da sua renda bruta) em um PGBL ao longo do ano. Na hora de fazer a declaração, esses R$ 12.000 são abatidos da sua base de cálculo, que cai de R$ 100.000 para R$ 88.000. Como o imposto incide sobre uma base menor, você paga menos ou aumenta a restituição, dependendo da sua situação. Nessa faixa de 27,5%, a economia pode ser significativa — cerca de R$ 3.300 a menos de imposto só por conta desse investimento. Agora, imagine que você deixe esse valor aplicado por 10 anos, optando pela tabela regressiva. Durante esse tempo, seu investimento cresce por conta dos juros compostos, e, como não tem come-cotas, o rendimento se acumula sem interrupções. Depois de 10 anos, ao fazer o resgate, a alíquota de IR será de 10% (a menor possível), o que é muito mais vantajoso do que a tributação padrão de aplicações de curto prazo. Claro, tem o ponto de que o IR no resgate incide sobre o total investido, e não só sobre os rendimentos, mas mesmo assim, o efeito do abatimento inicial e do rendimento acumulado pode superar essa desvantagem, especialmente para quem está pensando no longo prazo. Ou seja, Caio, é uma estratégia que funciona bem, mas precisa ser usada com consciência e alinhada aos seus objetivos financeiros. -
Saindo do fundo do poço pela segunda vez
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Mary Lo em 🥇 Depoimentos
Que post cheio de coragem e inspiração! Você está no caminho certo, e o mais importante é que já deu o primeiro passo: buscar conhecimento e se organizar. Sobre os seus sonhos e planejamento, faz todo sentido começar por etapas. Assim você evita o peso de querer resolver tudo de uma vez e consegue celebrar cada conquista no caminho. Olha, focar em deixar sua casa alugada confortável enquanto organiza suas finanças é uma ótima estratégia. Isso te dá uma base tranquila pra pensar com calma no próximo passo. Quando chegar a hora de avaliar se vale mais a pena continuar no aluguel ou buscar uma casa própria, você vai estar em uma posição melhor, com mais clareza e talvez até um pouco de dinheiro guardado pra isso. Mary, sobre o ritmo, não tem problema ser ir devagar, recomeçar, nada disso. Já diria a frase "Não importa quantas vezes você caia. O que fará toda diferença é quantas vezes você será capaz de erguer-se novamente." O importante é que você está indo na direção certa, no SEU tempo. Cada progresso, por menor que pareça, te leva mais perto dos seus objetivos. Com organização e o conhecimento que você está adquirindo, é só questão de tempo pra sair desse ciclo que te incomodava e construir a vida financeira que você merece. Se precisar de dicas ou apoio em alguma etapa, a comunidade e os conteúdos da AUVP estão aí pra isso! -
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Muito bom seu complemento... collab de milhões!
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Tesouro vs Títulos Bancários
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Renan Schneider em 💸 Renda Fixa
Renan, considerando que você ainda está no caminho para os primeiros 50k e está bem dentro do limite de cobertura do FGC, faz bastante sentido priorizar CDBs e LCs que ofereçam uma rentabilidade maior. O risco de ter tudo nesses produtos é muito baixo, justamente porque o FGC protege até R$ 250k por instituição e CPF, incluindo os rendimentos. Os títulos do Tesouro, como o IPCA+ e o Pré-fixado, são ótimos pra objetivos de médio e longo prazo, mas eles não têm tanta vantagem pra quem está começando e quer maximizar a rentabilidade com baixo risco. Além disso, como você já tem parte da sua reserva de emergência no Tesouro Selic (o que é super inteligente, pela segurança e liquidez), o restante pode ficar tranquilo em CDBs ou LCs que paguem acima de 100% do CDI. Resumindo: Pra quem ainda não atingiu o teto do FGC, produtos protegidos por ele são uma boa estratégia porque dão aquele "extra" no rendimento sem comprometer a segurança. O Tesouro continua sendo excelente, mas faz mais sentido quando você está focando em objetivos específicos com prazos maiores ou se quiser diversificar mais no futuro. Se quiser dividir um pouco, pode considerar deixar uma parte no Tesouro IPCA+ (pra longo prazo) e o restante em CDBs/LCs de liquidez diária ou vencimentos curtos, que paguem bem. A ideia é sempre equilibrar segurança, liquidez e retorno, mas sem complicar demais no começo. -
Quanto custa meu sonho - 28 anos, casado, sem filhos (pretendendo ter um)
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Igor Da Fonseca Silva em 🥇 Depoimentos
Olha, antes de mais nada, dá pra ver que você tá com os pés no chão e, ao mesmo tempo, sonhando alto — e isso é exatamente o que torna tudo possível. Sobre a sua dúvida, ter liberdade financeira em menos de 10 anos não é loucura, mas vai depender de estratégia, consistência e algumas escolhas ao longo do caminho. Primeiro, parabéns pelo pró-labore! R$20k/mês é uma base muito sólida, ainda mais considerando que você tá no interior, onde o custo de vida é menor. E o melhor: você já tá pensando em como transformar esse fluxo de renda em patrimônio e, eventualmente, liberdade financeira. Pelo cálculo que você fez, precisa de R$2.610.000 pra alcançar sua meta de liberdade financeira com os R$10.800 de gastos mensais. Em 10 anos, com uma taxa de juros real de 6% ao ano (ótima estimativa conservadora), você teria que aportar cerca de R$15k por mês pra chegar nesse valor. É puxado, mas não impossível, principalmente se você conseguir manter e até expandir o faturamento do seu comércio. Se não for viável aportar tanto, uma saída seria estender um pouco o prazo ou focar em acelerar o crescimento dos seus investimentos. Por exemplo, reinvestir os lucros do comércio ou explorar outros negócios pra alavancar a renda, enquanto mantém um estilo de vida enxuto. Além disso, começar agora já te coloca à frente, porque o tempo e os juros compostos são seus aliados. Sobre ter um filho e fazer homeschooling, é uma ideia incrível, mas requer planejamento extra, não só financeiro, mas também emocional e estrutural. Homeschooling pode ser super enriquecedor, mas vai demandar tempo, dedicação e uma boa rede de apoio. Pode ser legal conversar com famílias que já seguem esse modelo e entender os desafios e as vantagens reais. E olha, ótimo o equilíbrio nos seus sonhos: tem viagens, aprendizado, espiritualidade, e até espaço pra ócio criativo. Isso já mostra que você tá pensando numa vida plena, não só no lado financeiro. A única coisa que eu sugeriria é revisar esse plano todo com uma certa frequência, já que sonhos mudam, a vida muda, e seu planejamento deve acompanhar. Então, respondendo de forma objetiva: sim, é possível alcançar a liberdade financeira em menos de 10 anos, mas exige foco, consistência nos aportes e, se possível, uma estratégia pra aumentar os ganhos sem comprometer a qualidade de vida. Tá no caminho certo, é só seguir ajustando conforme for andando. -
Que lista maravilhosa de sonhos, dá até gosto de ler! 🏡✨ Primeiro, parabéns por já estar planejando tudo com tanto detalhe. Isso é um passo gigante pra fazer as coisas acontecerem. E o melhor: você já tá ciente de que talvez precise ajustar os prazos pra alcançar tudo, mas sem perder de vista o objetivo maior, que é a sua liberdade financeira. O legal é que seus sonhos têm números claros, o que facilita muito pra encaixar tudo no planejamento. Por exemplo, a casa na Mantiqueira, as viagens, o mestrado... Todos são objetivos palpáveis, com valores que você pode trabalhar aos poucos. Já as coisas intangíveis, como estar perto da família ou viver a vida de forma mais leve, são ainda mais importantes e mostram que você tá equilibrando bem o material e o emocional. Sobre a liberdade financeira de 4MM e os 15k por mês de renda, isso é super possível com um plano consistente e disciplina nos aportes. E o bacana é que alguns dos seus sonhos, como quitar os imóveis, ajudam nessa jornada, já que eliminam dívidas e liberam mais fluxo de caixa pra investir no futuro. Minha dica é continuar com esse planejamento, priorizar o que traz mais impacto imediato (tipo quitar dívidas ou finalizar a reforma, se isso vai te dar mais conforto agora) e ir ajustando conforme a vida acontece. Os sonhos estão aí pra serem realizados, e você já tá no caminho certo pra isso.
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Olha, primeiro de tudo: parabéns pela organização e pela situação financeira melhorando! Isso já dá muita margem pra planejar bem as coisas. Agora, sobre a dúvida... É um dilema comum, mas vamos lá. Se a casa vai pro nome da sua esposa e vocês se dão bem com sua sogra (apesar das enxeridices kkk), pode ser uma boa aproveitar essa oportunidade. Morar "de graça" em algo que tecnicamente é de vocês, sem precisar gastar com aluguel, é uma baita economia. Reformar e deixar a casa do jeito que vocês querem pode transformar esse lugar numa casa com mais identidade de vocês, sabe? E, no fim das contas, casa no nome da esposa é casa de vocês também, principalmente considerando a parceria no casamento. Agora, sobre o sentimento de "não ser nossa mesmo", isso é bem pessoal. Pode rolar uma conversa mais clara com sua esposa e até com sua sogra, deixando bem definido que, se a casa for transferida, é pra ser de vocês de verdade, sem interferências no futuro. Isso ajuda a reduzir esse sentimento. Comprar uma casa própria é legal, mas tem que avaliar se vale a pena agora. Além de reduzir a reserva financeira (ou criar uma dívida), pode ser que vocês comprem algo menor ou em um lugar que não curtam tanto, só pra ter o "próprio". Talvez, guardar mais dinheiro por mais uns anos enquanto moram nessa casa resolva esse impasse no futuro, permitindo comprar algo maior ou mais alinhado com o sonho de vocês. Resumindo: se a casa for oficialmente pra vocês, reforma pode ser um ótimo investimento e, pelo menos por agora, economiza muita grana. Mas se o incômodo emocional pesar mais que o lado financeiro, pode ser hora de começar a planejar um canto só de vocês. A conversa franca em casa (com a esposa) é o ideal pra decidir.
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Ramo de tecnologia
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Heloisa Walczuk Sureck em 📈 Renda Variável
Oi, Helô! Então, você tá no caminho certo em pensar fora da caixinha, mas tem umas nuances aí. A BLAU3 é mais uma empresa do setor de saúde, especificamente farmacêutica, mas o fato dela investir pesado em tecnologia e inovação coloca ela meio que em uma "zona cinzenta". Não dá pra chamar de "empresa de tecnologia" no sentido tradicional que o Raul provavelmente tá falando (tipo software, hardware ou empresas tech puras), mas o uso intenso de tecnologia no desenvolvimento de remédios e processos coloca um pezinho nesse universo. Sobre a análise, faz sentido sim olhar pro crescimento da receita, especialmente em empresas em expansão. Nesse estágio, muitas vezes o lucro não reflete o potencial real porque eles reinvestem pesado no crescimento, pesquisa e inovação. Se a receita tá crescendo de forma consistente, é um sinal de que a empresa tá ganhando mercado ou otimizando processos, o que é super positivo. A diferença é que no caso de tech puras, tipo software/hardware, o foco no crescimento da receita tá mais relacionado a escalar rápido e capturar mercado (modelo de crescimento exponencial). Já no caso da BLAU3, o crescimento da receita pode refletir maior venda de produtos ou diversificação no portfólio, mas o ritmo tende a ser diferente. Resumindo: a BLAU3 não é tech no sentido estrito, mas como investe muito em tecnologia e tá em expansão, pode fazer sentido usar parte dessa lógica de análise. Só fica de olho no contexto específico da indústria de saúde, que tem ciclos diferentes e outras variáveis, tipo regulação e pesquisa clínica, que pesam no desempenho financeiro. -
Eu acho que janeiro teremos taxas ainda maiores... mas te entendo, hoje estava uma loucura mesmo!
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A plataforma do Tesouro estava enfrentando estabilidade mesmo... mas lembre-se do recado do Raul "Para não complicar sua declaração de imposto de renda, faça seu aporte de dezembro até o dia 16. Não ultrapasse essa data! Créditos em trânsito são um pesadelo para declarar. Respeite essa regra e economize dor de cabeça." Então, agora que você fez, dá uma segurada pra investir após a virada do ano.
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Eu também curto muito a WEG, inclusive tenho na carteira, é uma empresa bem sólida e com grande potencial de crescimento (ainda). O problema, como você disse, são os múltiplos altos, que deixam a ação sempre com cara de "cara", mesmo quando o desempenho é bom. Agora, com essa queda generalizada no mercado, a tentação de comprar ações mais baratas é grande, mas a WEG realmente parece estar fora de um desconto bom. Dito isso, a dica é: calma e paciência. Se você acredita no potencial da empresa a longo prazo, pode ser interessante ir comprando aos poucos, aproveitando momentos de queda no curto prazo, sem comprometer muito do seu capital de uma vez. Talvez tenha uma pequena correção, mas acompanho a empresa a um bom tempo e não creio em uma descida forte de preço. Lembrando também que preço é diferente de valor rs. Há ações "baratas" que estão caras. Eu diria que, se você acredita no crescimento dela, o ideal é entrar aos poucos igual piscina gelada (até acostumar com a temperatura). Não é um tipo de ação que vai "desabar", mas vai depender de como você vê o seu perfil de risco e o momento de mercado. Como disse meu amigo @Eddy Paulini não é recomendação de compra rs.
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A saga da comparação de empresas de um mesmo setor
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Heloisa Walczuk Sureck em 📈 Renda Variável
Oi, Heloisa! Que bom que você voltou aos estudos e já tá analisando um setor perene quanto o de saúde. O mercado de saúde no Brasil tem ótimas oportunidades, mas é sempre importante alinhar os fundamentos das empresas com o seu objetivo de investimento (crescimento, dividendos, segurança etc.). Das empresas que você mencionou vou dar alguns pitacos rs: RADL3 (Raia Drogasil): é uma das maiores redes de farmácias do Brasil, com forte presença nacional e boa gestão. É uma empresa mais consolidada, voltada para crescimento constante. Se você busca estabilidade e uma posição de longo prazo, pode ser uma escolha. BLAU3 (Blau Farmacêutica): voltada para a produção de medicamentos de alta complexidade, tem mostrado crescimento interessante e aposta na inovação. É mais voltada para investidores que buscam crescimento acelerado, mas com maior volatilidade. HYPE3 (Hypera Pharma): bem diversificada, com um portfólio forte em medicamentos de marca e genéricos. Boa opção pra quem quer uma empresa sólida e focada em resultados consistentes. PNVL3 (Panvel): é uma rede de farmácias regional, forte no Sul, com foco em inovação e fidelização do cliente. Pode ser interessante se você acredita no potencial de expansão geográfica. FLRY3 (Fleury): focada em diagnósticos e exames, é bem consolidada e tem uma clientela fiel. Boa opção pra quem procura empresas mais defensivas no setor. Eu, por exemplo, tenho ela como representante do setor de saúde na minha carteira. ODPV3 (Odontoprev): apesar de ser mais ligada ao segmento odontológico, é líder no Brasil e pode ser uma escolha interessante também. O que considerar na escolha final: seu perfil e estratégia de investimento, preferir empresas consolidadas (como RADL3 e FLRY3) ou está disposta a assumir mais riscos por crescimento (como BLAU3)? Valuation atual: dê uma olhada nos múltiplos como P/L, P/VP e EV/EBITDA pra ver qual está mais atrativa no momento. Perspectiva do setor: a RADL3 pode se beneficiar de uma maior presença física, enquanto BLAU3 está mais exposta à demanda por inovação e medicamentos especializados. Precisa analisar or relatórios, projetos futuros e números atuais (além do histórico e momento de mercado). O importante é sempre analisar com calma e diversificar sua carteira, além de começar os aportes aos poucos com regularidade. -
O Sonho de um pai de familia com 3 Filhos (é possível sonhar? kkkk)
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Guilherme Pinton Delfino em 🥇 Depoimentos
Oie, Guilherme! Primeiro, parabéns por toda a caminhada até aqui. Não é nada fácil chegar onde você chegou, ainda mais sendo empresário no Brasil e cuidando de uma família tão bacana. Primeiro, que bom que você colocou tudo na ponta do lápis. Isso é o passo mais importante, porque muitos sonhos ficam no "achismo" e acabam parecendo mais fáceis (ou mais impossíveis) do que realmente são. Aqui, você já tá um passo à frente, porque sabe o que quer, quanto custa e qual o impacto disso no seu bolso. E assim, seus números são sólidos. Você tem R$ 800k investidos, uma renda mensal de R$ 23k, mais a bonificação de R$ 20k por 6 anos. Isso dá uma folga boa pra planejar. Agora, o segredo é equilibrar essas metas grandes (casa, apartamento, carro) com a segurança financeira de longo prazo. Eu dividiria em etapas: - casa no condomínio (R$ 1,8M): é o mais próximo e importante pra sua família, além de ser parte da sua "vida perfeita". A bonificação que você está guardando é uma estratégia ótima, mas talvez valha a pena avaliar um financiamento parcial. Isso pode aliviar o peso de tirar tudo dos seus investimentos de uma vez. - apartamento na Serra Gaúcha (R$ 1,2M): esse pode esperar mais, já que é um objetivo secundário. Talvez você consiga realizá-lo com os rendimentos dos seus investimentos nos próximos anos, sem comprometer seu patrimônio agora. - carro (R$ 300k): é o menor valor da lista e pode ser planejado separadamente. Talvez um carro um pouco mais barato agora permita que você invista a diferença e alcance outros sonhos mais rápido. Sobre os custos mensais: - R$ 31k/mês de manutenção é puxado, mas é o preço de uma vida confortável com uma família grande e bens de alto padrão. O que você precisa garantir é que sua renda passiva, no futuro, cubra isso. Com R$ 800k investidos, você já tem uma boa base pra construir uma renda passiva consistente. E agora, como organizar tudo? - prioridades: coloque a casa como foco inicial, mas sem sacrificar totalmente os investimentos. Considere opções como financiamento ou fazer a construção em etapas. - projeção de investimentos: com R$ 800k já investidos e uma boa estratégia (diversificação em RF, RV e FIIs), dá pra pensar em crescer esse patrimônio a uma taxa conservadora de 10% ao ano. Isso, ao longo de 10 anos, pode mais que dobrar o valor. - sonhos de longo prazo: o apartamento na Serra e os custos de manutenção vão precisar de um patrimônio maior gerando renda. Isso significa que parte dos seus esforços hoje precisa ir pra crescer a carteira além do foco nos bens imediatos. - revisar seus custos: sempre vale reavaliar se todos os custos (carro, manutenção) são compatíveis com sua realidade atual ou se dá pra ajustar algo no curto prazo. Seus sonhos são grandes, mas estão longe de serem impossíveis. O segredo é priorizar e fazer os recursos trabalharem a seu favor, sem abrir mão da segurança da família. Siga firme! -
JSAF11 e Desdobramento para 1:10
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Gabriel Coelho Campelo em 📈 Renda Variável
O JSAF11 é um fundo que chama atenção mesmo, ainda mais com essa distribuição de dividendos consistente. Esse desdobramento deu uma mexida boa, e agora o preço da cota tá super acessível, o que pode atrair mais gente pro fundo. Esse tipo de movimento geralmente ajuda na liquidez, mas vale ficar de olho se ele vai manter o mesmo desempenho nos dividendos com esse aumento na base de cotas. Sobre fazer uma compra pesada: é tentador, ainda mais com o preço abaixo de R$8,00, mas dá uma segurada no impulso. Avalia se o fundo continua alinhado com a sua estratégia e revisa os fundamentos, tipo vacância, localização dos ativos e a saúde financeira do fundo. Também dá uma olhada no mercado de galpões logísticos, porque é o setor do JSAF11. Se tudo estiver tudo ok na sua análise, pode ser uma boa oportunidade, mas lembra de diversificar pra não ficar com uma exposição muito grande só nele. Ou seja, tá parecendo um bom momento, mas vai com calma e analisa antes de meter o dedo =) -
Atrasadissimo no curso
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Wagner Pereira Fortunato em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
Wagner, relaxe, você não tá sozinho nessa. Acho que muitos (ou seria todo mundo?) que faz o AUVP passa por uma fase de ansiedade, especialmente com tanto conteúdo e o mercado no sentimento de FOMO pra "não perder tempo". Primeiro, respira fundo: o mercado vai continuar lá, cheio de oportunidades (sempre tem boas oportunidades rs), e a pior coisa que você pode fazer é tomar decisão no impulso. Sobre estar "atrasado": esquece isso de calendário. Cada um tem seu ritmo, e o importante é aprender de verdade. O módulo 4 é realmente pesadinho (quem nunca travou nele? kkk), mas é uma base importante, então se precisar rever, faz isso com calma. Agora que você tá focando de novo, tenta avançar sem a pressão de revisar tudo de uma vez. Vai ajustando enquanto aprende e aplica. Sobre o dinheiro parado: Tesouro Selic e CDBs não são erros, tá? Pelo contrário, são ótimos pra estacionar a grana enquanto você aprende e se organiza. Não precisa correr pra RV sem ter uma estratégia sólida. Primeiro, se dedica a organizar sua ferramenta de orçamento e o Diagrama do Cerrado. Essas duas coisas vão te dar clareza pra seguir com segurança. Minha dica como "veterana": prioriza absorver o conteúdo no seu tempo e vai aplicando o que já faz sentido pra você - pode ser aos poucos, pode começar com RF (o que acho melhor, na minha opinião). E lembra: no mercado financeiro, a paciência costuma ser mais lucrativa que a pressa. Segue firme, que você já tá no caminho certo! -
Vontade de realizar lucro
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Deyvid Pasa Maier em 📈 Renda Variável
Um bom exemplo é a Wegzinha amada hahahahaha