Criei uma planilha pra comparar um cenário real de investimento em imóvel na planta com o rendimento líquido de aplicações de renda fixa — Tesouro IPCA, CDBs, etc. Mas não é qualquer imóvel, e nem qualquer região. É Itapema-SC, centro, alto padrão, 150 metros da praia, 35º andar, 3 suítes, 3 vagas, construtora sólida. Aquele perfil de imóvel que todo mundo da região já viu se valorizar como foguete.
A conclusão que cheguei é intrigante: nesse contexto, mesmo que a valorização do imóvel seja menor do que o rendimento da renda fixa, o imóvel ainda sai ganhando no comparativo. 💣
Sabe por quê?
Porque você investe uma parte (entrada + parcelas), mas a valorização acontece em cima do valor total do bem. Ou seja, se você pagou 300 mil ao longo da obra, mas o imóvel valorizou 600 mil, seu retorno é em cima do capital alavancado. E tudo isso sem banco, sem juros compostos comendo seu lucro, e com correção pelo CUB/SC, que nos últimos anos ficou abaixo do IPCA!
🤯 Quer exemplo prático?
Comprei um imóvel na mesma cidade, em 2022, por R$632 mil (pagando ainda), e hoje ele tá avaliado em R$1,2 milhão.
Obra entregue em novembro de 2024, moro nele, ainda faltando uns R$120 mil pra quitar.
E sim, isso tudo com contrato direto com a construtora, sem financiamento bancário.
O modelo de financiamento direto com a construtora mais praticado por aqui envolve:
Entrada de cerca de 15%
Saldo dividido em até 100 parcelas mensais + balões semestrais ou anuais
E mais um balão na entrega das chaves
Valor corrigido pelo CUB/SC
A planilha tá aqui pra quem quiser destrinchar os números:
📊 Link pra planilha https://docs.google.com/spreadsheets/d/1NkbobU303SwKRqTiLfoExcN7Dgl6j35wsJ9EOZxqiMY/edit?usp=sharing
(faça uma cópia pro seu Drive pra editar)
🚨 Gostaria que vocês criticassem, questionassem, apontassem falhas na planilha, premissas duvidosas, custos que deixei de fora, riscos que subestimei, etc.
Valeu! 👊