Creio que já tem bastante feedback aqui para você analisar, mesmo assim, vou tentar contribuir.
Não emprestar seria a opção mais segura financeiramente, mas certamente geraria um atrito, pois na cabeça de quem pede ajuda, você não tem coração e não ajudou porque é mesquinha.
Se você é casada, acho bem relevante conversar com o seu cônjuge, porque? Por mais que o dinheiro seja "seu", quando é uma família, as decisões devem ser em conjunto.
No caso de emprestar, em combinaria juros de poupança. Acho um bom "meio termo" e, certamente, muito melhor que os juros do cartão.
Eu emprestei dinheiro para minha irmã comprar um computador, estou recendo e não combinamos juros. Temos uma relação excelente e o valor (6k) é um valor que não me fará perder o sono ou a amizade se não receber.
Se você empresta e recebe conforme combinado, fica tudo bem, mas, como diz o Raul, os imprevistos não são imprevisíveis e este empréstimo não tem seguro do FGC.
Considerando tudo isso, eu tomaria a decisão com base no seguinte questionário:
1 - O valor me fará perder o sono se não receber?
2 - Terei uma briga familiar (cônjuge) se não receber?
3 - Terei uma briga com os pais se não emprestar?
4 - Como irei me sentir em caso de discussões (irmão, família, etc) sobre este assunto?
Creio que com base nestas respostas é possível tomar uma boa decisão. Como já disse acima, no meu caso decidi emprestar sem juros, encarando como uma doação.