Amanda Puchille Pinha

Como vários colegas já apontaram, vai depender muito da sua necessidade, mas eu também adicionaria que depende também do valor que você dá para o conforto em se ter um carro. Como você perguntou por parâmetros, vou exemplificar aqui os meus para você ter como referência. Primeiramente, sendo mulher, além de conforto, o carro também me provê segurança. Esse inclusive é um ponto que, antes de ter carro, eu nem fazia ideia do tamanho da diferença que faz na minha vida. Poder ir com meu carro aonde e quando eu quiser é uma liberdade que eu não conhecia antes de ter um. Pra quem tem filhos (não é o meu caso), imagino que esse seja um ponto bem importante também O conforto já era algo que eu imaginava como benefício e foi o principal motivo de eu ter adiado por muitos anos a compra do meu primeiro carro, pois uma vez que você dá um upgrade no seu conforto em algum quesito, fica muito difícil abrir mão depois né hehe. Detalhando melhor, o conforto está no fato de poder pegar o carro a hora que quiser pra dar uma volta, pra viajar, pra ir ao supermercado e fazer aquela compra enorme (bem ruim de se fazer de Uber e inviável de ônibus/a pé), etc. Meu primeiro carro era modelo hatch e manual e, depois de 3 anos, fiz mais um upgrade para um sedan automático. Com relação a valores 💲, os 2 carros que já tive foram comprados à vista e usados, de familiares que eu conhecia de perto, então sabia que estavam em excelente estado. Não vejo sentido em tirar carro de concessionária porque você já larga lá uns 20% do valor do carro haha. O meu carro atual é de 2014, quase 23mil km rodado - peguei ele com 14mil km só, trabalho de casa e o comprei logo que começou a pandemia, então ainda não fiz muitas viagens longas com ele. Hoje ele vale, pela tabela FIPE, um valor que é 20% do meu salário líquido anual. Meus gastos só pra mantê-lo, ou seja, com manutenção, impostos e seguro, são da ordem de 1 a 2% do meu salário líquido anual. Eu me considero bem econômica, pois teria "condições" de ter um carro bem mais novo ou melhor, mas optei por manter os parâmetros mais baixos por aquele motivo que já falei de "segurar" ao máximo o upgrade porque depois é bem ruim ter que fazer um downgrade por alguma necessidade. Pegando o exemplo de um dos colegas, um carro que "valesse 1 ano do meu salário líquido" seria 5 vezes mais que o valor do meu carro atual, então estou bem abaixo do parâmetro dele. Outro exercício que você poderia fazer também, já até colocando em prática os conhecimentos do curso, é calcular o quanto renderia o valor do carro que você se propõe a comprar caso ficasse investido e considerar isso o "custo" do seu conforto em tê-lo. Por exemplo, se você calcular que o rendimento mensal do valor do carro investido - em renda fixa que seja, pra se ter um valor mais previsível - seria R$ 500, você estaria disposto a abrir mão desse valor todo mês, ou seja, PAGAR esse valor mensalmente pelo seu conforto e segurança em se ter um carro?

Boa!! Não à toa trabalhei como profª de línguas, amo aprender e ensinar, qualquer coisa tamo aí! Haha é que as coisas não aconteceram linearmente, foram acontecendo em paralelo umas com as outras - por exemplo, morei na Inglaterra na época da escola (por conta do trabalho do meu pai), morei na França no intercâmbio da faculdade de arquitetura, comecei a trabalhar já no 2º ano de facul, etc. E não precisei fazer uma segunda faculdade pra entrar na área de computação, diploma é coisa rara nessa área. Já me interessava pelo assunto desde adolescente, parecido com a história do Raul fazendo seus primeiros sites, aí depois foi mais tranquilo me "atualizar" quando decidi migrar definitivamente pra área de tech 😄

Então vamos lá! Amanda, 33 anos, nascida em SP capital e "crescida" (não muito, só um métremeio 😆) em São José dos Campos, a capital brasileira da tecnologia aeroespacial ✈️🛰️. Tive a sorte de poder ter morado/estudado/trabalhado por alguns períodos fora do país, na Inglaterra, França e Argentina, mas nada supera o nosso Brasil. Atualmente trabalho para uma health tech dos EUA, na melhor modalidade existente: morando no nosso país maravilhoso (trabalho remoto), ganhando dinheiro dos gringos 💸. Demorei pra me encontrar na carreira, me formei inicialmente arquiteta e urbanista, fiz mestrado em tecnologia da arquitetura, porém depois de 10 anos na área decidi que o que eu gostava mesmo era de computador 🤓. Tive uma passagem pela área de marketing enquanto decidia o que fazer, depois dei aulas de línguas (EN, FR e PT) só o suficiente pra pagar as contas enquanto me dedicava aos estudos de computação. Finalmente me encontrei nessa profissão e, apenas 2 anos depois de conseguir minha primeira oportunidade como engenheira de software, vi meu salário (que já era ok) triplicar quando aceitei a proposta da minha empresa atual. Foi essa mudança que me estimulou a intensificar os estudos sobre investimentos, pois passei a poder "guardar" 6 vezes mais 💰 do que conseguia até então (não aumentei meu padrão de vida) e já não sabia mais o que fazer com esse tanto de dinheiro entrando todo mês 😅 (problema bom de se resolver né haha). Sempre fui muito "econômica", tinha minha poupancinha e até uns investimentozinhos (renda fixa), mas considero que só comecei a investir de verdade mesmo há 1-2 anos (ainda só na renda fixa). Tinha vários bloqueios com relação a dinheiro, muitos dos quais são comentados nas aulas do módulo 1. Depois de muitos anos frustrados tentando aprender mais sobre investimentos, finalmente o Investidor Sardinha cruzou meu caminho (por um comentário no Instagram de outro influencer de investimentos 🤣) e pela primeira vez tomei gosto pelo assunto. Sou muito grata ao @Raul Sena por ter sido o único até então (depois de diversos livros, vídeos e influencers do assunto) a conseguir me prender a atenção nesse assunto. É isso aí, a gente se vê por aí! 👋