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Luis Gustavo Segura

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Sobre Luis Gustavo Segura

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Reputação

  1. Bom dia, @Adriano Umemura, tudo bem? Pensando dessa maneira, o que impacta, em perspecitva de Dívida, a diferneça entre EBITDA e LL é o pagamento dos juros relacionados a essas dívidas. Caso a empresa, num cenário hipotético, tenha o desejo de reduzir o seu endividamento, seria uma maior fatia consumida da receita em resultado financeiro, correto? Eu tinha entendido nesse ponto que considerar o Lucro Líquido ao avaliar a DL/LL da empresa seria a demonstração da sua capacidade de reduzir o seu endividamento, caso necessário, talvez uma interpretação errônea.
  2. Eu acredito muito no uso da tecnologia também para apuração das decisões, principalmente quando gostamos muito de uma determinada empresa acabamos por não analisar corretamente e o peso dos pontos negativos naquela empresa. Mas oq todos já falaram também é válido, pois temos algumas informações que podem ser imprecisas.
  3. Cara, eu não sentei ou analisei todas essas empresas, mas na área da saúde uma das coisas que me preocupa na sua selecionada, FLRY, é que o endividamento para meus critérios está muito grande, sendo que tenho algumas perguntas que são excludentes, sendo uma delas: " DL maior que 05 vezes o lucro líquido no ano fiscal completo" -> e dessa forma, FLRY apresenta uma razão DL/Lucro quase de 08. Pensando em Fleury, por conta de outros critérios eu mantive sobre análise, por ser uma empresa que pode ser considerada recente (IPO em 2009)
  4. Fala Henrique, tudo bem cara? Cara, eu não colocaria um critério valendo 02 pontos como vc pensou em colocar no tempo de fundação da empresa, pois colocaria muito peso em cima desse critérios. Explico. Na minha visão, o objetivo do Diagrama não é escolher empresas, mas sim colocar peso em um cenário de balanceamento. Dessa forma, um critério que vale 02 pontos pode causar grande diferença. Ao colocarmos uma resposta negativa como -1 e uma positiva como 02, nós terímos um saldo de +1, porém analisando 02 critérios apenas, entendeu? Claro que no cenário nacional, empresas que tem mais de 100 anos de fundação são muito difíceis de se encontrar. Uma questão que eu adicionei no meu diagrama, após ter lido o livro do phillip fisher, foi se a empresa apresentou um crescimento consistente na margem bruta, mostrando melhor eficiência da mesma.
  5. Com incrível velocidade, recebi resposta do RI da empresa destacando como principais pontos as aquisições de 2013 e a introdução de CAPITAL ESTRANGEIRO na empresa, da State Grid Corporantion China (SGCC). Seguindo, vamos para o estudo central de Fisher, Pesquisa&Desenvolvimento. A maioria das páginas do livro de Fisher são sobre esse ponto e pontos relacionados a esse. Incrivelmente simples foi encontrar um tópico, no Relatório Anual da empresa, disponível no site do RI, sobre P&D, principalmente com atuações em tecnologia para a distribuição e transmissão da Energia, focando em reduzir o tempo "ocioso" das unidades consumidoras (Esse não é o termo técnico, mas a forma como eu entendi - o tempo de queda da luz). 2. Como se esperado, é um foco da administração da empresa em continuar desenvolvendo e aprimorando suas atividades, com importantes parcerias, como com a UNICAMP, um dos maiores polos de pesquisa do País. São diversos os esforços que podemos citar, incluindo também os números gastos com essas atividades no mesmo relatório anual já citado. Um dos potnos que achei muito interessante é a definição de uma linha de P&D através de 05 eixos - 1. Ultraeficiência; 2. Digitalização de ponta à ponta; 3. Descentralização total; 4. Transformaçã da matriz; 5. Eletrificação urbana. Um ponto que podemos citar aqui é o salto do investimento em Fontes alternativas de geração de energia elétrica de acordo com o relatório Anual de 2022 entre os anos de 2021 e 2022. Continuaremos na visão de Fisher de P&D, porém na parte de eficiência em P&D, sendo que destacarei novamente os 02 elos: Pesquisa-Produção-Vendas e Pesquisa-Alta Administração. 3. Novamente com informações retiradas do Relatório Anual da empresa, vemos um empenho de números da empresa em Desenvolvimento, com um CAPEX muito próximo do Lucro Líquido Anual, da mesma forma, dentro dos elos, vemos uma crescente atenção da empresa em relação ao desenvolvimento de fontes geradoras renováveis, com parques eólicos e solares, agindo como o esperado para o mercado mais ESG, um movimento muito importante dentro da geração de Energia. Uma geração de energia sustentável pode se tornar uma geração de energia mais longeva no momento. Com essas duas informações e, com a vontade de novamente testar o RI, elaborarei um email para a empresa sobre sua visão em relação aos seguimentos renováveis de geração e também sobre qual a programação futura da empresa em seguir expandindo seus serviços para outras regiões brasileiras, principalmente a região Nordeste.
  6. Voltando aqui para a Comunidade após ter terminado as aulas (Demorei, mas foi kkkkk), seguirei com meu exercício de análise de ações. Longo tempo sem realizar análises de nenhuma ação, decidir retornar às atividades após ter terminado o curso da AUVP. Iniciei com perguntas simples e olhando de setor em setor para separar empresas que valeriam a pena serem analisadas, incluindo perguntas que são simples, mas excludentes. 1. IPO há mais de 10 anos; 2. Fundação há menos de 15 anos; 3. Registro de prejuízo nos últimos 05 anos fiscais; 4. Patrimônio Líquido maior que 5 Bi. 5. Dívida líquida menor que 05 vezes o lucro líquido no ano fiscal; 6. Tag along de ações ON menor que 80% e Free Float de ON menor que 10%. Seguindo para o primeiro setor com subsetor (estou me baseando no site Fundamentei pela facilidade de separar as empresas por setor), encontramos Energia Elétrica - distribuição (essa divisão não é 100% ok e veremos mais para frente já na primeira empresa). O setor então é de UTILIDADE PÚBLICA, subsetor de ENERGIA ELÉTRICA. 1. O mais comum dos setores, sendo que atualmente é díficil imaginar alguém vivendo sem utilizar os serviços desse setor, chegando próximo até de serem considerados "direitos humanos", como no caso de Saneamento, mas podemos colocar também a Energia Elétrica no mesmo nível. DISCLAIMER: claro que existem locais desse Brasilzão que estão a quem desses serviços, mas no cenário geral, e no objetivo geral, é a universalização dos mesmos. 2. O setor de Utilidade Pública também pode ser considerado PERENE, sendo que é tão comum ficarmos maravilhados com obras da Roma Antiga para levar água limpa até as cidades, nos grandes e longos aquedutos. Se é algo que existe desde Jesus, é perene. O cenário da Energia Elétrica é bem mais recente, mas indissociável da vida moderna. 3. Aqui sim um dos pontos negativos na análise do setor, a REGULAÇÃO, até mesmo é difícil destacar quantos órgãos governamentais são envolvidos nesse processo de regulação, principalmente no serviço de Energia Elétrica, o que não dá para fugir muito pela importância do setor nas outras afirmações. Para dissertar um pouco sobre a empresa CPFL Energia, vemos um "Holding" do setor de energia elétrica, em que temos algumas subsidárias que atuam em vários pontos do setor de energia elétrica (Geração, Distribuição e Comercialização). A empresa atende principalmente estados do Sudeste e do Sul, onde vemos uma concentração populacional importante para a atuação (são pessoas e economias que giram que consomem energia). Um ponto interessante é a ausência da participação do Estado na empresa, o que é difícil nesse setor muito regulado. A empresa atua na região de Campinas, a segunda região metropolitana do estado de SP. Além dos segmentos que já atua, a empresa recentemente está se inserido no cenário a Transmissão. 1. Seguindo para a análise da empresa, vamos a primeira pergunta de Fisher, que como já vimos, está muito relacionada a "substituabilidade" do serviço prestado. Um ponto aqui é que a FORTE REGULAÇÃO impede que novas empresas venham a competir por uma mesma região em transmissão e distribuição, pois isso depende da concessão do Estado. Dessa forma, analisando o potencial populacional em que a empresa abrange acredito sim que a mesma tem uma importante capacidade de viabilizar maiores vendas futuras (crescimento da população e da economia x consumo de energia estando correlacionado positivamente). Anos de vencimento de concessões sem dúvida são anos que o investidor dessas empresas deve ficar atento. Outro ponto também do livro é tentar colocar as empresas em 02 grupos - "Bem afortunados e capazes" e Bem afortunados por serem capazes", o que acredito que CPFL se encontre no primeiro grupo, sendo que desde sua criação está atuando no setor de energia elétrica e se manteve, por mais de 1 século, até os dias de hoje. Em relação a CURVA, tanto dita por Fisher, vemos a curva de lucro líquido evidenciando importante crescimento a partir do ano de 2017, sendo que com base nisso formularei o primeiro email ao RI.
  7. Fala Luis, tudo bem chará? Heheheh Cara, eu concordo muito com o Adriano nesse questão do tempo de IPO. Se vc considera que é uma boa empresa, você pode deixar a empresa em stand by e ir analisando ano a ano e ver a longevidade desses pontos fundamentais. É mais fácil uma empresa com pouco histórico alterar as suas características do que uma empresa que vem com um longo histórico se esforçando para manter seus pontos positivos. Acredito sim que um ponto para exclusão seria um IPO de menos de 05 anos. Por exemplo, umas das questões que você coloca como positiva seria a vontade da empresa de abrir novas fábricas e se expandir, algo sem dúvida importante, mas ver se esse movimento vai resultar na diminuição dos custos, como você comenta na questão de número 6. Um dos pontos que eu gosto de utilizar é se a empresa nessa empreitada conseguiu aumentar sua margem bruta, ou seja, consegui aumentar sua receita ao mesmo tempo que tem capacidade de reduzir os custos de produção.
  8. Por fim, para terminar a análise de CYRE3, vamos ao estudo dos indicadores. Não vejo a necessidade de colocar a empresa no Diagrama, haja vista o pouco desejo de investir na mesma empresa. O que mais me interessa nessa análise dos indicadores é sim o ENDIVIDAMENTO da empresa, pela possibilidade de debêntures incentivadas ou CRIs. 1. Visão Geral da Empresa. -> Em relação ao valor de mercado, a empresa é considerada uma SMALL-CAP, atualmente com 8 Bi de valor de mercado. -> A empresa tem uma moderada volatilidade, variando em 52 semanas entre 25,71 e 11,69, com volume médio de negociações de 132 Mi, porém o que mais impressona são as variações de preços nos anos, mostrando também a volatilidade do setor, em que há uma sequência de altos e baixos, uma verdadeira montanha russa, coloco abaixo as avaliações na imagem. -> A empresa tem capacidade sim de gerar lucros, apesar desses lucros serem um tanto inconsistente, sendo que apresentou prejuízo no ano fiscal de 2017, como já falamos antes, um tanto diferente da receita da empresa, que tem suas variações, mas permanece próximo a sua média. Além do ano de 2017, vemos um lucro operacional ruim no ano de 2018, seguindo com um EBITDA negativo no mesmo ano, sendo que gerado lucro de resultado financeiro nesse ano. -> Em relação ao segmento de listagem, a empresa está no NovoMercado da B3, com TagAlong de 100% e um FreeFloat de 56,50%. Um ponto que eu tenho para colocar negativo aqui seria a nossa experiência aguardando resposta do RI, quase 01 mês da mensagem e ainda sem resposta sobre as perguntas que fiz para eles. 2. Eficiência da empresa. -> A primeira avaliação é a margem líquida, o que sobra para a empresa no final. Na análise dos últimos 05 anos, a empresa tem uma margem líquida aproximadamente de 12%, ficando atrás de algumas empresas do próprio setor e até mesmo relacionadas com a empresa, como o exemplo da empresa Lavvi (LAVV3, com sua margem de 21%) ou JHSF3, com sua margem de 27%. Margens que fogem do grande setor de Consumo Cíclico, sem dúvida. -> Seguindo para a margem EBIT da empresa, vemos também uma margem interessante, que mostra uma empresa com capacidade de gerar lucro em suas operações. Em resumo, temos uma empresa que, quando tem bons ou ruins momentos, mostra uma adequada eficiência, sendo que temos sim um padrão de variação na receita, o que totalmente condiz com o setor. Temos no cronograma o seguimento das questões com uma empresa da saúde, sendo que se alguém tiver alguma sugestão estou aceitando, hehehe.
  9. E por fim para terminar, as últimas 03 perguntas do Método de P. Fisher, só para colocar um pouco da vida do investidor, ele foi um cara excêntrico no seu modo de investir, sendo que por brechas nas leis dos Estados Unidos, tinhas alguns poucos clientes, dos quais sempre foram seus clientes por quase toda a vida, seu filho que escreve o Epílogo do livro, Kenneth Fisher, seguiu a carreia do pai. Seguindo para a próxima pergunta, Fisher coloca exatamente o medo da DILUIÇÃO do seu capital, caso a empresa emita novas ações, e também considera esse ato ruim porque mostra uma debilidade de crédito da empresa para financiar. Coloca o cálculo de que o aumento do capital social, apesar de resultar em aumento de lucratividade, acaba diluindo sua posição. 13. Após busca em diversas sites, poucos frutos foram rendidos em relação a novas emissões de ações da empresa, sendo que uma coisa me chamou a atenção é que nenhum site coloca um histórico um tanto detalhado de novas emissões de ações, porém nem em notícias vemos sobre novas emissões de ações da empresa, mas também não seria característico da empresa, sendo que a mesma não está em busca de novos sócios, como já vimos acima. Para contrapor, um ponto que eu sempre acho interessante é o de programas de recompra, sendo que a empresa finalizou um desses recentemente, nesse ano. Enfim, na penúltima pergunta, Fisher coloca sobre a abertura da empresa em comunicados além de coisas boas, mas sim de problemas enfrentados. Fisher coloca que a empresa que se fecha em momentos de dificuldade, normalmente é uma empresa que não tem programa ágeis para lidar com imprevistos. 14. O que sempre me incomodou na empresa, é que a mesma tem uma apresentação de resultados pobre em relação a outras empresas exemplares e, entrando no relatório anual do ano fiscal de 2017, as informações não focam no prejuízo, sendo colocado apenas 04 linhas tentando explicar o motivo do resultado negativo no final das atividades do ano, revertendo um lucro anterior de 151 MI. Mesmo com um prejuízo no ano fiscal, a empresa se esforço e retirou do seu caixa dividendos ditos "extraordinários", sendo que não vejo com bons olhos essa atitude, o que poderia ter piorado e muito as contas da empresa. Entrando por fim na última pergunta da análise de CYRE3, pelo Método de Fisher, estamos diante da ÚNICA pergunta que Fisher coloca com eliminatória em todo o livro e realmente nos fala sobre qualquer interrogação a integridade da diretoria. 15. Ao analisarmos, como já dito, a composição das diretorias e a composição acionária da empresa, vemos por toda parte o nome da família Horn, sendo que o Fundador, Ellie Horn, já foi investigado no exterior por possuir patrimônios em off-shores. Em outro ponto, Raphael Horn, atual presidente da diretoria da empresa, tem inquéritos policiais em seu nome por corrupção ativa (https://valor.globo.com/financas/noticia/2018/11/16/socios-da-construtora-esser-sao-investigados-em-inquerito-policial.ghtml). Enfim uma surpresa negativa e inesperada por minha parte para a empresa, quando iniciei, sendo que chega a ser engraçado os resultados que encontramos quando pesquisamos "Ellie Horn corrupção" no Google e recebemos apenas notícias e entrevista em que o mesmo é titulado como um doador compulsivo, com falas como "Temos a obrigação moral de doar". Por fim, queria agradecer a todos que foram curtindo as respostas e as sequencias das perguntas, sendo que acharia muito interessante que colocassem aqui no final as opiniões em relação ao post. Estou a disposição no privado também para conversas em relação as questões aqui respondidas gente, muito obrigado.
  10. Hoje num dia mais cedo da semana, seguindo para as últimas perguntas do Método de Fisher, enfim terminando o livro e respondendo em sequencia, sendo que as notas que coloco antes das perguntas são notas das minhas leituras do livro de Phillip. A questão de nº 11, assim como dito em aulas, Fisher diz que é uma questão abrangente e que precisa ser avaliada a cada setor. Um dos principais exemplos sim é o das patentes, porém o próprio Fisher coloca que as patentes são fugazes e não perenes, o que desestimula um investidor de longo prazo investir em uma empresa que depende de determinada patente. Na sua vusca incessante por P&D, Fisher compara que uma engenharia que visa aperfeiçoar o produto ao invés de tentar uma proteção estática de uma patente é muito mais vantajosa. 11. Pela abrangência de seu conteúdo, acredito que CYRE3 não apresenta aspecto que mostre que ela pode se sobressair em relação a demais empresas do setor com relação à competitividade. Acredito que aqui cabe pouco comentário. A próxima questão nos mostra o quanto a empresa, além de você investidor, é comprometida com o longo prazo. Aqui vale a máxima e foi o que eu extrai um tanto do texto é que o BARATO pode sair CARO. Um dos exemplos é sobre uma empresa que paga a mais um fornecedor com o objetivo de garantir um fornecimento de qualidade em períodos de escassez de matéria-prima. Outra questão que é considerada aqui é o exemplo das BigTechs, em que limitam os lucros para adquirir maior confiança no longo prazo. 12. Um dos pontos que podemos colocar aqui é o que falamos anteriormente em relação aos clientes, que também é comentado por Fisher, é possível ver que nas análises das reclamações do ReclameAqui, a maioria delas não são difíceis de serem resolvidas, como o atraso de documentação para seguimento do financiamento do cliente no Banco, sendo que a empresa poderia sim colocar um tanto mais de capital para evitar esses problemas simples e consequentemente ser uma empresa com uma melhor visibilidade. Pouco se coloca nas informações da empresa sobre fornecedores e contratos.
  11. Outra semana e nós aqui novamente, chegando ao fim da análise da empresa CYRE3, lembrando que seguindo esse grande post, iremos postar sobre outras empresas, mas sim empresas que sejam mais interessantes, sendo que os setores já cotados para seguir são: Saúde, Financeiro e Materiais Básicos, olhando uma empresa de cada setor. Na 9º pergunta elaborada por Fisher, ele coloca que a administração deve dar liberdade a chefia de setores para resolver problemas do dia a dia, e focarem em problemas mais complexos e que demandem mais energia. Para introduzir uma questão de sentimento, Fisher sim coloca que esse pode ser uma das formas que o investidor utilize para chegar as SUAS conclusões do processo. 9. Como já vimos anteriormente, CYRELA tem uma grande dificuldade de relação com executivos e trabalhadores, o que sem dúvida interferiria nessa questão de profundidade de sua administração. Com informações fora empresa, essa questão se mostra um tanto dificil de ser respondida, dessa forma, acredito que se encarteirar uma empresa, há necessidade de buscar essas informações in loco, como dito e preconizado por Fisher. Em relação a 10ª pergunta, além de avaliar erros em resultado preliminares, Fisher coloca que a empresa tem que saber o custo de cada linha de produção para sua adequada administração. Um dos exemplos que coloca é que a empresa que não sabe pode ter prejuízo em uma linha de produção, achando essa ser um produto rentável, e a manter ao invés de diminuir investimentos em determinado produto. 10. Analisando o release de resultados, vemos que não se coloca por "lançamentos" os custos em nenhum momento, o que pode nos mostrar uma debilidade da empresa avaliar a rentabilidade de cada lançamento em si. No entanto, ao ouvir algumas teleconferências de resultado, incluindo perguntas, que estão com áudio péssimo, a empresa mostra certa habilidade contábil nessa questão. No entanto, analisando subjetivamente o Release, para mim fica um tanto confuso e com poucas informações, para uma empresa dentro do NovoMercado B3. OBS: a empresa coloca como lançamento os produtos de desenvolvimento imobiliário que se iniciaram, antes mesmo do processo de construção, naquele trimestre, sendo que valoriza também como um indicador de operação a velocidade com que se vende esses lançamentos.
  12. Seguindo na análise então da empresa CYRE3 de acordo com o Método de Fisher, vamos para as questões de relacionamento. Fisher coloca no livro que uma boa empresa tem uma relação adequada com trabalhadores e executivos. 7. Em relação a seus trabalhadores, como já mostrado pelo nosso colega Júlio, a empresa tem uma relação conturbada com seus funcionários e antigos funcionários, com muitos processos correndo na vara trabalhista. Para efeitos de comparação, temos como uma boa empresa a WEG, contando com seus quase 40k funcionários e apenas 385. Quando analisando as relações com executivas, vemos que Fisher coloca como um ponto interessante para a empresa a sua capacidade de preencher cargos com pessoas da própria empresa, através de promoção, sem ter que recorrer a recursos externos. 8. Quando pensamos no perfil de "promoções", vemos que a maioria do conselho de executivos da empresa são pessoas que eram da própria empresa, sendo esse um ponto positivo, porém vemos também uma grande dança de cadeira familiar, com predominância das famílias Horn e Goldsztein, sendo que faz por muito duvidar se essas "promoções" de fato ocorreram por ideias que seriam inovadores no processo de gestão da empresa ou se apenas por questão de indicação. Para devolutiva, a empresa pouco se importou em responder o primeiro email enviado, sendo que ficamos sem resposta em relação a P&D da empresa, dentro de sua própria visão, um fato que na minha análise é muito negativo em relação a Governança da empresa, que apesar de inserida no Novo Mercado da B3, com certeza não está procurando sócios.
  13. Nesse próximo post, eu vou agrupar duas perguntas que tratam sobre assuntos bem semelhantes, a margem líquida da empresa. A pergunta de nº5 é uma pergunta realmente matemática sobre o índice, porém Fisher coloca uma exceção: "Empresas que propositalmente reduzem a margem de lucro para investirem mais do que a média em desenvolvimento". 5. Uma rápida olhada em sites de comparação de ação e agregadores de índices nos mostra que CYRE3 apresenta uma margem de lucro mediana dentro de seu subsetor (16,06% contra 8,86% do subsetor), não sendo a de pior margem, mas também não sendo a de melhor margem. Nesse setor se observa um fenômeno interessante que Fisher explica no livro: ele coloca que empresas marginais, quando em maré boa de negócios, apresenta um aumento MAIOR de margem de lucros quando comparadas a empresas que são realmente interessantes para investimento no longo prazo. Como podemos ver o que ocorre nos anos de 2019-2020, quando tivemos uma grande retração das taxas de juros, o que impulsiona muito o setor de consumo ciclíco por inteiro. Para seguimento, a sexta pergunta coloca considerações sobre a eficiência da empresa em aumentar suas margens, considerando que há uma pressão inflacionária em mãos de obra e matéria-prima. A maneira mais simples, porém limitada para as empresas, seria repassar os custos em preço final. No entanto, Fisher coloca como notório a empresa que tem capacidade de diminuir seus custos para mitigar esse repasse de custos no preço final de seu produto e aumentar suas margens. 6. Em relação a capacidade da empresa em aumentar sua margem de lucro, vemos uma empresa que é um exemplo não muito bom, por conta de margens líquida muito erráticas, saindo de 0,19% em 2018, até 47,85% em 2020, dificultando a análise. Por conta dessa grande variabilidade, tive uma grande dificuldade em responder essa questão, sendo que estou aberto a opiniões. Aqui, minha intenção enquanto estava lendo o livro, seria criar uma questão para a o diagrama do cerrado, em que se compara o crescimento das margens, considerando as margens Bruta, EBIT e Líquida. A margem Bruta, nos mostra principalmente a eficiência de vendas da empresa, sendo que acredito que Fisher escrevia principalmente sobre essa margem quando coloca em seu livro os comentários da sexta questão. Estou pesquisando empresas que são interessantes para pensar no valor de corte. Inicialmente a pergunta seria: " A empresa demonstrou crescimento de sua margem Bruta nos últimos 05 anos?"
  14. Após um dos pontos importantes para Fisher, Pesquisa&Desenvolvimento (que coloca 2 perguntas sobre esse tópico), vamos seguir adiante em CYR3, na parte de VENDAS, porém não se engane, Fisher coloca como os 3 pilares do sucesso: Produção Pesquisa Vendas. 4. Aqui sim um dos pontos que podem ser considerados "fortes" do Grupo Cyrela, e um dos que realmente consegui visitar a empresa kkkkk. Nos locais dos ditos "empreendimentos", a empresa costuma fazer um grande evento de Vendas, com data de lançamento específica para início das vendas e convite a investidores imobiliários, além de uma equipe de atendimento especializada em relação ao projeto e uma grande atenção aos detalhes, principalmente em relação a criar um ambiente residencial nos mostruários. Em pesquisa pela internet, temos uma grande variedade de informações. Uma empresa que tem algumas questões em Reclame Aqui não respondidas, principalmente em relação a disponibnilidade e prazo de fornecimento de documentações para seguimento do financimento dos clientes. Alguns dos pontos vistos como negativo também são por vezes condições de entrega e atraso dos prazos de execução dos empreendimentos. Além disso, tem problemas com fornecedores e incorporadoras, sendo que um desses problemas será tratado posteriormente, na integridade da administração.
  15. Muito bom. O objetivo não tem nada relacionado com a empresa, mas sim em principalmente treinar o processo do Scuttlebutt, porque, acredito eu, muitos aqui já chegaram sabendo olhar indicadores, porém o Scuttlebutt dá uma ideia diferente da empresa, e sim a empresa tem muitos os efeitos do setor de consumo cíclico, justamente por isso escolhi ela primeiro. Obrigado pela resposta.
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