Maxsuel Fernandes Maccari

Atrasados? Sou da turma 26 e terminei há pouco tempo. Tive que passar por uma mudança de estado, e isso mudou quase tudo: rotina, novos gastos, reorganização financeira, adaptação, etc. Só consegui terminar graças ao ter ganho o AUVP Sempre por ter mais de 50K investidos.

Eu já tinha feito outros cursos de investimentos, lido livros e estudando bastante sobre finanças antes da AUVP. Meu receio era o conteúdo ser superficial. Eu digo que o conteúdo tem a profundidade certa. Não é nem complexo a um nível MBA ao ponto de um iniciante não aprender nada, nem tão raso ao ponto de alguém que já entende de investimentos achar um desperdício de dinheiro. Eu aprendi muita coisa que não sabia, finalmente entendi o PORQUE a marcação a mercado acontece (antes só sabia que existia), finalmente entendi as dinâmicas do mercado, tive a noção de que analisar ações não é apenas analisar o passado dela através de indicadores, mas também o futuro. Poxa, o curso para mim foi sensacional. Para alguém achar isso, no mínimo deve ser aluno do Barsi ou do Warren Buffet, porque não consigo imaginar quem diria que o curso seja ruim.

Eu tive esse resultado do meu PIAR: E eu decidi fazer no diagrama do serrado uma alocação parecida: 25% de Ações no Brasil 25% de Ações (e ETFs) no Exterior 15% de Fundos Imobiliários 2% de Criptomoedas 28% de Renda fixa Nacional Um dos motivos de eu colocar 15% em FIIs e 2% em Criptomoedas é porque o mercado hoje de Criptomoedas está com ganância alta, enquanto os FIIs estão muito descontados. Quando o mercado se inverter, faz sentido eu mudar essa estratégia? Por exemplo, quando FIIs se tornarem "caros" eu reduzir para 10%, e quando o indicador de ganância estiver baixo, aumentar criptomoedas para 5%? E, pelo momento depressivo do mercado, faz sentido eu usar o valor dos aportes da reserva de oportunidade para comprar mais ações e FIIs?

Bom, ninguém é melhor para avaliar uma empresa do que você, que está dentro dela. Se você avalia que a estratégia da empresa tem dado certo, houve crescimento de receitas, eles tem investido em novos produtos, acredito que você pode ir firme (eu nem pensaria duas vezes na que eu trabalho atualmente). Mas como outros informaram: é um investimento de risco. Seria algo no topo da piramide.

Pesquise pelos relatórios gerenciais mais recentes. Normalmente essa informação aparece em todos. Inclusive eu prefiro usar as informações do relatório gerencial para estudos e comparação do que dos sites.

Eu acredito que IA irá escalar as profissões, e não substitui-las. Programadores irão criar softwares mais complexos, médicos irão diagnosticar e tratar doenças com mais precisão, e o sistema jurídico irá funcionar de forma mais precisa. Por outro lado há o fator humano que IA nenhuma pode substituir, principalmente o da responsabilidade.

Reza a lenda que na plataforma da AUVP você consegue CDBs a 18% A.A. (eu peguei a 16%) coberto pelo FGC. bom, cabe a você avaliar se esses riscos adicionais valem a pena, para não ter cobertura do FGC. Mas ali fala de um documento chamado DIE. Precisaria ler para ter mais informações.

Bom. Seu inglês não precisa ser perfeito. Isso depende de empresas para empresas. Muitas coisas você vai aprender e desenvolver trabalhando. Minhas dicas para se preparar seriam mais na linha de: Priorize colocar projetos pessoais no github. Na empresa que estou, eu nem fiz testes técnicos, pois meu github chamou a atenção e me ajudou na contratação; Leetcode e outros sites do tipo podem te treinar para um eventual live coding interview, mas não são todas empresas que pedem (só fiz uma vez, acho horrível); Prepare seu linkedin e seu currículo especialmente para as vagas e tecnologias que vocês pretendem. Coloque os termos buzzwords da área (por exemplo Javascript e Vue) no linkedin de vocês, isso pode aumentar a abordagem de recrutadores. E não se esqueça de fazer os currículos e LinkedIn em inglês; Também tenha em mente o tipo de empresa você quer. Consultoria? De produto? Algum setor especifico? Pense também nos riscos da empresa. As vezes você troca a atual por uma empresa da onda que oferece um salário astronômico, e essa empresa não dura muito (como as de NFT até pouco tempo). Depois, acredito que o caminho seja já começara se inscrever nas vagas. Aí minhas dicas são: Evite se inscrever primeiro nas vagas que mais quer. Vai primeiro nas empresas que você não tem muito interesse. Falo isso porque vocês vão ficar nervosos nas primeiras entrevistas, e podem não passar de primeira. É como vestibular, você vai "treinando"; Conheça bem as empresas antes das entrevistas. Os recrutadores (principalmente os primeiros, do RH) amam isso. Entenda o produto que elas vendem, faça perguntas da empresa, se interesse pelo negócio, assim você pode trazer experiências passadas que agreguem nas entrevistas; Peça por feedbacks se você não for aprovado, pois muitos recrutadores dão feedbacks, e até bem detalhados. O ponto é que você ser entrevistado é como você fazer um pitch de si mesmo, você está literalmente se vendendo. Logo, é muito possível que você passe a impressão errada que faça com que outro candidato seja escolhido. Por isso eu disse que fazer entrevistas por treino é importante; Aprenda e tente analisar sua entrevista de acordo com os feedbacks. É sério, com o tempo vocês vão melhorar e aprender a falar as coisas certas e a se preparar melhor; Tenha paciência e não desista. Na minha última vez, eu me inscrevi para umas 40 vagas, fiz acho que umas 15 entrevistas, fui finalista em umas 5, e passei em duas. Como eu disse, você vai aprendendo com esses processos a se vender. Fiquei acho que uns 3 ou 4 nesse processo, com momentos de tristezas e desânimo, mas consegui evoluir e conquistar uma vaga; Não desanime se aquela empresa que você quis tanto te reprovar. Vão haver outras oportunidades, e as vezes em empresas extraordinárias que você nem conhece. Como disse: persista. E também não aceite propostas ruins em empresas tóxicas, ou em empresas frágeis (como as de NFTs no passado). Tomei essa dica com base nas minhas experiências passadas. Eu me lembro que passei por volta de uns 3 ou 4 meses tentando até conseguir. Espero que ajude. E como disse: não desanime, tenha persistência.

Sim, tem isso também. Bom, no meu caso, não me atrapalharia em muita coisa. É melhor do que o governo propor de cara um "imposto de 15% sobre dividendos" sem nenhuma contrapartida no PJ/CSLL. Sem contar que vai ser fácil fazer uma elisão fiscal disso quando "for rico". Mas ao mesmo tempo não temos informações nenhuma. Será 10% sobre o que passar de 50 mil? Será 10% sobre 50 mil, partindo de algum ponto? Tudo está muito confuso. A minha expectativa é que isso vai morrer até 2026. Eu acredito que seja muito isso. Na minha opinião, é algo só para sinalizar para a base petista. O Haddad sabe que tem que cortar gastos, e vai fazer isso. Mas ele precisa dar um "doce" para os militantes do PT, e veio com essa proposta. Aí vai lançar no congresso, vão discutir, vão postergar, vão fazer de tudo para não aprovar, para em 2026 dizerem: "Olha, tentamos, mas o congresso aí não aprovou". Aliás, eu não acredito nem que essa proposta seja matematicamente viável. É muito mais viável discutir uma reforma geral sobre a renda, que inclua IRPJ do que o que foi proposto até o momento.

Bom, eu tenho muita vontade de conhecer a Amazônia. Eu gostaria de começar por Manaus, andar de barco de Manaus passando por Paritins e outras cidades, até chegar em Belém.

Por um lado, corte de impostos é sempre bom. Isso é inegável. Por outro lado, há a contrapartida de se cobrar um IR mínimo de quem ganha acima de 50 mil, não importando se são rendimentos tributáveis ou não. Eu, sinceramente não sei o que pensar disso. Meu sentimento é um misto de "logo na minha vez?", e de pensar que já houve propostas piores. Por outro lado, com a desvalorização cambial e inflação, não vai demorar muito para muitos atingir essa faixa de rrenda. E é improvável que haja um reajuste do governo quanto a isso. E temos uma lista enorme de "faixas" sem nenhum reajuste por anos. Eu estou bem cético sobre esse projeto ir para frente. Na minha opinião, a reforma na renda não deveria se resumir à reformar o IRPF. Deveriam mexer no IRPJ e CSLL (eu mesmo não entendo o porquê de serem 2 impostos). Imposto sobre lucro deveria incidir apenas sobre o lucro, e não sobre o faturamento, então isso deveria ser corrigido. E para se ter impostos sobre dividendos, deveria existir uma contrapartida no IRPJ e CSLL. Talvez essa seria uma reforma mais inteligente e que estimule as empresas a continuar crescendo ao invés de apenas distribuir dividendos.

Saiu na PS Plus a versão remastered, vou começar a jogar e tentar terminar. Mas vou ter que fazer isso no ano que vem, já que em duas semanas vou viajar e ficar 1 mes e meio longe do meu play. 😥

Eu estou no módulo 6 ainda, mas já estou lendo O Investidor Inteligente do Benjamim Graham. A leitura em si não é muito fácil, e o foco é a bolsa americana, mas os princípios ensinados são incríveis. Deu para entender muitas coisas que eu entendia só como conselhos dados no curso, como o porque ter Renda Fixa na carteira, sobre o porque não entrar em IPOs, e coisas do tipo. Mas ainda estou em menos da metade do livro. Eu também comprei os livros do Philip Fisher (um no Kindle, e outro físico), e pretendo ler na sequência, começando por Ações Comuns, Lucros Extraordinários. E já tenho também o livro "A Bola de Neve", que é uma biografia do Warren Buffet e pretendo ler como livro de cabeceira no ano que vem. Eu também comprei no kindle "Faça Fortuna com Ações, Antes que seja Tarde" do Décio Bazin, que pretendo ler após a leitura de O Investidor Inteligente e dos três livros do Philip Fisher. Também já tinha lido "Pai Rico/Pai Pobre" há muito tempo, e já reli duas vezes. Eu também tentei ler "Os Segredos da Mente Milionária", mas eu senti como se estivesse numa "palestra de coach" e dropei (não sei se é preconceito meu, posso tentar continuar depois).

Terminei de ouvir, e o que o Raul falou dos impostos é genial. "Ahh, mas Brasil não cobra impostos sobre dividendos". Mas cobramos tudo sobre o faturamento, e precisaríamos de fato uma reforma no IRPJ. Sem contar que acabei de ler uma notícia dizendo que 72% das empresas brasileiros apresentam inconsistência em suas obrigações fiscais. É um número que revela que o problema não está nas empresas, e sim nas nossas regras tributárias. Acredito que se o cidadão comum ouvisse cada palavra sobre o que foi dito sobre tributos nesse podecast, poderíamos ter alguma mudança real no Brasil. Mas eu tenho o mesmo cetícismo em relação a políticos, pois se depender deles, nada muda no Brasil.

Quando eu trouxe a custódia para a AUVP, eu ganhei cartão de crédito, suporte, AUVP Sempre, ferramentas, etc, e tudo o que eu tinha era Tesouro Direto. Quando tiver 1M, os 1M que eu tiver vão incluir o Tesouro Direto, e vou ter direito a benefícios como Ultra Blue e uma consultoria sem conflitos de interesses para isso (que na verdade não são benefícios, estarei pagando por isso). A escolha é sua. Você tem que balancear se o que você ganha vale o Fee Based.