Querido Eu do Passado,
Se você está lendo isso, significa que encontrou uma máquina do tempo. Use-a sabiamente e, por favor, não vá comprar ações daquela empresa de entrega de comida que prometia voar mais alto que a Nasa. Spoiler: ela não vai.
Aqui estou eu, o Rafael aos 44 anos, o profissional bem-sucedido que sempre soube ganhar dinheiro, mas que tratava investimentos como se fosse um jogo de dardos no escuro - às vezes acertando o alvo, mas na maioria das vezes acertando o garçom por engano.
Por anos, eu vivi sob a filosofia de que "fazer é melhor que estudar". Sim, isso me tornou o empresário que sou hoje, mas também me fez perder oportunidades de investimento que até um panda preguiçoso veria. Eu era o cara que, com uma renda mensal que faria até o Tio Patinhas tirar o chapéu, decidia investir com a estratégia de "vai que dá certo".
Isso sem falar na fase em que embarquei na onda da especulação do ibovespa... a única coisa que consegui "swingar" foi minha tranquilidade financeira direto para o território da ansiedade.
Mas, oh, surpresa! O universo, com seu senso de humor peculiar, decidiu me mostrar que talvez, só talvez, estudar não fosse uma má ideia. E como eu aprendi isso? Com ninguém menos que Raul Sena e sua AUVP - e nem precisei de FIES.
Raul, com seu jeito único de misturar finanças com humor ácido, conseguiu penetrar até mesmo na minha teimosa cabeça que pensava que sabia de tudo. Ele me mostrou que o mundo dos investimentos tem mais camadas que uma cebola - e que chorar por não ter estudado antes faz parte do processo de aprendizado.
Hoje, olhando para trás, eu vejo que minha jornada até a AUVP foi como tentar digitar a senha correta depois de algumas cervejas: você sabe que é capaz, mas vai errar umas boas vezes antes de acertar. E acertei, finalmente.
Então, querido Eu do Passado, se você puder fazer algo por nós, comece a estudar mais cedo.
Abraço, meu para mim.