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Marcelo F C Pinto

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Reputação

  1. Obrigado Adriano. Então... antes do curso eu usava a renda fixa apenas como poupança para formar o capital a ser investido nas oportunidades que surgissem, considerando o momento e as avaliações que vou fazendo ao longo do tempo. Tem empresas "no radar", analisadas com certa frequência, e quando havia um valor razoável na renda fixa eu escolhia qual delas era melhor investir. Objetivo era ter muitas ações de várias boas empresas. Eu já usei outros critérios mais simples e arriscados. Mas nos últimos anos eu analiso os últimos resultados, vejo se são situações não recorrentes ou se são resultados replicáveis da empresa, verifico o nível de endividamento em relação ao lucro, se possuem algum grupo dirigente que defenda a empresa de ataques de outros grupos, considero o setor, as barreiras de entrada de concorrentes, o nível de tecnologia empregado, o preço de aquisição, etc. Eu também tenho buscado por pagadoras de dividendos como forma de ter o fluxo de recursos para reinvestir. Me chama no privado (nao estou sabendo explorar as ferramentas da comunidade) que eu te digo os valores. Sua opinião quanto a previdência faz sentido em relação ao que já escutei de outros investidores. A renda fixa não é o melhor investimento mas no Brasil, com nossa taxa de juros, ela pode cumprir um bom papel.
  2. Edilson, Primeiramente, muito obrigado. A previdência é em parte patrocinada pela empresa na qual trabalho. Assim, para cada 1 real que eu invisto a empresa investe outro 1 real. Sempre deixei ajustado para investirem seguindo um perfil "arrojado". Mas como eu disse, estou considerando mudar para o perfil "conservador". Assim vão migrar o saldo poupado da renda variável e investir prioritariamente em renda fixa. Isso também reduziria o riscos do plano investir conforme interesse de determinados grupos ao invés de maximizar os ganhos para o poupador. Sobre o orçamento domestico, construí essa poupança com o superávit do orçamento domestico, PLR (participação nos lucros) e 13º salário. Então, de certa maneira, eu fiz e faço aporte mensais em renda fixa. A previsibilidade dos valores poupados mês a mês é que atualmente não existe. O superávit que havia foi reduzido drasticamente em razão de mudança de residência e perfil de gastos. Mas sei da importância de poupar e já estou resolvendo as adaptações para novamente ajustar as contas. Mas o tempo tem um peso muito maior que o valor desses aportes mensais em relação ao valor já poupado. Mas a questão é que por sorte ou algum sucesso na estratégia, o que não quer dizer que eu tinha completa noção do que eu estava fazendo, os investimentos que eu realizei geraram um resultado muito acima da minha faixa de renda. Outra verdade é que os resultados obtidos é muito fruto de paciência e deixar o tempo agir. As ações que mais geraram resultado na carteira tiveram tempos horríveis, ruins, bons, horríveis, antes de apresentar os saltos ótimos. Se não fizer nada, vai haver um momento que elas vão cair e até deixar de pagar dividendos em alguns casos antes de voltar para o ponto que estão. E isso faz parte da renda variável. Mas se eu se que o ciclo é exatamente esse, no caso da PETR3 e da VBBR3 em especial, me parece adequado migrar parte do valor para outras empresas ou para renda fixa. A minha estratégia inicialmente apostava no comportamento esperado de grupos políticos. Fizeram o que era esperado. E cada uma das facções vai novamente fazer o que normalmente fazem. Uma "gasta muito e investe" para favorecer seus aliados. Depois vem a outra e sob o argumento de corrigir "desfaz e vende barato" para favorecer seus aliados. Eu só tentei seguir a corrente. Eu acredito que isso vai ocorrer novamente. Desde a pandemia eu tenha passado a investir mais considerando os balanços, os resultados, os setores, o nível de endividamento, etc (não necessariamente nesta ordem). E 10 anos passam relativamente rápido, então por esse motivo eu julguei que começar a dar alguma previsibilidade para carteira era saudável.
  3. Olá a todos. Conclui o curso e estou com várias dúvidas. A) Em relação a Declaração de IR, preço de aquisição, preço médio: A1) No preço médio a ser lançado na Declaração de IR deve entrar os custos de aquisição, tais como corretagem/ tarifas e emolumentos? OU devo considerar apenas os valores dos ativos? A2) Quando for investir no exterior, ocorrendo rendimentos, devo informa-los mês a mês no sistema da Receita Federal do Brasil ou pode deixar para informar em qualquer data antes da data de realizar/ entregar a Declaração de IR? A3) Ainda existe alguma vantagem para investir em ETFs através da Irlanda ao invés de investir direto no mercado americano? Como ainda não invisto no exterior, estou achando melhor seguir o caminho mais fácil quando a realizar os investimentos e realizar declarações, etc. Mas fiquei com essa dúvida. Li em algum lugar da comunidade que a legislação mudou quanto as vantagens fiscais que já existiram. Outras dúvidas: B) Aluguel de ações vai compensar a partir de qual quantidade? Podem indicar algum conteúdo de qualidade sobre como declarar IR de alugueis? C) Existe vantagens, ou melhor, quando vale a pena investir através de Clubes de Investimento? D) O que é reserva de valor física na "árvore do cerrado"? É papel moeda/ dinheiro, ouro físico? Se sim, quando é financeiramente aconselhável ter valores disponíveis desta maneira, se a pessoa possuir 100 mil investidos? E se possuir 1 milhão investidos? Sempre considerei elevado o custo de manter ouro escritural. Ter isso físico em quantidades muito pequenas imagino fazer pouca diferença na maior partes das situações e cenários mais prováveis. E) O Fundo de investimentos com recursos do FGTS na Eletrobrás (BB FMP FGTS Eletrobrás) pode ser lançado como no "Meus ativos" na plataforma? Eu considero que devo avaliar ele como se estivesse avaliando as próprias ações da ELETROBRAS, certo? F) Por último, considerando o meu caso abaixo: Eu já investia antes de iniciar o curso. E busquei o curso justamente para aprender a gerir melhor os riscos e atribuir maios estabilidade aos meus investimentos. Queria contar menos com a sorte e mais com uma gestão correta. A situação é que estou com 83,74% dos meus recursos investidos em ações de empresas nacionais. Incluindo todas as rendas variáveis, além do saldo investido via FGTS na Eletrobrás (ELET3, 5,38%) ainda tenho BBSA3 (10,92%), PETR3 e 4 (30,989%), CMIG3 e 4 (16,46%), ITSA3 e 4 (16,17%), INTB3 (2,58%), OIBR3 (0,64%), PGMN3 (0,05%), SOJA3 (0,92%), VBBR3 (15,77%) e BPAN4 (0,13%, resquícios de MOSI3). Na renda fixa existe outros 16,26% do valor total investido. Sendo parte em CDB DI (26,08%), parte em LCA (60,90%) e parte em LFT - MAR/2026 XP Investimentos CCTVM S/A (13,02%). Para ajudar no aumento da tomada de risco, tenho ainda uma previdência privada patrocinada investida com perfil "arrojado" que representa 1/3 do patrimônio total investido/ poupado. Mas eu não posso escolher os ativos a serem investidos. Escolho no máximo o meu perfil de investimentos. Aqui agora me parece melhor mudar para o perfil "conservador", certo? Seria uma maneira de reduzir os riscos visto que a carteira que montei atualmente já tem mais de 83% em renda variável, concentrada em ações nacionais. Não faço aportes mensais. Normalmente vou poupando no CDB DI o saldo do superávit do orçamento domestico, o valor ganho na participação nos lucros do trabalho, 13º salário, dividendos e JCP, e daí invisto nas empresas que estão no meu alvo e me parecem melhores oportunidades considerando o que estudei a respeito delas, do setor e o momento de oportunidade da aquisição. Se eu tivesse que acumular novamente o montante investido atual somente com o superávit mensal do orçamento domestico eu precisaria de 30 anos de trabalho. Eu sei que o mais importante do que cotação é a quantidade de ações de boas empresas. Mas antes do curso eu cheguei a conclusão de que estava tudo muito concentrado. E agora, concluído o curso, eu tenho certeza. O que fazer? Meu objetivo é trabalhar por mais 10 anos, fazendo aportes sempre que possível e gerindo melhor o saldo da carteira para ter uma liberdade financeira consolidada. Os dividendos das ações não são muito previsíveis. Os últimos anos da PETR3 foram ótimos mas houveram vários anos sem nenhum pagamento, por exemplo. É o caso de parar por completo os investimentos em renda variável? Desisto no curto e médio prazo de ter VALE3, WEGE3, KLBN3 e MDIA3 na carteira? Preciso fazer vendas para balancear de alguma maneira e migro valores para renda variável mais estáveis como fundos imobiliários e principalmente para renda fixa, títulos públicos diversos? Obrigado e abraço para todos.
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