Olá a todos. Conclui o curso e estou com várias dúvidas.
A) Em relação a Declaração de IR, preço de aquisição, preço médio:
A1) No preço médio a ser lançado na Declaração de IR deve entrar os custos de aquisição, tais como corretagem/ tarifas e emolumentos? OU devo considerar apenas os valores dos ativos?
A2) Quando for investir no exterior, ocorrendo rendimentos, devo informa-los mês a mês no sistema da Receita Federal do Brasil ou pode deixar para informar em qualquer data antes da data de realizar/ entregar a Declaração de IR?
A3) Ainda existe alguma vantagem para investir em ETFs através da Irlanda ao invés de investir direto no mercado americano? Como ainda não invisto no exterior, estou achando melhor seguir o caminho mais fácil quando a realizar os investimentos e realizar declarações, etc. Mas fiquei com essa dúvida. Li em algum lugar da comunidade que a legislação mudou quanto as vantagens fiscais que já existiram.
Outras dúvidas:
B) Aluguel de ações vai compensar a partir de qual quantidade? Podem indicar algum conteúdo de qualidade sobre como declarar IR de alugueis?
C) Existe vantagens, ou melhor, quando vale a pena investir através de Clubes de Investimento?
D) O que é reserva de valor física na "árvore do cerrado"? É papel moeda/ dinheiro, ouro físico? Se sim, quando é financeiramente aconselhável ter valores disponíveis desta maneira, se a pessoa possuir 100 mil investidos? E se possuir 1 milhão investidos? Sempre considerei elevado o custo de manter ouro escritural. Ter isso físico em quantidades muito pequenas imagino fazer pouca diferença na maior partes das situações e cenários mais prováveis.
E) O Fundo de investimentos com recursos do FGTS na Eletrobrás (BB FMP FGTS Eletrobrás) pode ser lançado como no "Meus ativos" na plataforma? Eu considero que devo avaliar ele como se estivesse avaliando as próprias ações da ELETROBRAS, certo?
F) Por último, considerando o meu caso abaixo:
Eu já investia antes de iniciar o curso. E busquei o curso justamente para aprender a gerir melhor os riscos e atribuir maios estabilidade aos meus investimentos. Queria contar menos com a sorte e mais com uma gestão correta.
A situação é que estou com 83,74% dos meus recursos investidos em ações de empresas nacionais. Incluindo todas as rendas variáveis, além do saldo investido via FGTS na Eletrobrás (ELET3, 5,38%) ainda tenho BBSA3 (10,92%), PETR3 e 4 (30,989%), CMIG3 e 4 (16,46%), ITSA3 e 4 (16,17%), INTB3 (2,58%), OIBR3 (0,64%), PGMN3 (0,05%), SOJA3 (0,92%), VBBR3 (15,77%) e BPAN4 (0,13%, resquícios de MOSI3).
Na renda fixa existe outros 16,26% do valor total investido. Sendo parte em CDB DI (26,08%), parte em LCA (60,90%) e parte em LFT - MAR/2026 XP Investimentos CCTVM S/A (13,02%).
Para ajudar no aumento da tomada de risco, tenho ainda uma previdência privada patrocinada investida com perfil "arrojado" que representa 1/3 do patrimônio total investido/ poupado. Mas eu não posso escolher os ativos a serem investidos. Escolho no máximo o meu perfil de investimentos. Aqui agora me parece melhor mudar para o perfil "conservador", certo? Seria uma maneira de reduzir os riscos visto que a carteira que montei atualmente já tem mais de 83% em renda variável, concentrada em ações nacionais.
Não faço aportes mensais. Normalmente vou poupando no CDB DI o saldo do superávit do orçamento domestico, o valor ganho na participação nos lucros do trabalho, 13º salário, dividendos e JCP, e daí invisto nas empresas que estão no meu alvo e me parecem melhores oportunidades considerando o que estudei a respeito delas, do setor e o momento de oportunidade da aquisição.
Se eu tivesse que acumular novamente o montante investido atual somente com o superávit mensal do orçamento domestico eu precisaria de 30 anos de trabalho. Eu sei que o mais importante do que cotação é a quantidade de ações de boas empresas. Mas antes do curso eu cheguei a conclusão de que estava tudo muito concentrado. E agora, concluído o curso, eu tenho certeza.
O que fazer?
Meu objetivo é trabalhar por mais 10 anos, fazendo aportes sempre que possível e gerindo melhor o saldo da carteira para ter uma liberdade financeira consolidada. Os dividendos das ações não são muito previsíveis. Os últimos anos da PETR3 foram ótimos mas houveram vários anos sem nenhum pagamento, por exemplo.
É o caso de parar por completo os investimentos em renda variável? Desisto no curto e médio prazo de ter VALE3, WEGE3, KLBN3 e MDIA3 na carteira? Preciso fazer vendas para balancear de alguma maneira e migro valores para renda variável mais estáveis como fundos imobiliários e principalmente para renda fixa, títulos públicos diversos?
Obrigado e abraço para todos.