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Victor Hugo da Franca Arantes

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Reputação

  1. Ao definir um %, você automaticamente aplica um contrafluxo. Quando a SELIC aumentar, seus títulos pós-fixados vão render mais, possivelmente aumentando o % na sua carteira, nesse caso você vai fazer o que? Comprar mais título pós-fixado? Não, você não vai ter no mercado as melhores oportunidades de pós-fixado se a previsão de cenário futura for aumento da selic, então, você vai naturalmente aplicar um contrafluxo, SELIC aumentando e você comprando menos pós-fixado. Por outro lado, SELIC diminuindo, previsão de queda futura, vão começar a emitir títulos pós-fixados com maior prêmio para atrair investidores, e sua carteira estará como? SELIC menor, menos rendimento, vai acabar diminuindo a participação desses títulos na sua carteira, então, naturalmente você vai aplicar um contrafluxo para rebalancear, comprando mais títulos pós-fixados, mesmo com a SELIC em queda, comprando títulos com um CDI+ maior do que compraria num cenário de alta da SELIC.
  2. Não vejo sentido em comprar um título pensando somente em sua venda antecipada devido à marcação a mercado. É impossível prever isso, você pode comprar um título com juros altíssimos agora, IPCA + 8%, acreditando que em 2 anos vai vender com marcação a mercado, aí país entra em crise e juros não caem, depois começa uma guerra e juros não caem, depois começa uma pandemia e juros não caem. Os cenários são completamente imprevisíveis, por isso é importante retirar o fator emoção das decisões. "No cenário atual, a análise sugere que a melhor estratégia seria optar por títulos prefixados, correto?" Não, porque você já vai começar decidindo com base em imprevisibilidade. Juros prefixados parecem estar ótimos? Claro que parecem, concordo! Mas você consegue garantir que não entraremos amanhã em um cenário de hiperinflação e os seus 15% de prefixados não cobrirem nem o IPCA? Não consegue! Por isso tem que primeiro entender o seu o seu próprio perfil, por exemplo, na minha carteira de renda fixa destinada a títulos públicos e bancários, eu defini 60% para indexados, 25% para prefixados e 15% para pós-fixados. Mas isso fez sentido para mim, no que eu planejei, no que eu penso do meu perfil. Se o seu perfil é querer ser mais agressivo em renda fixa, inclusive em títulos bancários e governamentais, você provavelmente vai colocar um % maior em prefixado, pois, apesar do risco atrelado a um aumento da inflação, se a inflação for controlada, 15% ao ano vão te render um ganho real maior do que um IPCA + 7%, por exemplo. A análise não pode começar, passar ou terminar com base em cenário. A análise é o seu objetivo, o tempo disponível para aportes e o seu perfil de risco. Com isso você define os seus % em cada tipo de título, tira a emoção do jogo e só segue o plano!
  3. Sugestão: Defina o % da parcela de renda fixa da sua carteira que será destinada a títulos prefixados, indexados e pós-fixados e faça o balanceamento via aportes, conforme a necessidade. Você comprou um título prefixado com juros de x% ao ano: - Mês seguinte os juros subiram, logo, seu título desvalorizou * Resultado: Desbalanceamento negativo nessa parcela da sua carteira, logo, compre mais prefixado (vai comprar títulos melhores do que tinha antes). - Mês seguinte os juros caíram, logo, seu título valorizou * Resultado: Desbalanceamento positivo nessa parcela da sua carteira, logo, compre outros títulos (indexados ou pós-fixados) para rebalancear. É preciso ainda, dentro de cada classe, definir o % que quer alocar em títulos de curto prazo (mais seguros) e títulos de longo prazo (mais arriscados, porém, teoricamente, com possibilidade de maior retorno). Fazendo assim você vai retirar 100% da emoção de qualquer decisão, seguindo somente uma estratégia matemática simples para refletir a alocação estrutural que você montou e é a ideal para o seu perfil. * Ressaltando que se for título do governo, ainda pode ser possível em algum momento realizar o rebalanceamento se aproveitando da marcação a mercado, vendendo títulos com retornos já quase totais aos que terá se segurar por todo o período de vencimento.
  4. Boa tarde, pessoal, acredito que talvez haja equívoco da Daniela em dois pontos, valendo a reflexão: 1 - Inclusão do 13º A dedução é feita na declaração de ajuste anual, o décimo terceiro, diferente das verbas remuneratórias é tributação exclusiva na fonte, ele sequer entra na DAA, logo, acredito que o seu valor não entre na contagem (artigo abaixo mostra que os 12% incidem sobre o rendimento tributado na DAA); 2 - Inclusão do salário somente após a dedução do INSS: Segue artigo do regulamento do imposto de renda Art. 75. Na determinação da base de cálculo do imposto sobre a renda devido na declaração de ajuste anual poderão ser deduzidas as contribuições para ( Lei nº 9.250, de 1995, art. 8º, caput, inciso II, alíneas “d”, “e” e “i” ; Lei nº 9.532, de 1997, art. 11 ; e Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 61 ): I - a previdência social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; II - as entidades de previdência privada domiciliadas no País, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos da previdência social e para o FAPI, cujo ônus seja da pessoa física e o titular ou o quotista seja o próprio declarante ou o seu dependente; e III - as contribuições para as entidades fechadas de previdência complementar de natureza pública de que trata o § 15 do art. 40 da Constituição , cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos da previdência social. § 1º As deduções previstas no inciso II do caput ficam condicionadas ao recolhimento, também, de contribuições para o Regime Geral de Previdência Social ou, quando for o caso, para Regime Próprio de Previdência Social dos servidores titulares de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, observada a contribuição mínima, e limitadas a doze por cento do total dos rendimentos computados na determinação da base de cálculo do imposto sobre a renda devido na declaração de ajuste anual Como podem ver, a limitação é de 12% do total dos rendimentos computados na determinação da base de cálculo, logo, são os rendimentos tributáveis, o INSS é uma dedução de um rendimento tributável que vai ser aplicada tanto no cálculo do IR mensal, quanto no definitivo via declaração de ajuste anual. Sendo assim, acredito que o cálculo seja em cima do valor do rendimento em si.
  5. Como já falaram, a resposta precisa de um pouco mais de refinamento na pergunta. Diversificação em que sentido? Se analisarmos geograficamente, a sua carteira está 0 diversificada, 100% nos EUA - para o bem ou para o mal. Evidentemente que nos últimos tempos os EUA se destacaram no mercado acionário, mas isso vai continuar nos próximos anos? Não temos como saber, resta então a decisão pessoal de manter uma aposta exclusiva nos EUA ou diversificar globalmente (EUA, desenvolvidos e emergentes). Se analisarmos setores, embora o IVV tenha certa diversificação, há uma concentração em empresas tech. A decisão aqui também é pessoal, não temos como saber o futuro de cada setor, é mais importante para você continuar mais alocado em tech ou diversificar em mais setores? Por fim, agora como opinião pessoal, gosto, além de diversificar geograficamente, de investir em ETF's de fatores: momento, qualidade, mínima volatilidade e valor. Talvez valha a pena o estudo!
  6. Depois leia o artigo 'Even God Couldn't Beat Dollar-Cost Averaging'. Foque em criar uma estrutura para a sua carteira e vai ser feliz. Defina seus dias de aporte e antes de aportar veja o % de cada ativo como, por exemplo, parcela da renda fixa prefixada. Se estiver maior do que você estruturou, não vai aportar, se estiver menor, vai aportar. Não adianta querer adivinhar o mercado, é fazer o básico, 4-4-2, seguir uma alocação estrutural é o que mais vai dar resultado em uma carteira de investimento, você retira a emoção, compra ativos que desvalorizaram e vende (ou não aporta) ativos que valorizaram.
  7. 25 anos, querendo diversificar para não depender seu salário e sua carteira de tecnologia: Gosto muito do plano de criar uma base de investimento global e neutra, porque você se protege de forma geográfica (todos os países) e mercadológica (todos os setores), e você faz isso via 3 ETF's: - VT - VEA - VWO o que eu faria nessa trinca? Trocaria VT por VTI, afinal, VT são stocks do mundo todo, você já diversificou parte do globo via 2 ETF's, então, eu dividiria a exposição neutra global em VTI (ações só dos EUA), VEA (ações desenvolvidos ex-EUA) e VWO (ações emergentes), ou, se preferir, ficaria só com o VT para esse objetivo. Feito esse CORE, ou seja, estabelecida uma 'segurança' de simplesmente seguir o mercado global, sem tentar inventar a roda, agora sim você parte para a parte satélite da sua carteira, ou seja, aquilo que você vai tentar usar para dar um upgrade e tirar mais do que o mercado global como um todo, aí você usa: - IVV - QQQ * Quanto aos dois primeiros, não vejo sentido se o seu objetivo é diminuir a influência da tecnologia. O VT ou VTI, por si só, já têm grande parte dos seus rendimentos atrelados às empresas de tech, então, não vejo sentido em adicionar esses dois ETF's se o seu objetivo é diminuir essa exposição. - XLV * Se você quer fugir do setor de tech e gosta do setor de saúde, faz sentido, é uma escolha pessoal. - VNQ * Se você quer fugir de tech stocks e investir também no mercado imobiliário, faz sentido, é uma escolha pessoal. Agora falando em escolha pessoal, eu, particularmente, prefiro investir por fatores (qualidade, momento, mínima volatilidade e valor) do que por setores ou países específicos, então, se fosse a minha carteira, eu trocaria IVV, QQQ e XLV por ETF's de fatores. Continuando a escolha pessoal, eu não gosto do VNQ, pq ele inclui mortgage reits, se for pra investir em crédito, eu prefiro investir no brasileiro que rende mais, então, eu gosto de investir em reits só de tijolo. Gosto do SCHH ou XLRE se a ideia for exposição exclusivamente nos EUA, o primeiro mais amplo e o segundo restrito aos REITS que integram o S&P 500. Porém, se a ideia for investir globalmente, tem o REET. * Só pontuando que também há REITs no VT, VEA, IVV, então, é preciso levar em consideração o peso já existente nesses ETF's para definir a alocação % correta em um ETF isolado de REIT e bater o % exato da sua carteira destinada ao mercado imobiliário.
  8. boa, concordo! ainda tem o fator emocional, geralmente as pessoas ficam mais tranquilas sabendo que além dos próprios investimentos, tem uma pequena parcela alocada por terceiros, dando uma sensação de um pouco mais de segurança! mas é isso, para mim, fundo só se for previdenciário, rentabilidade minimamente aceitável e dentro desse esquema de aporte de empregador e restituição de IR!
  9. Concordo com a opinião dos colegas. Para que pagar um fundo para fazer o que você mesmo pode fazer? Fundo de investimento, para mim, só faz sentido se for previdenciário (ainda assim um fundo que apresente retornos minimamente satisfatórios) e entrar numa estratégia de restituição de IR.
  10. Boa tarde!! "ETFs (68%) IAU - 3% (reserva de valor) Se já vai montar reserva de valor em ouro, acho um etf de boa, só não sei se já faz algum sentido na sua carteira (na minha opinião depende do momento de acumulação que você se encontra. É um ativo defensivo, não acho que faça sentido um ativo defensivo se a carteira ainda for pequena e tiver muito tempo de fase de acumulação pela frente). SGOV - 10% (Renda FIxa) Como estou na fase de acumulação e no começo, eu, particularmente, não gosto de etf de renda fixa americana. Acredito que as oportunidades de renda fixa aqui no brasil estão melhores para a fase de acumulação, compensando ainda que aqui seja um país muito mais inseguro. VNQ - 5% (REIT) Acredito que seja um bom ETF, embora, historicamente renda menos do que o XLRE (foca em reits só do S&P 500 e sem incluir mortgage). IVV - 10% (ótimo ETF, mas como meus stocks já possuem muita correlação com ele, achei justo colocar numa quantia modesta) Botar mais % ou menos nele, para mim, depende: se você não tivesse abandonado o stock picking, iria continuar investindo nas empresas que estão no IVV? se a resposta for sim, a sobreposição não faz sentido se preocupar, você iria continuar os investimentos, só mudou a forma. Se a resposta for não e achar que está muito posicionado nas outras, e não quer vender, aí sim faz sentido se preocupar com a sobreposição para não aumentar demais a sua posição em empresas que não são mais do interesse. IYG - 15% (um ETF focado especificamente no setor financeiro norte americano, ao meu ver, rentável e + defensivo) IYH - 15% (um ETF focado especificamente no setor de saúde norte americano, bem diversificado dentro dessa área) INDA - 10% ( Um ETF que acompanha a economia da Índia, o mercado fora dos EUA que acredito ter o maior potencial de expansão daqui pra frente)" Quanto aos últimos três, eu, particularmente, não gosto de investimentos em setores ou países específicos, acho que o risco não compensa. Eu invisto via ETF's para não gastar tempo buscando agulha no palheiro, lendo relatórios, etc. Prefiro seguir o mercado de forma global, aproveitando o fluxo do próprio mercado e me protegendo via diversificações setoriais e geográficas Dito isso, eu não gosto de investir diretamente em algum setor ou em alguma geografia, porque prefiro utilizar ETF's neutros e 'turbiná-los' com fatores. Por exemplo, na minha carteira eu uso a seguinte tática: 70% EUA / 30% EX EUA 70% EUA 35% - IVV (considerei uma base neutra) 5% - VUG (fator crescimento) 15% - VTV (fator valor large e mid-caps) 15%- VBR (fator valor smallcaps) 30% EX EUA 10% - VEA (neutro países desenvolvidos) 5% - IVLU (fator valor países desenvolvidos large e mid-caps) 5% - AVDV (fator valor países desenvolvidos smallcaps) 5% - VWO (neutro países subdesenvolvidos) 5% - DFEV (fator valor países subdesenvolvidos) REITS - REET (reits ao longo do mundo todo, e não só EUA - historicamente rende menos que o XLRE, mas gosto de uma estratégia realmente global, acredito que traga mais segurança). Acho mais arriscado 'turbinar' ETF's neutros via ETF's de setores ou locais específicos do que por fatores, acho que você fica mais concentrado.
  11. @Felipe Augusto Da Rosa Não sei se querer conversar com a contadora é por não entender de IR, mas o IRPF na declaração de ajuste anual é basicamente: 1 - Soma dos rendimentos tributáveis; 2 - Deduções legais; 3 - Base de cálculo do IRPF; 4 - Aplicação da alíquota; 5 - Possíveis deduções específicas do IR a pagar; e 6 - Saldo a pagar ou a restituir. Nas deduções legais, você pode apresentar diversas comprovações (médico, escola, faculdade, etc.) ou usar o desconto simplificado (20% do rendimento tributável, limitado a R$16.754,34). A questão é: Se você tem mais dedução do que o limite do simplificado, provavelmente vai utilizar a declaração completa para reduzir a sua base de cálculo e pagar menos IR. Sendo assim, passa a ser interessante o PGBL, uma vez que você pode deduzir as contribuições até o limite de 12% do seu rendimento tributável. Acaba sendo um WIN WIN se escolher um fundo com rendimentos aceitáveis: - Ganha realmente uma aposentadoria que possa confiar no futuro; e - Reduz o pagamento do IR (posterga a incidência para uma alíquota que pode ser de apenas 10% conforme o tempo, e não de até 27,5% no presente). De quebra você pega a restituição que vai receber e reinveste na sua carteira, aumentando a bola de neve.
  12. Fala, @Adriano Umemura então, partindo do pressuposto que eu já seria disposto a ter 100% em IVV, eu não me preocupei com a correlação em si com QQQ e VTV, mas sim nas próprias ações que seriam ressaltadas. No caso, as de tecnologia e as possivelmente 'baratas', seria, então, uma tentativa de selecionar um pouco mais a exposição em certos ativos do IVV - ativos que talvez possam contribuir para uma melhor performance. Por exemplo, embora sejam os mesmos ativos, a exposição da Chevron via IVV é de 0,64%, enquanto via VTV é 1,47%. Eu estaria realçando o aporte em alguns ativos com base no setor de tecnologia (QQQ) ou com base no valor (VTV). A diversificação em si, como forma de procurar certa proteção, estaria por conta da VEA mesmo. Acredita que não valha? Ainda mais considerando que vou pagar uma taxa maior na QQQ para a seleção de 84% dos mesmos ativos. Ou então, caso veja algum sentido na estratégia, seja o caso de diminuir a participação em IVV, tipo para 50% e aplicar, ao menos, 10% em QQQ, VTV e VBR, fechando com 20% em VEA.
  13. Bom dia, aproveitando o tópico, qual a opinião de vocês para a seguinte estratégia na carteira internacional de ações: 1 - Eu super aportaria tudo em IVV, mas acredito que tenha como conseguir um resultado próximo com um pouco mais de segurança, então, partindo dessa premissa: 2 - 60% em IVV; 3 - 25% em VEA (embora historicamente tenha resultados inferiores ao IVV, eu abro mão de um pouco de rentabilidade para uma exposição no mercado desenvolvido fora dos EUA, aumentando a proteção da carteira); 4 - 6% em QQQ (embora tenha correlação com o IVV, eu já estava disposto a botar 100%, então, não vejo como problema e crio uma exposição, mesmo que pequena, em algo com maior potencial de crescimento); 5 - 3% em VTV (embora tenha correlação com o IVV, eu já estava disposto a botar 100%, então, não vejo como problema e uso o value investing em pequena parcela do investimento); 6 - 3% em VBR (pequena parcela também de value investing, mas em small caps, abrangendo um mercado americano fora da IVV); e 7 - 3% em VWO (pequena exposição no mercado de emergentes). Acredito que a carteira assim deva crescer em valor próximo de uma com 100% em IVV, mas com um pouco mais de segurança. Concordam?
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