-
Interações
1345 -
Entrou
-
Última visita
-
Dias Ganhos
2
Respostas da comunidade
-
Matheus Passos Silva's post em Diagrama Fundos imobiliários foi marcado como a melhor resposta
Olá @Ian Delgado,
Eu faço o que chamo de "análise dupla": primeiro eu tenho algumas perguntas que fazem parte do meu critério de exclusão e depois eu vou pro Diagrama do Cerrado.
Estou te dizendo isso porque algumas das suas perguntas, para mim, estão no meu critério de exclusão. Por exemplo, a questão dos dividendos (que no meu caso, coloquei 5 anos e não 4 anos) e a do P/VP para mim são critérios de exclusão. Depois no meu Diagrama do Cerrado em si coloquei a questão da média dos fundos imobiliários do mesmo tipo.
Eu não coloquei a questão de saber se é ou não fundo de tijolo porque eu quero investir nos dois tipos (tijolo e papel). Claro que entendo que você pode manter esta questão no seu Diagrama porque desta forma você poderá penalizar um fundo de papel para manter uma proporção maior de fundos de tijolos, se esta for a sua estratégia.
Alguns pontos que deixo para você refletir e que podem ser possíveis questões para o Diagrama:
O fundo "aguenta o tranco" no longo prazo (5 anos)? Ou seja, entrega resultados consistentes neste período? Os dividendos aumentaram, diminuíram ou se mantiveram estáveis? Qual o nível de alavancagem do fundo? A taxa de administração está na média? Acho que estas questões, se fizerem sentido para você, podem entrar no Diagrama.
Sobre a questão da vacância, esta foi a maneira que eu resolvi: "A vacância (tijolo) ou inadimplência (papel) diminuiu ou manteve seu nível nos últimos 6 meses?" Desta forma consigo aplicar a mesma pergunta para tipos diferentes, sem penalizar um ou outro hehehe.
Espero ter ajudado!
-
Matheus Passos Silva's post em Análise de ações foi marcado como a melhor resposta
Olá Leonardo,
Com base nas aulas, entendo que primeiro você inicia com o Scuttlebutt, buscando informações profundas sobre a empresa, como a eficácia da gestão, a inovação, a cultura organizacional, entre outros aspectos que não são facilmente capturados nos números. A ideia aqui é identificar empresas que se destacam por sua qualidade intrínseca e potencial de longo prazo. Depois disso, com base no que você descobriu pelo Scuttlebutt, filtre as empresas que mostram maior potencial qualitativo. Elas devem ser aquelas que parecem estar bem geridas, inovadoras e com boas perspectivas de crescimento.
Só depois de identificar as empresas mais promissoras qualitativamente é que você passaria para a análise fundamentalista. Nesta etapa, você vai validar se essas empresas têm números sólidos, como um bom histórico de lucros, boa margem de lucro, ROE atrativo, entre outros indicadores. A análise fundamentalista vai servir como uma segunda camada de filtro para garantir que as empresas selecionadas também se sustentam financeiramente.
Dá trabalho, mas acho que essa abordagem ajuda a evitar ficar preso apenas aos números sem considerar o contexto mais amplo e qualitativo que pode ser crucial para o sucesso do investimento.
Espero ter ajudado!
-
Matheus Passos Silva's post em ETFs Internacionais e momento atual foi marcado como a melhor resposta
Olá @Ernesto Paulo Dos Santos Junior, @Vittor Zanatta,
Na minha visão a demanda por IA está chegando naquela fase pós-hype. Tem aquele gráfico clássico e acho que a IA está na "segunda subida", ou seja, na "subida da consolidação" (desconsiderem o que está no gráfico, o importante é a linha):
De toda forma, e mais especificamente em relação ao contrafluxo, acho que faz sentido. No geral, entendo que a queda da taxa de juros melhora o clima para atividades econômicas produtivas, pois torna o crédito mais barato e acessível. Isso incentiva as empresas a investirem em expansão, inovação e contratação, já que o custo de financiamento diminui. Além disso, consumidores tendem a aumentar o consumo, já que o crédito ao consumidor também se torna mais barato. Ou seja, se no início pode haver uma queda (como agora), no médio-longo prazo a tendência geralmente é de alta.
Eu estou de olho em alguns também rsrsrs, pelo mesmo motivo. Mas vale lembrar que o impacto da queda dos juros nos EUA pode variar dependendo do setor, da confiança no ambiente econômico e de outros fatores como a inflação e políticas fiscais.
Espero ter ajudado!
-
Matheus Passos Silva's post em Confusão sem IR (CRI, CRA e Debêntures) foi marcado como a melhor resposta
Olá Guilherme,
1) Exatamente isso: ele vai pagando os juros a cada seis meses, e vai devolvendo o montante conforme o calendário de amortização.
2) Exatamente isso também: se você tem um investimento de R$ 1.500 com amortização anual em 3 anos, significa que no 1º ano vc ganha o retorno sobre os R$ 1.500; aí ele te devolve R$ 500, e no 2º ano vc ganha o retorno sobre os R$ 1.000; aí te devolve mais R$ 500, e no 3º ano vc ganha o retorno sobre o que sobrou (os últimos R$ 500).
Espero ter ajudado e qualquer coisa chama!
-
Matheus Passos Silva's post em Aproveitar o Momento Atual ou Seguir Estrategicamente? Peço orientação. foi marcado como a melhor resposta
Pois então, eu acho q essa é mesmo a melhor estratégia: focar no q vc quer fazer (embasado no conhecimento adquirido ao longo do curso) e ignorar o ruído, como vc mesmo colocou hehehe.
Eu tava na mesma pilha q vc antes. O q acho normal, afinal - pelo menos pra mim - estudar bem a fundo foi algo diferente e empolgante, rolando aquela ansiedade de "vou investir X aqui, Y ali", aí vem o meme da Nazaré fazendo contas e vc pensa "depois do curso, em 1 semana chego no um milhão investindo 100 reais por dia" (kkkk zoeira é claro).
Mas passada a fase da euforia, veio aquele baque de "estou perdendo tempo, preciso acompanhar tudo toda hora", e por aí vai. Não sei se você (ou mais alguém) se identifica rsrsrs.
E finalmente estou na fase da tranquilidade, olhando as coisas ao meu tempo e com a certeza de que esses "ruídos" já não atrapalham tanto. Voltei a consumir os conteúdos de investimentos de outros canais, e em vários deles eu ouço e agora penso "pssst, que bobageira" ou algo do tipo rsrsrs.
Bora que vamos e qualquer coisa é só chamar!
-
Matheus Passos Silva's post em alugar ou financiar foi marcado como a melhor resposta
Olá @Aline Fonseca Pinto Osorio,
Primeiro, parabéns por ter entrado na AUVP e buscar olhar para a frente na sua vida financeira. O primeiro passo já está dado!
Em segundo lugar, acho que o mais importante para você buscar solucionar esta situação que você chamou de "caótica" é focar no orçamento doméstico. Com isso você começa a verificar exatamente onde está gastando o seu dinheiro.
Em terceiro lugar, sugiro focar inicialmente na reserva de emergência. Entendo que isso é essencial para qualquer pessoa que queira avançar na arrumação da vida financeira, especialmente considerando-se que você mesmo indicou que tem "necessidade de segurança".
Em quarto lugar, tenha paciência! Os primeiros passos (tirando o primeiríssimo que citei no início) são sempre os mais difíceis, mas vale a pena focar nesses elementos para dar início a essa arrumação que você indicou ser necessária.
E claro, pode sempre contar conosco aqui na comunidade para te auxiliar no que for possível. Vamos que vamos! Espero ter ajudado 🚀
-
Matheus Passos Silva's post em Contrafluxo foi marcado como a melhor resposta
Olá Ana, bom dia,
Acho que seu entendimento sobre a essência do conceito de contrafluxo está no rumo certo, mas eu sugeriria alguns ajustes para aprimorar ainda mais seu entendimento.
O contrafluxo, em termos simples, é realmente uma estratégia de investimento que se aproveita de condições de mercado menos intuitivas para maximizar o retorno no futuro. A ideia é ir contra o fluxo natural ou o consenso do mercado em determinados momentos, aproveitando as oportunidades que surgem quando certos indicadores estão em níveis extremos ou em transição.
Neste sentido faço algumas considerações:
Entendimento do contrafluxo: A estratégia não é apenas sobre "pegar um título atrelado a um indicador que está baixo mas pode aumentar". O contrafluxo também envolve aproveitar as expectativas futuras de mudança em um cenário de alta ou baixa para travar condições favoráveis. Por exemplo, quando a Selic está baixa, investir em títulos atrelados ao CDI pode ser uma boa jogada, pois se a Selic subir, o CDI sobe junto, e você já está posicionado para aproveitar esse aumento. IPCA e Selic: O que você mencionou sobre IPCA e Selic pode ser ajustado. Quando a Selic está alta com expectativa de baixa, uma estratégia de contrafluxo poderia ser investir em títulos pré-fixados, porque, se a Selic cair no futuro, os novos títulos emitidos terão taxas menores, e você terá garantido uma taxa mais alta. Já quando a inflação (IPCA) está baixa mas com tendência de alta (como parece ser o momento atual), pode ser interessante considerar títulos atrelados ao IPCA+ porque, se a inflação aumentar no futuro, esses títulos protegerão seu poder de compra, além de oferecer um retorno real. Análise política e global: Você está certa ao mencionar que a análise do cenário político e global é crucial para prever os movimentos dos indexadores. A inflação, por exemplo, pode subir em crises econômicas ou políticas, e a Selic pode ser ajustada pelo Banco Central para controlar essa inflação. Tentar antecipar esses movimentos é uma parte importante da estratégia contrafluxo. Resumindo com ajustes:
Selic alta e expectativa de queda: Investir em títulos pré-fixados para garantir uma taxa elevada antes que os juros caiam. Inflação (IPCA) baixa e expectativa de alta: Investir em títulos atrelados ao IPCA+, pois eles protegerão contra a perda do poder de compra com a alta da inflação. Selic baixa e expectativa de alta: Investir em títulos atrelados ao CDI ou Selic, que irão aproveitar a elevação futura das taxas de juros. Depois de tudo isso, um último ponto: Como sempre diz o Raul, tente evitar "acertar o * da mosca". Porque de maneira bem prática, a gente nunca vai acertar 100% na escolha dos investimentos. De maneira prática, a gente tem de caminhar em direção aos 100% de acerto, mas isso nunca vai acontecer (na minha visão) porque nunca teremos 100% de informação disponível e correta sobre todos os investimentos o tempo todo rsrsrs.
Espero ter ajudado e sucesso em seus investimentos!
-
Matheus Passos Silva's post em Duvida a respeito da Marcação a Mercado foi marcado como a melhor resposta
Olá @Rubens Elias,
O valor que você receberá no vencimento do título é o valor nominal acrescido dos juros acordados no momento da compra. Esse valor é fixo, a menos que haja algum evento específico que altere os termos, como inadimplência, mas em títulos do Tesouro Direto isso é extremamente raro.
Se você optar por fazer marcação a mercado, ou seja, vender o título antes do vencimento, seu valor poderá variar para cima ou para baixo, refletindo as condições de mercado e a taxa de juros vigente naquele momento. Assim, se você vender antes do vencimento, o valor que receberá será o preço de mercado, que pode ser maior ou menor do que o valor inicial investido.
Por exemplo, suponha que você investiu os R$ 2.000,00 em um Tesouro prefixado com taxa de 10% ao ano por um período de 5 anos. Se a taxa aumentar para 12%, o preço do título cai, e se precisar vender, você receberá menos que R$ 2.000,00. Por outro lado, se a taxa cair para 8% o preço do título sobe, e se vender antes do vencimento, você receberá mais que R$ 2.000,00.
Lembrando que se você mantiver até o vencimento, você receberá o valor nominal acrescido dos juros prometidos (10% ao ano).
Em sínterse: se a taxa de juros variar para mais, o valor de mercado do seu investimento será menor do que o valor inicial se você vender antes do vencimento. Contudo, se mantiver o título até o vencimento, receberá o valor previsto no início, que inclui o principal mais os juros acordados.
Lembre-se de que a marcação a mercado pode ser um benefício secundário do título, a depender das condições. O que quero dizer é que o objetivo inicial é levar o título até o seu vencimento - e se no meio do caminho houver a possibilidade de fazer marcação a mercado que compense, ótimo. Se não surgir a oportunidade, ótimo também.
Por fim, é importante também destacar a questão dos impostos: se você comprar hoje a 10% e literalmente daqui uma semana cair pra 8%, você poderá ficar empolgado e querer vender - mas aí lembre-se de que haverá cobrança de imposto de renda na faixa mais alta e ainda IOF. Esta conta precisa também ser feita para verificar se a marcação a mercado realmente compensa.
Espero ter ajudado e, se precisar de mais detalhes ou tiver outras dúvidas, estou à disposição!
-
Matheus Passos Silva's post em Bitcoin foi marcado como a melhor resposta
Olá @Lucas Pugliessa,
Eu vejo um pouco diferente do @Flavio Prado e do @Edison Luis Paulini - mas já digo que tenho o meu viés de mexer com criptos há mais de 10 anos.
A primeira pergunta que eu te faria é a seguinte: você está precisando deste dinheiro "excedente" agora? Estou chamando de "excedente" os 18 mil que é a diferença do seu preço médio para o valor atual (mais ou menos). E "precisando" não necessariamente significa "precisar efetivamente", para pagar alguma dívida ou algo do tipo, mas pode ser "precisar" porque você quer investir em algo diferente, por exemplo.
Eu faria essa reflexão porque eu pessoalmente faria o seguinte: se eu não "preciso", eu deixaria lá. Como você mesmo falou, o que ocorreu no passado não é garantia de futuro, mas historicamente o BTC começa a subir apenas após mais ou menos 70-80 dias do halving. E o "all times-high" chega depois de mais ou menos 180 dias do halving. Olhando apenas para o BTC, o segundo semestre "promete".
Claro que tem a questão da taxa de juros nos EUA, a entrada de novos players institucionais nos ETFs de BTC e etc., que podem influenciar no período de aumento do preço da moeda (ou mesmo se a moeda vai valorizar). Mas por isso que perguntei se você "precisa". No momento eu pessoalmente não "preciso" daquilo que tenho em BTC e vou deixar por lá por enquanto. Isso porque, como falei em outra postagem, coloco em criptos apenas o dinheiro da pinga, não do leite rsrsrs.
Espero ter auxiliado um pouco!