Olá @Ademilton Carvalho,
Um exemplo de continuar investimento, mesmo que com dívidas, depende de conta conforme o Raul explica, mas eu posso te dar o meu caso como exemplo:
Eu tenho um empréstimo consignado em que utilizei para reforma de imóvel, a uma taxa de 0,96% a.m. Fazendo essa transição para o ano, a taxa vai para 11,52%. Com base essa taxa de juros, procurando algum título de Renda Fixa, encontro CDB's por exemplo a uma taxa de 125% do CDI (pelo dia e horário, com certeza dá para encontrar títulos pagando mais). CDI = SELIC - 0,10% = 10,40% (maio de 2024) x 125%, temos a taxa nominal de 13% ao ano. Ou seja, como eu fiz um empréstimo quando a taxa de juros estava baixa, esse valor não acompanhou a mudança de cenário com aumento de inflação e consequentemente aumento da taxa básica de juros (SELIC) para controlá-la. Além disso, eu sou funcionário público e possuo mais estabilidade que uma pessoa CLT e Autônoma, por exemplo.
Financeiramente acaba sendo mais vantajoso investir, do que propriamente quitar a dívida. Contudo, temos outro fator que é extremamente pessoal e que o Raul comenta nos vídeos, que é a questão do conforto e segurança. Ele usa como exemplo inclusive o financiamento de imóvel, que apesar das taxas de juros serem menores do que os investimentos, acaba sendo uma opção amortizar as parcelas do imóvel mais sob o viés da segurança e redução de custo de vida (fixo) do que propriamente o viés financeiro (que acaba sendo mais vantajoso), pois pode acontecer da pessoa perder o emprego, reduzir prolabore, falir etc...
O que ele quer dizer com isso é que é relativo (com exceção de dívidas de cartão de crédito em atraso, por exemplo kkkkk). No começo do Módulo II, eu tive algumas dificuldades para olhar as categorias e estruturá-las dentro da minha realidade. Mas você pode por exemplo e antes de tudo, montar sua reserva de emergência (6 meses do custo de vida ou 12 dependendo da atividade) e depois pagar a dívida com esse valor (liberdade financeira). Você pode também continuar investindo normalmente e inserir o pagamento dessa dívida em metas (se o objetivo for quitar futuramente), ou pode simplesmente inserí-la em custo fixo e continuar investindo normalmente.