Ok, assisti a aula de marcação a mercado e reassisti ela e entendi a lógica. Se a gente pega um título o valor dele tem que ser 1000 reais no final do tempo contratado. Eu também entendi que existe a lógica de alteração do valor do título em relação a taxa de juros e como você pode lucrar encima disto. Ok. Agora vem a dúvida:
- Se o governo faz um acordo com você - olha, você está me emprestando este dinheiro a x% de juro e ao final deste período vou te dar 1000 reais - por que diabos ele daria esta "opção" de você resgatar ele mais cedo e com uma rentabilidade maior do que a contratada sendo que o governo poderia simplesmente "deixar quieto" e te dar 1000 reais no final da data prevista? Por que ele se dá a este risco de ter "prejuízo"? - coloquei prejuízo entre aspas por que eu sequer sei se ele está de fato tendo prejuízo.
- Além disto, hoje nesta data temos um tesouro prefixado a 12,3% - mais ou menos isto - com vencimento em 2035 com uma taxa de juros a 10,0% e uns quebrados. Eu entendo que o governo vai colocar uma taxa de juros maior no título caso contário ele não vai conseguir vendê-lo mas me parece um contrasenso com a expectativa de queda da selic - e cá entre nós, com a possibilidade de no próximo ano entrar na presidência do Banco Central alguém que pode fazer esta taxa cair na canetada - ele colocar um título que sabidamente vai se valorizar com a marcação a mercado.
Alguém sabe me explicar isto? E estou para dizer que um dos principais motivos pelos quais eu me matriculei na AUVP foi tentar entender esta bagunça.