@Diogo Favero Fabrile, também sou desenvolvedor de software e compartilho do mesmo sentimento em relação ao estudo de investimentos, especialmente considerando que profissionais do mercado financeiro dedicam todo o seu tempo a isso. Comecei a investir após estudar materiais como os do @Raul, que destacam a importância da diversificação e da escolha de boas empresas com baixo risco, gerando resultados ao longo dos anos.
Acredito que, por não sermos especialistas em analisar profundamente os números e o setor de atuação das empresas, não estamos necessariamente aptos a identificar as melhores oportunidades na bolsa. No entanto, com uma análise mais simplificada, consigo selecionar empresas que têm apresentado lucros consistentes ao longo dos anos, mantêm um bom crescimento, possuem pouca dívida e exibem outros indicadores mais fáceis de avaliar. Creio que nosso maior desafio é o medo quando uma empresa começa a perder valor, o que leva à desvalorização do patrimônio. Nesse contexto, meu princípio é simples: se uma empresa se desvaloriza e eu não entendo o motivo, eu simplesmente deixo de investir nela e espero para ver se haverá uma recuperação. No entanto, para isso, é essencial ter uma carteira diversificada, de modo que o desempenho de uma única empresa não comprometa todo o rendimento.
Sigo essa estratégia há quatro anos (antes de iniciar o curso) e venho alocando meu dinheiro em empresas que atendem a esses critérios mais simples de análise. Acredito que, em muitos casos, precisamos confiar nas decisões de quem está à frente das empresas. Afinal, quem sou eu para dizer, por exemplo, que a Auren errou ao adquirir a endividada AES Brasil? Acredito que a decisão foi baseada em uma análise criteriosa antes de efetivar a compra.