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José De Oliveira Avila

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  1. Primeiro, como escolher o médico. Comece por aí, se informando se ele é um especialista registrado no CRM. Só pode se registrar como especialista quem preencheu certas qualificações, e isso fica registrado no CRM do estado. Os mais velhões não dão muita bola para isso e ninguém se incomoda muito, mas é bom evitar médicos mais novos que se apresentam como especialistas e não tem o registro correspondente. É fácil verificar no site do CRM. Depois, veja comentários no Google, onde vão aparecer elogios, currículo profissional e acadêmico, onde fez residência, opiniões de pacientes etc. Boca-a-boca também é importante. Aí v. vai ver se algum dos escolhidos atende pelo seu convênio e então saber como é a marcação de consulta. Prepare-se para grandes diferenças de vagas disponíveis para particular vs. convênio, mas também existem grandes diferenças no valor da consulta particular e convênio. Pode ser vantajoso combinar um primeiro atendimento pago pelo paciente e um seguimento ou cirurgia pelo convênio. Em caso de cirurgia de alta complexidade, cuidado com perguntas do tipo "de quanto você dispõe?" Um bom médico tende a ser razoável em suas propostas, e vai ajudá-lo a encontrar meios - hospital, laboratório, RX, que se adequem à necessidade do paciente. Quando ele for pedir exames ou internação, peça (a) Um pedido com o código da doença ou suspeita (CID-10) e se possível com a codificação do próprio procedimento (código TUSS). Isso ajuda MUITO na hora de autorizar o procedimento. Se o pedido não tiver essas informações, alguém que não é médico vai transcrevê-lo, grandes chances de transcrever errado, e logicamente negado. Além disso, insista para acompanhar o pedido com um RELATÓRIO MÉDICO com seu nome completo, CPF, idade, diagnóstico, mesmo que provisório, motivo de fazer o exame, e prognóstico. Isso ajuda MAIS AINDA, especialmente se precisar pedir uma reconsideração. Esse relatório não costuma sair automáticamente, v. precisa pedí-lo. Espero ter ajudade;depois dou mais dicas.
  2. Sou médico, ainda nem comecei o curso, e o que vou responder não é uma defesa dos colegas de profissão, mas sim uma descrição de como funciona o sistema e como utilizá-lo da melhor forma. Primeiro, os diversos integrantes: 1. O paciente 2. O médico (em sua clínica) 3, O médico (no hospital ou instituição de saúde) 4. O médico (na rede pública) 5. O auditor (nem sempre médico!) 6. O hospital da rede pública 7. O hospital fora da rede pública 8. A administradora do plano de saúde. Primeiro, o médico, exceto em caso de RISCO DE VIDA, tem autonomia para decidir quem atende, onde atende, quando atende e se dá continuidade ao atendimento. Existem regras para abandonar o seguimento, mas seguindo essas regras, é possível. O médico pode até assinar um convênio com a administradora do plano comprometendo-se a atender todos da mesma forma, mas se ele está na sua clínica, ninguém pode obrigá-lo. Se ele atende dentro de um hospital ou instituição, a coisa muda; ele não administra mais sua agenda, e até o tempo de consulta pode ser regulado. Na rede pública é a mesma coisa. Então o mesmo médico pode agir de uma forma em um lugar e de outra forma em outro. Isso é motivo de muita dor de cabeça, angústia e stress, mas foi assim que a coisa foi ficando. Em outra postagem vou explicar como agir COM O MÉDICO. Em segundo lugar, quando você precisa fazer um procedimento considerado de ALTA COMPLEXIDADE (Ex.: Ressonância magnética), vai depender também de onde v. está e onde vai fazer. Se v. está internado, o procedimento de liberação da autorização é mais rápido na maioria das vezes (Ex.: dor torácica, abdomen agudo, que pode ser apendicite, úlcera perfurada e outras causas graves). Se você está iniciando ou começando a investigação de um problema e está fora do hospital, o procedimento é outro, e uma autorização pode ser negada de cara ou demorar semanas para sair. Se vocẽ é particular, não precisa de autorização, mas precisa de dinheiro. Se você está sendo atendido pelo SUS, procedimentos mais complexos - até transplante - podem ser feitos sem custo nenhum, mas podem demorar muito mais que através de um convênio. Para não me estender muito, vou postar abaixo algumas dicas dirigidas para quem está sendo atendido por algum convênio.
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