Rafael Lopes Novais

Se fizesse sentido não chamava neura kkkkkkk Acho que ao longo do tempo, se você compra mais quando tá barato e compra menos quando está caro, você tende a ter um bom preço médio. O que não faz sentido é tentar adivinhar diariamente quando vai cair ou quando vai subir. O diagrama vai te dizer o que fazer no dia do aporte. O impacto de uma boa estratégia no longo prazo é importante, eu diria. E não necessariamente você precisa vender suas ações no momento de viver de renda.. Se ao longo da vida você for balanceando sua carteira, você pode chegar ao momento de viver de renda sem ter vendido nada, só ajustando os aportes.

O IVVB11 também está exposto ao câmbio. Tem uma taxa de administração maior, porém como o fundo opera grandes quantias e investe em dólar constantemente, ele consegue um preço médio bacana, que talvez você operando por conta própria não consiga. Não dá pra afirmar qual é mais rentável, porque isso depende de várias variáveis. Você tem custos ao investir em dólar, como as taxas cambiais e a corretagem. Pra quem investe valores pequenos, essas taxas ficam ainda mais pesadas. Eu acho que antes da rentabilidade, você precisa entender se você quer de fato tirar seu dinheiro do Brasil ou não. Se você tem bastante dinheiro, acho que o IVV pode passar a valer a pena, porque a taxa de adm é bem menor. Mas se for pouco dinheiro, o IVVB11 provavelmente será mais rentável.

Um dia ainda vou falar bonito assim hahahahaha

Caso o motivo de querer investir nos EUA seja apenas a rentabilidade, acho que o IVVB11 atende bem. Agora, como o Flávio falou, caso seu objetivo seja dolarizar de fato o patrimônio e se proteger do risco Brasil, aí você vai pro IVV.

Acho que nós associamos os piratas à Liberdade, Riquezas e Álcool. Tudo a ver com a AUVP rsrs

Plot twist: daqui um ano e pouco carro novo vai estar custando o valor + o juros hahaha Brincadeira.. Mas vou te falar que é muito difícil essa luta contra a inflação no nosso país. Tem anos que estou perto de comprar um apartamento, e não alcanço haha quanto mais eu junto, mais caro fica, num ciclo infinito

Eu ainda uso minhas planilhas por isso. Elas me mostram o quão desbalanceado eu estou. E o diagrama vem realmente ajustando esse balanceamento, é bem legal.

Você pode descobrir os percentuais dividindo a nota que aquela empresa obteve pelo somatório das notas de todas as empresas. Se você tem as empresas: Empresa A: nota 9 (9/40 = 22,5%) Empresa B: nota 7 (7/40 = 17,5%) Empresa C: Nota 7 (7/40 = 17,5%) Empresa D: nota 7 (7/40 = 17,5%) Empresa E: Nota 5 (5/40 = 12,5%) Empresa F: Nota 3 (3/40 = 7,5%) Empresa G: Nota 1 (1/40 = 2,5%) Empresa H: Nota 1 (1/40 = 2,5%) Soma de Notas: 40 pontos O diagrama parece funcionar como um gestor de risco, enquanto a ferramenta de aporte é um estabilizador de risco. Vai distribuir seus aportes de modo a conservar a proporção entre os ativos. ---- Alguns pontos importantes --- 1º - Neste exemplo estou falando só da carteira de ações, se você quiser a porcentagem de cada ação dentro da carteira, é só multiplicar pela porcentagem em ações definida no sistema. Ex: Se você definiu 30% em ações, então a empresa A vai compreender (idealmente) 6,75% da carteira. 2º - Os ativos mudam de valor diariamente, e isso causa um desbalanceamento constante entre TODOS os ativos da carteira. Muitas vezes os aportes são insuficientes para reajustar tudo, a menos que sejam aportes grandes em relação ao tamanho do patrimônio. Quanto menor a relação entre aporte/patrimônio, mais difícil vai ser manter as proporções, essa eu acho que é a maior crítica em relação ao buy and hold. 3º - Caso você tenha empresas na carteira, que não estão, ou não tem nota no diagrama do cerrado, essas porcentagens vão sempre dar errado.

Mas o diagrama do cerrado já leva o preço em consideração; ele não distribui o aporte de acordo com a nota. Ele distribui o aporte para manter a proporção que você estabeleceu através das notas e das porcentagens de cada classe na carteira. Vou tentar explicar de forma simplificada: Imagine que você tem uma carteira com 50% em RF e 50% em Ações. Dentro da RF você tem Tesouro (Nota 10) e um CRA (Nota 6). Dentro das ações você tem uma empresa X (Nota 7) e uma empresa Y (Nota 3). Vamos supor que você nunca tenha investido, e vá distribuir 10.000 reais de acordo com o diagrama. Ficaria assim: RF: 5000 reais Tesouro: 3.125 / CRA: 1.875 Ações: 5000 reais Empresa X: 3.500 / Empresa Y: 1.500 Porém no mês seguinte, os valores mudaram, e agora você tem 3160 em Tesouro, 1900 em CRA, 3000 na empresa X e 1440 na empresa Y. Seu patrimônio agora é de 9.500 reais. Você vai lançar um aporte de 1500 reais, e o diagrama vai tentar voltar para as proporções estabelecidas. Então ele dividirá assim: 277 no tesouro 163 no CRA 850 na empresa X 210 na empresa Y - Veja que o aporte não foi dividido apenas de acordo com a nota, mas sim de modo a recuperar a proporção entre os ativos, que foi estabelecida pela nota. Em outras palavras, é o método burro, sendo aplicado. Investir mais, onde caiu mais (ou subiu menos) e investir menos, onde caiu menos (ou subiu mais). Mas sempre com objetivo de voltar às proporções estabelecidas. @Raul, pelo amor de Deus, se eu falei alguma groselha, me corrige aí por favor hahaha

Bom dia @Vanessa Baptista!! Muito interessante as suas perguntas! Análises qualitativas são mais difíceis de fazer, e exigem mais tempo do investidor, mas também tendem a trazer bons resultados. Parabéns! Dito isso, quero deixar uma reflexão sobre 2 perguntas: Sobre a questão da eficiência, eu também havia feito uma pergunta baseada no que o Raul falou na aula, no entanto, essa classificação Indústria/serviço não se apresenta muito clara na diversidade de modelos de negócio que existem; pelo que vi, as margens variam muito, mesmo dentro de um mesmo setor. Por exemplo: as margens das empresas que fazem distribuição de energia geralmente são bem menores do que as que trabalham com transmissão. Então eu passei a fazer uma análise mais comparativa com as outras empresas concorrentes. No entanto, eu acho que esses valores de 8% e 20% funcionam bem na maioria dos casos, só quis dar uma outra opinião. E sobre a questão do preço, na minha visão, isso não mede a resiliência da empresa, que é o objetivo do diagrama do cerrado. O fato de uma empresa estar "barata" não quer dizer que ela tem mais chances de sobreviver ao tempo. Eu diria inclusive, que toda empresa que quebrou, estava muito barata antes de quebrar hahahaha. Até acho que você pode fazer o valuation antes de escolher a empresa, e pegar talvez algum distorção do mercado. Mas na minha humilde opinião, critérios de preço não deveriam entrar no diagrama. Espero ter ajudado!

Sim @Cezar Gabriel Heinen Zaleski, eu atualizo sempre que vou realizar um novo aporte.

Eu sou Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas do IBGE. Trabalho há 8 anos como supervisor das pesquisas domiciliares, e bem no dia de hoje estou assumindo como chefe de agência. Basicamente a maior parte do meu trabalho é coleta de dados e gestão das equipes de coleta. Meu trabalho me faz viajar bastante, que é algo que eu amo fazer. Também estou me aventurando na área de análise de dados para empresas, mas ainda estou na fase de estudos. Assim que eu terminar os cursos e já tiver um portfólio interessante eu me vendo aqui pra vocês hahahaha Entrei na AUVP para criar coragem de sair da renda fixa e explorar outros conhecimentos. Posso dizer que tudo que aprendi aqui, agrega muito valor ao que tenho estudado para ser um bom analista de dados ^^

Olha @Vanessa Baptista, vou repassar o conselho que ja vi o Raul falar mais de uma vez nas aulas: "O diagrama foi feito pra substituir seu cérebro na hora de fazer os aportes." Investir tem tudo a ver com seus objetivos e aquilo que você acredita. Dito isso, você escolheu as empresas buscando rentabilidade em 2 meses? Então talvez tenha colocado o dinheiro no lugar errado. A bolsa de valores é o lugar onde o dinheiro passa dos impacientes para os pacientes. Tenha calma! Se você seguiu os ensinamentos do curso, escolheu empresas que acredita que sobreviverão ao tempo e te trarão bons frutos daqui 10, 15, 20 ou mais anos. Não dá pra avaliar se a sua escolha foi boa ou não de acordo com a rentabilidade de 2 meses. Tem um vídeo do Raul que ele fala sobre os benchmarks. Ele sugere no mínimo 1 ano, pra fazer algum tipo de avaliação, e complementa: não serve de nada. Para finalizar, eu acho que se você ainda se sente insegura com as empresas que escolheu, revisite os setores. Veja se você não foi influenciada por algum viés. Analise cada setor e veja se você realmente escolheu a melhor, segundos os critérios que você aprendeu no curso. Elabore o seu diagrama com o que faz sentido pra você. Ninguém aqui na comunidade vai pode te dar essa confirmação que você quer. Você precisa se sentir confortável com a análise que fez. Faça com cuidado, até olhar e pensar: "Aqui está minha obra prima" Hahahaha

Agora vou ter que dar um jeito de andar de jaqueta nos 35ºC da Bahia... xD Top demais!

No caso do 2029 talvez, mas 2035 e 2045 estão looonge. Muita água vai rolar até lá. Mas é um ganha-ganha. Se se mantiver alto, os títulos que pegamos agora vai render abusivamente. Se começar a cair, podemos fazer marcação a mercado. O problema da marcação, é que ela é boa quando temos um bom local pra realocar o dinheiro.. Agora quem pegou esses títulos lá atrás, esta sofrendo rsrs.