João Soter Corrêa Neto

Existem recomendações, mas não um número máximo não. Imagine que você tem 8 empresas, mas 3 delas perdem algum fundamento, ou passam por um período onde a nota dela caia e você não aporte mais, dai você fica com 5 agora pra sempre? Tem cenários em que é melhor só esquece-las lá e substituir por outras. Então você pode acabar tendo 15, 20 ao longo dos anos, décadas... talvez seja melhor no começo determinar um número, mas até isso vai se basear na sua estratégia. Uma de cada setor? Subsetor? duas de cada setor? Você que define. Uma boa sequência pode ser pegar os percentuais do PIAR, aplicar nos 25k, dai dividir esses valores por ativos. Mas como foi falado ai, não colocar tudo de uma vez, vai dividindo ao longo dos meses. Cara, sua carteira não vai nascer pronta, balanceada, pode ser que agora você veja que o melhor é aproveitar renda fixa pré que ta lá no alto e fundos imobiliários, mas não compre nada de ETFs nem nada em dólar, nem nenhuma ação. Dai no outro mês compra 1 ação... daqui 2 meses outra ação... e assim vai balanceando aos poucos. Até o erro faz parte do aprendizado, as vezes precisa ir lá, colocar o valor e comprar, só assim vai aprender. Com tudo que aprendeu tenho certeza que dificilmente fará algo muito errado que vai te quebrar.

Cara, agora mesmo entrei aqui pra abrir um tópico sobre ETFs de Índia e se alguém aqui já investe ou esta querendo investir no país. Da uma olhada, porque FLN não é índia, é basicamente américa do sul. Sobre índia, eu estava olhando EPI, INDA e FLIN por enquanto. Sobre isso, minha visão hoje é você pensar no que esta barato hoje, acha que ouro no topo histórico com todo mundo falando dele ta barato? O percentual dele tem que ter o objetivo de proteção, mas com tanta coisa teoricamente descontada por ai, será que vale a pena? Eu to querendo diversificar só através de ETFs por enquanto, colocar um "cinquentão" em India, um pouquinho em China... e ir criando experiência também. Eu também gostaria da visão do pessoal véio de guerra ai sobre. Uma dúvida minha também é se investir num ETF Total Market capta bem um futuro crescimento do país, pensando em empresas de fora que migram pra lá e você não estará necessariamente exposto a elas, ou estará num primeiro momento de forma indireta e depois de forma direta quando essas empresas entrarem no portifólio do ETF. Enfim, seguimos aprendendo.

Cara, é uma das primeiras coisas que pensei ao começar a pesquisar os ETFs. Eu optei por setorizar, escolher um do setor industrial, financeiro, utilidades... Da mais trabalho em gerenciar, mas na minha visão tira essa correlação, já que o maior peso disparado em comum entre a maioria são as Big Techs. Tem pessoas aqui que vão dar uma aula disso, mas tudo vai depender da sua estratégia, se você gerenciar o peso dessa correlação dentro da tua carteira, não tem problema algum.

Pois é, pra começar a colocar algo em China, estou bem tentado entre FXI, ASHR e MCHI. Pensando em descorrelação, to mais propenso a FXI e ASHR, mesmo com a questão desse último ser mais arriscado, ele é bem abrangente né, colocando um peso menor, com os dois se expõe a quase tudo. Ou trocar o FXI pelo MCHI, porque os dois juntos teriam mais da metade deles correlacionados. Vou dar mais umas olhadas e comparadas aqui e aos poucos fecho isso, a principio vou pegar 2 em china com peso menor no total da carteira.

Esse é um dos principais pontos, na minha visão. É no mínimo estranho os EUA ainda terem (ou aparentarem ter), essa visão de falta de capacidade ou menosprezo com China. Parecem continuar subestimando e com isso empurram os caras para inovação de forma mais acelerada ainda. Pesquisem a história da Suíça e os relógios (mas não só eles), começaram fazendo copias baratas e ruins, depois só copias baratas, depois criando, hoje são os "relógios suíços". A história não se repete, mas rima. O negócio é já ir se posicionando aos poucos em China/Asia e bola pra frente. Melhor que ter razão as vezes é estar do lado de quem vai ganhar hahaha

É, pelo que estou pesquisando, é isso mesmo, deixa mais complexa a gestão, mas evita correlação alta e setoriza melhor. No fundo, o peso das Techs que vou pegar direto será baixo comparando a carteira total, então vou tentar manter o equilíbrio, ainda preciso entrar nos ETFs e mais renda fixa, pois eu tinha muita variável no Brasil só, depois que estiver tudo equilibrado, vou vendo na pratica como será, dai é ajustar o curso aos poucos. Obrigado pelo feedback!

Maravilha! Eu uso o etf.com pra pesquisar, mas esse ai já comparar é perfeito. Obrigado.

Uma desvantagem não é a falta de diversidade? Lá fora você encontra ETFs de setores específicos, globais com maior numero de variações e tal. Mas claro, se não fizer sentido na sua estratégia não faz diferença. Talvez quanto mais dinheiro tiver, mais sentido fará. Mas, independente disso, a diversificação de país é boa, não colocar todos os ovos na "cesta" Brasil hahaha

Com relação ao resto da sua dúvida, não posso responder com propriedade e vou gostar de acompanhar as respostas, mas além da baixa liquidez e problemas como os que você já teve, os ETFs "brasileiros" não pagam dividendos (pelo que lembro), que no caso, são em dólar lá fora, fora que além da valorização da cota em si, o patrimônio esta dolarizado, só isso já é melhor que estar aqui, por isso eles estão dentro do investimento internacional, o intuito é dolarizar. Imagina, seu ETF valorizou 20% mas o real desvalorizou 15% no período, esse é um dos pontos. Mas uma questão também é que pelo que entendi, você divide esses 3k de forma proporcional todas as vezes, já no diagrama do cerrado, terá mês que você não aporte nada lá fora e outros que você aporte 2k dos teus 3k, essa é a diferença.

Venho analisando e pensando no modo que vou montar minha carteira internacional, pensando tanto em EUA como Global. Agora com o fim do curso e analisando ETFs de forma mais detalhada, comecei a perceber a grande correlação entre os diversos ETFs que existem, seja por setor ou globais. Muita gente tem VT como global, mas comparando ele com IVV, percebe-se que as 10 maiores posições são basicamente as mesmas, com pesos não muito distantes. Caso a pessoa opte por ainda investir em QQQ, porque gosta do setor de tecnologia, dai praticamente as mesmas 10 (com algumas variações) tem quase 52% do peso. Dessa forma, achei melhor setorizar os ETFs, mesmo que alguns não tenham o mesmo histórico de performance desses, no caso das techs, pega-las diretamente me parece fazer algum sentido, considerando o peso delas nos ETFs, e como elas que pesaram muito no desempenho deles. Penso hoje em comprar diretamente Nvidia, Google, TSM e Broadcom por exemplo, Oracle e Microsoft também fazem sentido, e o resto setorizar por ETFs. Setor Industrial, como VIS ou IYJ; Setor Financeiro, como XLF; Small Caps, como o IJR; São alguns exemplos, ainda estou na pesquisa de algum Global EX USA e de Renda Fixa. Agora a questão é, alguém construiu dessa forma e faz sentido? Pra fugir da grande correlação entre ETFs? Não me entra na cabeça ter tanta redundância em 8/10 empresas que estão em vários diferentes e com tanto peso. Quais as principais desvantagens que eu não estou vendo com essa lógica?

Exatamente hoje comecei a comprar ações internacionais por lá. Decidi pela junção de ja ter a conta a algum tempo, a cotação do dólar estar normalmente melhor ou entre as melhores e não ter corretagem. Veremos as cenas dos próximos episódios haha

Aconteceu isso comigo, é só questão dos número de dígitos, comigo eram no máximo 9 dígitos, então, tire que não colocar o primeiro "0" e deixar o "0" do dígito final, dai deu certo. Vai tentando, provavelmente é isso.

Estava analisando SMH e realmente a concentração dele me pegou um pouco, fiquei pensando se não faz mais sentido então pegar logo Nvidia e TSMC diretamente. Não encontrei algo mais "focado" ou direto relacionado com energia limpa, fusão e etc... só com empresas que se beneficiam do mercado. Bora seguir nas pesquisas e comparações. Estou tendendo a pegar algumas ações de tecnologia diretamente e em outros setores ir pra ETFs.

Estou com a mesma dúvida, já tenho conta no Banco Inter, as ações e renda fixa tirei de lá e coloquei tudo no BTG AUVP, mas a parte internacional que vou começar agora, estou vendo que vou ficar no Inter só por isso. Comparei alguns dias seguidos o VET pra compra de dólar e todas as vezes o Inter estava mais barato, juntando isso com a corretagem do BTG complica, mesmo sendo mais fácil concentrar tudo num lugar só. Só fico meio na dúvida com relação a portabilidade, futuramente melhorando as condições do BTG, o quão fácil é fazer essa portabilidade.

Estou nessa dúvida também de investir pelo BTG internacional ou pelo Banco Inter, onde já tenho conta e onde normalmente o dólar fica bem mais barato (já simulei várias vezes). Porém, algo que não encontrei foi a base de stocks e ETFs de cada um. Alguém já levou em consideração e sabe se no BTG a quantidade de stocks e ETFs é muito maior mesmo? Pesquisei alguns e encontrei no Inter normalmente. Sabem onde encontrar essa informação para comparação?