Raphael Mclovin

Fui até assistir novamente essa aula para entender do que você estava falando, pois liquidez é justamente uma das vantagens dos FIIs. Mas o que ele faz nesses tópicos é conhecer aquilo que você NÃO quer. Isso ele diz no início da aula, começar conhecendo o que não quer já é um bom começo.

Então o objetivo é procurar esses "fundos pouco negociados e difíceis de vender" como forma de conhecer o que você não quer. Da mesma forma ele faz com as taxas de administração, por exemplo: "procuramos por taxas abusivas ou incondizentes com o desempenho".
 

O contrafluxo do IPCA+ acompanha o aumento da Selic. Com a taxa selic alta, a inflação tende a cair e os títulos com um IPCA+ mais alto são ofertados.

Quando todos têm medo da inflação, o retorno do IPCA+ oferecido será menor. Quando ninguém está com medo da inflação, eles aumentam o retorno do IPCA+ para conseguirem vender esses títulos.

No método ensinado nas aulas, especulação de ativos é proibido. No entanto, se você realmente tiver experiência e conhecimento na área do mercado de commodities, o que não sei se é o caso, o mercado futuro poderia ser uma opção. Mas é algo extremamente complexo, ainda mais ainda para iniciantes. Também gosto do setor do agronegócio e não pretendo me expor nesse mercado dessa forma. 

Feito essa introdução acima, existem outras formas de exposição com riscos mais controlados, além dos CRI/CRA que você mencionou, na própria bolsa há algumas opções que você poderá ir atrás: AGRO3, SLCE3, BRF, JBS, COSAN.

Mais recentemente foram criados os FIAGROS, que são fundos de investimentos do setor do agro. Também é uma outra boa forma de exposição no setor. Se você buscar por "FIAGRO" na pesquisa daqui da comunidade, encontrará algumas informações que os colegas já trouxeram para debate.

Dá pra usar o site fundamentus e comparar os dois resultados mesmo:

Bate um papo com o @William Redig. A lenda que rola na comunidade é que ele é fera nessa questão.