José França

Boa noite pessoal, Eu estou com uma dúvida mas antes queria colocar um pouco sobre o meu contexto. Eu tenho um valor reservado no qual pretendia comprar um imóvel este ano, dado o cenário atual eu pensei aproveitar as altas taxas de juros e investir o valor para esperar um próximo ciclo de baixa de forma que o as taxas de financiamento também fiquem menor. Dito isso, estou com uma parte desde dinheiro, aproximadamente 150 mil para investir no BTG, porém não esta claro como devo montar minha carteira. Comecei a montar minha carteira desta forma, colocando os itens na lista de ativos de forma mais genérica, para quando eu fizer um novo aporte o sistema já indiciar em que categoria devo destinar. Então gostaria de saber se faz sentido colocar uma seção geral para Bancários, por exemplo, para quando eu for fazer um novo aporte o sistema já me mostrar o valor que preciso colocar nesta categoria e depois eu crio um item especifico com a mesma nota ou com nota alterada caso. Mesma dúvida se aplica para Mercado secundário, devo deixar uma categoria especifica, de forma a deixar uma parte do dinheiro disponível para alguma oportunidade que apareça? Outra dúvida que tenho é em relação ao Tesouro pré, na minha cabeça não faz muito sentido pegar um tesouro pré a 15% se aparecer um CDB pagando mais para o mesmo vencimento de um emissor seguro, tem alguma vantagem que não estou vendo tirando a marcação ao mercado?

@Josimar Da Silva Santana, não sei se te ajuda mas posso compartilhar um pouco sobre minha situação pessoal. Sou desenvolver de software e trabalho para uma empresa americana desde 2021. Quando iniciei minha carreira internacional tive diversas conversas com meu contador atual e também com um grupo de amigo, que também são desenvolvedores, para entender como todo mundo fazia e qual seria a melhor maneira. Um ponto importante a colocar é que tenho perfil de mitigar situações que podem/vão gerar problema no futuro. Desta forma sempre optei por declarar tudo e fazer tudo da forma mais correta possível uma vez que pegar atralhos não resultariam em grandes beneficios. No meu caso eu tenho uma empresa sem funcionário e sou o único sócio. Eu pago um endereço fiscal (R$79,00/mes) que é o endereço da empresa e me permite receber as correspondências, porém trabalho de casa mesmo. Então quando recebo meu salário faço o cambio pela TechFX onde consigo fazer a conversão (cambio) pagando o spread de 0.5%. Dessa forma consigo trazer o dinheiro para o Brasil, porém o dinheiro ainda não esta legalizado, para isso eu emito uma nota fiscal declarando o serviço e posteriormente preciso recolher os impostos referentes ao serviço prestado. Eu utilizo o CNAE de Desenvolvimento de Software (6201501) e o total de impostos (CSLL e IRPJ), salvo engano, fica por volta de 7,58% ao mês. Também faço a retirada de um pró-labore porém de um salário minimo só para fins de contribuição com INSS (faço isso pois tenho dois filhos e tenho medo de acontecer algo e eles ficarem sem nada), neste caso sai por volta de 400 reais de imposto. Faço retiradas de lucro da empresa todo mês sobre essa operação não tem pagamento de imposto. Eu tenho diversos conhecidos na área e cada pessoa faz de um jeito, alguns não fazem retiradas de lucroi mensal (fazem trimestral) para evitar parecer que a retirada de lucro é um salário, outros usam um CNAE curso para pagar menos imposto, outro conhecido deixa o dinheiro lá fora e só usam o cartão de débito e tem também quem só transferem o dinheiro para a conta de pessoa física e sair usando até a receita federal pegar (NÃO FAÇA ISSO! Além de ter que pagar os 27,5% depois vai ter que pagar multa e etc...) Todas as alternativas citadas anteriormente não me parecem valer a pena pois o ganho é muito pouco e o risco de dar ruim me parece grande, pelo menos para o meu caso onde minha rendar é quem mantem a casa e tenho filhos. Espero ter ajudado, e aproveito para desejar boa sorte na sua jornada internacional.