Legal o tema e sua coragem de trazer para cá! Realmente é difícil encontrar perspectivas que não sejam sempre as mesmas ou argumentos "batidos"...
Minha perspectiva é aquela de alguém que trabalhou alguns anos com segurança pública e mesmo assim entendo as perspectivas dos demais que comentaram.
Acho que quanto menos intromissivo for o Estado na vida das pessoas, melhor. Há algumas ressalvas nesse posicionamento pois não sou anarquista, mas enfim...
A grande questão é o equilíbrio entre limites dos direitos e deveres, na minha opinião. Assim como alguns querem ser respeitados em seu uso, outros não querem ser impactados por isso. Enquanto querem usar e ter sua liberdade individual respeitada, vão exigir do Estado que cuidem deles quando estiverem com problemas de saúde...
A "legalização" e diminuição do crime / tráfico e "arrecadação" possuem exemplos favoráveis e desfavoráveis, cito a Califórnia como exemplo desfavorável para argumentar com a colega acima.
De qualquer forma, a droga em si não é o fim, mas o meio, o fim é sempre o dinheiro. Regularização traria impostos e aumentaria o preço, o que estimularia medidas para driblar isso seja dentro ou fora da lei (esse argumento pode ser expandido para muitas outras coisas, inclusive investimentos). Veja o descaminho e contrabando de cigarros e/ou bebidas...
Por fim, acho que precisamos parar de tratar a população como um bando de burros que precisam de "iluminados" para dizer o que é certo ou errado, bom ou ruim. Sou da opinião de que precisamos de mais liberdade nas escolhas, mas consciência das consequências não só para você, mas para os demais (não tô nem falando da sua própria família).