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Isadora Dalvi Bergamini

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Reputação

  1. Gente eu to meio bolada com uma situação aqui. Essa semana eu comecei a postar mais no meu instagram sobre um serviço específico que eu ofereço. É um serviço que já faço há uns anos, mas antes não estava buscando crescer nesse setor. Decidi que pra essa ano vou focar nisso e comecei a postar mais, mostrar o resultado e tenho recebido uma resposta positiva do meu público. Daí, por coincidência ou não, um conhecido da minha cidade veio do nada me pedir dicas especificamente desse mercado. Pediu dicas de como se inserir, como cobrar, etc. Nada demais né? Mas eu fiquei bem incomodada com isso, pois a pessoa nunca interagiu comigo em nada! Não é meu amigo, nunca comentou em nada do que eu faço profissionalmente, nunca nem curtiu um post do instagram direito. Aí vem pedir dicas pra se tornar um potencial concorrente? Pô aí é sacanagem hahaha O cara não foi mal educado nem nada, mas se fosse eu querendo dica profissional de alguém que eu não conheço eu tentaria no mínimo ter alguma interação com a pessoa antes. O que vocês fariam nessa situação?
  2. Amigo, sou musicista profissional há mais de 10 anos e, apesar de ter muito material excelente na internet, sugiro fortemente você procurar um professor particular ou até aulas em grupo, pra iniciante costuma ser mais fácil de encontrar algo do tipo. Vai te ajudar a pegar a técnica de tirar som do instrumento na maneira certa e também vai ser uma oportunidade de aprender música de uma forma mais ampla!
  3. Bem, to aqui respondendo a esse exercício proposto no primeiro módulo e já vou me desculpando pelo textão. Meu nome é Isadora, tenho 29 anos, sou musicista e apesar da profissão desvalorizada, consegui chegar num patrimônio em dinheiro de 110k, fora o Palio 2010, que deve estar valendo uns 25k, e os equipamentos de som e instrumentos que cabem bem apertado no porta malas, em torno de 30k. Vou contar um pouco da minha história e dos meus sonhos, que talvez sejam um pouco diferentes da maioria das pessoas aqui. Desde que tinha uns 17/18 anos, quando comecei a trabalhar com música, já me organizava financeiramente pra investir em equipamentos e na minha formação. Mas 2020 foi o ano que comecei a ter uma noção mais ampla de organização financeira e investimentos. Era pandemia, e sem muito o que fazer fora de casa, comecei a acompanhar canais do Youtube sobre finanças, muito influenciada pelo medo do momento em que estávamos vivendo, de medo e insegurança. Mesmo não concordando ideologicamente com 99% dos youtubers, achei que valia a pena ouvir essas pessoas que sabiam mexer com dinheiro, afinal, não é por não concordar com as regras do jogo que elas não se aplicariam a mim. Em março de 2020, exatamente no dia que foi decretado o primeiro lockdown, eu ganhei um concurso de transcrição musical (sabe, quando a gente ouve uma música e escreve ela na partitura). Não gastei um centavo do prêmio/contrato: os 5k que ganhei se tornaram o começo da minha reserva de emergência, me permitindo ter a segurança de ir morar sozinha pela primeira vez. De lá pra cá fui aprendendo um pouco mais, sempre com um pé atrás com a tal da renda variável, mas o que deu o maior crescimento no meu patrimônio foi uma oportunidade de trabalho na Coreia do Sul. Uma sorte enorme. Morei um ano em um hotel 5 estrelas - com direito a banheira no quarto, café da manhã de hotel e piscina - e toda noite me apresentava, eu no violão acompanhando uma cantora brasileira. Como não tinha praticamente gasto nenhum, consegui guardar bastante dinheiro, descontados os prejuízos: esse período longe me custou um relacionamento - mas tudo bem, no final das contas descobri que a pessoa não valia um centavo. Voltei pro Brasil e alguns meses depois surgiu uma oportunidade pra voltar e é daqui que escrevo hoje. Nos 6 meses que estive aqui, consegui juntar mais uma grana, dessa vez me permitindo aproveitar melhor a experiência de morar fora. Hoje me preparo pra voltar com uma perspectiva diferente de quando voltei da primeira vez. Antes de vir pra Coreia trabalhava com praticamente TUDO que vocês podem imaginar dentro do mercado musical: já fiz voz e violão em barzinho, em festa particular, toquei violão acompanhando outros artistas, fiz parte de grupo de samba, direção musical de espetáculo, transcrição musical, dei aula, gravação. Fazia isso porque achava que era a única maneira de ter alguma estabilidade, mas essa maluquice de vida de autonômo que não pode dizer não já estava me prejudicando há um bom tempo: na música, quando você diz sim pra tudo você acaba dizendo não para aquilo que realmente te inspiram. Pelo menos no meu caso tem sido assim. Esse começo de ano estava muito inquieta em relação a voltar pro Brasil e quais seriam as perspectivas de trabalho. Não queria voltar a essa rotina louca, então comecei a pensar nas possibilidades: me veio a ideia de voltar a divulgar meu trabalho com transcrição (aquilo que me rendeu o prêmio que virou minha reserva). Por um acaso, encontrei uma vaga de trabalho que havia sido publicada há menos de uma semana: uma empresa espanhola, a maior no mercado de transcrição musical (e possivelmente a única), procurava alguém para trabalhar como freelancer e transcrever para violão, minha especialidade. Resumindo a história, porque já virou um textão, eu entrei pra equipe e prevejo uma perspectiva de trabalho muito melhor. Por receber em Euro, vou conseguir chegar na minha meta de salário muito mais facilmente e finalmente poder dizer não às coisas que não fazem sentido pra minha caminhada artística. Quero poder direcionar os meus estudos musicais para a música que mais me inspira e deixar de ser uma mera "matadora de cachê". E não precisar carregar caixa de som nas costas mais, só se eu quiser. Também quero construir a minha própria empresa de transcrição musical (dei o início essa semana!). Essa coisa de sonho é muito engraçada, não me vejo com sonhos mirabolantes. Quero continuar fazendo o que faço pro resto da minha vida: ter tempo prapraticar violão todos os dias, tocar com artistas que admiro, viajar pra outros lugares através da música, participar de projetos malucos e inesperados, talvez viajar por algum tempo enquanto trabalho remotamente e talvez no futuro contribuir pra que mais mulheres se tornem instrumentistas, através da educação. O difícil mesmo é ter dinheiro o suficiente pra atingir as conquistas materiais que são também importantes: um apartamento bem localizado na minha cidade (400k), um carro um pouco mais novo (75k), poder ajudar a minha mãe a não precisar trabalhar tanto. E chegar na liberdade financeira daqui uns 20 anos, ganhando entre 6k a 8k por mês. E no curto prazo, poder manter um relacionamento com uma pessoa que conheci aqui na Coreia (a passagem mais barata é 8k!!! preciso tocar muito violão pra conseguir isso aí). Ainda não tenho uma previsão exata de quanto vou ganhar por mês ao voltar pro Brasil, mas meus cálculos menos otimistas apontam pra 8k por mês, trabalhando com a empresa espanhola e outras atividades que continuarei exercendo. Isso me permitiria investir 2k por mês, sendo possível atingir um patrimônio de 1.743.922,57 em 20 anos. Acho que é mais que suficiente pra atingir esses sonhos! Obrigada a quem leu esse textão até o final. Espero aprender muito com o Raul e com a comunidade AUVP. Há muito tempo ensaio iniciar esse curso e to muito feliz que esse momento chegou.
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