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Thiago Felipe Esteves

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  1. Oi, Diego, tudo certo? Essa é uma excelente pergunta! A escolha de quais tipos de títulos de renda fixa manter na carteira vai muito além de “ter tudo” ou “escolher um só”. A primeira coisa que você deve considerar, como você já sabe, é o seu perfil de investidor. Afinal, ele define quanto risco você está disposto a assumir e qual o objetivo da sua carteira de renda fixa: proteger patrimônio, gerar renda, ou buscar um ganho adicional assumindo mais risco. No universo da renda fixa, mesmo que pareça tudo "seguro", os riscos são bem diferentes entre as classes. Dá para dividir em três grandes grupos: 1️⃣ Tesouro Direto: Aqui você lida com o risco soberano, que é o menor risco de crédito no Brasil. Em outras palavras, o governo teria que quebrar para você não receber. É o porto seguro da renda fixa. 2️⃣ Títulos bancários (CDBs, LCIs, LCAs): Esses têm o respaldo do FGC (até R$ 250 mil por instituição e CPF), o que reduz muito o risco em investimentos com valores dentro desse limite. 3️⃣ Crédito privado (CRIs, CRAs, debêntures): Aqui o risco é integralmente da empresa emissora. Quanto maior o risco de crédito, maior tende a ser o retorno prometido. Agora, sobre ter todos os tipos de títulos: não é obrigatório. O que realmente faz sentido é avaliar qual tipo de risco você quer assumir e qual retorno você está buscando. Dentro disso, vale equilibrar a carteira. Por exemplo: Se você quer segurança, títulos do Tesouro podem ser a base. Se busca um pouco mais de rendimento, mas com risco controlado, pode usar CDBs ou LCIs/LCAs diversificando entre bancos. Se está disposto a assumir mais risco para buscar retorno superior, o crédito privado pode entrar, mas com estratégia. 🚨IMPORTANTE: Se optar por crédito privado, como você mesmo citou, é muito importante diversificar dentro dessa classe. Apostar tudo em uma única empresa, mesmo que pareça sólida, aumenta o risco. Ter um mix de debêntures, CRIs ou CRAs de emissores diferentes dilui bastante os riscos e melhora a proteção do portfólio. Além disso, não se esqueça de avaliar o prazo e a liquidez desses títulos, para garantir que eles estejam alinhados com os seus objetivos financeiros. Resumindo: mais do que ter todos os tipos de títulos, o que realmente importa é estruturar a carteira para que ela reflita o seu perfil e objetivos. E isso pode incluir uma combinação de classes que faça sentido para você, mas não necessariamente todas. Espero ter ajudado!
  2. Fala, Leonardo! Boa pergunta! O prazo para a tabela regressiva do IR e para o IOF conta sobre cada aporte individualmente, e não sobre o produto como um todo. Ou seja, toda vez que você faz um novo aporte, um novo “relógio” começa a rodar para aquele valor específico. Então, se você investe em um mesmo ativo em datas diferentes, cada aporte terá seu próprio prazo para incidência do IR e do IOF. Isso significa que, se precisar resgatar antes do tempo, algumas partes do investimento podem ter uma tributação diferente das outras, dependendo de quando foram aplicadas. Se precisar de mais detalhes, só falar! 🚀
  3. Fala Caio! Beleza? Ótima pergunta! O Renda+ 2065 realmente tem uma volatilidade alta por conta do prazo longo, e essa é uma característica comum em títulos de vencimentos mais distantes. Quanto maior o prazo, maior a sensibilidade às oscilações da curva de juros. Sobre esperar a próxima reunião do Copom, é sempre válido acompanhar o cenário, mas a decisão do comitê não impacta diretamente os títulos mais longos, no curto prazo. O mercado já antecipa muitas dessas movimentações e precifica os ativos de acordo com as expectativas futuras. Então, ficar esperando o Copom pode acabar sendo um detalhe menor quando falamos de títulos com vencimento em 2065. Uma estratégia interessante pode ser diversificar entre diferentes vértices da curva de juros, pegando títulos com vencimentos variados, como 2030, 2040, 2050 e 2065. Isso porque a curva não necessariamente fecha de forma uniforme em todos os prazos ao mesmo tempo. Às vezes, os juros de médio prazo caem antes dos de longo prazo, e vice-versa. Se isso acontecer, você pode ir realizando marcação a mercado em momentos diferentes, aproveitando as oportunidades conforme elas surgem. Com essa diversificação, você não fica refém de um único cenário e consegue equilibrar risco e retorno ao longo do tempo. Claro, é sempre bom estar ciente de que esses títulos longos podem gerar um pouco de calor no curto prazo, mas se o objetivo for surfar a marcação a mercado, pode ser que você consiga um bom retorno.
  4. Se me permitir contribuir para o seu entendimento, o que você está vendo é o efeito da Marcação a Mercado. Basicamente, quando você compra um título pré-fixado, significa que: Você está pagando um valor pela cota do título. Você está contratando uma taxa de juros. O seu título sempre vencerá valendo R$ 1.000.🎯 (É uma matemática exata.) No final, o valor que você pagou pela cota, corrigido pela taxa contratada, resultará exatamente em R$ 1.000. Porém, se amanhã o mercado começar a negociar esse mesmo título com uma taxa maior do que os 14,86% a.a que você contratou, concorda que você terá um valor final maior que R$ 1.000 no vencimento? (OBS: o seu título passará a render pela nova taxa de mercado) Para que o valor final continue sendo R$ 1.000, o preço da cota precisa cair. Isso explica por que o valor do seu título pode oscilar, inclusive, foi o que ocorreu com o seu caso. O inverso também acontece: se a taxa negociada cair abaixo de 14,86% a.a, o preço do seu título sobe, pois se ele continuar no mesmo valor atual, com a nova taxa menor, ele não será capaz de chegar em R$ 1.000, por causa disso, o preço do seu título sobe quando a taxa diminui. 🚨IMPORTANTE: Mas no fim das contas, se você levar o título até o vencimento, receberá exatamente a taxa contratada. Ou seja, a marcação a mercado é apenas uma variação no meio do caminho, podemos chamá-la de risco de trajetória, sem impacto no valor final, desde que você mantenha o título até o vencimento.
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