Jump to content

Carlos Filho

Turma 42
  • Interações

    124
  • Entrou

  • Última visita

Respostas da comunidade

  1. Carlos Filho's post em Duvida sobre pergunta de endividamento e como colocar uma pergunta objetiva na parte do diagrama foi marcado como a melhor resposta   
    Buenas @Mateus Augusto De Souza!
    Sua dúvida é excelente e toca num ponto importante sobre o Diagrama do Cerrado. O critério de endividamento realmente pode variar bastante conforme o setor. Como menciona o material do curso na página 86 do módulo 4: "Todas as perguntas podem e DEVEM ser alteradas por cada investidor, o importante é conservar a essência."
    Sobre seu questionamento específico, o indicador Dívida Líquida/EBITDA menor que 2 é um parâmetro bastante conservador. No material (página 70) módulo 4, é mencionado que "O recomendável é que esse valor seja sempre inferior a 3 para que haja um endividamento controlado e que não ameaça a saúde financeira da empresa."
    Uma alternativa que você poderia considerar é:
    Manter a pergunta, mas ajustar o valor conforme o setor (ex: <3 para utilities, <4 para alguns setores cíclicos). Ou incluir uma pergunta complementar como: "A empresa tem dívida controlada em comparação aos seus concorrentes diretos?". O Diagrama serve para guiar suas decisões, não para engessar sua análise. O próprio material enfatiza que "O Diagrama do Cerrado é uma sugestão compartilhada por quem o aplica na prática, mas não deve ser tratado como sendo uma verdade absoluta."
    Você está no caminho certo ao adaptar o critério para sua estratégia pessoal, mantendo uma análise setorial comparativa.
    Forte abraço e espero ter ajudado.
  2. Carlos Filho's post em Oportunidade x Custo de investimento foi marcado como a melhor resposta   
    @Mateus Souza, tudo bem?
    Com patrimônio abaixo de R$50 mil e aportes pequenos, não vale muito a pena começar no exterior agora não. As taxas de transferência e corretagem acabam comendo uma parte significativa do seu investimento.
    Como o Raul sempre comenta nas aulas, investir fora é legal, mas precisa ter muita cabeça porque a diferença entre real e dólar pode fazer uma confusão danada na nossa mente. Imagina ver o dólar a R$5,80 hoje e ficar calculando mentalmente todo ganho ou perda multiplicando por esse valor.
    Para seu momento atual, faz mais sentido:
    Continuar focando na bolsa brasileira e renda fixa por aqui. Esperar seu patrimônio chegar pelo menos a R$100-150 mil. Quando seus aportes mensais estiverem na faixa de R$1.000-2.000, as taxas para enviar ao exterior ficam proporcionalmente menores. Enquanto isso, você pode ir estudando o mercado internacional, escolhendo quais ETFs ou ações te interessam, e quando chegar o momento certo, você já estará preparado.
    Forte abraço e espero ter ajudado.
  3. Carlos Filho's post em Fundo Debêntures Incentivada, como analisar? foi marcado como a melhor resposta   
    Boa tarde @Enio Stanley Aurelio Melo, tudo beleza?
    Analisar fundos de debêntures incentivadas é mais simples do que parece! Primeiro, esses dois fundos têm perfis diferentes: o Safra é um FIC FIM (mais flexível, pode ter outras estratégias) enquanto o da XP parece ser mais conservador, atrelado ao CDI. Para avaliar se vale a pena, olha alguns desses pontos que podem ser ali o divisor de águas:
    Taxa de administração acima de 0,8% ao ano começa a pesar no longo prazo Histórico de rentabilidade para comparar com o CDI dos últimos 12-24 meses Veja se os retornos mensais têm muitos altos e baixos, aqui você capta a questão de volatilidade. Alguns desses fundos têm prazos de resgate de D+30 ou mais. Se precisar do dinheiro rapidamente, isso pode ser um problema. Veja no relatório de gestão quantos emissores diferentes compõem a carteira. Fundos concentrados em poucos emissores são mais arriscados. Fundos de debêntures incentivadas têm um benefício: quando mantêm pelo menos 85% do patrimônio em debêntures incentivadas, você paga menos IR (alíquota única de 15% independente do prazo). SE LIGA NISSO AQUI - muitas vezes assessores recomendam produtos específicos porque ganham mais comissão, não porque são os melhores para você. Os fundos da própria instituição geralmente pagam mais a eles. Fundos muito pequenos (abaixo de R$30-50 milhões) podem ter custos proporcionalmente mais altos ou risco de fechamento. Quanto ao seu assessor, é importante questionar mesmo, sempre questione! COEs geralmente têm taxas escondidas e estruturas complexas. 
    Uma alternativa, por exemplo, seria comprar as próprias debêntures incentivadas diretamente (sem o fundo), pois são isentas de IR para pessoa física e você evita as taxas de administração. Para R$12 mil, considere também diversificar entre renda fixa mais tradicional (CDBs, Tesouro) e esses fundos, não colocando tudo nas recomendações do assessor. Um teste simples: pergunte ao seu assessor por que esses fundos são melhores que comprar as debêntures diretamente ou investir em um ETF de renda fixa, por exemplo. A resposta dele pode acabar revelando muito sobre suas reais intenções.
    Traz para gente como está o desempenho desses fundos comparado ao CDI nos últimos 12 meses?
    Forte abraço, espero ter te ajudado.
     
  4. Carlos Filho's post em OPERAÇÃO ESTRUTURADA AÇÕES foi marcado como a melhor resposta   
    Aqui valeria aquela foto da série Carga Pesada com os dizeres: É cilada, Bino.
    @Renato De Oliveira, olha só, essa proposta tem algumas bandeiras vermelhas bem claras.
    Parece muito aquela história do "almoço grátis" que sabemos que não existe no mercado financeiro. Analisando a tabela, percebo o seguinte, o assessor está tentando vender uma operação estruturada onde você aparentemente:
    Tem todo o ganho quando a EQTL3 sobe (veja que os percentuais positivos são idênticos) Não perde quando a EQTL3 cai (veja que quando cai -5% a -30%, seu resultado seria 0%) Isso parece ótimo, mas pensa comigo: como alguém pode te oferecer proteção total contra queda e participação total na alta sem cobrar nada por isso? Certamente há custos embutidos que não estão sendo mencionados. Eu teria algumas preocupações, como:
    Provavelmente há taxas ocultas ou custos de estruturação A afirmação de "sair a qualquer momento" é suspeita - produtos estruturados geralmente têm prazos fixos O formato de "só ganha, nunca perde" normalmente esconde alguma pegadinha Antes de seguir, pergunte especificamente a ele o seguinte:
    Qual o custo total da operação? Quais as taxas envolvidas? Existe algum cenário onde você pode perder o principal investido? O que acontece se precisar sair antes do vencimento? Lembra que assessores ganham comissão sobre produtos vendidos, e produtos estruturados geralmente têm margens altas para quem vende. Se ele ficar enrolando ou bobear para responder as perguntas acima, é cilada, Bino.
    Espero ter te ajudado, forte abraço! Cuidado com esses assessores. 
  5. Carlos Filho's post em O que é compromissadas? Vale a pena? foi marcado como a melhor resposta   
    @Michel Akio Fukuda, boa noite! Tudo bem?
    As compromissadas são operações de curtíssimo prazo onde você "empresta" dinheiro para uma instituição financeira, que oferece títulos públicos como garantia. Geralmente duram de 1 dia a algumas semanas. As principais características dela são:
    Liquidez: Imediata ou em D+0 (você resgata e o dinheiro cai na hora). Segurança pois são lastreadas em títulos públicos, considerados de baixíssimo risco. O rendimento geralmente entre 75% e 95% do CDI (por isso parecem "ruins" comparadas a outras opções) Há tributação onde segue a tabela regressiva de IOF para resgates em menos de 30 dias, como outros investimentos de renda fixa. Aqui você precisa saber sobre a garantia pois não são cobertas pelo FGC, mas o lastro em títulos públicos compensa isso. Valor mínimo - geralmente não existe, permitindo aplicar qualquer quantia. Comparando com outras aplicações:
    CDBs de liquidez diária onde podem pagar mais (100-102% do CDI), mas também têm IOF para menos de 30 dias. Fundos DI onde a taxa de administração consome parte do rendimento. Tesouro Selic que tem melhor rentabilidade, mas tem D+1 para liquidação e taxa de custódia. Vale a pena? Depende do seu objetivo. Se for dinheiro que você vai usar nos próximos dias ou "reserva de emergência imediata", faz sentido. Se for para deixar por mais tempo, existem opções melhores. Na prática, muita gente usa compromissadas como uma "conta remunerada" onde deixa o dinheiro rendendo até decidir o que fazer com ele. Se seu objetivo é ter um dinheiro disponível para oportunidades ou emergências imediatas, elas cumprem bem esse papel, apesar da rentabilidade mais modesta.
    Muitas corretoras usam as compromissadas como destino automático para seu dinheiro não investido (função "sweep"), garantindo que mesmo recursos temporariamente ociosos tenham alguma rentabilidade.
    Espero ter te ajudado! Forte abraço.
  6. Carlos Filho's post em Units são considerados ETFs? foi marcado como a melhor resposta   
    @Lucas Eduardo Wendt, tudo bem?
    As UNITs (como TAEE11) são sim consideradas ações para fins tributários! Elas entram na famosa isenção dos R$20 mil mensais em vendas, exatamente igual às ações ordinárias e preferenciais.
    UNITs não são ETFs - são apenas um "pacote" que contém uma combinação predefinida de ações ON e PN da mesma empresa. No caso da TAEE11, cada unit é composta por 1 ação ON + 2 ações PN.
    Do ponto de vista tributário, não faz diferença se você cresce na posição via TAEE3 (ON), TAEE4 (PN) ou TAEE11 (UNIT) - todas têm o mesmo tratamento fiscal e se beneficiam da isenção.
    A vantagem das UNITs geralmente (nem sempre) é a maior liquidez no mercado, o que facilita compras e vendas com spreads menores. Por isso muita gente prefere as UNITs quando disponíveis.
    Para seu objetivo futuro de viver de renda, tanto faz crescer em qualquer uma das três - a tributação no momento da venda será a mesma. Escolha a que tiver melhor liquidez e preço (ON, PN ou UNIT).
    Forte abraço, espero ter te ajudado.
  7. Carlos Filho's post em O que acham da situação da OI (a empresa de telecomunicações)? foi marcado como a melhor resposta   
    @Andre De Almeida Olders, sobre a Oi, realmente é um caso bastante delicado e eu confesso que nunca mais iria ver uma pergunta sobre a Oi 😁.
    Como sabemos há anos a empresa está em recuperação judicial desde 2016 e, mesmo com a venda de ativos importantes (como a operação móvel, torres e data centers), continua com uma dívida gigantesca - na casa dos R$20 bilhões.
    O risco ainda é muito elevado. A Oi enfrenta vários desafios complicados, que francamente fica difícil acreditar que vai sobreviver. Vou deixar quatro pontos para te deixar com a formiga atrás da orelha.
    Setor extremamente competitivo, com rivais mais capitalizadas (Vivo, TIM, Claro). Necessidade de investimentos pesados em infraestrutura de fibra ótica. Histórico de geração de caixa negativa. Dificuldade em cumprir os compromissos do plano de recuperação judicial. Para investidores, é praticamente uma aposta binária: ou a empresa consegue se reestruturar e as ações disparam, ou continua em dificuldades e pode acabar valendo quase nada.
    Eu gosto sempre de dizer que empresas em RJ são mais para "traders" do que para investidores de longo prazo (e aqui na AUVP nós somos Buy and Holders de carteirinha). São extremamente voláteis e reagem fortemente a qualquer notícia que é transmitida na TV, ou seja, especulação.
    Se você está começando nos investimentos (módulo 4), sugiro assistir todo o curso do @Raul e focar em empresas com fundamentos mais sólidos antes de entrar nesse tipo de situação especial. O risco de perda de 100% do capital investido é real.
    Forte abraço e não faz besteira!
  8. Carlos Filho's post em IPCA+ foi marcado como a melhor resposta   
    @Vera Kacperzak Tenório Cavalcante, sobre sua dúvida do IPCA+2029:
    O preço unitário (PU) elevado em si não é problema. Esse valor de R$3.189,33 representa apenas o valor atual do título, que foi emitido originalmente por R$1.000 e vai crescendo com o tempo (IPCA + taxa de juros).
    O que realmente importa analisar nesses casos:
    A taxa de juros oferecida - quanto maior, melhor seu rendimento O prazo até 2029 - você precisará esperar até lá para receber o valor total Sua necessidade de liquidez - se precisar do dinheiro antes, terá que vender no mercado secundário (podendo ter perdas) Para quem está iniciando, algumas considerações:
    Títulos mais longos (como 2029) têm maior oscilação de preço Se os juros subirem no futuro, o valor de mercado desse título pode cair temporariamente O rendimento é bom para proteção contra inflação Se você tem horizonte de investimento até 2029 e gostaria de ter uma proteção contra a inflação, pode ser uma boa opção. Mas (sempre) diversifique seus investimentos e não coloque todo seu patrimônio nele. Nunca coloque seus ovos em uma única cesta.
    Forte abraço, espero ter ajudado.
  9. Carlos Filho's post em Se desfazer de ações sem TAG LONG foi marcado como a melhor resposta   
    Fala @Willian Fernandes, tudo beleza?
    A ausência de Tag Along é um fator de risco, mas não necessariamente um motivo isolado para venda imediata se as empresas continuam lucrativas e com bons fundamentos.
    Apenas como lembrete para quem vai ler e é iniciante sobre o Tag Along: este tipo protege minoritários em caso de venda do controle. Sem ela, você pode ficar sem as mesmas condições que o controlador receberia numa eventual venda. 
    Para valores pequenos (R$2 mil em cada), o impacto de uma eventual perda seria limitado no seu patrimônio total, o que pode justificar manter a posição se você acredita nos fundamentos. Você poderia adotar algum método para se sentir um pouco mais tranquilo, como:
    Não aumentar mais essas posições Definir um stop claro (ex: 15-20% de queda) Monitorar os fundamentos com mais rigor que suas outras posições E por fim, se as empresas continuarem entregando bons resultados, você pode manter e ir reduzindo gradualmente conforme surgir melhores oportunidades para realocar esse capital. O critério principal deve ser a qualidade do negócio e a governança como um todo, não apenas a presença ou ausência de Tag Along.
    Forte abraço, espero ter ajudado.
  10. Carlos Filho's post em fgts foi marcado como a melhor resposta   
    Olá Leandro,
    Não é possível investir diretamente o valor do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) em Tesouro Direto. O FGTS possui regras específicas de movimentação e uso dos recursos que não incluem a transferência direta para investimentos pessoais no Tesouro Direto.
    Alternativas possíveis é que se sua esposa se enquadra em alguma das condições de saque, ela poderia:
    Aderir a modalidade do saque-aniversário permite sacar parte do FGTS anualmente, e este valor sacado poderia ser investido em Tesouro Direto. No entanto, ao optar por esta modalidade, perde-se o direito ao saque integral em caso de demissão sem justa causa. Se ela tiver direito a algum saque previsto em lei, pode retirar o valor e depois investir no Tesouro Direto. Em alguns casos, como na compra de imóveis, é possível usar o FGTS para quitar ou amortizar financiamentos, o que poderia liberar recursos de outras fontes para investimento. Forte abraço, espero ter ajudado.
×
×
  • Criar novo...