No livro "O Investidor Inteligente" de Graham, diz que Warren Buffett considera um erro a diversificação, porque ela diminui o seu potencial de rentabilidade em "grandes projetos".
Porém, na nota de rodapé do livro, diz que se você não é um Buffet, é melhor diversificar, tendo em vista que a sua chance de errar ao "apostar" numa única empresa é enorme e o prejuízo quase certo.
Entendo que a diversificação mitiga as perdas, pois quando você investe em mais de uma empresa, aumenta a sua chance de selecionar e incluir algumas boas empresas no seu portifólio de ações. É indubitável que o resultado dessas boas empresas podem compensar os maus resultados das outras, engendrando um equilíbrio e fazendo que sua carteira fique com um balanço positivo. (O livro recomenda os ETFs para o investidor conservador).
Então se a diversificação é o ideal para o investidor pequeno, quais os números de ações adequados na carteira para não ficar pulverizado?
A ideia de pulverização é mencionada, de forma coerente, pela Louise Barsi.
Ela diz que se uma pessoa tem uma capacidade de aporte pequena, não vale a pena ter muitas ações na carteira, porque isto iria fragmentar a sua rentabilidade e prejudicar os seus resultados. (Isto vai + - ao encontro das ideias de Buffett).
Como estabelecer o equilíbrio entre concentração de aportes e diversificação?
Como diz Barsi: o mais importante é o quanto de cotas você consegue obter de ações de uma empresa. Quanto mais barato for as ações e quanto mais concentrado você estiver nos aportes, maior o seu potencial de adquirir mais cotas delas.