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Leonardo Martins Barcelos

Turma 42
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Sobre Leonardo Martins Barcelos

  • Aniversário 11/10/2008

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Reputação

  1. Boa tarde pessoal, tô aqui no trabalho no restaurante falando a respeito desse tópico por estar sem tempo 😂 Meu nome é Leonardo, tenho 16 anos. Meu sonho, pensando bem profundamente, é extremamente frustrante e que não será possível por toda a vida até o momento que penso nele. Acredito fielmente que sonho vai mudando, sempre. Você termina um, ou se frustra com outros, você passa a ansiar por mais. O meu grande sonho atualmente sempre foi mudar a mente da minha vó, a respeito de muitas coisas. Tentei, tentei do mais absoluto tudo, mas mudar a cabeça de gente véia é quase impossível. Moro com ela, mas também moro com minha mãe biológica. Ela tem bipolaridade, é manipuladora e estupidamente cinica, vive as custas de minha vó. Fez muita coisa errada comigo, talvez por isso se criou uma espécie de barreira para ficar longe de casa, sempre. Hoje mesmo, saio do trabalho 23:00 no centro de rio verde/go, às vezes vou para minha tia, ficar por lá. Minha vó ficou estagnada na classe média, ou está piorando a coisa em si. Minha mãe sempre dependeu dela para viver, abdicando até do trabalho para isso, enquanto fuma um paiero e escuta “funk” (talvez por isso desenvolvi um nojo por isso). Minha vó sempre passou a mão na cabeça dela, até para as coisas mais escrota possíveis. Meu sonho durante uns 8 anos, foi para ela tentar mudar de casa, e deixasse que minha mãe vivesse a vida as próprias custas, não como um parasita. Moro na mesma casa, sem reforma, há 16 anos. Nunca me faltou comida, mas minha briga foi por vezes, sempre psicológicas e não financeiras. Minha tia (criada como irmã comigo) já tentou por diversas formas tentar mudar minha vó, mas sem sucesso, se afastando de nós, para o Paraná, cursar engenharia elétrica. Os planos dela são claros: nunca voltar a morar no Goiás, especialmente Rio verde, quer ir para Santa Catarina (e penso em ir com ela aos 18). Tenho extrema gratidão por essas 2 pessoas na minha vida, talvez sem ela jamais teria o privilégio de ser o que sou, e apenas um sapo dentro de um poço como minha mãe. Mas ver minha vó se afundando, sinceramente é triste, ainda mais com as perdas que tivemos a longo da minha vida, como 2 pessoas que considerava como “pai”. Nunca tive o previlégio de ter sido criado pelo meu biológico, talvez seja bom assim, eu não sei. Minha vida toda fui sempre elogiado por saber história, geopolítica, economia, dentro de mim foi se criando um ego na pré adolescência que me fez me arrepender muito das coisas. Sempre ou quase, me arrependo por vezes que choro na madrugada (especialmente lendo Kafka, cara parece muito minha situação). Conheci o Raul pelos shorts do YouTube em 2023, desde então nunca parei de ver, especialmente o domingão com os resumos da semana kk. Particularmente a infância pelo que ele contou se parece um pouco com a minha, mas talvez a minha foi mais triste. O buraco é mais embaixo, bem mais. O meu 2° sonho que talvez seja frustrante, bem possível, que nunca se realizará, é um estado brasileiro eficiente. A primeira pessoa que considerei meu pai, por vezes, criado como filho, mas com certa indiferença por ser filho de minha mãe, e não de minha vó, foi o ex marido da minha vó (pai da minha tia/irmã). Eu simplesmente adorava assistir fórmula 1 junto com ele na sala, com um colchão na sala naquelas TV fuleira de tubo haha, enquanto minha vó chamava a gente para almoçar. O cara sabia simplesmente quase tudo que eu perguntava quando era criança, contava do universo, hidrelétrica, corrida, motocross… era épocas inimagináveis de ser feliz, não pela riqueza em si, mas pelo prazer de estar ali, feliz. Perdi ele aos 5/6 anos de idade, assassinado. Desde aquele momento, demorou 10 anos para que houvesse condenação dos autores por parte da justiça, um processo demorado, que por vezes abandonado pela própria família dele, deixado de mão. Cresceu-se em mim um rancor do Estado. Uns anos após (mais de 7 anos eu acho) a poupança roubada por Color havia sido devolvida a minha vó (não era o valor exato que tinha, mas era uma migalha). Vivi sempre com o governo atrapalhando tudo para mim. A prefeitura que se abdicou de pagar minha vó, período matutino da escola (mais de 4 anos sem pagar), trabalha por 2 turnos, como professora; teve a sorte de se aposentar aos 50. Depois de alguns anos, finalmente, o município foi condenado a pagar a quantia total a ela, que ainda está em pendência. Hoje na minha escola, vejo o cinismo do secretário e demais políticos vindo a minha escola, palestrar a respeito do vale refeição de 100 reais. Nos disse para sermos gratos pelo o que o estado “dá” aos alunos, disse que veria muitos políticos na plateia de alunos semi analfabetos do ensino médio e cegos pela idolatria. Foi tanta coisa, que me fez mal de fato. Acho que as vezes é tanta raiva que passo mal. Ver a primeira live do Raul da turma 42, o plano ambicioso dele, achei interessante, mas com ressalvas. Não acredito que no momento que ter o poderio monetário, não irá querer uma mudança de fato. Nunca mudou, talvez nunca mudará. Acho que é mais do mesmo (quero muito estar errado). Tenho outros histórias, mas daí viraria um livro 😅.
  2. Amanhã é o dia que vou saber se meu cadastro no BTG e mudar meus investimentos para lá, na Auvp mais precisamente. Ser menor de idade é complicado demais, pela burocracia em dobro. É conta de luz para confirmar endereço, é identidade de mãe… Se não eu não conseguir, vou ter que pedir os documentos do meu pai, porque os dados dele estão mais “corretos”😅
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