Se for investir 100% em renda variável (ações), acredito que não há nenhuma outra taxa escondida — é realmente zero, e a maioria das corretoras hoje em dia funciona assim. A diferença está em outros produtos, como debêntures, LIG, LCA, LCI, CRIs, CRAs, etc., e até os famosos COEs, que sim, têm um spread embutido que você não consegue ver.
O spread desses produtos depende da corretora e do tipo de cliente: quanto mais dinheiro você investir, menor tende a ser o spread e melhores as condições na hora de aplicar.
Acredito que a vantagem de modelos fee-based (como o da AUVP) é a ausência de conflito de interesse — já que eles não vão te empurrar produtos ruins só porque a comissão/spread é melhor (o que acontece com assessores de corretoras que não usam modelo fee-based). Além disso, há transparência sobre quanto você está pagando pelo serviço, e acredito que há até rebate do spread, devolvido para você.
Em resumo: se você vai investir apenas em renda variável por conta própria, não precisa de assessoria e não vai ouvir o seu ‘assessor’ tentando enfiar COEs goela abaixo, eu manteria como está. Agora, se for investir em produtos com spread, pode ser que o rebate (dependendo do valor investido) já torne o modelo fee-based vantajoso.
Hoje em dia, todos os bancos/corretoras são obrigados a informar essas taxas embutidas em forma de relatórios trimestrais (ou pelo menos eu tenho recebido assim). O problema é que você só vê isso depois de já ter aplicado o dinheiro… XDDD