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TLM

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Tudo postado por TLM

  1. Boa noite, pessoal! Vocês têm alguma preferência sobre uma dessas duas empresas no setor do agronegócio? Elas me parecem possibilidades interessantes, mas tenho algumas dúvidas sobre como proceder. A SLCE3 é bem maior (10,91B de market cap) e mais antiga (criação em 1977), explorando o agronegócio de maneira mais "tradicional" pela produção de grãos e algodão. A empresa nunca deu prejuízo e tem múltiplos mais redondos: apesar do P/VP mais caro (2,28), tem ROE (27,87%), margem líquida (14,52%) e CAGR de receita (26,64%) melhores que os da AGRO3. A evolução patrimonial, de receita e de lucros é consistente e faz bastante sentido. O P/VP alto fica mais ou menos compensado pelo P/L mais barato (8,17). Já a AGRO3 é uma empresa menor (2,7B de market cap) e recente (criação em 2005). Com exceção do P/VP mais barato (1,34), os outros principais múltiplos são piores que os da SLCE3: ROE de 6,92%, margem líquida de 11,15% e CAGR de receitas de 18,48%. A evolução do patrimônio, da receita e do lucro é mais errática, sendo que a empresa deu prejuízo no ano de 2016. Apesar disso, o que me atrai na AGRO3 é o seu modelo de negócios mais original: além da exploração agrícola direta (algo que a SLCE3 também faz), a AGRO3 compra propriedades rurais com potencial produtivo ainda não utilizado, desenvolve essas propriedades (com a instalação de equipamentos, culturas, tecnologia etc.) e as vende para realizar o ganho de capital. Considerando o potencial agrícola do Brasil e a quantidade de terras improdutivas, creio que esse modelo tem muito espaço para crescimento. Para dar certo, contudo, há mais partes "em movimento", já que a empresa depende não só dos preços das commodities e insumos e dos riscos climáticos da agricultura (algo que inclusive afetou bastante seu último resultado trimestral), mas também do cenário imobiliário. Nenhuma das empresas é muito endividada, mas a AGRO3 tem liquidez corrente e dívida/PL menores. Dívida/EBIT é basicamente igual nas duas. O perfil dos prazos de amortização da dívida também é similar. Será que a proposta talvez mais arrojada da AGRO3 compensa esses outros riscos e múltiplos piores? As perspectivas de crescimento do setor justificam assumir o risco? Ou o momento atual das commodities torna mais difícil avaliar a real resiliência dessas empresas?
  2. Henrique, eu também tenho MYPK3 e ROMI3, mas as considerei no topo da pirâmide, junto com SQIA3 e STBP3. MYPK3 me parece interessantíssima; só o conjunto de market cap, prejuízo recente e endividamento um pouco alto me fizeram deslocá-la para o topo, com um aporte menor. Acredito bastante no potencial da empresa, de todo modo.
  3. Henrique, ontem eu postei no fórum de debates meu projeto em andamento para o balanceamento da minha carteira no futuro. Esse é o post, caso você queria ver a planilha completa e opinar: Pensando na sua pergunta, no bloco de crescimento da minha renda variável, optei por 4 small caps (MDIA3, FLRY3, AGRO3 e UNIP6) que têm bons históricos de lucro e nas quais vejo perspectivas de crescimento interessantes. Pelo que li nos RIs respectivos, essas 4 empresas têm projetos de expansão em andamento (seja pela inauguração de novas unidades, ingresso em novas áreas geográficas etc) e algum nível de investimento em tecnologia. Essas características (lucratividade, expansão e tecnologia) me parecem relevantes na escolha de empresas para o bloco do meio. Como todas são small caps e 2 delas (AGRO3 e UNIP6) dependem bastante do preço de commodities, limitei minha exposição nesse bloco a 11% do total investido em ações no Brasil. Creio que esses papéis valem o estudo, mas aceito críticas e correções, é claro. Não tenho apego a essas opiniões 😂
  4. William, eu atualmente invisto no JURO11, da Sparta. Se me lembro bem, existem 11 fundos desse tipo listados na B3. Acredito que vale a pena conferir em especial as taxas e a composição da carteira de crédito de cada um. Os fundos geralmente indicam o rating de crédito das empresas cujas debêntures eles têm; mesmo pra quem é mais cético com as agências de rating, ver a lista de empresas é útil pra ter uma ideia geral do risco de crédito e ver se você está duplamente exposto em empresas nas quais já investe como acionista.
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