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Regina Fernandes

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Tudo postado por Regina Fernandes

  1. William Redig no caso da questão colocada aqui, eles inicialmente me mandaram postar aqui, por ser um dúvida. Mas, depois de postar, eu pensei em enviar uma mensagem meio alerta, e aí eles me chamaram para conversar. E, eu fiquei de postar a solução aqui. Obrigada!
  2. Pessoal, favor desconsiderar este post. Eu havia colocado aqui, porque o suporte me disse para assim fazê-lo. Mas, depois, eles conversaram comigo pelo WhatApp. Conforme eles me informaram, eu estava errada, porque o ponto que eu destaquei como possível falha, está descrito no material de suporte da forma como está na avaliação.
  3. Raul Sena eu tentei informar pelo WhatsApp um erro que identifiquei na questão: " Acionistas minoritários têm alguns direitos por serem acionistas. Alguns deles estão citados abaixo. Marque “V” para verdadeiro e “F” para falso. E depois, assinale a alternativa correta." Por se tratar de uma prova, peço orientação se posso colocar aqui ou não.
  4. David Domingues, o Verios está disponível em: https://investnews.com.br/comparador-fundos/ A Verios foi comprada pelo Easy e posteriormente pelo Nubank. no link que coloquei aqui, o aplicativo está disponível para quem não é correntista do Nubank
  5. Fernando Carra Costa meu objetivo é conseguir viver de renda. Se, por acaso, tiver um volume de renda que extrapole uma vida confortável, gostaria de trabalhar com pessoas e negócios empreendedores, sem horários e sem pressão. Não muito diferente do que faço hoje, mas sem ter que ficar dando satisfação para ninguém. Temos um negócio em família, decidimos lá atrás que apenas o meu marido seria sócio, então, além dele, há mais alguns sócios que são parentes direto dele. Quando eles têm alguma questão que querem algum aconselhamento na área que eu trabalho ou quando querem dividir alguma dúvida, temos mais ou menos a mesma formação todos nós, eu ajudo, caso contrário eu não me envolvo na gerência. Negócios em família é igual a casamento e quanto menos os de fora meter a colher melhor. Quanto mais a família cresce mais complicado o relacionamento. E, muitas vezes, quando alguém dá alguma opinião, outros com menos condição técnica vão querer fazer, também, causando atritos pessoais ou mesmo uma má gerência do empreendimento.
  6. Diego Compagnoni eu nunca abri uma conta de investimento para o meu filho, mas sempre ensinei a ele a poupar. Se eu tivesse condições financeira eu teria aberto, para ele aprender até mesmo a perder dinheiro. Ele começou a ganhar mesada com 6 anos. Antes disso, tinha um cofre porquinho e um foguete. Seu primeiro carrinho de controle remoto, foi ele quem comprou com as economias do cofrinho, magicamente o dinheiro dele crescia com eu e pai colocando moedas quando ele dormia. O avô, também, contribuiu. Eu lhe disse que se ele juntasse dinheiro por 1 ano conseguiria comprar o carrinho. Ele juntou e esperou. Depois eu fiz ele contar o dinheiro (juntava as moedas iguais, não sabia contar) e pagar ao moço que trouxe o carrinho para ele. Dar uma boa noção sobre como lidar com dinheiro, envolve não só ensino, mas as expectativas individuais da pessoa e aqui concordo com o Mário Tureck. Para o meu filho, eu fazia ele escolher se queria ficar com o dinheiro ou comprar alguma coisa. Eu controlava o tanto de brinquedo que ele tinha, se queria um igual ou similar, mandava ele escolher um antigo para doar ou vender. Ele começou a juntar dinheiro para comprar um novo vídeo game. Ele me pediu, mas eu disse que ele já tinha um e que deveria poupar a mesada para este fim. Aqui, eu e meu marido compramos o vídeo game antigo dele pela metade do preço de um novo. No aniversário, dia das crianças e Natal, perguntamos se queria um presente ou dinheiro para juntar para comprar o novo vídeo game e sugeri a ele para pedir dinheiro de presente para suas tias e tios no aniversário. Disse assim: eles não te perguntam o que você quer, diga que está juntando dinheiro para comprar um vídeo game e que ficaria muito feliz em saber que o tio colaborou com a compra. Ao final comprou o vídeo game em 6 meses, meu marido comprou a metade e ele teve que dividir a propriedade do brinquedo com o meu marido. Outra coisa interessante que aconteceu com ele foi: a profa de inglês o chamou para oferecer para contratá-lo para ser monitor de inglês para crianças menores, ele tinha em torno de 12 anos. Ele veio conversar comigo porque ele ficaria na escola dois dias por semana e receberia a época R$ 50,00 por mês (se estou bem lembrada do valor). Ele achou muito pouco. Então, eu peguei o salário mínimo da época calculei qual o valor da hora dele em comparação a hora do salário mínimo, ele estaria recebendo algo entre 10\% a 20\% a mais do salário mínimo. Ele aceitou. Durou apenas um semestre, a profa saiu da escola e eles cancelaram o programa. Mas ele já fazia planos de como gastar e poupar este dinheiro.
  7. Luiz Coelho De Souza na poupança se você precisar sacar antes do aniversário da poupança, você perderá o juros total. No CDB diário, não!
  8. Dicas muito boas! Eu tenho um email só para compras. Como não adianta muito a gente marcar que não quer receber informe, criei este email. Tudo que está lá vai direto para o lixo. Só mantenho os emails sobre status de uma compra que eu tenha feito.
  9. Nilton Cesar De Matos Gonçalves o que eu não entendi no que você falou é assinou um plano que contempla 4 fundos. O que eu já vi: você compra um plano VGBL ou PGBL e você escolhe as categorias de fundo de investimento nos quais o seu dinheiro será investido. Eu entendo a sua mensagem com você tendo 3 previdências VGBL e 1 PGBL. Além das observações feitas anteriormente, eu aconselho você ler as cláusulas de cada um dos contratos, se for mais de um, e ver quais são as condições de resgate, aplicação. Vou contar o caso de um amigo. A empresa que ele trabalha oferece um plano de previdência privada e ele pode escolher comprar mais de um, inclusive VGBL ou PGBL. Mas, o dinheiro que a empresa coloca no fundo não é totalmente dele. Lá tem uma cláusula dizendo que para ter direito ao saldo que a empresa colocou, ele precisa ficar empregado por XX anos. Além disso, não pode sacar tudo de uma vez, caso venha a sair da empresa: quando mais tempo mantém o dinheiro no fundo, mais ganha de percentagem em um saque antecipado da parte que a empresa depositou. Há condições diferentes para quando se aposenta oficialmente, vamos dizer assim, quando se chega a idade determinada para a aposentadoria. E, tudo isso varia se for escolhido o plano VGBL ou o PGBL, se quer receber mensalidades ou se quer receber tudo de uma vez.
  10. Isso, Flávio, para os contratos de previdência que envolvem renda vitalícia ou de recebimento por tempo certo, as cláusulas são mais confusas do que o normal neste tipo de contratos.
  11. Já que posso citar nomes. Eu comprei a previdência na Caixa e não comprei no Itaú, a taxa de administração do Itaú é impraticável, come o seu rendimento. Precisaria ter uma performance muito acima do mercado para você conseguir alguma coisa. Também li do Bradesco e não gostei das cláusulas. Como a Caixa considera o seu primeiro depósito para os prazos e tarifas, mantive R$ 500,00, caso venha a precisar usar esta estratégia para abater no IR em algum momento. Para a minha irmã, compramos na
  12. Uma das razões por estar aqui é poder identificar uma percentagem que me permita ter um equilíbrio entre gestão de risco e rentabilidade, então, neste momento só sei que não aplicaria tudo em uma ou outra. Tenho alguns preconceitos com alguns fundos e não acredito que vá perdê-los, então, pode ser que não aplique naquela categoria de forma alguma, ficaria com uma rentabilidade menor para não investir neles.
  13. Mário, sugiro que você leia o contrato e identifique cláusulas com alguma brecha para atender a sua solicitação. Por exemplo, conseguir provar que houve abuso por parte da seguradora que vendeu o plano para o seu pai: ele não sabia e não foi esclarecido, que caso morresse antes do tempo estabelecido, o dinheiro não ficaria para os seus herdeiros ou a não existência de um cláusula clara que o saldo ficaria para a seguradora, algo como: em caso de falecimento do beneficiário, o saldo poderá ficar para a seguradora. Pode fazer contato com o atendimento ao cliente (Ouvidoria - Ombudsman) depois disso e alegar os pontos que identificou, mas não faria isso, sem me aconselhar primeiro com um advogado ou com o Procon. Tive um caso similar com a Caixa Econômica, não em previdência, mas na quitação de um imóvel. Eles repassaram para mim, despesas que deveriam ser deles na transferência do imóvel para o meu nome e foi o que fiz. Recebi toda a documentação, sem pagar nada por isso. Algo similar com um seguro saúde, o meu foi vendido para outra seguradora que não queria cadastrar a pediatra do meu filho. Ao final eles a cadastraram.
  14. Eu sou economista e trabalho com gestão de projetos. Também, sou formata em técnico em contabilidade, então, tenho uma planilha de controle de gastos, acho que deste que tenho algum salário. Inicialmente, era uma planilha para tentar poupar algum dinheiro. Hoje, uns 25 anos mais ou menos, ela consegue mostrar o meus gastos. Sou casada, e, a planilha mostra o gasto conjunto da casa. Todo o meu gasto pessoal e do meu marido são registrados como uma mesada para nós. Meu filho já é adulto, então, não tenho mais gastos com a educação, vestimenta, etc dele. Meu ponto sobre controle de gastos é que, embora não gaste tudo o que ganho, gostaria de reduzir meus gastos fixos. Coisas em análise: gerar minha própria energia elétrica; achar um outro apartamento com condomínio menor; avaliar plano de internet e de TV a cabo. Gostei da planilha que o Sardinha compartilhou e a preenchi com as minhas informações.
  15. Oi, Daniel! Eu já tive duas ou três previdências privadas. A minha primeira, trabalhava em uma empresa privada que a cada R$ 1,00 que eu colocava na previdência, colocavam R$ 0,50 para a minha faixa salarial. Como eu pagava imposto de renda, eu apliquei, porque além de recuperar mais IR no ajuste anual eu já ganhava 50\% de juros sobre meu capital. Nunca conferi o que ela me dava de juros por aplicar no mercado, porque com certeza não tinha nenhum plano como este, eu já lia e acompanhava planos à pelos menos 5 anos. As demais vezes que paguei, foi quase pelos mesmos motivos, com a diferença que não havia contrapartida da empresa para a qual eu trabalhava. Eu tinha IR retido na fonte, a previdência me permitia abater, então, criei uma tabela para calcular o que seria o montante ideal para eu investir neste item. Meu foco como da primeira vez era gerar um seguro desemprego, caso ficasse desempregada. Na minha última previdência privada com a recuperação extra no meu IR, reformei minha cozinha. Em todos os casos, resgatei em um ano, no qual o valor não me faria pagar IR ao final, outro ganho. Eu trabalho com e sem carteira assinada, neste último caso, em geral, em projetos de pesquisas. Nestes anos foram o que resgatei para fazer outras aplicações. Na última vez que fiz, optei pela oferecida por um banco, não sei se podemos citar nomes, em detrimento a um muito conhecido no mercado. Taxas mais baratas, tempo de saída (acho que é este o nome: tempo que deve ficar no plano para não pagar uma taxa extra de administração) menor, e, rentabilidade esperada melhor (em números a taxa do banco mais conhecido era maior, mas quando eu tirava a taxa de administração que era sobre o saldo do ano, não sobre os rendimentos, a taxa do outro era melhor). Outra coisa que olhava era se podia fazer um pagamento único por ano, então, como meu objetivo era abater no IR, fazia a compra no dia 20-dezembro de cada ano. Algumas outras seguradoras estão oferecendo coisas similares ao que me foi ofereceu à época, ajudei meu irmão e minha irmã a escolherem planos assim com duas seguradoras diferentes.
  16. Ainda não cheguei neste módulo, mas penso que a forma como somos mão de vaca ou não, depende da sua experiência com dinheiro e a falta dele. Sou mão de vaca, não gosto de gastar com nada que não tem alguma utilidade para mim, o que pode ser apenas o prazer de ter alguma coisa, nestes casos, em geral, é para presentear alguém. E, sou adepta ao que disse William Redig, compro coisas que avaliei a qualidade e o preço. Então, quando identifico o que eu quero faço economias para comprar e não me contento com algo inferior.
  17. Turma, relatando a minha experiência. Minha mãe escolheu pizza, o que quer dizer que não foi um rombo no meu bolso. Então, resolvi cozinhar para ela um risoto de camarão, também. Tivemos dois dias de gastos. Isso é, se cozinhar para alguém vale.
  18. Espero que sim, Raul Sena. Que todas as suas respostas aos meus questionamentos se concretizem. Mas, depois de formar em economia e ter ligo o Príncipe de Maquiavel, acredito que tudo é corruptível, é apenas uma questão de tempo. E, se tudo o que fazemos com a iniciativa privada fosse descomplicado, não precisaríamos ter o Código de Defesa do Consumidor; nem teríamos dor de cabeça para cancelar o nosso nome em um mailing ou telemarketing. E, o ponto para mim é: o sistema descrito, cria um governo, empresa que criar o espaço. Eles determinarão como será o sistema de representantes, eles determinarão como serão as leis, etc. A única diferença é que ao invés de chamar República Federativa do Brasil, chamará: Brasil S. A. Na minha visão, a função social da iniciativa privada é gerar lucro. Mas, hoje, no sistema que temos, grandes executivos são premiados por números. O crash do sistema imobiliário dos EUA mostrou isso muito bem. O governo socorreu os grande bancos e corretoras, ninguém faliu e ficou na rua, mas milhares de empregos foram perdidos e economias de muitas pessoas comuns, também. A primeira decisão dos bancos foi distribuir premiação pelo resultado alcançado naquele ano às custas do socorro do governo. Isso é eficiência? Por acaso apareceu uma instituição privada que fez o papel de não deixar a economia ir para o buraco? Ou, porque a empresa gestora da cidade, não priorizará os seus lucros em detrimento do que os moradores precisam? Então, para mim, o modelo de cidades proposto é ótimo, menos a parte de eu estar em uma bolha dentro de um estado. Se o modelo for baseado em você pagar aluguel, não gostando mais, é só sair, desde que não haja cláusulas te dizendo que tem que dar aviso prévio ou vai pagar multa. Se não, só o futuro dirá. O fato de se ter um contrato com a iniciativa privada, isso não indica que ele é melhor e mais fácil de romper e muito menos que ele é justo nos direitos e deveres. lembrando, se quiser contestar tal contrato, só poderá fazê-lo sob as leis e instituições da cidade eficiente. Não adianta ir no governo do pais e pedir seus direitos. Partindo do princípio que não haverá nenhuma lei que tome seu passaporte ou documento, como você citou. Como podemos dizer isso? Sabemos quais são as leis que serão implantadas lá? Supondo que ocorra um crime neste local, não haverá restrições de movimentos? Não haverá nenhuma lei, como é nos estados atuais, que diz sobre risco de fuga, aprenda o passaporte, ou não permita que vá para a parte do país que não é comandado por nós? Ou haverá acordos de extradição entre o local, o estado em que se encontra e demais estado do mundo? Minha crítica está nestes pontos. Não existe uma solução mágica em que eu digo isso é ótimo e aquilo é péssimo. Sem um sistema de controle, sem mecanismo de revisão, pode ser quem for, iniciativa privada ou governo, haverá alta corrupção, haverá desvios e haverá ineficiência. O sistema de mudar quem está no governo, nos permite tentar minimizar isso. Se, a cidade , já começa controlada por um ente supremo, apenas estamos adiantando o processo. Você cita que o que controla a indústria farmacêutica são as multas. Mas, elas não foram implantadas pela iniciativa privada. Elas foram implantadas pelo sistema de regulação que você cita como falho. Sobre o SUS falhar, sim, vimos isso com a pandemia de COVID-19. O argumento que apresentei não foi esse. O que disse foi para que o sistema privado não entre em pane, será necessário recolher mais tributos ou aquele hospital lindo que eles te apresentaram como seu para usar a todo momento vai te dizer assim: infelizmente, o que você pagou até aqui não cobre mais o seu tratamento, você precisará pagar mais, não diferente do imposto. Imposto é um custo do ponto de vista de quem paga, então qualquer custo que se pague e tenho obrigação de pagar é um imposto, seja para o governo como conhecemos, seja para uma instituição privada que tem poder de polícia sobre um local. Eu, pessoalmente, acredito que devemos ter um equilíbrio. O máximo de coisas nas mãos da iniciativa privadas e tudo o que é essencial na mão do estado, independente se a iniciativa privada tem condições se ser mais eficiente ou não. O modelo apresentado das cidades inteligentes, para mim, precisaria: a) se for algo totalmente independente do país sede: ser como um condomínio: eu tenho a minha cota, os gastos precisam ser aprovados por todos, e se um algum participante tiver mais propriedades e mais direito a votos, também, precisa pagar mais partes na divisão dos custos. Todas as normas e leis devem ser revisadas a cada XX anos, por exemplo 3 anos, por meio de consulta pública e depois votação de todos. Não deve existir representantes votados para decidir estas coisas e sim, um síndico, que só pode executar o planejamento votado para aquele ano. Ter um comitê de apoio, é uma decisão boa, mas não primordial. Tudo o que for novo, tem que passar por aprovação de todos. Em termos de gastos, em uma emergência o síndico pode gastar XX\% do orçamento, tendo que prestar contas em até XX dias para todos. Lucros apurados, eu recebei conforme a minha participação. b) Havendo vínculo com o país sede: cabe a cidade custear as infraestruturas para para os sistemas de segurança, justiça, cabe ao país, conforme as suas normas, fornecer os profissionais para trabalhar nestas infraestruturas, podendo a cidade inteligente complementar conforme ela achar ótimo para atender a sua população e, também, solicitar substituição dos enviados por não cumprir os critérios de produtividade e eficiência determinados pela cidade. Aí pode ter a estrutura que propuseram na reportagem, tendo a empresa como o representante da comunidade perante o estado.
  19. A cidade já tem um imposto anual para o governo Hondurenho de US$ 260.00 para nativos e de US$ 1,300.00 para estrangeiros. Haverá, ainda, os impostos para a manutenção da cidade. Então, não sei se isso fosse um modelo geral, os participantes pagariam menos impostos. Pessoalmente eu não acredito que a iniciativa privada seja capaz de suportar determinados gastos e os EUA mostram isso com o sistema de saúde. Não é raro, os casos de pessoas que pagam para iniciativa privada e quando vão usar não conseguem, seja pela existência de cláusulas em letras minúsculas, seja porque o sistema não é pagável mesmo. Podem dizer: mas isso acontece com o SUS. Sim, mas a iniciativa privada não era para ser mais eficiente? Então, em uma cidade destas, independente, se 10\% da sua população tiver câncer, quem pagará pelo seus tratamentos? Eles próprios? Custo alto demais para um conforto. Mas, se queremos algo diferente do que temos, esperaríamos ter o suporte da empresa privada, gestora da cidade. Se ela der o o suporte, isso implica que para continuar a ter lucros, deverá subir os impostos, cada um vai pagar mais do que recebe e voltamos ao sistema atual. A regulação de mercado foi criada (modelada) pelos americanos e parte do princípio de que existem falhas de mercado que apenas um poder central pode resolver. A principal, existem bens públicos: uma vez fornecido, não é possível impedir o seu consumo (iluminação pública, por exemplo), não existe mercado para ele, uma vez que o preço de mercado seria impagável (alto custo de investimento para gerar, com uma possibilidade de retorno inexistente ou para mais de décadas). Então, mercados, como o de saúde, são regulados para impedir que algum dos agentes dominem e assim não haja uma captura deste mercados pelos dominantes. Por exemplo, se uma farmacêutica, se alto regula, porque ela não colocaria no mercado um produto que mesmo curando uma doença, lhe causa outra por efeitos colaterais? Isso seria até mesmo uma estratégia para um novo produto (Sugiro o filme: Obrigado por Fumar, trata do mesmo tema na indústria de tabaco). Se o consumidor pode fazer o que quiser e ditar as regras, por que não esconderia uma doença pré-existente? ou diria que tem uma doença para repassar o tratamento para algum conhecido não assistido no programa? Outro ponto para a reflexão: Uma cidade para a qual temos um governante permanente, a empresa privada, que tem poder de veto, dá a palavra final de tudo e ainda tem maioria em um sistema votante desigual (quem tem mais poder econômico tem um número maior de votos) nada é mais que uma ditadura (Robo Cop é um exemplo). Então, como estas coisas são tratados no modelo de cidades privadas, como a descrita na reportagem? O modelo e a proposta são ruins: não! Temos muitos condomínios fechados que funcionam assim e oferecem muitas coisas melhores que um bairro normal. Mas, eu não gostaria de viver em um local que tem leis paralelas, para as quais eu sou afetado de forma diferente de quem tem mais poder aquisitivo do que eu, em sua essência e formação; e que não haja espaço para o contraditório. Eu leria muito bem o contrato e como me desfazer dele.
  20. Havia escolhido o meu amigo, um pouco de pai, Roberto! Como ele não pode sair de casa e, não está recebendo ninguém, vou tentar fazer com a minha mãe. Outra pessoa excepcional, talvez, uma das pessoas mais empreendedora que conheço. Com os seus 86 anos é a pessoa mais cabeça aberta que eu conheço, junto com o meu sogro de mesma idade. Ela vai passar por um pequeno procedimento cirúrgico, amanhã e deve vir ficar comigo para a recuperação. Então, vamos fazer como o Sardinha sugeriu. Compra algo no iFood.
  21. Ei, Alisson, mas será temporariamente. Daqui a pouco estará só rico!!!!
  22. Vou tentar contribuir com algumas coisas técnicas. Para entender a questão da formação de um estado no sentido de que vão arrecadar recursos que somos nós que produzimos e porque esta seria uma boa solução, deve-se voltar a discussão de Política (Ciências Políticas e não política feita por representantes do "povo"). Em linhas gerais o homem decide por conta própria sair do Estado de Natureza para ir para o que conhecemos hoje como Estado. E, o faz, em razão de que no Estado de Natureza, os homens podem se matar por pouca coisa e o mais forte sempre subjuga os mais fracos (Hobbes é uma leitura inicial se alguém quiser se aprofundar). Agora, o Estado da Ciências Econômicas: governo, o G da nossa equação. Uma vez que existe a instituição estado, a sua função na economia é atuar como um regulador e assim corrigir grandes discrepâncias. Sua atuação deveria ser neutra. Em outras palavras, tudo o que ele retira da economia com os impostos deve ser devolvido. Esta devolução é feita, por exemplo, reduzindo a disparidade de renda na população, auxiliando pessoas que não tem como se sustentar a ter uma renda mínima, criando infraestrutura para reduzir riscos em negócios. Na prática, há uma perda, entre o que é recolhido e o que é retornado, em qualquer lugar do mundo. em países como o nosso, esta perda é muito grande, seja pela ineficiência, seja pela alta corrupção e um monte de outras coisas. O ponto é saber o que seria uma perda que estamos dispostos a pagar para ter uma instituição séria, que não é o nosso caso, para olhar os problemas da sociedade como um todo. Isso na economia chamamos de falha de mercado e, aqui envolve coisas como assimetria de informação(parte descrita pelo Vitor nos exemplos de saúde e escola), grupos de poder, cálculo de custos sem levar em conta o custo social (aquecimento global, encaixa aqui), entre outros. Na nossa equação, cada um dos termos tem um parte fixa e uma parte que varia com a renda, chamada propensão: propensão ao consumo, propensão a poupar, Exceto: G e X. então, quanto maior for o G e X maior será o impacto de forma benéfica na economia gerando renda real e independente para os cidadãos. Mas, isso não é infinito e nem quer dizer que devemos liberar governo para gastar, porque tudo isso é mediado por algo que se chama Multiplicador Keynesiano. Ele faz uma média de todas as influências de cada um dos gastos de nossa equação e seu cálculo parte da divisão do gasto do governo em duas partes: máquina pública e investimento do governo, apenas esta parte tem o poder de impactar a economia sem causar danos. Ao final, cada gasto feito na economia é capaz de gerar uma renda extra e o impacto é sempre acima de 1. O quanto acima, vai depender da saúde dos gastos: Investimentos Privados (o I da equação) e o quanto o governo é neutro (a máquina pública é adequada e os investimento do governo são eficientes, com pouca ou nenhum desvio no processo). E, aqui entra a outra parte ruim que o governo faz: inflação, ambiente de negócios não estáveis, falta de políticas claras (e aqui podemos colocar o Executivo, Legislativo e Judiciário) são fatores que influenciam o volume de I, e, ainda, levam as pessoas a consumirem mais do que poupar, reduzindo novamente a disponibilidade de recursos para os investimentos (na economia I sempre é igual a Poupança (P)). Em um país em desenvolvimento, em que as infraestruturas não estão prontas e não são adequadas para incentivar os negócios, isso se torna um complicador tremendo.
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