Jump to content

Daniele Vilela

Turma 18
  • Interações

    752
  • Entrou

  • Última visita

  • Dias Ganhos

    4

Daniele Vilela ganhou pela última vez dia 9 de Dezembro

Daniele Vilela teve o conteúdo mais curtido!

Sobre Daniele Vilela

Visitantes recentes no perfil

2077 visualizações de perfil

Conquistas de Daniele Vilela

Monitor Ouro

Monitor Ouro (7/12)

  • Aceitou o desafio do gelo!
  • Descobridor implacável!
  • Deu a melhor resposta para uma dúvida!
  • Ba-gun-ci-NHA!
  • Dublê de rico (Pobre Premium)

Badges recentes

2.5k

Reputação

4

Respostas da comunidade

  1. Concordo, é jogo duro hahahahaha mas sabe que eu amo mato tbm, aproveite muito, pisar descalço na grama é uma sensação boa demais!
  2. Olá anônimo, complementando meus colegas, minha primeira especialização é em Direito Penal, então já atuei em ação de fraude, hoje atuo na área de família e sucessões, mas vou te passar algumas orientações que podem te dar um norte. Primeiro, sinto muito pelo que aconteceu. A verdade é que os golpistas estão cada vez mais sofisticados, e as estratégias que eles usam são bem difíceis de identificar, principalmente quando têm informações sobre você e conseguem se passar por alguém de confiança. Alguns pontos de atenção que ressalto: - Pode ser alegar falha na segurança do banco: o primeiro ponto que chama atenção é a falta de segurança no processo de contato com você. Os bancos são obrigados a seguir normas rigorosas de segurança para evitar que seus clientes sejam vítimas de fraudes. A técnica utilizada pelos golpistas, ao se passar por um funcionário do banco, é conhecida como fraude de engenharia social, que nada mais é do que manipular as emoções e confiança do cliente para obter informações ou realizar transações fraudulentas. Nesse tipo de golpe, os bancos, como o Bradesco, deveriam ter medidas de segurança muito mais robustas, como a autenticação em dois fatores (2FA), por exemplo, para garantir que qualquer transação significativa seja validada pelo próprio cliente de forma mais segura. Além disso, o banco deveria ter um procedimento muito mais claro para identificação de fraudes e para garantir a segurança do cliente, como um alerta mais explícito sobre a possibilidade de fraude, ou até mesmo, uma ligação direta do gerente ou da central de segurança do banco para verificar a solicitação. Uma linha a ser seguida é a de que há uma ausência de um procedimento padrão de verificação de identidade ou de alerta imediato sobre atividades suspeitas em sua conta demonstrando negligência do banco. Se a situação fosse realmente urgente, como o golpista sugeriu, o banco deveria ter adotado medidas de segurança para impedir a transferência e notificado imediatamente a sua agência sobre qualquer possível fraude, principalmente, se este tipo de transação foge do que é efetuado pelo seu perfil de cliente. No que diz respeito à responsabilidade do banco, a questão é mais delicada. A Lei 4.595/64 (Lei da Política Monetária) e a Resolução 4.480/2016 do Banco Central estipulam que os bancos têm a responsabilidade de garantir a segurança nas transações financeiras. Se uma pessoa, como você, um cliente com conta há muitos anos, faz uma transação em um momento de vulnerabilidade (por exemplo, devido à pressão psicológica), o banco deveria ter sido mais vigilante em relação à segurança da sua conta. O artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) também se aplica nesse contexto, pois ele garante a responsabilidade objetiva do fornecedor de serviços. Ou seja, o banco tem a responsabilidade de proteger o consumidor de fraudes, independentemente de culpa. Ao autorizar uma transação sem verificar a veracidade da solicitação, o banco falhou na sua obrigação de segurança. O que fazer agora: Em relação ao que pode ser feito, é importante considerar se seguintes abordagens: Contato com a ouvidoria do banco: o cliente deve acionar o banco imediatamente ao perceber a fraude, solicitando a devolução dos valores pelo MED. O banco então verifica a situação e, se a fraude for confirmada, inicia o processo de devolução do dinheiro. Caso o banco não tenha adotado as medidas de segurança necessárias para proteger sua conta e dados, como no seu caso, o MED pode ser acionado para responsabilizar o banco pela devolução dos valores. Ação no Procon e Bacen: O primeiro passo que você já fez é formalizar a reclamação junto ao Procon e também à Ouvidoria do Banco Central. Essas entidades podem atuar junto ao banco para garantir que o banco seja responsabilizado por falhas nos procedimentos de segurança. Por fim, a ação Judicial: caso o banco tenha sido omisso mediante as providências acima ou a resposta seja insatisfatória (o que é o caso), existe a possibilidade de ação judicial para reaver o valor perdido. Aqui, a defesa pode se basear nas falhas de segurança do banco e no fato de que a transação foi realizada sob falsos pretextos, ou seja, um golpe com o consentimento induzido. Em muitos casos, os tribunais têm reconhecido a responsabilidade do banco, considerando o poder que as instituições financeiras possuem sobre a segurança das contas de seus clientes. No caso de fraudes como a que você sofreu, onde foi feito um Pix para uma conta de "laranja" (uma conta usada para repassar os valores de forma ilícita), o banco tem a obrigação de investigar o destino do dinheiro transferido. Isso porque, além da responsabilidade de proteger a conta do cliente contra acessos não autorizados, o banco também precisa verificar o trajeto do dinheiro assim que uma fraude é identificada. É interesse do banco manter em seu cadastro para manter a segurança das operações contas idôneas. Quando você notifica o banco sobre a fraude, ele pode e deve realizar uma investigação interna para traçar o rastro da transferência. Isso inclui: - Identificação das contas receptoras: o banco deve identificar a conta ou contas que receberam os valores enviados via Pix. Uma vez identificadas, o banco tem a obrigação de investigar quem são os donos dessas contas e, se forem contas de terceiros que estão atuando como "laranjas", ele deve colaborar com as autoridades competentes (Polícia Civil, Polícia Federal, Ministério Público, etc.) para a responsabilização dos envolvidos. - congelamento de valores: assim que o banco identificar a conta receptora, ele deve, em caráter emergencial, congelar os valores (se o dinheiro ainda não tiver sido retirado) para garantir que o valor seja devolvido ao cliente. Caso os valores tenham sido transferidos para outras contas ou retirados, o banco pode acionar os mecanismos legais necessários para tentar reaver o dinheiro. - apoio à investigação: o banco tem a obrigação de cooperar com as investigações sobre o destino do dinheiro transferido, fornecendo informações relevantes, como dados das contas envolvidas, horário da transação, valores movimentados e dados dos envolvidos, quando possível. Caso o banco se recuse a investigar ou a colaborar com as autoridades, ele pode ser responsabilizado por omissão e negligência, o que pode fortalecer seu caso. Portanto, o Bradesco tem a responsabilidade de verificar o destino do dinheiro enviado na fraude. Se ele não fez isso de forma eficaz ou não tomou as medidas necessárias, isso pode ser considerado falha na prestação de serviço, o que pode ser argumentado em sua defesa para tentar reaver os valores perdidos. Em situações como a sua, o uso do Mecanismo Especial de Devolução (MED), mencionado anteriormente, pode ser acionado para garantir que o banco tome as providências necessárias para devolver os valores, além de garantir que ele investigue o destino do dinheiro para tentar recuperar a quantia transferida. Se o banco não estiver disposto a colaborar, a ação judicial pode ser necessária para exigir essa investigação e responsabilização. Em resumo, o banco tem sim a obrigação de verificar as contas para as quais os valores foram enviados e tomar as ações cabíveis para que o valor perdido seja reembolsado, inclusive ajudando a identificar e punir os responsáveis pela fraude. Fácil não é, como o @Arthur Célio Cruz Ferreira Jorge Garcia mencionou, mas vale a pena contatar um advogado para tomar as medidas necessárias.
  3. Vou dar meu pitaco de contribuição tb rs. Primeiro, em relação ao imóvel que você mora, a situação do saldo devedor de 70K com 5% de CET parece bem controlada, e se você já fez as contas e está tranquilo com isso, acredito que não há necessidade de apressar a quitação. A taxa está razoável, e, como você mesmo falou, não compensa liquidar agora. A parte psicológica é importante, e se está em paz com isso, está ótimo. Sobre o lote, é bacana saber que tem esse sonho de construir a casa e reunir a família, especialmente em um condomínio que tem acesso à praia! Eu entendo o dilema de adquirir mais uma dívida, porque queremos sempre fugir de compromissos financeiros pesados, mas também tem a questão da realização pessoal. Se o lote é algo que você realmente deseja, vale a pena pesar bem o que é mais importante para você agora: realizar o sonho ou focar em juntar o montante necessário para atingir o primeiro milhão? Se for o caso de tomar o financiamento para o lote, vale a pena comparar as condições de pagamento. Você mencionou que não conseguiria um CET tão bom quanto o atual, o que é um ponto de alerta. Talvez valha a pena esperar um momento mais favorável no mercado, mas se o custo do financiamento for muito maior do que o valor do seu sonho e se a renda atual permitir que você faça isso sem comprometer seu futuro financeiro, talvez você possa começar o projeto de forma mais tranquila. Com relação ao seu objetivo de chegar ao primeiro milhão, isso é totalmente possível! Você já tem uma boa reserva, investimentos e uma boa estratégia. Agora, o que vale a pena refletir é se a construção da casa no lote vai impactar tanto assim seus objetivos financeiros. Se você seguir com o financiamento e pagar as parcelas com os aportes mensais sem comprometer sua reserva de emergência e o equilíbrio da sua carteira de investimentos, vai ser um passo importante, mas não um grande obstáculo para o seu crescimento financeiro. Eu sugeriria que, caso você decida seguir com a construção, cuide da parte financeira com muito mais atenção: tenha uma previsão clara dos custos da obra, das parcelas do financiamento e o impacto no seu fluxo de caixa. Além disso, talvez seja interessante buscar alternativas mais favoráveis de financiamento no futuro, se as taxas de juros caírem, ou até mesmo avaliar outras formas de reduzir a dívida, se possível. No fim das contas, um dos maiores ensinamentos que podemos tirar desse processo é que o equilíbrio entre o prazer de realizar sonhos e o rigor com as finanças é superimportante. Nem sempre tudo é só dinheiro, como você mesmo disse, e a realização pessoal também deve ser levada em conta. Mas o ideal é que essa realização não coloque em risco o futuro financeiro que você está construindo com tanto cuidado. E, claro, a chave é continuar monitorando suas finanças, mesmo com as mudanças, para garantir que você continue crescendo e conquistando seus objetivos.
  4. Até pode ser, o que acontece é que, apesar de estarem com uma valorização muito alta, o crescimento dessas empresas pode começar a desacelerar, o que pode afetar os preços das ações. Difícil ter um crescimento infinito rs. No caso do QQQ, que é um ETF focado nas principais empresas de tecnologia, é importante monitorar esse cenário. Quando um setor está supervalorizado, o risco pode ser maior, especialmente se a expectativa de crescimento não se cumprir. Se você tem uma estratégia de longo prazo e acredita no potencial da tecnologia, isso pode ser uma oportunidade de compra, mas vale sempre ter um equilíbrio na carteira, incluindo outros setores que estão mais descontados. Uma dica é ficar atento ao cenário macroeconômico também, porque o aumento das taxas de juros, por exemplo, pode afetar mais as empresas de tecnologia, que costumam ser mais sensíveis a essas mudanças. Mas em geral, como o Eddy comentou, não é um P/VP tão alto na minha opinião e pode ser o otimismo do mercado, isso você vai sentir estudando mais a fundo o cenário. Resumindo, é bom ficar de olho nesse ponto, mas também é importante ter uma estratégia bem definida, diversificada e não investir apenas em um único setor.
  5. Olha, bons objetivos! Inclusive, muito parecido com os meus de 2024 hehehe. Consegui aportar todos os meses, li 13 livros esse ano (3 foram mais curtinhos e o Kindle me ajuda muito a ler em qq lugar - até em fila de consulta médica hehe). Não aprendi nenhum instrumento, mas treinei com bastante regularidade esse ano. Vou escrever as minhas principais metas do ano: - aumentar o valor dos aportes em pelo menos 25% e continuar aportando todos os meses (já estou buscando como ampliar a renda) - tirar as duas certificações principais do mercado financeiro (CEA e CNPI) - fazer pelo menos três corridas de rua de 10K - Tb estou concluindo um MBA e tenho outra meta mais ousada profissional que pretendo concluir e voltar aqui pra contar pra vcs =) Siga firme e final de 2025 mande um vídeo tocando esse cavaquinho hein!
  6. Oi Marcela, dando minha humilde contribuição aos colegas: Vamos por partes pra organizar essa ideia: 1. Tesouro Selic é um bom começo: ele é super seguro e serve como uma reserva para imprevistos ou objetivos de curto prazo porque não sofre tanto com oscilações, inclusive você pode alocar uma parte da sua reserva de emergência nele, mas reserva de emergência não conta como investimento. O Tesouro Selic 2029, especificamente, tem vencimento bem longo, mas você pode resgatar antes se precisar, sem perder muito rendimento. 2. Devo tirar ou esperar? Depende do seu objetivo com esse dinheiro. Agora que você está aprendendo sobre diversificação, o ideal é entender qual será a finalidade desse recurso. Se for algo de curto prazo, talvez seja melhor deixar em um investimento mais líquido. Mas se for pra longo prazo, dá pra manter uma parte lá enquanto você planeja a diversificação. 3. Momento de tirar: Não é tanto sobre "esperar o momento certo", porque o Tesouro Selic não sofre grandes variações como outros títulos. Você pode tirar quando sentir que faz sentido dentro do seu planejamento, mas cuidado pra não pagar imposto de renda à toa se for mexer sem necessidade. 4. Diversificar com calma: Não precisa fazer tudo de uma vez. Aproveite que o curso está te dando mais segurança e vá testando aos poucos. Pensa em categorias como renda fixa, fundos de investimento, renda variável, e até cripto, se fizer sentido pra você. 5. Prioridade: terminar o curso! Ele vai te dar ainda mais clareza sobre como tomar essas decisões e construir uma carteira alinhada aos seus objetivos. Então, enquanto você aprende, o Tesouro Selic pode ser uma boa "zona de conforto". Caso tenha terminado, faça as coisas com calma. Lembre-se: diversificação é um processo, não uma corrida, mas siga nesse caminho e qualquer coisa use a comunidade (e volte as aulas quantas vezes for necessário). Há muitos livros aqui tb, vídeos no canal do Raul, os podcasts da AUVP, é um pool de conteúdo sem fim rs.
  7. Apenas dando uma pequena contribuição. No Tesouro EDUCA+ (ou outros títulos com perfil similar), o rendimento geralmente funciona assim: - até a data de liquidação: o título continua rendendo normalmente, ou seja, seguindo a taxa contratada (seja ela prefixada, atrelada à inflação ou algo misto). Esse é o período em que o valor cresce de acordo com o contrato. - após a liquidação e durante os pagamentos das parcelas: o valor não continua rendendo, a partir daí, é liberado em alíquotas conforme o cronograma estabelecido, sem mais acréscimos de juros ou correção. Então, resumindo, o rendimento ocorre até a liquidação. Depois disso, é como se o valor total acumulado fosse dividido em partes para pagamento, sem mais render. Por isso, é importante planejar bem para aproveitar ao máximo o período de rendimento antes da liquidação!
  8. Nossa, que delícia essa conexão com a natureza! Eu também encontro minha energia nesses momentos simples e poderosos. Nada me revigora mais do que um bom banho de cachoeira, o barulho do mar ou o cheiro de mato. É como se tudo se alinhasse de novo dentro de mim. Esse refúgio no interior de Minas deve ser maravilhoso!
  9. Gente, é Natal, o que você estão usando hein? Temperando o pernil com alucinógenos? Dei até zoom e nada...
  10. Vytor, que depoimento lindo e inspirador! Dá pra sentir o quanto você valoriza sua jornada e as pessoas que estão ao seu lado. É incrível como você e sua parceira têm amadurecido juntos, enfrentando as dificuldades com diálogo e muito amor. Esse tipo de parceria é raro e precioso, ainda mais começando tão jovem! Sobre a AUVP, eu te entendo completamente. Investir em algo que parece caro no início dá aquele friozinho na barriga, mas olha o impacto que já está tendo na sua vida! Você está planejando, construindo objetivos claros, e isso vai render frutos gigantes no futuro. A casa, o casamento, o carro, os filhos… tudo isso já está ganhando forma porque você tem propósito e disciplina. E sua gratidão por Deus, pela família e pelo aprendizado só mostra como você está no caminho certo. Continue assim, com essa fé e determinação, porque o que você está plantando agora vai trazer resultados incríveis. Obrigado por dividir um pouco da sua história, e que Deus continue te guiando e abençoando cada passo.
  11. Olá, anônimo. Primeiro, parabéns por toda essa evolução dentro da empresa! Dá pra ver que você veste a camisa, trouxe organização, eficiência e ainda ajudou a alavancar as vendas. Isso não é pouca coisa, principalmente em uma empresa familiar. Sobre a questão de pedir aumento, também vou dar uma opinião pessoal. Primeiro, tira da cabeça essa ideia de "vergonha". Um aumento de salário não é favor, é reconhecimento pelo valor que você gera. E, pelo que contou, seu trabalho tem sido fundamental pro crescimento do negócio. Aqui vai uma abordagem que pode te ajudar: - Escolha o momento certo: aproveita uma hora tranquila pra conversar com os donos. Pode ser depois de uma semana boa de vendas ou quando tiverem menos pressão no dia a dia. - Foque no impacto que você gerou: mostre como sua organização do inventário otimizou o fluxo de trabalho, como você ampliou o horário de atendimento e ajudou nas vendas, e até como a empresa cresceu desde que você começou. Fale com números e fatos, sem parecer arrogante. - Proponha uma negociação: ao invés de só pedir um aumento direto, você pode sugerir um plano: "Gostaria de conversar sobre o reconhecimento do meu trabalho e avaliar um ajuste no meu salário, já que estou assumindo novas responsabilidades e ajudando no crescimento da empresa. O que acham de alinharmos isso juntos?" - Demonstre comprometimento: reforce que você está ali pra crescer junto com a empresa, mas que é justo alinhar sua remuneração ao que você tem entregado. Seja direto, mas com respeito e confiança. Se eles reconhecem o valor que você tem (e parece que sim), vão estar abertos a negociar. E caso não role, busque de forma programada uma oportunidade que te dê chance de crescer e se desenvolver profissionalmente dentro da empresa. Espero ter ajudado e boa sorte =)
  12. Fala, Thomaz! Mandou bem com a análise, dá pra ver que você mergulhou nos números. Vou comentar ponto a ponto pra gente alinhar melhor o raciocínio. Primeiro, sobre as empresas mais destacadas — CEMIG e ISA. Concordo que, olhando o setor, elas se destacam no geral, mas você fez uma observação crucial sobre o TAG ALONG nas ações ordinárias, o que mostra que tá pensando na proteção ao investidor. Isso é importantíssimo, principalmente em empresas com histórico de interferência estatal, como a CEMIG. Foi uma ótima observação. No preço, sua análise usando P/L e P/VP tá bem colocada. A CEMIG e a ISA aparecem como destaque nesses indicadores, o que é um bom ponto de partida pra filtrar empresas baratas em relação ao lucro e ao valor patrimonial. Só uma coisa: vale lembrar que esses múltiplos funcionam melhor quando comparados a outras empresas do mesmo setor e acompanhados de contexto. Por exemplo, uma empresa com P/L baixo pode estar barata, mas também pode refletir risco ou problemas no mercado. Bom sempre prestar atenção nisso. Preço é diferente de valor. Sobre rentabilidade, citar o ROE foi uma boa, porque ele é essencial pra avaliar como as empresas estão gerando valor com o capital. Engie e CEMIG realmente mandam bem nesse quesito. Porém, o ROE sozinho pode enganar se o endividamento estiver alto, então é legal sempre cruzar com a estrutura de capital pra ter certeza de que esse retorno é sustentável. Endividamento é onde a TAESA realmente tropeça. Com dívida líquida/EBITDA acima de 3, fica complicado justificar a posição dela como uma escolha sólida, especialmente no cenário atual, onde juros altos pesam ainda mais sobre empresas alavancadas. Agora, no crescimento, você trouxe um ponto interessante: TAESA e ISA apresentam números atraentes, mas, de novo, a dívida da TAESA pode ser uma pedra no caminho. Já a Engie, apesar do crescimento menor, compensa em estabilidade e eficiência, o que pode ser mais interessante para quem busca algo mais seguro no setor energético. Eu, inclusive tenho a ação dela em carteira. (não é uma recomendação de compra rs) Sobre o DY, é sempre bom destacar que um dividendo alto pode ser um atrativo, mas é preciso avaliar se ele é sustentável. Empresas como TAESA e ISA têm histórico de pagar bons dividendos, mas no caso da TAESA, o endividamento alto pode colocar isso em risco no médio/longo prazo. Por fim, governança. Você pontuou bem sobre a TAESA e a Engie estarem melhores posicionadas aqui. Isso reforça a ideia de que essas empresas têm políticas mais transparentes e um alinhamento maior com os acionistas minoritários — algo fundamental pra quem pensa em investir no longo prazo. Resumindo o geral da sua análise: a CEMIG e a ISA parecem mesmo as mais equilibradas entre preço, rentabilidade e dívida. A Engie também é uma boa opção, principalmente pra quem prioriza estabilidade, mas com crescimento mais modesto. Já a TAESA, apesar do DY atrativo e do crescimento, peca pelo alto endividamento, o que pode ser um risco desnecessário no cenário atual. Mandou bem no levantamento, e com essas considerações, acho que dá pra afiar ainda mais a estratégia. Bora continuar estudando que é por aí que a gente faz avanços e vai fazendo boas escolhas!
×
×
  • Criar novo...