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Eddy Paulini's post em ETF.com foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Patrick Sene Federzoni !
Da época em que aquelas aulas foram gravadas até hoje, o site em questão se tornou mais restrito mesmo. Virou pago e com acessos limitados. Inclusive essa parte de sites de pesquisa é algo que também está na esteira para ser modificado na regravação das aulas do módulo. Mas o geral do conteúdo e dos conceitos permanecem os mesmos.
Como alternativa, você pode pesquisar mais sobre ETFs no yahoo finance (uso muito por lá e atende bem) ou até mesmo nos sites das gestoras dos ETFs.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Montando a ficha de critérios de ações foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Fernanda Carvalho De Azevedo !
Apenas complementando nosso amigo @Pablo Rickson.
Os sites de análises eventualmente podem eventualmente ter algum tipo de delay.
Sei que pareço suspeito a falar, mas a AUVP Analítica sempre me deu informações mais sólidas quando faço meus estudos dos ativos em carteira.
E fica também a dica de sempre que preciso dar uma conferidinha no RI da própria empresa pois é lá que é a fonte oficial de todas as informações da empresa em si. Apesar de sites de análises ajudarem e muito, nada como uma leitura em uma apresentação de resultados trimestrais para se ter certeza.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Ações Perenes foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Rennan Meneses De Araújo !
Primeiro, vamos revisar alguns conceitos. Como aprendido nas aulas do módulo 4, não existe apenas um setor perene. Temos alguns sendo os mais convencionais os bancos, saneamento e energia.
Aqui não fazemos indicações sugestões de empresas diretamente. Mas tanto dentro do curso com o conteúdo ensinado como pela análise de viabilidade da AUVP Analítica, conseguimos ter um norte para buscar empresas boas e já tirar muito lixa da frente, se atendo a empresas com lucros consistentes por pelo menos 10 anos, dívida controlada e tag along.
Em qual módulo do curso você está?
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Eddy Paulini's post em renda fixa foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Fabio Lopes Carvalho !
Apenas complementando nossa amiga @Priscila Andreia.
Quando os emissores emitem seus títulos e repassam para corretoras para vender, as corretoras por sua vez ficam com um spread. Vamos imaginar que o emissor emitiu então uma LCA a 95% do CDI.
A corretora A recebeu este título mas repassa ele para investidores comprarem a 90% do CDI.
A corretora B recebeu o mesmo título mas está repassando a ele a 89% do CDI.
Essas diferenças são os spreads e aqui podemos que um mesmo título pode ser ofertado a taxas diferentes em cada corretora.
Espero que agregue na dúvida!
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Eddy Paulini's post em Tesouro Direto foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Giuseppe Marzo !
Deixar uma parte da reserva de emergência no Tesouro Selic pode ser legal mas não toda ela. O Tesouro garante liquidez mas tem umas limitações por assim dizer.
Por exemplo, se precisar do valor de madrugada, ou noite ou nos finais de semana, o dinheiro só será creditado no próximo dia útil.
Por isso tem uma recomendação de no máximo 50% da reserva no Tesouro Selic para aqueles que cismam e rentabilidade na reserva. Contudo, o ideal era deixar a reserva em contas de bancões onde não temos essas limitações de dias e horários e com mais formas de acessar o dinheiro: pix, ted, saque na boca do caixa, etc.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em CPFE3 - CPFL ENERGIA S.A. foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Artur Barbosa !
Vou tentar dar uma opinião aqui sobre o tema.
Essas concessões que você menciona são comuns em diversas empresas do setor. Inclusive estive essa tarde conversando com um dos moderadores aqui sobre o caso da Taesa que tem algo semelhante: vencimento de boa parte das concessões em um futuro próximo e até então, nenhum movimento de mercado relevante da parte deles para renovação dos contratos, aquisições de novas linhas em leilões, etc.
Voltando a CPFL, sim. Faz total sentido você ponderar essa renovação e acompanhar o andamento destes pedidos de renovação. Afinal, a RAP da empresa vem daí o que consequentemente impacta em seu caixa, lucros e níveis de endividamento.
Na minha opinião, por ora isso é um fato de risco por assim dizer pois estamos falando de 60% da fonte provedora de receitas da empresa que está em jogo. Mesmo que essas renovações não aconteçam (por isso a importância do acompanhamento) é importante ver como a empresa vai se movimentar. Inclusive sugiro ler caso ainda não tenha lido, o guidance da empresa para este ano, se eles já falaram sobre o assunto, sobre pretensão de aquisição de novas linhas, se tem dinheiro em caixa e/ou saúde financeira suficiente para gerar dívidas, contratos, etc, entender o andamento dos outros contratos que possuem menor relevância por assim dizer, enfim, interpretar o que a empresa tem em mente e como ela quer fazer as coisas acontecerem.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Tamanho/Organização da Carteira de Renda Fixa foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Eslan Silva !
Apenas complementando nossos amigos.
Acredito que isso venha muito da visão sobre o que temos hoje e até mesmo do que nos fora ensinado o passado (a depender de sua idade) onde os mais antigos tinham seu dinheiro guardado na poupança ou até mesmo debaixo do colchão. Em resumo, acho até natural termos uma visão de que se tem poucos lugares e/ou poucas opções para se ter renda fixa.
Você está correto. O ponto chave aqui para entender é que quaisquer investimentos feitos na renda fixa são únicos. Cada compra realizada na renda fixa se refere a compra de um título específico. E isso inclui o Tesouro Direto. Por mais que compremos mensalmente ou que fosse semanalmente um título de algum tipo de Tesouro como, por exemplo, o Tesouro Selic, cada compra é um título com uma taxa.
Então, o mais natural é que ao investirmos em renda fixa tenhamos diversas safras de títulos com diferentes vencimentos, emissores, etc. Aqui vale o adendo na parte dos emissores como comentado a atenção aos limites de cobertura do FGC.
Essa definições são variáveis por corretoras. As vezes um mesmo título que você vê na corretora X está como moderado e na corretora Y ele está como arrojado.
Cada corretora pode ter um formato de análise de perfil para os títulos sendo oferecidos. Contudo, na minha opinião isso acaba não significando muita coisa uma vez que temos ferramentas suficientes para fazermos uma boa avaliação do emissor do título como consultar ele no banco data, pensar se o título tem cobertura do FGC, avaliar o risco X retorno, etc.
E sempre bato na tecla aqui sobre uma boa avaliação de risco X retorno. Isso é bem pessoal e você precisa avaliar o que lhe cabe mais. Se achar que mesmo com o FGC que pode levar algumas semaninhas para creditar o valor de uma cobertura de um emissor que quebre é uma dorzinha de cabeça, talvez títulos do Tesouro pagando 1 ou 2% a menos mas com maiores garantias, possa lhe fazer sentido.
Não tem certo ou errado. Tem o que lhe é mais confortável!
Mas pense com carinho na questão de renda fixa também como citado pelos nossos amigos sobre os benefícios que você aqui dentro da AUVP Capital: taxa private e cashback na renda fixa.
Como comentado pelo pessoal e como indiquei acima, a tendência é você achar títulos melhores dentro do BTG sendo aluno da AUVP por conta da taxa private. Apenas reforçando que ela é a taxa que as corretoras oferecem para investidores com 10 milhões ou mais investidos. Dentro da AUVP o aluno tem acesso a essa taxa independente de seu valor investido.
Apenas compartilhando com você sobre quando eu era aluno e entrei aqui há quase 2 anos atrás. Usávamos uma plataforma própria da AUVP custodiada pela Órama e também tínhamos a taxa private. Eu tinha outras duas ou três corretoras na época e fazia o exercício que era recomendado nas aulas de comparar taxas nas corretoras. Pela AUVP sempre saiam taxas melhores. Depois de uns dois ou três meses nesse comparativo, larguei mão e foquei só na AUVP Hhaha
Espero que agregue um pouco mais à discussão!
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Eddy Paulini's post em Pontuação dos ativos e Análise da Carteira foi marcado como a melhor resposta
@Caio Freire vamos lá.
Primeiro umas considerações sobre suas empresas:
- CMIG4 não tem tag along. Em tese nem escolheríamos ela para estudar. E sequer as ações ON valeriam a pena dado que a liquidez das mesmas são baixíssimas e isso pode prejudicar nossa estratégia de investimentos;
- BBSE3 apesar de ter participação do Banco do Brasil que é estatal, não existe um envolvimento direto nas tomadas de decisões. A holding que é a BBSE toma suas decisões de forma um pouco mais independente e tem participações de outras empresas;
- SHUL4 também sem tag along;
- Atente-se quando você pensa em uma empresa falando de estar descontada. Sempre importante avaliar os fundamentos do ativo do que se seu preço está bom ou não. Isso pode induzir a ter visões não claras das coisas, tanto para FIIs como para ações. E este quesito de preço vale tanto para preços descontados ou elevados. Por exemplo, se uma empresa descontada for critério, BBSE, WEGE, são exemplos de empresas que não investiríamos olhando o preço unicamente.
Dado estes pontos, reforço que você precisa fazer uma análise mais aprofundada.
E com isso, vamos tentar ver o que pode estar acontecendo no seu diagrama. Vou pegar como exemplo a SAPR4 e seguindo a sequencia das perguntas que você postou e as resposta delas:
1 - ROE = Sim
2 - Crescimento de lucros ou receita entendo pelo CAGR estar acima de 5% = Sim
3 - O que você julga como bom histórico de pagamento de dividendos? Mínimo 4% como ensinado nas aulas? Sem for isso = Sim
4 - Investe amplamente = Sim (nos relatórios da empresa frequentemente tem informações de valores investidos e não são baixos)
5 - Mais de 30 anos de fundação? = Sim
6 - Lider pode ser relativo. Há quem considere liderança regional dela. Mas se for considerar liderança nacional, ela não é a maior
7 - Setor mais de 100 anos = Sim
8 - Bluechip - Não
9 - Boa gestão. No que eu já estudei a empresa, não encontrei nada que negativasse ela aqui. Logo, eu diria que ela tem Sim boa gestão
10 - Estatal = Não
11 - Dívida Líquida / EBITDA menor que 2 = Sim
Veja se lhe faz sentido!
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Eddy Paulini's post em ETF.com é pago? foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @João Pedro Sá Medeiros !
Se não estou engando, sim. O site em questão passou a ser mais restritivo desde a época da gravação das aulas ;/
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Eddy Paulini's post em Investir ou não em KLABIN foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Gabriel Mauricio Penna !
Apenas complementando nossos amigos.
Vamos começar reforçando que a Klabin é uma empresa que tem um risco relativamente alto. Isso porque sua exposição com uma commodity e também as oscilações de dólar impactam inevitavelmente nos números da empresa bem como em suas expectativas quando falamos de seus indicadores de valutaion como P/L e P/VP.
É o tipo de empresa que na minha opinião precisamos olhar com ais atenção. Se estudarmos as médias do setor ela está dentro e até um pouco acima em alguns quesitos. Por exemplo, crescimento de receitas o que pode ser um bom sinal levando em consideração os endividamentos que a empresa veio fazendo em expansão. Porém, isso como dito gera um endividamento.
Olhando o histórico da empresa (pensando inclusive que é uma empresa secular que passou por diversos ciclos de mercado) ela pode ser considerada resiliente. Mas que claramente passa por momentos de turbulência registrando prejuízos inclusive. Isso é quando se aumentam os riscos da empresa o que também é fator de atenção.
Eu não diria que é uma empresa que cabe em qualquer estratégia. E as que cabem, considero como uma parte da pimentinha da carteira.
E por fim, é sempre válido entender em uma empresa o que ela se comprometeu a fazer e o resultado disso. Por exemplo, nos guidances da empresa para agora em 2025 é uma diminuição dessa alavancagem. Ponto importante para acompanhamento bem como é válido interpretar os históricos anteriores, os investimentos e endividamentos e como isso vem sendo refletido.
Espero que agregue ao tema!
PS: não é recomendação de compra ou venda.
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Eddy Paulini's post em SAPR11 ou SAPR4 foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Matheus Pinheiro Barbosa !
Comece avaliando o tag along. Temos muitos casos onde, por exemplo, as ações PN não possui tag along e acaba tendo apenas nas ações ON.
Isto leva a um segundo ponto que é verificar a liquidez dos papeis. No exemplo acima quando a PN não tem tag along e a ON tem, a ON normalmente tem baixíssima liquidez o que pode resultar em grandes oscilações de preço bem como dificultar a entrada e/ou saída do papel devido ao volume negociado. No caso da Sanepar, na minha opinião ambos os papeis que você mencionou tem uma liquidez boa.
Por fim, você verificar também o preço de qual está mais em conta de acordo com seus aportes.
Para avaliar units além de observar o tag along e a liquidez é importante também avaliar o preço mas avaliamos da seguinte forma:
Quando falamos das units de uma empresa elas representam um conjunto de ações tanto PN como ON a fins de a empresa aumentar a liquidez de alguns papéis que possuem poucas movimentações no mercado.
O fator principal para se observar em ações unit é seu preço. Uma vez que uma unit eu uma composição de ações ON e PN (é necessário olhar no estatuto da empresa como é a composição da unit dela, ou seja, quantas ações PN e quantas ações ON cada unit tem). Assim você poderá comparar os preços e ver se sai mais barato uma ação unit ou comprar as ações separadamente. Um exemplo fictício abaixo para entender a conta:
SARD3 R$10
SARD4 R$5
SARD11 (composta por 1 SARD3 e 3 SARD4)
Se SARD11 estiver sendo negociada acima de R$ 25, você estaria pagando a mais do que comprar as ações separadamente ;
Agora se SARD11 estiver abaixo dos R$25, você estaria comprando um pacote de ações "com desconto".
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em O que é exatamente o mercado secundário? foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Ademilton Carvalho !
Mercado secundário de renda fixa nada mais é do que investidores vendendo seus títulos antecipadamente ao vencimento. Quando eles desistem de seus títulos por quaisquer motivos que seja, eles comunicam a corretora que fazem todo um processo de avaliação e precificação do título para dispor o mesmo a ser vendido no mercado para que outros investidores possam comprar.
Realmente fomos informados que os títulos de mercado secundário não tem cashback. Não sei dizer o motivo ao certo sobre isso, se a mecânica de revenda não gera algum tipo de taxa que possa ser devolvida, se o cashback incide somente na compra de mercado primário onde a corretora é remunerada na venda e é o valor devolvido, ou algum outro fator.
Neste caso seria bom verificar com o suporte da AUVP Capital.
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Eddy Paulini's post em Valor do aporte baseado no patrimônio foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Diego Da Silva Alves !
Na minha opinião essa "arredondada" que você dá nos ativos não faria uma diferença para mal desde que você esteja de fato direcionando os aportes para os ativos ali recomendados. No próximos aportes o diagrama vai corrigindo. E isso é natural acontecer.
Eu veria como problema maior você não aportar no que ele indica.
Além disso, vamos nos lembrar que seu aporte não deve ser apenas os 2 mil, pois tem também os dividendos para reinvestir.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Cashback das taxas foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Adryan Figueira e @Fernando Tirolo Gomes !
Vamos lá.
O cashback que temos como alunos será no rebate da fixa (que é a taxa que ficaria para a corretora), no aluguel de ações e em IPOs.
Esse cashback não tem um período certo para acontecer, principalmente no rebate da renda fixa pois depende do emissor do título pagar a AUVP no título disponibilizado para só então o valor ser repassado. E os emissores não tem regra para este pagamento. Varia muito.
O fee based é cobrado sobre a conta investimentos. Valores investidos na conta internacional não incidem sobre o fee based. Por exemplo: se eu tenho 100 mil investidos nacionalmente e mais 10 mil dólares na conta internacional, a taxa fee de 0,9% incide apenas sobre os 100 mil. Isso acontece porque a conta internacional já possui suas taxas de corretagem e manutenção (taxa essa de manutenção que tem condições para ser isentada).
Não tem nenhum tipo de cashback na conta internacional em vista que cashback é um beneficio do fee based e o fee como explicado não incide sobre a conta internacional.
Não existe na conta de investimentos cashback de taxa de corretagem pois a taxa de corretagem para nós hoje é isenta. Raul conseguiu negociar essa isenção para nós alunos o que é bom já que o BTG usualmente cobra corretagem de seus clientes.
Espero que tenham ficado claras as informações!
O pessoal do suporte da AUVP Capital também poderá esclarecer com mais exatidão maiores dúvidas!
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Eddy Paulini's post em Dividendos e FIIs foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Tales Lima Da Cruz !
Apenas um adendo. A correção de gráfico de cotação acontece de forma geral e proporcional. Se olharmos o gráfico ele é ajustado por completo e não somente no dia. Não acontece de a ação estar no dia 26/03 à R$50 e no dia seguinte 27/03 estar direto como R$48. O gráfico é ajustado de forma como se o preço de fechamento no dia 26/03 fosse R$48.
Quantos aos FIIs, sim, acontece o mesmo. O gráfico e os preços são todos corrigidos proporcionalmente.
A distribuição é de 95% dos lucros auferidos no período.
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Eddy Paulini's post em RZAK11 foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Isabelle Miranda !
Apenas complementando nossos amigos.
Não acho que seja uma comparação que possa ser feito de forma tão direta. Estamos falando na verdade de dois tipos de investimentos. Comparar um fundo de papel que por mais que ele invista em renda fixa, o ativo por si é um ativo de renda variável e ele "vareia" 😅
Sei que parece brincadeira ou meio óbvio isso, mas é importante ressaltar dado que o comportamento dos ativos são diferentes.
Além disso, vamos nos lembrar também que os fundos de papel investem em CRIs que são títulos mais arriscados. As taxas de rendimento tendem a ser muito maiores mas justamente por conta do risco. Ou seja, eles tem chances maiores de gerar mais problemas de default que é quando o emissor do CRI não consegue mais honrar com os pagamentos. É relativamente comum isso acontecer quando temos mudanças de cenários econômicos e os indexadores geram rentabilidades maiores e valores maiores a serem pagos que podem ser tornar difíceis para serem honrados.
A forma mais segura de confirmar sobre o patrimônio líquido do fundo e toda sua evolução contando comas altas e baixas que o mesmo pode ter tido ao longo do tempo, é no RI.
Por mais que o fundo não tenha tido um crescimento, isso pode não ser necessariamente um problema, mas é bom acender um sinal de alerta. O problema maior na minha opinião seria queda do patrimônio.
Mas em ambos os casos o ideal é entender o que gerou estes comportamentos, se foram eventos não recorrentes, etc.
Como comentei antes, tem uma diferença grande entre comparar um investimento direto em CRI do que uma cota de um ativo de renda variável que investe em CRIs.
Os riscos são diferentes, os retornos são diferentes, rentabilidades, etc. Além disso, a composição da carteira é diferente. Um ativo compõe diretamente a parte de renda fixa das nossas metas o outro apesar de se expor em títulos de renda fixa, ele compõe uma parte de renda variável da carteira. Em outras palavras, até nossas metas são influenciadas.
Podemos então concluir que não tem um certo ou errado sobre o que investir. Vai de acordo com seus objetivos e apetite ao risco.
Espero que agregue ao tema!
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Eddy Paulini's post em CRA Redesim foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Felipe Maia !
Esse é um problema comum no que diz respeito aos CRIs e CRAs: falta de informação.
O máximo que você pode tentar fazer é ver se no site da empresa tem alguma área de RI (algumas empresas mesmo que não tenham capital aberto em bolsa tem uma área de RI) e/ou tentar entrar em contato com a empresa via e-mail e solicitar informações. Não há garantias de que eles respondam ou repassem informações, mas creio ser o caminho.
Investir neste tipo de ativo tem este risco mesmo.
E eu também agregaria mais um ponto. Um prefixado de 17,28% não julgo como uma taxa ruim. Mas é possível achar taxas próximas, um pouco mais abaixo, que tem garantias maiores. E não digo apenas no que tange o risco de crédito mas também no risco de reinvestimento. CRAs possuem pagamentos de cupons de juros periódicos. Isso significa que para os juros compostos acontecerem, temos que reinvestir os valores recebidos manualmente. Mas existe um risco de reinvestirmos os valores a taxa menores. Os juros compostos até seguem trabalhando mas com um nível menor.
Espero que ajude a refletir!
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Eddy Paulini's post em açoes/fundo imobiliarios foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Rayan Da Rosa Pelicioli !
Apenas complementando nossos amigos.
Normalmente na fase de viver de renda o ideal é uma concentração maior em renda fixa. É comum ver mais de 50% da carteira em renda fixa, seguido de FIIs e depois de ações.
Apesar dos FIIs terem seus pagamentos mensais, eles ainda são ativos de renda variável que consequentemente "vareiam" tanto no que diz respeito aos valores pagos como no andamentos dos ativos para manter estes pagamentos. O mesmo pode se dizer das ações que oscilam ainda mais.
Renda fixa traz mais previsibilidade, mais segurança e na fase de usufruto é até possível se beneficiar mais com os títulos que pagam juros periódicos. Não fará muita diferença as alíquotas de IR maiores no começo neste caso em comparação com a fase de acúmulo, pois aqui na fase de viver de renda praticamente deixa de existir o risco de reinvestimento. Fora o fato de que a previsão de valores a serem pagos são relativamente melhores tanto no que diz respeito com datas como valores.
Espero que agregue ao tema!
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Eddy Paulini's post em Enel Brasil SA foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Vytor Silveira Lima !
A Enel não tem capital aberto em bolsa nacional.
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Eddy Paulini's post em MARCAÇÃO A MERCADO foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Eduardo Miysaka !
O mercado está precificado com a expectativas ainda de aumento da taxa de juros para este ano e com quedas a partir de 2026.
De imediato, não há expectativa do mercado de redução da taxa de juros, ao menos não para este ano.
Quanto a inflação, uma taxa de juros elevada tende a controlar mais a inflação. É uma das principais ferramentas monetárias para este controle. Mas é válido lembrar que esse reflexo não é imediato e pode não sair 100% como previsto.
Apenas uma correção, Tesouro Selic não sofre de marcação a mercado. Na verdade ele sofre mas é uma variação muito sútil e que é corrigida diariamente. Não tem como fazer antecipações de rentabilidade. Por isso acaba por se dizer que o Tesouro Selic não sofre da marcação.
Os títulos que irão sofrer efetivamente da marcação a mercado são os Tesouros prefixados e IPCA+.
Outro detalhe importante aqui a se ater é sobre fazer um investimento visando a marcação. Muitos se esquecem de dois fatores importantes que devem ser levados e consideração na marcação:
O primeiro é que muitos acham que vão ter lucros na marcação. Mas isso não é correto afirmar. O que temos é uma antecipação de rentabilidade. Para termos lucros, deveríamos ganhar algo a mais do que estaríamos ganhando. Pegando um Tesouro prefixado como exemplo. Sabemos que no vencimento ele vai valor R$1.000. Para termos de fato um lucro, deveríamos ganhar mais que estes R$1.000. Só que isso não acontece na marcação. JAMAIS o título irá ter um valor superior ao que e vai ter no vencimento antes do vencimento em si. O que temos é uma antecipação de algum valor. Vamos pensar que hipoteticamente o título depois de 2 anos deveria estar valendo R$ 700, mas ele está valendo R$ 850. Ou seja, estou resgatando antes do previsto um valor que ele iria inevitavelmente valer em algum momento do futuro.
O segundo ponto é que para a marcação valer a pena, como estamos antecipando um valor e consequentemente uma rentabilidade, para efeito de juros compostos devemos reinvestir o valor antecipado na marcação em um título que esteja pagando uma rentabilidade maior do que se levássemos o título até o vencimento. Caso contrário, estaríamos apenas desacelerando o efeito dos juros compostos pegando um valor a uma taxa X e aplicando a uma taxa Y onde este Y é menor do que o X.
Isso nos leva a concluir que marcação a mercado é uma carta na manga. Um bônus que eventualmente podemos ter ao levar um título do Tesouro prefixado ou IPCA+ e não algo que devemos objetivar de fato.
A ideia é sempre fazer a melhor compra possível no dia do aporte. No dia em que vamos fazer nossos aportes, podemos entender que o mercado já estará precificado. Caberá a nós unicamente escolher o que está de melhor oferta de risco X retorno e aportar.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Dúvida sobre quando começar a avaliar empresas. foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Sandro Capovilla !
Nesse ponto vai um pouco de cada pessoa. Normalmente é legal ir aplicando os conhecimentos, principalmente no que diz respeito a análise de ações. Você pode inclusive já ir vendo empresas das quais você já tem em portfólio caso já tenha feito investimentos antes de começar aqui o curso.
Mas caso você se sinta mais confortável em fazer o curso primeiro pra depois ir refazendo os módulos e aplicando de fato o conhecimento, é totalmente ao seu critério.
O que é sugerido é não fazer investimentos, exceto no Tesouro Selic enquanto estuda.
Fora isso, é tudo mais flexível!
PS: quando eu fiz o curso, preferi concluir tudo primeiro e depois fui colocar os conhecimentos em prática.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Diversificação foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Thais Marcuci !
Vamos ressaltar alguns pontos pois acredito que alguns conceitos precisam ser reafirmado e esclarecidos.
O número máximo ou quantidade de ativos em carteira não existe. Não tem número certo, número mágico, etc. O que você deve se atentar é dois quesitos:
- Quantos ativos você consegue acompanhar? Lembrando que acompanhar os ativos não é abrir um broker ou google e ver a cotação, mas sim ler relatórios, entender os números, avaliar os fundamentos da empresa, etc. E isso vale tanto para ações como para FIIs. Apenas um exemplo hipotético. Se você tiver em sua carteira com 20 ações e 15 FIIs, você terá paciência e tempo para estudar 35 relatórios?
- Quanto mais ativos tivermos em carteira, mais correlação podemos ter entre os ativos e isso tem ônus e bônus. Um ônus é o aumento do risco não sistemático da carteira que é o risco inerente a um ativo ou a um setor como um todo. E quanto mais exposição temos em ativos de um setor, maior será o impacto na nossa carteira pois teremos mais ativos sendo afetados por efeitos adversos daquele setor.
Quando você fala sobre preço médio, vamos nos lembrar que uma tendência de longo prazo para bons ativos é que as cotações acompanhem seus resultados. Ou seja, se escolhemos uma boa empresa que entrega resultados consistentes, suas cotações irão subir. Isso fará com que naturalmente o nosso preço médio cresça. Não tem muito como fugir disso e isso não é ruim. Na verdade podemos encarar como um bom sinal de uma empresa que está dando certo em nossa carteira. Focar apenas em preço médio é um conceito mais voltado para quem é trader, pois quer ter um bom preço para vender depois. Como nossa estratégia praticamente não visa venda (exceto exceções próximas a fase de usufruto do patrimônio), não teria muito sentido controlarmos nosso preço. Aqui podemos concluir que dificilmente compraremos uma boa empresa abaixo do nosso PM. Pode ser que aconteça sim conforme fazemos aportes mensais e seguimos o diagrama. Mas não vejo como algo a ser objetivado.
Outro detalhe que me chama atenção é a parte da estratégia de entrar em uma empresa nova quando o preço médio. Isso aparenta de entrar em uma nova empresa mais por especulação do que por decisão de ter escolhido uma empresa consolidada e que possa contribuir com sua carteira e seus objetivos, se tornando sócia de uma empresa sólida. E aqui puxamos de volta um gancho com o que falamos anteriormente. Entrar em muitas empresas aumenta o risco não sistemático e a quantidade de ativos para você acompanhar.
Espero que ajude a refletir!
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Eddy Paulini's post em subscrição ITSA4 foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Danilo Dorgam !
No app do BTG Investimentos você irá em Investir > Renda variável > Subscrição. Aqui que você poderá ver os seus diretios de subscrição e fazer suas reservas.
É isso que você procura?
Ou seria para comprar os diretios de subscrição que outros investidores estão vendendo?
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Eddy Paulini's post em Empresas do Setor de Energia Elétrica foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Cesar Augusto Medeiros !
CMIG e ISAE na minha opinião não entram para nossa estratégia como buy and holders. Acredito que você tenha mencionado as ações ordinárias (ON) destes ativos por conta de as ações preferenciais (PN) não terem tag along, certo?
Só que tem um problema a mais além do tag along. O free float dos papéis ON de CMIG e ISAE são baixos e a liquidez pior ainda. Acaba que existe uma dificuldade na entrada e na saída dos papéis além de se gerar uma alta volatilidade nos preços o que pode mexer com o psicológico da pessoa bem como afetar o preço médio ao longo dos anos que investiremos.
Além disso, eu diria que isso mostra que a empresa não quer ter sócios e não liga por assim dizer para pequenos investidores. Os papeis PN não oferecem proteção para os pequenos sócios. Os papeis ON não tem liquidez viável para atrair investidores. Eu particularmente não fico tranquilo em querer me tornar sócios de empresas que não a princípio não visam sócios.
PS: não é recomendação de compra ou venda.
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Eddy Paulini's post em Contra Fluxo Vs Diagrama do Cerrado foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Felipe Soares Matos !
O que está acontecendo com sua carteira é justamente o que você falou: tem um desequilíbrio e o diagrama está tentando corrigir isso.
A princípio, podemos dizer que é o preço que a gente pagar por ter feito uma carteira desequilibrada antes de estudar. Faz parte do jogo.
Entendo que você esteja olhando muito o cenário atual dado que provavelmente tem empresas na sua carteira que após você ter estudado e escolhido investir realmente nelas como sócio por anos, estão descontadas. Mas é preciso ponderar alguns pontos:
- Quanto mais você deixar de seguir o diagrama que está visando o equilíbrio das suas metas, mais tempo sua carteira vai seguir desequilibrada;
- O equilíbrio da carteira envolve uma questão de gestão de risco e as vezes deixamos de perceber isso. Por mais que você possa ter ações bastante sólidas, ter mais de 80% da carteira em renda variável é um risco muito grande e que dado sua distribuição que deveria ser de 25% pelo que comentou, você está correndo um risco altíssimo;
- Hoje o mercado de renda variável está realmente mais eufórico. Mas essa não é a primeira vez que isso acontece, nem segunda, nem a terceira. E tampouco é a última. O mercado é cíclico e em algum dado momento ao longo dos anos que você vai investir, este cenário volta;
- Por mais que o mercado esteja dando uns "descontos" na renda variável, não significa que outras classes de ativos não estejam boas. Renda fixa a prefixados de 16, 17%, IPCA+8% não é de se jogar fora, por exemplo. Vale muito uma análise.
Espero que ajude a refletir!