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Eddy Paulini's post em Carteira focada em crescimento: FIIs ainda fazem sentido? - Quando o pinga-pinga mensal atrasa o longo prazo foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Bruno Alex Pereira Rodrigues !
No final das contas, você já deu a resposta. Vai depender de cada estratégia.
FIIs são sim renda variável e tendem a ser mais estáveis. Seu crescimento é mais lento em comparação as ações que inclusive são muito mais voláteis.
Só que como tudo nos investimentos, tem seus prós e contras, riscos e benefícios.
Por exemplo: muita gente ignora, mas no longo prazo os FIIs tendem a gerar uma rentabilidade de IPCA+8% já considerando as valorizações dos imóveis. Além disso, trazem uam certa estabilidade para a carteira o que também bom bem como um pedaço de diversificação o que também é essencial para investidores de longo prazo.
Isso torna obrigatório um investimento em FII? Jamais. Novamente, cabe de acordo com estratégia.
Por exemplo, eu ainda tenho um horizonte de uns 15 anos para investir r tenho um percentual de FIIs na carteira. É um prazo que eu calculo que os FIIs poderá ser bem beneficiados, estou diversificando minha carteira que já tem um perfil um pouco mais arrojado tanto no que diz respeito ao percentual que tenho exposto em renda variável como os ativos dentro dessas categorias. Os FIIs me dão uma certa estabilidade para minha carteira não virar uma bagunça de oscilação e deixar corações aflitos que até mesmo os amis arrojados sofrem (não tem 👌 que aguente oscilações de mercado, por mais que a pessoa bata no peito falando que aguenta. Quando a situação aperta e a água bate na bunda, não tem quem fique tranquilo).
Muitas pessoas são avessas aos FIIs e pode ter certeza que a maioria que responder aqui vai falar que eles não valem a pena na fase de acúmulo de patrimônio Haha
Mas acho legal você conseguir ver os dois lados da moeda e ver o que mais lhe faz sentido.
Espero que ajude a refletir!
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Eddy Paulini's post em Me precipitei demais foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, Anônimo!
Os alunos da AUVP que abrem conta internacional pelo BTG tem isenção da taxa de manutenção por 12 meses. Após este período, tem-se a cobrança da taxa mensal de manutenção que é de U$10 mensais.
No entanto, você pode ser isento da taxa mensal ao ter R$50mil ou mais investidos no Brasil, ou US$10mil ou mais investidos em sua Conta Internacional de Investimentos. Se a taxa for aplicável, ela será debitada em sua Conta Banking Internacional.
E também vale um adendo. O BTG tem critérios muitos rigorosos no que tange a abertura de contas. Por exemplo, se encerrar sua conta internacional no BTG, eles não permitem a abertura de uma nova. É uma política deles que não tem exceção. Digo isso para pensar bem a respeito em caso optar por encerrar a conta pois se de repente lá na frente você quiser utilizá-la e acabar encerrando antes, infelizmente não terá o que possa ser feito.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Inserção de ações que não possuo no diagrama do cerrado foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Bruno Godoy De Carli !
Seu raciocínio está correto. Quando optou por investir de fato em uma ação e a colocou no diagrama para medir seu risco, precisa mesmo inserir ela lá com a quantidade de pelo menos uma cota para o diagrama começar a enxergar o ativo e sugerir aportes nele.
Depois você pode corrigir e descontar essa 1 cota a mais que teoricamente ele teria.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Imposto CDB`s; LC`s e demais investimentos em renda fixa foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Tiago De Sousa Pinto !
Até este exato momento, a definição é que somente para títulos emitidos à partir de 2026.
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Eddy Paulini's post em AUVP11 x Estratégia foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Nicolau Trevisani Frota !
Ainda o prospecto final não está pronto mesmo. Mas em breve o Raul deve divulgar aqui na comunidade.
Quanto a estratégia de investimento, vai depender muito de pessoa para pessoa e tem pontos que serão necessário pensar como você já fez em considerar no caso um aumento de exposição. Provavelmente muitos de nós temos ações que estarão lá no ETF. E mesmo que não tenhamos, ainda existirão outras formas de exposição como, por exemplo, eu posso ter dois Bancos X e Y na carteira e no ETF além destes dois bancos tem mais outros cinco, ou seja, minha exposição no setor bancário bem dizer triplica e isso pode ser um problema e/ou risco.
Uma estratégia comentada pelo Raul que pode ser efetiva para quem vai investir no ETF, pode ser reduzir as posições das ações na carteira gradativamente seguindo as orientações que são dadas no módulo 7.
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Eddy Paulini's post em Aula 17 - Montando uma carteira foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Luis Gustavo Silva !
O que acontece é que os títulos de mercado secundário fogem um pouco da regra por assim dizer. Em outras palavras, o que ocorre é que nem sempre teremos um cenário favorável como temos hoje onde o contrafluxo indica travarmos taxas no prefixado e no mercado secundário anda tendo boas ofertas de mercado secundário para títulos prefixados. Além disso, são títulos mais escassos pois como são investidores vendendo seus títulos, o lastro disponível deles (quantidade disponível para compra) é baixa.
O que o Raul quer dizer é que não conseguiremos montar necessariamente uma carteira de renda fixa apenas com títulos de mercado secundário. Claro que podemos pegar bons títulos mas não serão apenas eles. Eventualmente conseguiremos outras ofertas tão boas quanto visando o contrafluxo no mercado primário.
Espero que tenha ficado claro!
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Eddy Paulini's post em Ipca+ foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Bruno Patricio Silva Pontes !
Apenas complementando nossos amigos.
Marcação a mercado é uam antecipação de rentabilidade. Em outras palavras, isso quer dizer que vocÊ não vai ganhar dinheiro a mais. O que poderá acontecer é que você pode receber um dinheiro antes da hora que já iria receber em algum momento. Apenas para elucidar melhor, tomemos como exemplo um Tesouro Prefixado:
Comprei um título prefixado hoje a R$600 e daqui a 4 anos no vencimento ele irá valer R$1.000. Na teoria, no primeiro ano meu título estaria valendo R$700, no segundo R$800, no terceiro R$900 e no quarto e último que o vencimento será R$1.000.
Vamos imaginar que no segundo ano onde o título deveria já estar acumulado em R$800, dado a marcação a mercado ele está em R$900. Veja que estamos antecipando em 1 ano o valor de R$900. Esse é o efeito da marcação que podemos ter que além do valor é uma antecipação de rentabilidade. JAMAIS receberei um valor superior ao do vencimento antes do prazo. E essa lógica se aplciará também ao Tesouro IPCA+.
Além disso tem um efeito do reinvestimento do valor como dito pelo amigo @Matheus P S. Suponha que este título que eu investi no exemplo acima foi de 15%a.a. (percentual fictício). Se eu levar o título até o vencimento, é essa taxa de 15% que eu recebei. Se eu resgatar antes, qual seria o sentido de investir a uma taxa menor do que 15%? Nenhum. Eu estaria apenas realocando meu capital para render menos. Seria melhor deixar o dinheiro lá parado rendendo em cima da taxa contratada. A marcação só fará sentido se você antecipar a rentabilidade e junto disso reaplicar o dinheiro a uma rentabilidade maior para seguir fazendo com que os juros compostos trabalhem de forma mais eficiente.
Espero que agregue ao tema!
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Eddy Paulini's post em QUAL O SEGREDO PARA APROVEITAR -> BANCO MASTER 140% DO CDI💵💵💵 foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Felipe Brandão !
E bem vindo à briga de foice da renda fixa no BTG 😂😂😂😂
Amigo, é sorte mesmo.
O que eu costumo fazer para tentar entrar na briga de foice do mercado secundário: o melhor na minha opinião é abrir o BTG via browser, já pesquisar antes das 10h quis títulos você está de olho (os títulos começam a aparecer por volta das 9h30m). Quando estiver perto das 10h (poucos segundos antes), F5 pra atualizar a página onde os títulos ficarão livres para serem comprados e agilidade pra fazer novamente o filtro do título desejado e tentar a sorte. Tente ir no terceiro ou quarto título da lista que o filtro vai trazer pois normalmente a turma vai de cara nos primeiros. Ah, e deixe o celular do lado desbloqueado com o token aberto.
Eu faço desse jeito e costuma dar bom, mas não é sempre. Precisa de um pouco de sorte como eu disse Hahha
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Eddy Paulini's post em Duvida: Marcação à Mercado foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Flavio Vicentin !
Apenas complementando nosso amigo @Davi Faistauer.
Tecnicamente falando, a marcação a mercado existe para toda a renda fixa, desde títulos do Tesouro até CRIs e CRAs. Mas tem uns por menores aqui que é bom entender.
Efetivamente só conseguimos fazer a marcação nos tpitulso dos Tesouros Prefixado e IPCA+. São nestes títulso que a curva da marcação é acentuada a ponto que podemos nos beneficiar dela em determinados momento bem como o Tesouro garante liquidez para que possamos fazer a marcação. O Tesouro Selic até tem uma marcação a mercado mas variação é muita pequena e corrigida diariamente. Não daria pra se benefiicar com valores expressivos. Tanto que comumente falamos que o Tesouro Selic nem tem marcação.
Quanto a demais títulso de renda fixa como CDBs, LCIs, CRAs, etc, eles tem sim uma marcação mas não vemos ela. Além disso, estes títulos não tem liquidez assim como temos no Tesouro. As vendas antecipadas destes títulos são feitas via mercado secundário o que se gera taqxas cobradas pela corretora na operação o que pode consumir a rentbailidade e até mesmo capital não se tornando viável uam marcação.
Dessa forma, a marcação a mercado será voltada apenas então para títulos do Tesouro prefixado e IPCA+.
Espero que tenha ficado claro!
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Eddy Paulini's post em Investimento Internacional - BTG - Caminho das Pedras foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Tales Lima Da Cruz !
Uma correção aos nosso amigos.
Receio em dizer que a operação não foi feita corretamente pois a taxa para envio para se investir no exterior é de 1,1% (antes era de 0,38% e mudou após as encrencas das mudanças nas taxas pelo governo).
Essa taxa de 3,5% é para transferir para a conta banking. Ou seja, para você transferir um dinheiro para gastar no exterior e não para investir.
No app do BTG se você for na opção de Conta Internacional de Investimentos > Receber > Da sua conta BTG no Brasil, aqui você terá o IOF de 1,1% que é o atual colocado pelo governo.
Veja se consegue visualizar essa taxa fazendo dessa forma e quaisquer dúvidas mais, é só dizer!
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Eddy Paulini's post em Diagrama do cerrado. foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Emanuel Gonçalves Campos !
Acho legal ressaltar que mudar uma pergunta no diagrama não é uma obrigação e nem algo algo para ser feito o quanto antes. É aconselhável sim pois você consegue deixar o diagrama mais com sua cara. Como o diagrama é uam ferramenta que mede o risco das empresas, nada melhor do que o nosso diagrama medir aquilo que achamos de fato ser um risco e temos essa percepção.
Só uqe isso vem no que você bem colocou que é tendo segurança. E essa segurança normalmente vem com o tempo, conforme estudamos mais, lemos relatórios das empresas, etc. É uma coisa que é construída com o tempo e conforme vamos abosrvendo e entendendo mais sobre o tema podendo assim criar nossos princípios. E isso vale para desde trocar os percentuais de algumas perguntas já existentes no diagrama padrão até deletar pergutnas ou colcoar novas.
Por ora, não precisa mudar as oergutnas. Pode seguir usando as perguntas que vem como padrão no diagrama que elas já dão um ótimo auxílio para este começo!
Sim, no decorrer das aulas é mais abordado.
Mas aqui já deixo alguns adendos e dicas.
Para FIIs, tem um diagrama padrão mas você notará que ele é voltado para FIIs de tijolo.
Como os FIIs de papel no final das contas não passa de uma avaliação de renda fixa que seria algo semelhante com o que faríamos na avaliação de ativos dentro da categoria de renda fixa.
Agora quando o assunto é transpor isso ao diagrama em vista que as perguntas nele focam FIIs de tijolo, temos basicamente duas formas de proceder:
1 - cria-se perguntas duplas para responder também sobre os FIIs de papel. Por exemplo, "Vacância Física inferior a 5,00%? / Possui portfólio com indexadores diversificados?"
ou
2 - avalia-se os FIIs por fora assim como fazemos na renda fixa elencando os critérios que julga importante e vai marcando perguntas como sim independente do que esteja escrito nelas até chegar a uma nota desejada para o ativo.
ETFs são adicionados na parte de ações internacionais e a medição do risco também diferente pois temos um ativo que é uam cesta de ações. O que você irá fazer é ir marcando perguntas como sim ou não até chegar a uma nota que você julgue coesa para aquele ETF. Isso pois hoje não existe uma categoria de ETF na ferramenta.
Espero que ajude e que tenha ficado claro!
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Eddy Paulini's post em Debêntures, CRIs e CRAs juros antes do vencimento foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Lucas Gambi !
Vamos começar reforçando alguns conceitos.
Quando falamos dos títulos do Tesouro com pagamentos de juros periódicos, estamos sujeitos a dois fatores que podem fazer os juros compostos desacelerarem. O primeiro é o fator da alíquota do IR. No primeiros anos, invariavelmente os rendimentos que serão pagos para nós estarão incididos sobre as maiores alíquotas do IR conforme manda a tabela regressiva. Isso já faz com que o dinheiro que estaremos reavendo será menor pois no início as alíquotas são maiores. O segundo ponto é que chamamos de risco de reinvestimento. Aqui o que acontece é que para os juros compostos seguirem trabalhando, precisamos de intervenção manual reinvestindo os valores que recebemos de juros. Só que idealmente os valores deveriam ser reinvestidos a títulos com taxas que paguem pelo menos o mesmo que o título que rendeu aqueles juros está pagando.
Por exemplo: invisto em um Tesouro prefixado com juros semestrais a uma taxa de 15%a.a. Quando eu recebo os juros, se eu conseguir reaplicar o valor a uma taxa de 13%a.a. perceba que eu meu efeito da bola de neve estará mais devagar. Primeiro que no título que paga juros semestrais não estará rendendo juros sobre juros uma vez que os juros auferidos até um determinado momento não está mais dentro do título e segundo que mesmo que eu esteja fazendo os valores recebidos trabalharem, eles estão a uma taxa menor.
Agora trazendo raciocínio para com títulos de CRIs, CRAs e debêntures incentivadas. Aqui como já será possível notar não temos o fator do IR uma vez que estes títulos possuem isenção do IR (pelo menos por enquanto Hhaha). Mas o risco do reinvestimento ainda segue na mesma lógica explicada anteriormente. E aqui para estes títulos temos um novo risco que não tínhamos no Tesouro que é o risco de crédito que basicamente é o risco de o emissor do título dar default e perdermos dinheiro.
Outro ponto é sobre a amortização. A amortização nada mais é do que reaver parte do valor investido. Vamos a mais um exemplo:
Suponha que eu investir em um CRA da Empresa Sardinha a uma taxa de IPCA+ 15% com vencimento para 5 anos. Este título tem as seguintes regras: pagamento de juros semestrais e amortização de 50% do valor depois de 3 anos.
Quando investimos em renda fixa, na prática o que estamos fazendo é um empréstimo. Ou seja, emprestamos nosso dinheiro e depois de um tempo recebemos o nosso dinheiro de volta com uns juros como "comissão" por termos emprestado o dinheiro. E normalmente, recebemos o nosso dinheiro de volta + juros no vencimento. Agora quando um título tem amortização, significa que estamos reavendo parte do valor investido antes do vencimento final.
No nosso exemplo acima, vamos imaginar que eu investi R$5.000 no CRA Sardinha. A cada 6 meses, receberei os juros auferidos. Quando dar o prazo de 3 anos, a regra é que eles me devolvem 50% do valor investido. Ou seja, em 3 anos vou receber de volta R$2.500 (metade do que eu investi). O valor que ficou ainda com eles agora é de R$2.500 a taxa contratada que nos nosso exemplo era de IPCA+15% seguirá trabalhando em cima destes R$2.500 que restaram.
Espero que tenha ficado claro!
PS: pergunta leiga nada, rapaz! Toda dúvida é bem vinda e sua dúvida é muito pertinente!
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Eddy Paulini's post em Ajuda - Aluguel de Ações foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Fernando Maldonado !
No app do BTG Investimentos você vai em Investir > Renda Variável > Mais opções > Serviços. Só habilitar a opção de Custódia Remunerada e suas ações já estrão todas disponíveis para aluguel.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Como abrir conta na AUVP capital (é sério...) foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, Anônimo!
Apenas para esclarecer, não houve uma fusão propriamente dita. A AUVP segue sendo independente como uma MFO e utiliza a plataforma do BTG.
Para você ter os acessos aos benefícios como aluno da AUVP, você deverá cadastrar a AUVP Capital como assessor dentro da sua conta no app do BTG Investimentos. Após isso feito, feche o app e abra novamente. Se o app abrir agora na cor verde com a logo da AUVP Capital, você já estará dentro da base da AUVP com todos os benefícios.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Questões sobre meus primeiros investimentos em renda váriavel! foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Lucas Bertachini Abatepietro !
Acho que você começou bem na análise.
O que eu deixaria como extra aqui para pensar são dois pontos.
Primeiro que um resultado trimestral não quer dizer muita coisa. Para empresas, é um espaço muito curto de tempo que pode afetar uma parte dos resultados mas não de forma que prejudique um exercício. E isso se dá a diversos fatores. Por exemplo, sazonalidade (não que seja o caso do banco em si, mas fica como ponto para compreensão!). Uma empresa pode ter até mesmo prejuízo em um trimestre mas fechar com lucros absurdos em um exercício completo mesmo tendo auferido um prejuízo.
O segundo ponto é se for o caso, ir mais a fundos nos números. Ok, resultados aquém do esperado. Mas são resultados ruins efetivamente falando? São de fato preocupantes? Apenas para ilustrar com números hipotéticos. O banco registra um lucro de 20 bi, sendo que no exercício anterior o lucro era de 25. Queda de 5bi é expressivo, mas não acho que 20bi de lucro ainda seja baixo. Percebe?
E pro fim, dando uma opinião mais pessoal. Se o banco terá seu DY afetado, para mim hoje isso não faz diferença alguma. Acredito que para muitos de nós na verdade já que estamos na fase de construção de patrimônio. Entendo que vai afetar mais quem já vive de renda.
Aqui minha ressalva é para deixar notícias de lado. Ao menos falando sobre notícias de veículos de mídia na internet.
As únicas notícias que devemos nos atentar de fato nestes casos são os comunicados das próprias empresas em seus RIs.
Ambas as empresas mostram resultados e isso é nítido em seus relatórios. Como comentei anteriormente, se aprofundar em números pode ser uma boa.
Para ajudar um pouquinho neste ponto, vou deixar abaixo um post que fiz há pouco tempo sobre um resultado trimestral da Weg. Como disse antes, resultados trimestrais não querem dizer muita coisa, mas acredito que a leitura pode ajudar a entender a ideia dessa interpretação de números que eu comento!
Klabin - alguns pontos citados como positivos devem ser visto com atenção pois podem ser negativos. Por exemplo, de certa maneira ter uma exposição cambial em dólar é bom mas é uma faca de dois gumes pois pode também afetar negativamente os resultados. Empresas comoditizadas são mais voláteis e consequentemente mais delicadas pois podem entrar em risco mais facilmente. Tenha isso em mente nos estudos!
Sanepar - boa opção de estudo no setor que é o segundo mais perene na minha opinião só perdendo para banco. Empresa pequena em comparação com uma concorrente setorial que seria a Sabesp, mas ambas tem seus prós e contras. Vale a pena o estudo!
Engie - ótima opção de estudos também! Vale muito um comparativo com outras empresas do setor. Apesar de dividendos não fazerem diferença na fase de construção de patrimônio como comentei antes, não significa que isso seja um ponto implicitamente ruim ou irrelevante. Pode ser um bom sinal de estabilidade da empresa caso ela esteja em uma fase de maturidade que seria a fase onde ela não tem mais para onde crescer e precisa agora é brigar para se manter em patamares elevados.
Espero que agregue ao tema!
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Eddy Paulini's post em BANCO MASTER foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Eduardo Silva Dos Santos !
Apenas complementando nossos amigos.
Como eles já bem colocaram, se está dentro do FGC, não tem muito com o que se preocupar. Realmente o FGC não paga do dia pra noite. Pode levar umas semaninhas aí. Mas se o investimento foi feito visando o longo prazo, não teria o porque se preocupar com isso.
Outro detalhe importante ainda mais levando em consideração é que você é de turma nova que ainda vai iniciar os estudos, o melhor que você tem para fazer é não mexer com investimentos por agora. No máximo, aporte os valores novos que você tiver no Tesouro Selic. Nada além disso!
Se ficar mexendo com investimentos agora, pode arrumar mais trabalho para fazer eventuais correções depois conforme estuda. Muito melhor esperar uns 3 meses para saber o que você estará fazendo legal com dinheiro do que fazer algo pra ter que consertar depois.
E por fim, principalmente falando em manutenção de renda fixa, vender pra realocar, etc, lembre da máxima: patrimônio é igual sabonete. Quanto mais mexe menor fica 😅
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Eddy Paulini's post em Reserva de emergência - Incompleta, fica difícil foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, anônimo!
Que bom que deu tudo certo com o gatinho!
Vamos lá.
O que fazemos normalmente é ceder uma parte dos nossos aportes mensais. O mais comum é direcionar pelo menos 50% do valor do aporte para montar a reserva novamente. Se quiser almoçar mais do que 50%, serve também. Mas eu diria que nunca menos do que isso. É preferível esperar uns meses com aportes reduzidos ou até mesmo sem aportes do que seguir aportando sem reserva e precisar tirar dinheiro da carteira que pode gerar perda de capital.
Como você bem entendeu, ficar sem ela não é uma boa alternativa e montar ela o quanto antes é melhor.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Debenture Light foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Leila Regina Cartoce Guimarães !
O processo de recuperação judicial não indica ainda falência da empresa. Podemos entender como uma última carta na manga da empresa de tentar sair do caminho de uma possível falência.
Quando a empresa entra no processo de recuperação, ela apresenta um plano para se recuperar no que tange seus lucros. É muito comum elas suspenderem por algum período o pagamento a fornecedores e eventualmente aos credores. Dessa forma, ela consegue tentar se estabilizar para futuramente dentro dos planos voltar a honras com as dívidas tendo dinheiro em caixa e uma operação lucrativa.
As corretoras que você mencionou tem apenas o papel de intermediar a transação de títulos entre empresa e investidor. Neste caso, elas realmente não tem uma obrigação de dar algum tipo de parecer sobre este cenário da Light. O ideal neste caso é acompanhar o próprio RI da Light sobre a recuperação judicial e ver o que eles estão fazendo para com os credores neste caso.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Dúvidas sobre taxa de Corretagem foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Sheila Colamarche !
Se você investir pelo BTG tendo cadastrado a AUVP Capital como assessor, sua taxa de corretagem é isenta!
O BTG cobra uma taxa de R$4,50 por ordem. Mas quem é aluno da AUVP e cadastrou o assessor como AUVP Capital (ou como Raul Sena conforme ensinado na aula de boas vindas), a taxa é zero.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em EBIT E EBITDA, DIFICULDADE DE INTERPRETAR foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Henrique Capelletto !
Sim, seu raciocínio está correto e podemos enriquecer um pouco mais haha
EBIT: é o lucro operacional da empresa antes do desconto de juros e impostos.
EBITDA: além de considerar também o desconto de juros e impostos também levado na conta a amortização (que seriam ativos intangíveis como, por exemplo, contratos, patentes, etc) e depreciação (que são os ativos tangíveis como, por exemplo, veículos). É onde consideramos que o EBTIDA mede o lucro operacional da empresa, ou seja, como sua operação está sendo rentável.
Outro ponto bacana ainda sobre o EBITDA é que ele não é uma linha que faz parte do DRE. O resultado do EBIT já vem descontado a depreciação e amortização que geralmente é lançado nos custos de SG&A (sigla de "Selling, General and Administrative Expenses" ou Despesas de vendas, gerais e administrativas). Dessa forma, para chegarmos no EBITDA iremos ao EBIT a depreciação e amortização, sendo na maioria dos casos este valor superior ao EBIT.
Isso pode ser visto também no modelo abaixo de como vamos da Receita Bruta até o Lucro Líquido que pode deixar a leitura mais clara:
+ Receita Bruta
- Impostos
= Receita Líquida
- CPV (Custo dos produtos vendidos)
= Lucro Bruto
- SG&A
- Depreciação e Amortização
= EBIT (se não subtrair depreciação e amortização você encontra o EBITDA, que indica a capacidade de geração de caixa da empresa)
+- Resultado Financeiro (receitas financeiras - despesas financeiras)
= LAIR (Lucro Antes do Imposto de Renda)
- IR
= Lucro Líquido
Não exatamente. O que acontece é que no setor financeiro a análise de dívidas e principalmente de resultados é um pouco diferente dado que neste setor (principalmente nos bancos) o produto é o próprio dinheiro.
Para começar existe o que chamamos de Resultado de Intermediação Financeira que é basicamente o resultado entre receita e despesas dessas intermediações. As intermediações nada mais são do que as transações que os bancos fazem. Por exemplo: o banco recebe o dinheiro e uma pessoa que investe em um CDM prefixado de 15%a.a. e com esse dinheiro ele faz empréstimos a uma pessoa a uma taxa de 20%a.a. Essa diferença que seria o famigerado spread (de 5% neste caso) é onde o banco tem seus ganhos.
Dessa maneira, podemos ver que a operação do banco é essa intermediação e não um modelo operacional convencional que vemos como produção ou venda de algum produto, mas sim a diferença entre taxa de manuseio de dinheiro através de captação e oferta.
Dessa forma, não existe uma operação por assim dizer e consequentemente não existe EBITDA que mediria justamente esse operacional.
Aqui podemos avaliar uma média setorial. Podemos ver inclusive dentro da AUVP Analítica. E tomando como base isso, na minha opinião essa margem não está boa. Está bem abaixo não só do setor como do próprio banco.
Espero que ajude e que tenha ficado claro!
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Eddy Paulini's post em Diagrama e notas foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Alexandre Fernandes Freitas !
Muito bom o raciocínio e está no caminho certo!
Eu só deixaria duas ressalvas.
A primeira é que você comenta sobre a saída de alguns títulos em algum eventual momento. Por mais que um título saia do seu melhor momento, normalmente não vale a pena sair do mesmo. Se falarmos da saída de Tesouros prefixados e IPCA+ é preciso ver se a marcação a mercado está favorável e se o valor pode ser reinvestido a uma taxa melhor. E falando de CDBs, sair dos títulos só vendendo antecipadamente via mercado secundário o que não é legal pois pode haver perda de rentabilidade e até mesmo de capital.
O segundo ponto é sobre incluir o Tesouro Selic no contrafluxo. Acontece que ele não tem muito benefício nessa estratégia. Vamos lembrar que o contrafluxo é travar boas taxas para o futuro dado que podemos ter melhores rentabilidades. Por exemplo, um CDB 130% do CDI. Isso aplicado a uma taxa Selic de 15% a rentabilidade bruta seria de 19,5%. Se investissemos no Tesouro Selic, iríamos receber tão somente os 15%. Perceba que não faria muito sentido pois não estaríamos conseguir rentabilidades maiores assim como fazemos com outros títulos.
Espero que agregue ao tema!
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Eddy Paulini's post em VALE3 x VALE stock foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Renan Sinhorini Pimentel !
Encaminhei para o pessoal responsável pela ferramenta avaliar se tem alguma coisa de incorreto sendo mostrada.
Valeu pelo apontamento!
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Eddy Paulini's post em Dúvida sobre renda fixa e marcação a mercado no TD Selic foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Daniel.uramg !
O que acontece é que no Tesouro Selic a curva de marcação é pequena e é corrigida diariamente. Mesmo se houvesse uma queda expressiva da Selic ou aumento, a curva da marcação ainda seria muito pequena pois ela varia em cima do deságio apenas. Sabe aquele percentual que temos quando adquirimos o título? Por exemplo, Tesouro Selic + 0,11% ² É esses 0,11 que irão variar e sempre são corrigidos. Ou seja, é quase inexistente a marcação, mal chegando a uma variação de centavos.
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Eddy Paulini's post em Exposição no agro. foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Emanuel Gonçalves Campos !
Existem algumas empresas de capital aberto na bolsa que são do setor do agro. Algumas delas e as que talvez compensem o estudo mas com alguma ressalvas (algumas delas são caracterizadas como meia bomba na AUVP Analítica):
AGRO3, SOJA3, SLCE3
Vou deixar um tópico onde foi debatido um pouco sobre o tema onde o @Cézar Busato que é da área dá uns pareceres bem legais sobre o setor e que pode te auxiliar nos estudos!
PS: não é recomendação de compra ou venda!
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Análise Carteira + Exposição Internacional foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Igor Alexander Jurowski !
Passando aqui para deixar uns centavinhos de contribuição ao nosso amigo @Antonio Victor Costa.
Partilho da mesma opinião que nosso amigo que cabe mais diversificação tanto para blindar a carteira no que tange os riscos como ser benéfico também para os ganhos e rentabilidade. Sanepar que você comenta realmente não tem apresentado muito crescimento recentemente mas está com lucros consistentes e não são lucros baixos na minha opinião. Partindo de um princípio que a empresa supostamente esteja em uma fase de maturidade que quer dizer que ela não tem mais para onde crescer mas está conseguindo manter bons lucros sob boas margens, estamos falando de uma ótima empresa pois não é fácil manter resultados quando não se cresce mais. Além disso, nos históricos da empresa a mesma segue fazendo investimento e melhorias o que também entendo ser um bom sinal. E do outro lado, temos a Sabesp que vem apresentando crescimentos relevantes mas que devem ser vistos com atenção e não de forma isolada pois após a desestatização, os números mudaram bastante e entendo que seja interessante um acompanhamento mias detalhado para entender o que é resultado não recorrente e o que a empresa terá de capacidade de mantimento.
A parte disso, este início de carteira está bacana. Bem conservador eu diria, tanto para a parte de FIIs como de ações em si. Bom caminho!
Aqui gostaria de deixar alguns pareceres sobre as empresas que citou:
- Klabin: é legal para estudo, vai de certa forma de encontro com a Petrobras no que diz respeito a ambas serem empresas bastante cíclicas e voláteis por serem comoditizadas. Ajuda na diversificação também;
- Taesa: também interessante para estudo mas vale ressaltar que aqui pode começar a existir mais um aumento de exposição a um mesmo setor, algo que já acontece na sua carteira por ter dois bancos. Esse tipo de estratégia de se ter mais de uma empresa do mesmo setor na carteira tem ônus e bônus e é válido entender sobre para ver qual abordagem lhe deixa mais tranquilo e atende seus critérios na carteira;
- Caixa Seguridade: agora passa a ser uma empresa viável para estudos pois está completando seus 10 anos de bolsa e temos um histórico legal para avaliar e que aparenta ser boa (estou para começar a estudar ela pois antes sem ter completado 10 anos eu nem chegava muito perto 😅);
- Isa: já não caberia o estudo. Ações Preferenciais (PN) não tem tag along e mesmo que fosse optado pelas ações Ordinárias (On) o free float é muito baixo o que é péssimo para entrada e/ou saída do papel pois a volatilidade dos preços tende a ser muito abrupta;
- Unifique: empresa muito nova de bolsa e dando uma opinião mais pessoal, o setor de telecomunicações acho bem ruinzinho para se investir no Brasil. É um setor altamente regulamentado o que tende a afetar bastante a empresa em suas margens, resultados, etc.
Por fim, a parte de ativos internacionais, achei legal suas ideias. Eu só em atentaria em ver se realmente faria sentido fazer algum tipo de stock picking em vista que tendo uma pequena diversificação de ETFs você provavelmente já estria bem exposto em setores que as stocks fariam parte.
PS: não é recomendação de compra ou venda de ativos!
Espero que agregue ao tema!