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Eddy Paulini's post em Análise scutllebut foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Leonardo Hauck !
A depender do tempo disponível para estudar a empresa, um mês fácil 😅
O formulário de referência é um documento interessante pois ali é possível pegar já diversas informações de cunho de riscos, projeções da empresa, gestão administrativa, em alguns até mesmo formas de remuneração da diretoria e controladores, dentre outros. Não é necessário ler o documento inteiro, até porque normalmente ele tem umas 400 páginas ou mais Haha. Mas tem informações legais para pescar e com prática, você vai indo direto aos pontos. O sumário no começo do documento ajuda.
Depois tem os relatórios do 4T do ano que costuma mostrar um fechamento completo do exercício bem como guidance para o próximo. Aqui é um trabalho de ir avaliando alguns anos da empresa para entender como foram seus resultados ao longo do tempo bem como entender como ela fez tais resultados. Ler relatórios intermediários a isso como os outros relatórios trimestrais mostra este andamento mais de perto. Pois ali, poderemos ver o momento em que as empresas fizeram investimentos, colheram frutos de algum investimento/projeto anterior, encarou alguma adversidade, etc.
Reforçando que talvez nem todas as perguntas sejam respondidas lendo os relatórios. Tem algumas que são bem difíceis de se conquistar as informações. Mas lembrando que para colocar o método e prática, não é preciso responder todas as perguntas. Claro que quanto mais conseguir melhor. Mas entenda o método como um refinamento dos estudos sobre uma empresa e não necessariamente um obrigação.
Por fim, até recomendo a leitura do livro "Ações comuns, lucros extraordinários" que é o livro sobre este método. Nele o Fisher explorar mais o porquê de cada pergunta e o que procurar, que tipos de visão ter, o que se atentar e exemplos reais de empresas que ele estudou. Estamos falando de épocas diferentes, mas os conceitos que ele ensina podem ser muito bem aplicado hoje em dia. Por exemplo: a segunda pergunta fala sobre continuar desenvolvendo processos e produtos que aumentariam seus lucros, desempenho, crescimento, etc. Uma empresa que investe forte nisso no que podemos chamar de seu tronco principal e algumas de suas ramificações tende a ser muito mais eficiente do que empresas que tentam novas empreitadas, produtos e/ou serviços que fogem muito de seu ramo principal de atividade. Imagine, por exemplo, uma empresa que faz máquinas começar a investir em compra e venda de terrenos apenas para lucrar com isso. Percebe o quão distante fica uma atividade da outra? Aqui poderemos ter um perigo. Quais as chances de isso dar certo e o quanto a empresa entende deste novo ramo que é tão diferente do que se atua?
Por isso vale muito a pena a leitura!
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Lote Padrão ou Fracionado foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Wagner Fernandes Coura Junior !
Apenas complementando nossos amigos.
Realmente pode ter uma pequena diferença sim entre os lotes padrões e fracionários. Mas essa diferença é muito pequena. São centavos. E como sabemos aqui, se os R$3 do cafézinho não adianta cortar pois não vai fazer diferença alguma na nossa vida no longo prazo, quiçá os centavos na compra de ações.
Invista sem pensar nisso. Compre as quantidades que o diagrama indicar, sejam fracionadas, sejam nos lotes e seja feliz. Até porque, a depender do volume de aporte e os ativos em carteira, não conseguimos comprar lotes. E se a ideia fosse esperar para comprar no mês seguinte, por exemplo, até juntar o dinheiro para a compra de um lote, tem o risco de pagar mais caro dado valorização das cotações. Logo, a economia que seria feita de centavos deixou de vez de fazer sentido.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Tag along foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Fernanda Nigri Loureiro De Miranda !
Apenas complementando nosso amigo @Henrique Magalhães.
Quando decidimos investir em uma empresa, nosso objetivo é seguir com ela por vários anos. Como sabemos, o fator tempo nos investimentos é um fator de risco. Em suma, quanto maior o tempo, maior é o risco pois abrem-se mais janelas para algo inconveniente acontecer. Nosso objetivo é minar os riscos o máximo que pudermos e isso pode ser feito de diversas formas como, por exemplo, diversificando entre ativos, classes de ativos e considerando boas empresas que tenham mais chances de se dar bem no futuro.
Um destes vários critérios que visam minar riscos é o tag along. Se seguirmos na íntegra o que aprendemos aqui, uma empresa sem tag along é inviável pois há o risco da troca de controle e o investidor minoritário ficar na mão e até mesmo perder todo seu capital investido.
Independente do que uma falta de tag along pode ou não gerar em uma empresa em seus indicadores fundamentalistas, a falta do tag along em si já tornaria o ativo inviável para estudos.
Espero que agregue ao tema!
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Eddy Paulini's post em Existe padrão no corte da taxa de juros? foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Daniel Satoy !
O que existe de padrão é a reunião do COPOM a cada 45 dias onde se é discutido e decidido o percentual da taxa de juros que no caso é discutido a Selic Meta. Será taxa básica de juros que vemos aplicada.
Agora o quanto ela sobe, desce, mantém, etc, isso é totalmente imprevisível. Existe o boletim focus que dá uma prévia de quais são as expectativas mas nem sempre é acertado. A taxa pode subir devagar como 0,25%, 0,5% ou de forma mais abrupta como 0,75 ou 1%. O mesmo vale para as quedas.
Como existem muitas variáveis a serem consideradas para essa decisão, a mesma fica imprevisível.
Espero que tenha ficado claro!
PS: dúvida besta nada, rapaz! Todas as dúvidas aqui são bem vinda e nos dedicaremos a esclarecer elas =)
Se tiver mais dúvidas é só mandar!
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Eddy Paulini's post em O que é SPREAD? foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Daniel Satoy !
Spread: é a diferença de taxas. Pense como a diferença entre o preço de compra e o preço de venda. Na padaria sardinha é revendido pão, ou seja, compra-se pão pronto por R$0,50 a unidade e vendido posteriormente por R$0,90. Aqui temos um exemplo de Spread pois a padaria está repassando o valor do pão 40 centavos mais caro que o preço de compra.
É o que as corretoras e plataformas de investimentos fazem com os produtos oferecidos. Elas possuem um acordo com os emissores que disponibilizam títulos e para que estes títulos. A corretora por sua vez compra estes títulos e os disponibiliza para vender ao consumidor final que neste caso somos nós investidores. A renda fixa e nossa taxa private como alunos é um exemplo disso também. A AUVP diminui seu Spread para oferecer um produto com taxas melhores.
E um exemplo hipotético, um título de CDB oferecido a 14%, a corretora repassa para os investidores comuns a uma taxa de 12% e para investidores com taxa private a 13%.
Não confundir com rebate!
Rebate: são taxas embutidas nos produtos. Um exemplo que pode elucidar bem é um fundo de investimentos. Neles são cobrados taxas de administração. Uma parte dessa taxa de administração vai para a corretora oferecendo o produto como uma forma de comissão que ela ganha por estar oferecendo o produto de um emissor.
Espero que tenha ficado claro!
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Eddy Paulini's post em Título prefixado vencendo 01.01.2025 - cobrança IR foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Jean Carlos Panizzon !
Como ele vai vencer em 01/01, o valor será já automaticamente creditado na conta da sua corretora o valor líquido já considerando a dedução do imposto.
Não vai ter como fugir.
Mesmo que você resgatar anteriormente, será cobrado o valor do IR em cima do rendimento obtido até o momento do saque.
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Eddy Paulini's post em Tesouro aporte e impostos foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Alex Alves Dias !
A forma de ser demonstrado os valores a depender do lugar da consulta (corretora, site da B3, etc) pode ser de forma agrupada ou separada. Mas isso é apenas questão de visualização.
No resgate rege a ordem do PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai). Ou seja, os resgates sempre serão dos títulos mais antigos. Como cada compra é única, o resgate de cada título terá seu devido Ir incidido sobre o mesmo.
E lembrando também que este resgate sempre é feito em cima do tipo do título do tesouro. Por exemplo:
Vamos supor que eu compre um tesouro IPCA+ em 01/11/23 e um tesouro Selic em 01/12/23. Se eu solicitar o resgate do tesouro Selic, somente ele será resgatado e o meu tesouro IPCA+ ficará lá quietinho.
Espero que tenha ficado claro!
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Eddy Paulini's post em Spread é inerente a todas as corretoras gratuíta? foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Gustavo Yuken Kawase Maizatto !
Sim. Todas as corretoras sem exceção tem essa forma de "ganha pão". Eles sempre ficam com um percentual para ser sua remuneração. Essa propagando de não pagar para investir não é muito verdadeira pois no final das contas, eles estão diminuindo um pouco da rentabilidade que o investidor poderia ter.
Essa são umas das formas que as corretoras ganham dinheiro. Depois tem o modelo de comissionamento também onde o mais comum é o comission based e agora ficando cada vez mais comum tem-se o fee based.
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Eddy Paulini's post em Isenção IR foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Alex Bamann Carrupt !
Os limites de isenções são sempre separados por categorias. Logo, o que é imposto sobre a compra de ouro não interfere no que tange ações, FIIs, etc. E cada categoria tem suas regras no que diz respeito de limites para isenções de taxas de impostos, regras de abatimento de prejuízos em cima de lucros.
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Eddy Paulini's post em Tesouro Selic foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Aline Siqueira De Avila Elias !
Uma detalhe importante a se ater em compra de títulos do tesouro é que os títulos possuem dois preços: um preço de compra e um de venda. O de venda é ligeiramente menor como uma forma de o governo evitar que os investidores façam giros rápidos de valores ao invés de mantê-los investidos.
Logo, é natural nos primeiros dias o valor estar alguns reais negativos mas em poucos dias isso é corrigido.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Diagrama do cerrado: foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, Rauel!
Entende-se setor obsoleto aqueles que "pararam no tempo", ou seja, não investem em pesquisas, tecnologias, inovações, quaisquer que sejam que visam melhorias de seus produtos e serviços.
Isso pode ser aplicado em qualquer setor ou qualquer empresa.
Além disso, você pode ter o seu julgamento sobre o que aparenta ser bastante em inovação ou não.
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Eddy Paulini's post em Gestão de Carteira FII foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Orlando Pistoni Neto !
Não acho que é uma estratégia que faça sentido ainda mais considerando que são fundos que talvez ainda mantenham os fundamentos pensando em vender e comprar eles de novo.
O melhor a se fazer por enquanto é no mínimo deixar os seus ativos parados sem receber aportes e também sem vender os mesmos enquanto faz o curso. Não sei se já terminou, mas seria recomendável seguir estudando para ter mais ferramentas de análise dos seus ativos que irá aprender no módulo 4 e também no módulo 8 que terão aulas sobre como lidar com a carteira já feita antes dos estudos.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Títulos precatórios foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Guilherme Valente !
Precatórios não são considerados exatamente como investimentos pois não existe uma empresa a ser avaliada propriamente dita para tomarmos uma linha de pensamento igual ou semelhante ao que fazemos ao analisar um emissor de uma renda fixa, uma ação ou um Fundo Imobiliário.
Os precatórios são títulos de dívida do governo federal, estadual ou municipal. Eles são obrigados a pagar esses títulos depois de uma sentença judicial definitiva e irrecorrível. Em outras palavras, são ordens de pagamento que a justiça emitiu depois de condenação transitada como, por exemplo, recolhimento de impostos indevidos ou indenizações. Existem vários exemplos.
Acredito que os principais riscos envolvidos são o quando receber (pode-se levar anos) e o quanto receber. Logo, dado essa imprevisibilidade e que é totalmente fora de mensuração e/ou controle de quem aplica, estaríamos com um valor "parado" esperando alguma rentabilidade no ato do pagamento e que quando chegar este momento pode ainda não ser o valor esperado podendo ser muitas vezes abaixo.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Video YT - Rodrigo Baltar - Operacoes SWAP foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Jefferson Kohler !
Não vi esse vídeo e para ser franco não sei nem que é o Baltar 😅
Mas falando sobre sua curiosidade.
SWAP é uma forma de operação derivativa (a qual não há uma negociação real de ativos) a qual se troca (daí o nome swap) rentabilidades de títulos.
Vamos imaginar um cenário hipotético onde eu tenha um título que rende 100% do CDI e troco a rentabilidade do meu valor investido por uma prefixada de 13%a.a. Pensando em uma Selic a 11% (hipotético), a minha rentabilidade trocada é melhor pois os 13% estão acima da minha rentabilidade original de 100% do CDI. Mas isso é viável se eu acreditar e rezar para a Selic continuar abaixo da taxa a qual eu tinha. Assim, a rentabilidade que eu troquei de 13% é maior e a parte que trocou essa rentabilidade comigo irá me pagar os valores rendidos. Agora se o cenário muda e a taxa de juros sobe, quem vai estar ganhando mais seria a contraparte que pegou minha rentabilidade de 100% do CDI. E no final, sou eu quem paga o que foi rendido para contraparte.
Na minha humilde opinião é uma bela salada para camuflar uma especulação pois estamos falando de "apostar" para quanto vai algum indexador e tentar lucrar mais nele. Mas se o cenário inverte, estamos falando de perdas pois a rentabilidade é menor ainda mais se considerarmos a inflação.
Ou seja, fica a título de curiosidade como isso funciona mas se mantenha longe de qualquer coisa parecida Haha
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Eddy Paulini's post em BBDC3 E BBDC4 foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Leda !
Este tipo de informação normalmente é constado no estatuto da empresa. Lá são predefinidos muitas normativas e condutas da empresa contendo também as regras para pagamentos de proventos incluindo as proporções e periodicidade.
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Eddy Paulini's post em Fundo de Papel melhor que Renda Fixa? foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Daniel Van der Veen Santos !
Apenas complementando nossos amigos. Sua análise tem uma lógico mas não acho justo uma comparação direta e simples assim entre os dois.
Apesar de parecer a princípio, FIIs de papel não são renda fixa. São ativos de renda variável. Logo, não cabe uma comparação direta com a renda fixa em si.
Outro ponto importante a pensar é o que cada um traz de ônus e bônus além de cada tipo de ativo compor uma parte diferente da carteira. Sabemos que CRIs tendem a pagar rentabilidades generosas em boa parte dos casos dado os riscos que os mesmos oferecem. Quanto maior o risco, maior o prêmio. Só que investir diretamente em CRIs para nos pequenos investidores é correr um risco muito maior. Não temos proteção do FGC, normalmente é difícil fazer uma análise dos emissores e sabemos que o risco que vem proveniente de prazos normalmente longos é maior. Ao contrário de um FII de papel onde estamos falando de fundos com gestores que tem mais ferramentas e conhecimento que nós pequenos sardinhas para fazer melhores análises de risco de investimentos em CRIs e também, na minha opinião avaliar um FII de papel é até mais mais fácil em alguns aspectos do que avaliar um emissor de um CRI. Dentro do fundo de papel conseguimos verificar de forma ampla quais títulos e indexadores que o fundo está aportando o que gera diversificação (algo que pequenos investidores dificilmente conseguiriam fazer com CRIs unicamente).
A conclusão é que não tem melhor ou pior. Tem objetivos de cada tipo de ativo e de perfis tanto de objetivos como de risco dos investidores.
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Eddy Paulini's post em Egie3 ou CMIG4 foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Ian Delgado !
Apenas complementando as respostas dos nossos amigos.
Primeiro, gostaria apenas de trazer alguns complementos sobre este ponto que citou sobre o setor financeiro.
Sempre gosto de reforçar sobre as exposições. Quando estamos com mais de uma empresa no mesmo setor, estamos nos expondo mais ao que chamamos de risco não sistemático que é o risco relacionado a uma empresa ou setor.
Em cenários que venham afetar o setor financeiro, veja que você tem diversas pontas da sua carteira que sofreriam. Um problema voltado para seguradoras como, por exemplo, altos níveis de pagamentos de prêmios, colocariam duas empresas da sua carteira em maior risco. Altos níveis de inadimplência afetariam ao menos três empresas.
Mas também é legal lembrar que temos alguns bônus também. Veja que comentei acima que o risco não sistemático é o risco não só do setor mas como o da empresa. Ou seja, podem existir cenários que afetem mais uma empresa do que outras onde temos um aumento de risco de uma empresa e a outra seja por sua estratégia e operação, ou ramificação de clientes, pode ser afetada de maneira diferente de um concorrente.
Eu faria aqui mais um adendo sobre CEMIG. Como comentado pelo pessoal, as ações ON (ordinárias) da empresa possuem tag along ao contrário das ações PN (preferenciais) que possuem 0%.
Só que as ações ON tem um porém que normalmente não é muito observado que é a questão da liquidez dos papéis. As ações CMIG3 tem baixíssima liquidez e free float o que demonstra que a empresa não está querendo novos sócios e também o baixo free float reflete em altas oscilações de preços o que pode gerar aquele alvoroço no coração do investidor.
Espero que agregue ao tema!
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Eddy Paulini's post em Dividend yield de FII foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @DianaBraga !
Sim, pode se considerar o valor já descontado.
Este indicador é calculado pelo total de proventos pagos nos últimos 12 meses (valores estes já líquidos, ou seja, descontados as deduções aplicáveis) dividido pelo valor atual da cotação.
Espero que tenha ficado claro!
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Eddy Paulini's post em Dúvida em relação a montar a carteira. (Cadastrar ativos) foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Renata Maron Mendes !
Muito bom ver essa animação por aqui que gostamos Haha
Vamos lá:
Sim, sempre será cadastrado o valor que você possui hoje nos ativos de renda fixa. Basta consultar na corretora o valor que você possui e lançar no diagrama.
Aqui vai um adendo para um futuro próximo. Nossa estratégia visa fazer aportes mensais. Então, uma vez ao mês quando for fazer o seu aporte, você pode revisar seus títulos de renda e atualizar eles para que o diagrama esteja bem conciso com os valores e fazer as sugestões ainda mais assertivas. Isso se faz necessário também pois ao contrário das ações, o diagrama não atualiza automático o valor da renda fixa.
Se você tem várias aplicações de um mesmo tipo de tesouro como, por exemplo, várias compras do tesouro Selic 2029, pode somar tudo e lançar.
Se tiver outros como tesouro Selic com outro vencimento ou prefixado ou IPCA+ eu acho interessante lançar as categorias separadas. E vou detalhar mais na sua próxima dúvida abaixo 😅
Aqui pode ter variação e pode até se aplica na sua dúvida anterior sobre o tesouro.
Há quem goste de fazer lançamentos separadas (meu caso inclusive) pois eu gosto de ver título por título o quanto cada um está indexado e vencimento. Dá mais trabalho na hora de organizar mas eu gosto de um panorama no detalhe. Mas nada impede de fazer lançamentos agrupados como, por exemplo, agrupar tudo que é CDB % do CDI em um único lançamento, tudo que é CDB prefixado em outro e assim por diante.
Veja que não tem regra e cabe a você pensar no que você se sente mais tranquila em organizar e acompanhar.
Sim, todos os ativos você pode lançar uma nota. Na renda fixa existem alguns consensos do que é mais utilizado mas também não tem uma regra ao certo. vou deixar abaixo como sugestão a forma que eu faço para você ter ao menos uma ideia:
Título do tesouro e demais rendas fixas dentro da cobertura do FGC: 10
Outras rendas fixas como CDBs, LCIs e LCAs fora da cobertura do FGC: 8
CRIs, CRAs e Debêntures: 6
Espero que tenha ficado claro e te ajude nas dúvidas!
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Eddy Paulini's post em COPOM e taxa SELIC com efeito chicote? foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Conrado Game Saldeira !
De fato você tem uma boa lógica e uma linha de raciocínio construída mas tem uns detalhes que devem ser somados a este pensamento.
Entendo que o COPOM não toma as decisões baseadas somente no momento atual pois de fato seria resultado um efeito chicote pois leva-se um período para as novas taxas irem surtindo efeito. Inclusive essa é uma das razões pela qual se fazem as reuniões em períodos de certa forma mais curtos que são os 45 dias. Mas as decisões são tomadas também com expectativas futuras. Na minha visão é um jogo de uma mão lava a outra onde uma decisão hoje reverbera nas expectativas futuras ao mesmo passo que uma expectativa futura influencia na decisão de hoje.
Obviamente não são as decisões baseadas somente nas expectativas futuras. Acredito também que hajam decisões tomadas levando em conta o agora que as vezes não surtam o efeito desejado. Um exemplo um tanto grosseiro mas só para exemplificar mesmo. Vamos imaginar que última reunião onde a taxa subiu em 0,5% mas deveria ter subido 0,75%.
Espero que ajude a elucidar um pouco mais à discussão!
PS: a referencia de flappy bird foi sensacional 😂
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Eddy Paulini's post em ETF NO DIAGRAMA DO CERRADO foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Ademilton Carvalho !
A nota dos ETFs será definida marcando as perguntas como sim mas não avaliando o que está escrito nas perguntas especificamente. Você pode fazer uma análise a parte do ETF e ir marcando as perguntas. Quanto melhor entender que é o ETF para sua carteira, maior será a nota. Deixo abaixo alguns pontos que utilizo para avaliar ETFs:
- estratégia que o ETF segue;
- taxa de administração;
- tempo de mercado;
- gestão passiva o ativa;
- número de ativos e seus percentuais;
- DY;
- beta;
- correlação de ativos com relação a sua carteira e outros ETFs.
E apenas recordando que ETFs nacionais (ou seja, negociados na B3 mesmo que se exponham de alguma maneira no exterior) serão cadastrados em ações nacionais e ETFs internacionais serão cadastrados em ações internacionais.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em TODO TÍTULO DO TESOURO DIRETO TEM DE VALER 1000,00 NO VENCIMENTO ??? foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, Tatiana!
Primeiro vamos entender alguns pontos.
O tesouro Selic não possui a regra de se valer 1000 reais no vencimento.
Apenas os títulos no tesouro prefixado e IPCA que possuem essa regra.
Vocês assistiu as aulas de marcação a mercado?
Pergunto pois esse tema é o que irá lhe explicar sobre as variações das taxas que os títulos possuem para se valer R$1000 no vencimento e como podemos nos beneficiar disso com vendas antecipadas dos títulos.
A meta Selic é definida a cada 45 dias pelo banco central. Porém diariamente ela é calculada por meio de uma média ponderada de transações realizadas com os títulos do tesouro Selic. Esse cálculo e variação diária chamamos de Selic over.
E sobre as vendas, o tesouro possui regra a venda do título mais antigo dentro da categoria escolhida a ser vendida.
Ou seja, se você optar, por exemplo, vender um título de tesouro prefixado, será o mais antigo dos prefixados que você possui que será vendido. Caso você tenha um tesouro Selic ou IPCA mais antigos ainda os mesmos não serão afetados pois você estará vendendo um prefixado.
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Eddy Paulini's post em Tesouro direto em curto prazo, vale a pena para quem está acumulando capital? foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Sidarta Almeida !
Existem algumas formas de se pensar que os títulos com vencimentos mais curtos podem fazer sentido. Vamos a algumas delas para entendimento:
- Dinheiro carimbado: é o dinheiro o qual temos data para uso e este uso pode ser diverso. Uma viagem planejada, uma troca de carro, a entrada de um apartamento, aquisições de outros bem materiais seja para si ou presentes em datas festivas, etc, etc. Como se tem uma data para uso e muitas vezes essa data é até próxima, eis que se entram opções de investimentos que tenham vencimentos próximos da data de uso bem como investimentos com garantia de liquidez sem perda de capital;
- Giro de carteira: algumas pessoas gostam de proporcionar um giro de dinheiro de renda fixa para surfar nos ciclos de mercado de acordo com o contrafluxo. Imagine uma pessoa que pretende se aposentar daqui a 20 anos e faz investimentos com vencimento em média de 4 ou 5 anos. Isso fará com que ela proporcione um gira da sua carteira e abre alguma margem para ir realocando valores de maneira mais tranquila em diferentes ciclos de mercado sejam eles de taxas de juros mais elevadas, inflação descontrolada, etc;
- Segurança: há quem não goste de ter o dinheiro "travado" por muito tempo e prefere fazer um giro para ter tranquilidade. Isso falando mais de investimentos de renda fixa fora o tesouro que hoje é considerado o investimento mais seguro disponível. Como você bem comentou, quanto maior o prazo, maior o risco.
Veja que são algumas aplicabilidades e não necessariamente regras que devem ser seguidas. Se seus objetivos são apenas para longo prazo, não há problemas em investir apenas com vencimentos mais longos desde que você esteja tranquilo com essa estratégia.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em EZTC3 e ALP4 saindo do IBOVESPA o que fazer foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Jeff Goes !
As empresas comunicaram que vão deixar de serem listadas da bolsa e fecharão seu capital pro cona de uma OPA? Ou elas só irão deixar de compor o índice do Ibovespa?
Pois dando uma pesquisada por cima sobre, em notícias entendi sobre uma saída do índice e não sobre fechar capital.
Se o que estiver ocorrendo de fato for somente a saída da composição do índice, na minha opinião não tem com o que se preocupar caso as empresas ainda mantenham seus fundamentos. Uma saída de composição de uma carteira teórica que é o Ibovespa não deverá afetar em nada os resultados das empresas ainda mais levando em consideração que o índice é formado por ações com maiores negociações independente se elas são lucrativas ou não.
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Eddy Paulini's post em Ajuda na personalização do Diagrama do Cerrado foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Marcos Beletato !
Gostei das suas ponderações das perguntas. Especialmente na pergunta sobre o payout que na minha opinião é mais viável ser avaliado do que o DY para nós buy and holders.
Dando uma opinião pessoal, não acho que o nível de governança de mercado (novo mercado, nível 1,2 etc) seja algo tão relevante. Isso acaba por implicar principalmente nas questões de direitos aos pequenos investidores como, por exemplo, a obrigatoriedade do tag along. Mas existem empresas no mercado que apesar do nível de governança ainda protegem seus pequenos investidores. Por exemplo: banco Santander é listado como nível 1 mas oferece 100% de tag along para todos os seus papéis (ON, PN e UN).
Quanto as margens, eu as considero importantes sim no diagrama. Apesar de serem sim indicadores que podem ajudar em comparativos com outras empresas, conseguimos medir se ela ainda segue sendo eficiente dado que este foi um dos motivos da escolha para investir nela. E isso pode se estender para outros indicadores como, por exemplo, o ROE.
Espero que ajude um pouco no tema!