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Eddy Paulini's post em Dividend yield de FII foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @DianaBraga !
Sim, pode se considerar o valor já descontado.
Este indicador é calculado pelo total de proventos pagos nos últimos 12 meses (valores estes já líquidos, ou seja, descontados as deduções aplicáveis) dividido pelo valor atual da cotação.
Espero que tenha ficado claro!
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Eddy Paulini's post em Dúvida em relação a montar a carteira. (Cadastrar ativos) foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Renata Maron Mendes !
Muito bom ver essa animação por aqui que gostamos Haha
Vamos lá:
Sim, sempre será cadastrado o valor que você possui hoje nos ativos de renda fixa. Basta consultar na corretora o valor que você possui e lançar no diagrama.
Aqui vai um adendo para um futuro próximo. Nossa estratégia visa fazer aportes mensais. Então, uma vez ao mês quando for fazer o seu aporte, você pode revisar seus títulos de renda e atualizar eles para que o diagrama esteja bem conciso com os valores e fazer as sugestões ainda mais assertivas. Isso se faz necessário também pois ao contrário das ações, o diagrama não atualiza automático o valor da renda fixa.
Se você tem várias aplicações de um mesmo tipo de tesouro como, por exemplo, várias compras do tesouro Selic 2029, pode somar tudo e lançar.
Se tiver outros como tesouro Selic com outro vencimento ou prefixado ou IPCA+ eu acho interessante lançar as categorias separadas. E vou detalhar mais na sua próxima dúvida abaixo 😅
Aqui pode ter variação e pode até se aplica na sua dúvida anterior sobre o tesouro.
Há quem goste de fazer lançamentos separadas (meu caso inclusive) pois eu gosto de ver título por título o quanto cada um está indexado e vencimento. Dá mais trabalho na hora de organizar mas eu gosto de um panorama no detalhe. Mas nada impede de fazer lançamentos agrupados como, por exemplo, agrupar tudo que é CDB % do CDI em um único lançamento, tudo que é CDB prefixado em outro e assim por diante.
Veja que não tem regra e cabe a você pensar no que você se sente mais tranquila em organizar e acompanhar.
Sim, todos os ativos você pode lançar uma nota. Na renda fixa existem alguns consensos do que é mais utilizado mas também não tem uma regra ao certo. vou deixar abaixo como sugestão a forma que eu faço para você ter ao menos uma ideia:
Título do tesouro e demais rendas fixas dentro da cobertura do FGC: 10
Outras rendas fixas como CDBs, LCIs e LCAs fora da cobertura do FGC: 8
CRIs, CRAs e Debêntures: 6
Espero que tenha ficado claro e te ajude nas dúvidas!
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Eddy Paulini's post em COPOM e taxa SELIC com efeito chicote? foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Conrado Game Saldeira !
De fato você tem uma boa lógica e uma linha de raciocínio construída mas tem uns detalhes que devem ser somados a este pensamento.
Entendo que o COPOM não toma as decisões baseadas somente no momento atual pois de fato seria resultado um efeito chicote pois leva-se um período para as novas taxas irem surtindo efeito. Inclusive essa é uma das razões pela qual se fazem as reuniões em períodos de certa forma mais curtos que são os 45 dias. Mas as decisões são tomadas também com expectativas futuras. Na minha visão é um jogo de uma mão lava a outra onde uma decisão hoje reverbera nas expectativas futuras ao mesmo passo que uma expectativa futura influencia na decisão de hoje.
Obviamente não são as decisões baseadas somente nas expectativas futuras. Acredito também que hajam decisões tomadas levando em conta o agora que as vezes não surtam o efeito desejado. Um exemplo um tanto grosseiro mas só para exemplificar mesmo. Vamos imaginar que última reunião onde a taxa subiu em 0,5% mas deveria ter subido 0,75%.
Espero que ajude a elucidar um pouco mais à discussão!
PS: a referencia de flappy bird foi sensacional 😂
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Eddy Paulini's post em ETF NO DIAGRAMA DO CERRADO foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Ademilton Carvalho !
A nota dos ETFs será definida marcando as perguntas como sim mas não avaliando o que está escrito nas perguntas especificamente. Você pode fazer uma análise a parte do ETF e ir marcando as perguntas. Quanto melhor entender que é o ETF para sua carteira, maior será a nota. Deixo abaixo alguns pontos que utilizo para avaliar ETFs:
- estratégia que o ETF segue;
- taxa de administração;
- tempo de mercado;
- gestão passiva o ativa;
- número de ativos e seus percentuais;
- DY;
- beta;
- correlação de ativos com relação a sua carteira e outros ETFs.
E apenas recordando que ETFs nacionais (ou seja, negociados na B3 mesmo que se exponham de alguma maneira no exterior) serão cadastrados em ações nacionais e ETFs internacionais serão cadastrados em ações internacionais.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em TODO TÍTULO DO TESOURO DIRETO TEM DE VALER 1000,00 NO VENCIMENTO ??? foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, Tatiana!
Primeiro vamos entender alguns pontos.
O tesouro Selic não possui a regra de se valer 1000 reais no vencimento.
Apenas os títulos no tesouro prefixado e IPCA que possuem essa regra.
Vocês assistiu as aulas de marcação a mercado?
Pergunto pois esse tema é o que irá lhe explicar sobre as variações das taxas que os títulos possuem para se valer R$1000 no vencimento e como podemos nos beneficiar disso com vendas antecipadas dos títulos.
A meta Selic é definida a cada 45 dias pelo banco central. Porém diariamente ela é calculada por meio de uma média ponderada de transações realizadas com os títulos do tesouro Selic. Esse cálculo e variação diária chamamos de Selic over.
E sobre as vendas, o tesouro possui regra a venda do título mais antigo dentro da categoria escolhida a ser vendida.
Ou seja, se você optar, por exemplo, vender um título de tesouro prefixado, será o mais antigo dos prefixados que você possui que será vendido. Caso você tenha um tesouro Selic ou IPCA mais antigos ainda os mesmos não serão afetados pois você estará vendendo um prefixado.
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Eddy Paulini's post em Tesouro direto em curto prazo, vale a pena para quem está acumulando capital? foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Sidarta Almeida !
Existem algumas formas de se pensar que os títulos com vencimentos mais curtos podem fazer sentido. Vamos a algumas delas para entendimento:
- Dinheiro carimbado: é o dinheiro o qual temos data para uso e este uso pode ser diverso. Uma viagem planejada, uma troca de carro, a entrada de um apartamento, aquisições de outros bem materiais seja para si ou presentes em datas festivas, etc, etc. Como se tem uma data para uso e muitas vezes essa data é até próxima, eis que se entram opções de investimentos que tenham vencimentos próximos da data de uso bem como investimentos com garantia de liquidez sem perda de capital;
- Giro de carteira: algumas pessoas gostam de proporcionar um giro de dinheiro de renda fixa para surfar nos ciclos de mercado de acordo com o contrafluxo. Imagine uma pessoa que pretende se aposentar daqui a 20 anos e faz investimentos com vencimento em média de 4 ou 5 anos. Isso fará com que ela proporcione um gira da sua carteira e abre alguma margem para ir realocando valores de maneira mais tranquila em diferentes ciclos de mercado sejam eles de taxas de juros mais elevadas, inflação descontrolada, etc;
- Segurança: há quem não goste de ter o dinheiro "travado" por muito tempo e prefere fazer um giro para ter tranquilidade. Isso falando mais de investimentos de renda fixa fora o tesouro que hoje é considerado o investimento mais seguro disponível. Como você bem comentou, quanto maior o prazo, maior o risco.
Veja que são algumas aplicabilidades e não necessariamente regras que devem ser seguidas. Se seus objetivos são apenas para longo prazo, não há problemas em investir apenas com vencimentos mais longos desde que você esteja tranquilo com essa estratégia.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em EZTC3 e ALP4 saindo do IBOVESPA o que fazer foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Jeff Goes !
As empresas comunicaram que vão deixar de serem listadas da bolsa e fecharão seu capital pro cona de uma OPA? Ou elas só irão deixar de compor o índice do Ibovespa?
Pois dando uma pesquisada por cima sobre, em notícias entendi sobre uma saída do índice e não sobre fechar capital.
Se o que estiver ocorrendo de fato for somente a saída da composição do índice, na minha opinião não tem com o que se preocupar caso as empresas ainda mantenham seus fundamentos. Uma saída de composição de uma carteira teórica que é o Ibovespa não deverá afetar em nada os resultados das empresas ainda mais levando em consideração que o índice é formado por ações com maiores negociações independente se elas são lucrativas ou não.
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Eddy Paulini's post em Ajuda na personalização do Diagrama do Cerrado foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Marcos Beletato !
Gostei das suas ponderações das perguntas. Especialmente na pergunta sobre o payout que na minha opinião é mais viável ser avaliado do que o DY para nós buy and holders.
Dando uma opinião pessoal, não acho que o nível de governança de mercado (novo mercado, nível 1,2 etc) seja algo tão relevante. Isso acaba por implicar principalmente nas questões de direitos aos pequenos investidores como, por exemplo, a obrigatoriedade do tag along. Mas existem empresas no mercado que apesar do nível de governança ainda protegem seus pequenos investidores. Por exemplo: banco Santander é listado como nível 1 mas oferece 100% de tag along para todos os seus papéis (ON, PN e UN).
Quanto as margens, eu as considero importantes sim no diagrama. Apesar de serem sim indicadores que podem ajudar em comparativos com outras empresas, conseguimos medir se ela ainda segue sendo eficiente dado que este foi um dos motivos da escolha para investir nela. E isso pode se estender para outros indicadores como, por exemplo, o ROE.
Espero que ajude um pouco no tema!
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Eddy Paulini's post em Amortização. foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Joao Lima !
Os juros serão pagos de acordo com o saldo remanescente pois a amortização é justamente a devolução de parte do valor aplicado. Logo, os juros continuarão a incidir sobre um montante menor.
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Eddy Paulini's post em Acionando o FGC foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Ana Raquel De Souza Buzolin !
Como pode ver, é tranquilo a questão do FGC.
E gostaria de ressaltar alguns pontos aqui:
- Pouco provável que tenhamos diversos emissores quebrando juntos de modo que o FGC não desse conta de cobrir tudo. Se isso acontecesse na verdade, estaríamos falando de um cenário tão ruim que provavelmente nossa última preocupação seria um ressarcimento de um fundo;
- Já vi pessoas reclamarem da "demora" dos 30 dias. Mas em casos foram pessoas que pedem pra dar 💩. Deixar reserva de emergência em CDB de banquinho que promete não sei quantos % de CDI e tem medo do banco quebrar. Obviamente isso não tem coerência alguma, mas enfim;
- Semelhante a ideia do primeiro ponto que citei, vamos pensar que, por exemplo, o Banco do Brasil quebre (primeiro banco que me veio a mente haha). O FGC não teria porte para cobrir uma quebra de um banco assim bem como um Itau da vida, Bradesco, etc. Se isso acontecer, novamente poderemos estar falando de algum cenário muito grave.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Sabesp foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Edimar De Araujo Silva!
O fato da privatização de uma empresa ano altera nas obrigações de demonstração de resultados mesmo no que tange resultados passados se a empresa ainda possuo seu capital aberto em bolsa.
Olhando no RI da empresa dentro da parte da central de resultados as informações seguem disponíveis em diversos exercícios:
https://ri.sabesp.com.br/informacoes-financeiras/central-de-resultados/
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Eddy Paulini's post em AUVP Analítica para analise de ações; foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Matheus Felipe Kwiatkowski !
A AUVP Analítica tem uma praticidade muito legal no quesito indicadores que é bem completo e o trunfo da viabilidade que já pode nos dar uma pista se estamos olhando para uma empresa que vale a pena ser estudada ou se devemos passar longe.
Conseguimos olhar sob um bom panorama a eficiência da empresa no momento atual, ver indicadores de valuation (não faz tanto sentido na estratégia de buy and hold mas há quem goste), endividamento e por aí vai. Também se conta com uma breve história da empresa, como surgiu e o que faz de principal.
Na minha opinião é um belo pontapé inicial e também uma boa fonte para indicadores fundamentalistas mas isso não exime o fato de ser ideal um estudo mais a fundo da empresa através de seu RI.
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Eddy Paulini's post em Fundos de investimentos foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Lucas Ferro !
Fundos de investimentos realmente são uma salada podendo variar entre investimentos em renda fixa, variável, multimercado, etc. O mais comum de se ver neste tipo de ativo é o mesmo ser considerado como renda fixa por conta dele ser "aparentemente mais tranquilo". Digo isso entre aspas pois sabemos que isso não é bem verdade mas é como soaria aos ouvidos de quem não tem domínio sobre o assunto. Então, entendo que seria na parte de renda fixa que melhor se enquadraria para desmistificar o tema.
Além do mais, vamos pensar que o módulo 4 também é extenso pra caramba e mais complexo. Acho que tudo o que ele não precisa é de um tema que na prática não tem relevância para nós como bons investidores que iremos nos tornar 😅
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Eddy Paulini's post em FII TGAR11 - Informações foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Jean Carlos Panizzon !
Direto no RI do fundo na parte do release de resultados é possível encontrar informações atuais e direto do emissor sobre todo o portfólio de ativos do fundo bem como os números.
https://tgar11.com.br/relatorio/resultados/
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Eddy Paulini's post em carteira foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Valdinei Bonetti !
Lança dentro da classe de FIIs mesmo. Apesas de FIIs de papel investirem em renda fixa através de CRIs, os FIIs de papel ainda são ativos de renda variável como os FIIs de tijolo.
E já deixo um adendo. Para elencar a nota para eles em vista que as perguntas do diagrama focam FIIs de tijolo, temos basicamente duas formas de proceder:
1 - cria-se perguntas duplas para responder também sobre os FIIs de papel. Por exemplo, "Vacância Física, inferior a 5,00%? / Possui portfólio com indexadores diversificados?"
ou
2 - avalia-se os FIIs por fora assim como fazemos na renda fixa afinal a avaliação de um FII de papel não é muito além do que avaliar títulos de renda fixa (CRIs) e depois da análise, vai marcando perguntas como sim independente do que esteja escrito nelas até chegar a uma nota desejada para o ativo.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Provisionamento para renda passiva. foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Renatto Bambulin Germano Barros!
Você e tendeu certo.
Isso se deve ao fato de que a renda fixa traz maior previsibilidade e segurança em comparação a ativos de renda variável.
Uma carteira na fase de usufruto usa também ações pagadoras de dividendos e FIIs mas a maior parte do patrimônio costuma estar em renda fixa.
Alguns exemplo dessa lógica:
- não há como saber quanto uma ação pagará de dividendos. Existe alguma previsão sobre os períodos que são pagos dado a informação no estatuto mas não sobre valores. Um tesouro com pagamentos de juros semestrais é bem mais previsível;
- FIIs podem sofrer oscilações em valores pagos o que gera uma pequena incerteza quanto aos valores que pretendemos gastar nos meses;
- algumas ações até pagam proventos mensalmente mas o mais comum é com uma frequência maior como trimestral ou semestral (as vezes anual). Títulos de renda fixa geram mais liquidez.
É uma questão de gestão de riscos e organização de valores para que não falte nada no usufruto e que os planos para uso saiam de acordo.
Espero que tenha ficado claro!
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Eddy Paulini's post em Dúvida - Taxa ADM e Gestão foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Vinícius Roberto Bomfim Lima !
Normalmente a taxa de gestão já está embutida dentro da taxa de administração cobrada.
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Eddy Paulini's post em Tesouro ipca+ foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Adelar José Gnoatto!
São dois pontos diferentes que precisamos entender neste caso.
Primeiro, a rentabilidade que se opera com 8%a.a. acima da inflação é uma rentabilidade de uma carteira diversificada que vai conter ações, FIIs, diversos títulos de renda com diferentes prazos e diferente rentabilidades, dentre outros (ETFs, stocks, etc). Na média, podemos ter de forma mais conservadora a rentabilidade de 8%. Mas novamente, é uma rentabilidade média geral de uma boa carteira que normalmente tende a ser superada inclusive.
Quando o Raul comenta sobre os percentuais de um título de renda fixa de IPCA+6% é um título com um boa taxa para ser travada por um tempo seguindo a estratégia do contrafluxo que você aprenderá no módulo 3. Apesar de parecer pouco, a rentabilidade real em determinados ciclos de mercado serão muito maiores.
Perceba que são dois conceitos diferentes.
Espero que tenha ficado claro!
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Eddy Paulini's post em Dúvidas na escolha entre LCA e outros títulos foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Pedro Henrique Arantes Vieira !
O contrafluxo nos orienta sobre qual tipo de indexador pegar, ou seja, ele indica para nós se estamos no momento de comprar títulos indexados ao CDI, IPCA ou prefixados.
Quanto ao tipo do título (CDB, LCI, LCA, etc) o que cabe é um exercício de avaliação de risco X retorno. No seu caso avaliando que é necessário um título para um prazo mais curto, acredito que seja para alguma meta pois você precisa do dinheiro carimbado para ser usado em um futuro próximo, você pode se orientar não necessariamente pelo contrafluxo. Na minha visão, o contrafluxo é mais para médio e longo prazo pois a ideia é travar hoje uma taxa que poderá não ser oferecida em alguns anos a frente em um novo ciclo de mercado.
No curto prazo, as mudanças de ciclos não são tão repentinas e muito sentidas o que implica que pegar taxas mesmo fora do contrafluxo podem ser uma boa.
Para ajudar nessa avaliação de títulos, a calculadora de renda fixa do investidor sardinhas pode ajudar:
https://investidorsardinha.r7.com/calculadoras/comparador-de-renda-fixa/
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Eddy Paulini's post em Margem Liquida X Margem EBIT foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, Diogo!
Com os números que você exemplificou do caso da Klabin, seu raciocínio está correto. Estes indicadores são comumente utilizados para comparar com os de outras empresas do mesmo setor para medir a eficiência de cada uma delas e também a capacidade de se gerar lucros após todas as deduções.
Apenas reforçando que estes dois indicadores são calculados pelas seguintes fórmulas:
Margem Líquida: (Lucro Líquido / Receita Líquida) * 100
Margem EBIT: (EBIT / Receita Líquida) * 100
Existe aqui na comunidade um linha de raciocínio que o @Adriano Umemura frequentemente posta pra gente que pode ajudar a complementar o entendimento do tema:
+ Receita Bruta
- Impostos
= Receita Líquida
- CPV (Custo dos produtos vendidos)
= Lucro Bruto
- SG&A (Despesas com vendas e administrativas, como marketing e funcionários)
= EBITDA
- Depreciação e Amortização
= EBIT
+- Resultado Financeiro (receitas financeiras - despesas financeiras)
= LAIR (Lucro Antes do Imposto de Renda)
- IR
= Lucro Líquido
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em EBIT e Margem EBIT foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, Ismar!
EBIT é o resultado da receita bruta após descontado despesas operacionais, custos do produto vendido. Inclusive podemos chegar nestes número seguindo fluxo abaixo:
+ Receita Bruta
- Impostos
= Receita Líquida
- CPV (Custo dos produtos vendidos)
= Lucro Bruto
- SG&A (Despesas com vendas e administrativas, como marketing e funcionários)
= EBITDA
- Depreciação e Amortização
= EBIT
+- Resultado Financeiro (receitas financeiras - despesas financeiras)
= LAIR (Lucro Antes do Imposto de Renda)
- IR
= Lucro Líquido
A margem EBIT é o que expressa o percentual dado pelo EBIT / Receita Líquida, ou seja, quantos per cento da receita se tornou de fato lucro operacional.
Um exemplo simplificado:
Uma empresa teve uma receita líquida de 120 milhões e despesas operacionais de 50 milhões. Isso resulta em um EBIT de 70 milhões.
Logo, na margem EBIT temos (EBIT / receita líquida) * 100
(70 milhões / 120 milhões) * 100
Margem EBIT = 58,33%
Espero que tenha ficado claro!
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Eddy Paulini's post em Contra fluxo foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Matheus Felipe Kwiatkowski !
Correto. A ideia é travar rentabilidades hoje que não estarão sendo oferecidas futuramente. Por exemplo: em um cenário de Selic alta, jamais encontraríamos CDBs pagando 140% do CDI. Só acharíamos isso quando a Selic estive em patamares mais baixos.
Não é baseado em dados históricos mas sim no momento de mercado que estamos. Hoje estamos com o cenário da taxa de juros alta com expectativas de queda. Consequentemente, a inflação está sendo considerada baixa e/ou não é algo preocupante no momento. Caso contrário, a Selic não estaria com expectativa de queda sendo que ela é um mecanismo de controle da inflação. Logo, os títulos prefixados irão garantir rentabilidades maiores enquanto a Selic cai (ela perde seu poder de rentabilidade) e inflação não sobe o que é sinal de uma rentabilidade baixa em títulos IPCA+.
Uma das formas (se não a melhor) para sabermos para onde o mercado está indo é o Boletim Focus. Como ele é um relatório que calcula a média ponderada de expectativas de grandes players do mercado, podemos saber como o mercado está precificando os títulos.
Gostaria de deixar como sugestão a leitura deste tópico abaixo que fala mais sobre o contrafluxo, cenários econômicos e qual título faz sentido em cada um deles.
Espero que esclareça mais suas dúvidas!
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Eddy Paulini's post em Diversificação: Compra de Ativos do Mesmo Setor foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Maxsuel Fernandes Maccari!
Apenas complementando nossos amigos.
Não existe certo ou errado em se expor em mais de uma empresa no mesmo setor.
O que acho importante é você entenderá ônus e bônus dessa decisão.
- quando investimos em mais de uma empresa do mesmo setor, estamos aumentando o nosso risco não sistemático que é o risco mitigado pela diversificação. Este risco engloba setores. Em outras palavras, eventos que abale um setor independente de quem esteja nele, todos sofrerão. Pegando o gancho de bancos como exemplo, por mais que os bancos tenham ênfases diferentes eles estão inseridos aos mesmos riscos bancários como a inadimplência, dentre outros.
- outro ponto que costuma-se levar em consideração é o marketshare. Novamente, por mais que os bancos tenham focos diferentes, eles não deixam de competir por um mesmo espaço de mercado. Isso implica que para um crescer, provavelmente ele está tomando espaço do outro.
Novamente, lembre-se que não tem certo ou errado. Pondere essas colocações a fins de ver se você está de acordo com suas decisões. Se você estiver ciente e vai dormir tranquilo com maiores exposições em um mesmo setor, manda bala.
Espero que agregue ao tema!
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Eddy Paulini's post em Mercado secundário, renda fixa foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Cristian Souza !
Vamos lá.
Começando pelo conceito de título de mercado primário que nada mais é do que um título que a corretora disponibiliza ao mercado para investidores comprarem. As instituições financeiras emitem títulos, as corretoras pegam estes títulos e colocam a venda. Vamos pegar um exemplo aqui com números hipotéticos de que eu comprei um título prefixado de 15%a.a. com vencimento para daqui a 4 anos.
Logo, eu tenho este meu título nessas condições citadas.
Agora vamos imaginar que por algum motivo qualquer que seja eu não quero mais este título. Pensando que o título só teria seu vencimento para daqui 4 anos, se quiser me desfazer dele antes, eu só conseguirei colocando a venda. Aqui começa o mercado secundário. Vamos pensar que eu tomei essa decisão 2 anos depois de ter comprado o título.
Para ser vendido ao mercado secundário, eu preciso primeiro de tudo informar minha corretora que eu quero me desfazer do título antes do vencimento. A corretora por sua vez fará uma avaliação sobre o título que você quer colocar a venda. Essa avaliação leva em consideração vários critérios. Não conheço todos mas posso citar alguns que é a liquidez do título, ou seja, se é um tipo de título que costuma ter liquidez e que pode ser interessante a ser vendido e que tenha um potencial de compradores. Além disso ela também cobrará um rebate para executar a operação. Outro fator a ser considerado é que o título provavelmente sofrerá alguma marcação a mercado. Isso se deve ao fato do que estará sendo oferecido ao mercado no momento da venda. Vamos seguir com o exemplo onde quero vender antecipadamente meu título de 15%a.a. só que quando eu decido vender, a média de títulos prefixados oferecidos está sendo de 18%.a.a. Em teoria, meu título teria dificuldade para ser vendido pois a taxa está mais abaixo do que está sendo oferecido mercado a fora. Então, a corretora pode alterar a rentabilidade para uma maior o que resultaria em uma marcação para baixo do meu título, semelhante a lógica que temos na marcação a mercado que aprendemos com o tesouro. Ou seja, para o título pagar uma rentabilidade maior, o preço cai.
Seguindo a linha de raciocínio, vamos agora pensar que meu título foi vendido e vamos ver uns números aleatórios aqui para se entender a ideia.
Aportei R$1.000 no título pagando 15%a.a. Se eu levasse até o vencimento, eu receberia lá R$1.700.
Em 2 anos ele rendeu R$300. Logo, eu tenho em teoria R$1.300. Quando fui mão de alface e resolvi vender, a corretora precificou meu título para R$800 e pagando 18%a.a. para pode gerar liquidez. Veja então que eu em teoria ao invés de receber aqueles R$1.300 que eu teoricamente tinha, irei receber menos dado a precificação além de que a corretora vai cobrar um rebate que não saberemos de quanto será. Aqui que já temos os problemas de se vender via mercado secundário como se pode notar. Reforçando apenas que os números citados aqui e que citarei adiante são fictícios apenas para elucidar melhor o contexto da coisa. Não tem conta exata sendo feita, beleza?
Agora vamos pensar no investidor Cristian que está procurando títulos para aportar na renda fixa e ele viu um título de mercado secundário que está pagando 18%a.a. com vencimento para 2 anos e o valor do aporte é de R$800. Veja que aqui é o título o Edison mão de alface de antes colocou para venda. Para o Cristian, nada muda. Ele vai comprar um título de R$800, com vencimento para 2 anos pagando os 18%a.a. que resultaria no final os mesmos R$1.700 brutos.
Ou seja, o título que o Cristian viu que interessou para aporte teve seu início lá atrás onde um investidor comprou um título no mercado primário, alguém desistiu deste título e que vendê-lo, a corretora precificou o título e o colocou a venda novamente ganhando seus percentuais para executar essa operação. O novo investidor só compra o título e segue o jogo.
Espero que a explicação tenha sido clara. E se ficou com dúvidas ainda, não deixe de perguntar para tentarmos agregar mais sobre o tema!
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Eddy Paulini's post em Tesouro Selic; IR regressivo foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Matheus Felipe Kwiatkowski !
Cada compra realizada é de um título. Logo, cada título tem seu IR contato a partir do momento da compra do mesmo.
Vamos imaginar que você comprou em 01/10 um título do tesouro Selic. Depois, você comprou outro título em 01/11. Aqui, o primeiro título comprado já se teriam passados 30 dias o que ainda deixaria o título na maior alíquota do IR e já estaria acabando a dedução do IOF enquanto o título comprado posteriormente ainda não teriam passados 10 dias. Logo, o primeiro título chegaria a uma alíquota menor antes.