Jump to content

Edison Paulini

Moderador em treinamento
  • Interações

    9184
  • Entrou

  • Última visita

  • Dias Ganhos

    230

Tudo postado por Edison Paulini

  1. Boa noite, Moshe! Benchmark pode se entender como um padrão de referência. Como exemplo, imagine o Ibovespa que é um índice que mede o desempenho das principais empresas da bolsa ou o S&P 500 que acompanha as 500 maiores empresas da bolsa americana. Esses índices mostram seus respectivos desempenhos. O Benchmark nada mais é do que o objetivo em se replicar ou superar este desempenho. Os fundos de investimentos colocam esses Benchmarks como meta. Ou seja, eles propõem a montar alguma estratégia que traga os mesmos resultados que o Benchmark seguido já traz. Aqui começa o problema. Primeiro que existe as chances de esse Benchmark não ser superado. Ou seja, se você aplicasse diretamente naquele índice ao invés de investir em fundo que se propõe você estaria tendo rentabilidade maior. Segundo ponto é que usualmente quando os fundos conseguem superar estes Benchmarks são cobradas taxas de performance que seriam os percentuais cobrados sobre aquilo que for superado. Espero que tenha ficado claro!
  2. Hauahhaua cara, não tem regra na verdade. Vai do bom humor do Raul nas livres, acho que ainda tem algum tipo de contribuição que se pode dar por aqui. Eu até hoje só recebi dois brindes 😅
  3. Lucas, apenas complementando a resposta do @Adriano Umemura. Se você contratou a rentabilidade de 11,09%, é o que você vai receber. No vencimento sempre será recebido a rentabilidade contratada mesmo que se tenha variações até o vencimento. Sim, como a taxa tende a variar diariamente, cada pessoa poderá ter um título com rentabilidade diferente mas sempre recebendo no vencimento a rentabilidade contratada independente se ela é maior ou menor que a taxa de ontem.
  4. Boa tarde, Raul! Este tipo de proteção até onde sei não existe. Mas seu raciocínio está correto em afirmar que caso você tenha indicação do diagrama do cerrado em aportar no ativo e/ou queira manter o mesmo percentual de participação no ativo, compensa mais neste caso comprar a quantidade que você tem de direito na subscrição diretamente pela bolsa. E você está correto também em afirmar que as ações não vendidas nessa primeira oferta da subscrição serão ofertadas em uma segunda instância com as sobras. Se bem me recordo cada etapa dessas ofertas entram com um ticker diferentes: 12 - oferta de subscrição; 13 - direito exercido de subscrição; 14 e 15 - ofertas subsequentes da subscrição.
  5. Boa tarde, João! Existir uma possibilidade de se inverter a tendência de uma taxa sim, sempre é possível. Imagine que amanhã estoure uma nova pandemia, uma guerra, uma crise política/econômica, enfim. Podem se ter diversos cenários que nos pegue de surpresa mas não tem como saber o que realmente vai acontecer. Por definição de prazos, entendemos comumente que: curto prazo investimentos até 2 anos; médio prazo - entre 2 a 5 anos; longo prazo - de 5 a 10 anos. Ainda de quebra podemos encontrar: curtíssimo prazo: menos de 6 meses; longuíssimo prazo: acima de 10 anos. Espero que agregue no tema!
  6. Boa tarde, Ismar! EBIT é o resultado da receita bruta após descontado despesas operacionais, custos do produto vendido. Inclusive podemos chegar nestes número seguindo fluxo abaixo: + Receita Bruta - Impostos = Receita Líquida - CPV (Custo dos produtos vendidos) = Lucro Bruto - SG&A (Despesas com vendas e administrativas, como marketing e funcionários) = EBITDA - Depreciação e Amortização = EBIT +- Resultado Financeiro (receitas financeiras - despesas financeiras) = LAIR (Lucro Antes do Imposto de Renda) - IR = Lucro Líquido A margem EBIT é o que expressa o percentual dado pelo EBIT / Receita Líquida, ou seja, quantos per cento da receita se tornou de fato lucro operacional. Um exemplo simplificado: Uma empresa teve uma receita líquida de 120 milhões e despesas operacionais de 50 milhões. Isso resulta em um EBIT de 70 milhões. Logo, na margem EBIT temos (EBIT / receita líquida) * 100 (70 milhões / 120 milhões) * 100 Margem EBIT = 58,33% Espero que tenha ficado claro!
  7. Boa tarde, Lucas! Diversos fatores econômicos pode fazer com que a taxa acabe variando e vejo como principal ser resumido na oferta e procura deste tipo de título. Um breve exemplo: Com uma tendência de que da Selic, a procura por títulos prefixados no mercado aumenta em vista que seria o indexador com melhor prêmio no momento e também futuramente. Quando uma procura é alta, as taxas tendem a diminuir. Ao mesmo que quando a procura por este tipo de titulo está baixa, as taxas aumentam para atrair mais investidores.
  8. Boa tarde, Arthur! Francamente não consigo ver benefícios reais em números nas empresas. Entendo o conceito, o diferencial que isso pode trazer e a questão de princípios envolvidos mas não consegui ver ainda alteração em números efetivamente e de forma significativa.
  9. Boa tarde, Ismar! Apenas complementando a reposta do @Henrique Yara. Em suma uma margem líquida menor e mais apertada pode indicar restar pouco lucro com relação as receitas que a empresa gera e posteriormente fazendo todos os descontos até chegar ao lucro final. Porém em alguns aspectos isso pode ser benéfico. Por exemplo: Maior eficiência: faz com que a empresa busque uma maior eficiência operacional visando redução de custos além de que esse tipo de estratégia além de poder aumentar as receitas significativamente pode também melhorar as margens na mesma escala. Além disso é possível também que com uma margem mais apertada facilite uma empresa a melhorar seu gerenciamento de custos e vendas abrindo mais espaço para melhorias em comparação a empresas que já possuem grandes margens e que possuem dificuldade em fazer essa escala; Flexibilidade de preços: uma empresa que possui margem mais apertada consegue mais facilmente ter um manejo de preços aumentando o nível de competividade com outras empresas. É possível aplicar melhorais de preços, ou seja, preços de venda mais altos e fica páreo com concorrentes de mercado que já possuem margens esticadas onde o espaço para aumento de preços é significativamente menor. Veja que não significa necessariamente que sempre uma margem líquida baixa é bom sinal. É necessário estudar e compreender os números da empresa. Espero que contribua!
  10. Bom dia, Guilherme! Não cometeu erro algum. Para o seu caso destes ativos, ambos possuem liquidez e tag along. ITSA4 possui 80% e não 100 mas talvez não seja um problema. Eu particularmente não acho. Fazer uma troca na minha opinião não compensa. Primeiro que se for efetivamente trocar terá de vender os que tem para comprar outros. Isso pode inclusive gerar pagamento de imposto a depender da quantidade e valor operado (não seria seu caso mas evitar qualquer coisa assim é sempre bom) e também gera manutenção na declaração do IR. Pode seguir com o que tem sem preocupação!
  11. @Ademilton Carvalho @Emilia Drivas @Breno Luiz Tavares Se o pessoal falou que vocês irão receber é porque vão mesmo. Demora um pouco (uns bons meses) mas é normal. Quando menos esperarem estará lá o pacote da AUVP para vocês =)
  12. Bom dia, Rodrigo! Como complemento ao tema, deixo como sugestão a leitura deste tópico sobre o tema. Espero que contribua!
  13. Rodrigo, reforço o que nossos amigos disseram. A venda de ativos inclusive pode causar dores de cabeça maior como pagamentos de imposto na venda caso se tenha lucro bem como mais detalhes a serem preenchidos na declaração. Não acho que vale a pena a dor de cabeça. Suspender os aportes para se resolver é a melhor alternativa na minha opinião para ir arcando com a emergência e também formar uma para só depois voltar a investir.
  14. Bom dia, Eduardo! Um ponto que acho muito válido é ver a composição da carteira de CRIs do fundo, especialmente olhando os indexadores. Gosto de fundos de papel que seguem o contrafluxo idem ao que aprendemos aqui e isso pode dar um bom indício de uma boa gestão onde o fundo sabe se aproveitar melhor de ciclos do mercado. Um exemplo hipotético: vamos voltar no tempo quando tínhamos uma Selic a 13,75%. Um fundo investe majoritariamente em CRIs indexados ao DI em dados momento poderá sangrar em uma queda da Selic pois os juros sendo pagos aos títulos serão mais baixos. Na minha opinião, um fundo que corre para indexador "do momento", ou seja, aquele está alto e todo mundo falando, é um mau fundo. Esse cenário gera grande oscilação pois até o fundo reorganizar sua carteira e começar a lucrar com juros atrelados a outro indexador, ele perderá valor, acionistas fugiram dele e os rendimentos pagos serão muito menores. Todavia se temos um fundo que faz um investimento não majoritário em um indexador e varia investindo, por exemplo, em CRIs indexados ao IPCA onde em um novo ciclo de mercado ele mantenha seus lucros, bingo! Temos um fundo com melhor qualidade de gestão. Sobre taxas, as médias de mercado são uma taxa de administração que varia entre 0,25% e 2% (isso para mim é o aceitável e qualquer coisa acima disso eu descarto) e taxa de performance tradicionalmente a média é de 20% do que exceder um benchmark. Ter gestores em específico como XP, Rio Bravo, BTG, etc, não acho que faz sentido olhar para no nome. XP por exemplo, tem fundos bem administrados na minha opinião mas também já teve belas 💩 como o XPMC11. Então, o nome do gestor não significa nada e sim o que aquele fundo em questão faz (ou deixa de fazer). Por fim, um fundo sem muito histórico de gestão, eu eliminaria de meus estudos. Ideia semelhante ao que fazemos com ações. Mesmo o mercado de fundos imobiliários sendo relativamente novo, é possível achar bons fundos que já tenham uns 5 anos de mercado onde a análise se torna um pouco mais rica de detalhes. Vejo a resposta deste ponto com o que citei acima sobre a carteira do fundo e quais tipos de indexadores a mesma possui. As securitizadoras são responsáveis pela captação de créditos (CRIs e CRAs) no mercado fazendo uma avaliação de risco X retorno. Mesma ideia de quando vamos adquirir um CRI ou CRA diretamente. Porém aqui acabam sendo os fundos de papel que adquirem estes títulos. Essas securitizadoras as quais podem estar vinculadas com o FII podem ser encontradas no prospecto do fundo via RI e também emissões de relatórios que irão falar sobre as securitizadoras. O primeiro passo entendo que seja avaliar as dívidas adquiridas pelo fundo. Vamos imaginar de forma fictícia um fundo que adquire títulos de uma empresa ruim (uma empresa padrão americanas ou grupo casas bahia). As chances de não honrarem dívidas é grande. O indexador dos títulos estar majoritariamente vinculado a um único aumentam as chances de default. Além disso, acompanhar relatórios para ver quais novas dívidas estão sendo adquiridas e quais anteriores estão sendo honradas. Por fim como também comentado anteriormente, o tempo de mercado que o fundo possui. Com relação a este tempo poderemos ver quais fundos oscilaram mais, como se comportou o seu valor patrimonial e quais possuem DY muito acima da média. O DY especialmente já pode ser um grande indício de bomba quando ele é muito fora da curva do mercado. Dê uma pesquisada aqui na comunidade por "Estudo ATIVOXX" que o nosso amigo @Adriano Umemura já fez que você consegue ter uma ideia. Deixo inclusive um exemplo de um que ele postou que pode ajudar como estudo de caso: Espero que contribua ao tema!
  15. Boa noite, Otávio! O melhor caminho para avaliar se está valendo a pena na minha opinião é acessar o site do tesouro. Lá você consegue abrir o título e visualizar um gráfico que o próprio tesouro disponibiliza para avaliar a relação entre o preço teórico do título e o preço real. O gráfico fica quase escondido. Então deixo abaixo mostrando onde fica o botão para acessar este gráfico ao selecionar seu título. Além de olhar se está valendo a pena pela relação entre os preços, é necessário fazer o desconto da alíquota do IR e também é interessante avaliar se existe a possibilidade de se investir em um título que esteja pagando uma rentabilidade superior. Explico mais sobre a marcação neste tópico abaixo. Espero que ajude!
  16. Não necessariamente. O Raul pode investir em empresas e tipos de ativos que não sejam de meu interesse bem como não pode ser do interesse de outras pessoas. Ele tem um percentual grande investido em renda variável. Uma pessoa que está próximo de viver de renda já não teria esse mesmo percentual. Para cada objetivo e pessoa existe um tipo de estratégia. Mesmo assim ocorre. Vira e mexe temos casos como estes inclusive de corretoras recebendo processos por indicações de investimentos.
  17. Confesso que estou com inveja desse povo que fez rápido 😅
  18. Boa noite, Lucas! Acredito que você tenha recebido um e-mail informando sobre a subscrição. Lá deve conter como proceder. Caso contrário, o ideal seria verificar com o suporte.
  19. Claro! Pegue uma empresa, estude, coloque o que você conseguiu e poste aqui que a galera vai debater. Inclusive se pesquisar aqui na comunidade você verá alguns colegas que já postaram suas análises de Fisher de algumas empresas que o pessoal estudou e debateu. Assim você vai na prática e a galera vai dando uma força, inclusive os moderadores podem ajudar!
  20. Leonardo, é importante lembrar que mesmo investidores que já possuem seu nível de conhecimento existem vieses que podem ser diferentes dos nossos. Raul tem conhecimento, bom patrimônio e não investe em estatais. Barsi também é experiente, bilionário e investe em estatais. Percebe? Estratégias diferentes, princípios diferentes, aportes diferentes. Tudo é diferente bem dizer. Cada um de nós temos nossos momentos, nossa visão e objetivos e dinheiro para tal. Isso faz com que o jogo mude e cabe a cada investidor fazer o seu jogo com seus aportes e objetivos.
  21. Para chegar a estes números é necessário estudar o setor. Estes números podem variar bastante de acordo com o setor. Exemplos hipotéticos: - a média do ROE nas empresas de energia é de 12%; - a média do mesmo indicador para empresas de bens industriais é 23%. Ou seja, é interessante saber como é o setor e tirar uma média pode dar um direcionamento. E em alguns casos entender o que pode fazer um indicador extrapolar dentro do setor. Mais um exemplo fictício: - as empresas A, B e C no setor X tem margem líquida respectivamente de 8, 11 e 10%; - a empresa D também do setor X por sua vez tem a margem de 29%. Muito mais fora da curva. Vale a pena neste caso entender como a margem ficou alta, o que ela tem ou faz de diferente para chegar neste número. Os estudos como dito antes são constantes e é necessário bastante pesquisa.
  22. Boa noite, Claudio! Apenas uns centavinhos de contribuição ao tema. Primeiro sobre os estudos. Lembre-se do efeito dunning Kruger O que você está passando é perfeitamente natural. O aprendizado nesse mundo de investimentos é constante e temos os momentos em cada tema em que achamos que sabemos, nos perdemos e depois nos encontramos de fato. Até compartilho com você uma experiência minha com o tema marcação a mercado. Olhei a aula e achei massa, que aprendi. Lia as dúvidas da turma na comunidade e percebia que na verdade eu não entendia PN 😅 Depois de ficar estudando e revisando o tema as peças foram encaixando. Há umas semanas fiz um post explicando esse tema de cabo a rabo com convicção de falar sobre o tema e respondendo dúvidas. Mas pense que entrei na AUVP em abril do ano passado. Ou seja, cada pessoa leva seu tempo para conseguir assimilar legal cada tema. Nesse caso, mande as dúvidas aqui pra gente sempre lembrando que não existe dúvida besta e essas coisas. Qualquer ponto que não lhe ficou claro, mande pra nós! Sobre as análises eu reforço o que nosso amigo @Lucas Correia Naves comenta. Primeiro de tudo, vamos a uma análise eliminatória setorial. Escolha o setor desejado (lembrando que começar por bancos, saneamento e energia são os mais perenes) e comecei observando o tag along, lucros e tempo de bolsa. Isso já vai te tirar muita porcaria da vista. Você pode encarar a análise de Fisher como refinamento de seus estudos. Não é necessariamente obrigatório mas é uma forma de estudo que lhe traz segurança no que está investindo e também que pode lhe dar pistas sobre ter a certeza de estar investindo em uma empresa que se comportará bem no futuro mantendo seus lucros ou até mesmo tendo mais crescimento de lucro. Também saiba que responder a todas as perguntas é difícil além de que alguns aspectos de época mudaram. Estamos nos anos 2000 e lá vai paulada e Fisher ganhou seu reconhecimento nos anos 50. O que você pode fazer é elencar quais perguntas você acha interessantes e que fazem diferença para sua análise e buscar a resposta delas. Isso claro, entendendo o contexto das perguntas, o que elas objetivam. Aqui recomendo a leitura do livro onde Fisher explica mais sobre cada pergunta. Espero que agregue ao tema e estamos sempre aí pra dar uma força e crescermos juntos!
  23. Raul merece (e nós também) pro mano uns dois doidos hoje! Vou até fazer um batuque aqui também. Vai que cola 😂
×
×
  • Criar novo...