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Edison Paulini

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Respostas da comunidade

  1. Edison Paulini's post em Como interpretar essas taxas foi marcado como a melhor resposta   
    Bom dia, @Daniela Ferreira Neves!
    Vamos nos lembrar que LCIs e LCAs são títulos isentos de IR.
    A título de comparação, a plataforma qual seria o equivalente a um título que possui desconto do IR. 
    Por exemplo: a LCA ali na primeira imagem que paga 93% do CDI seria a mesma coisa que investir em um CDB que paga 112,73% com vencimento no período.  Neste período, há o desconto do IR em um percentual alto. Logo, para chegar a mesma rentabilidade da LCA de 93%, o título deve pagar mais por ter o desconto.
     
    Espero que tenha ficado claro!
  2. Edison Paulini's post em Sugestões foi marcado como a melhor resposta   
    Boa tarde, @Silas Santos!
    Parabéns pelo empenho e a montagem da carteira!
    Um comentário pessoal, antes da AUVP eu tinha também muitos ativos. Dei uma enxugada boa após o curso, semelhante ao que você fez  😂
    Vamos lá. Sua carteira me parece bem diversificada. Alguns ativos eu não estudei a fundo mas acredito que você está em.um bom caminho principalmente por ter ativos muito sólidos de mercado e com bons resultados.
    Sempre falamos por aqui dos riscos que envolvem uma exposição maior em um setor mas não é um problema em si. Só que é legal estar ciente disso.
    Taesa é uma empresa muito bem fundamentada e uma das pioneiras em se colocar no mercado como uma empresa privada do setor de energia que conseguiu mostrar resultados operacionais excelentes. O ponto de atenção que vejo nela no momento é estar deveras próximo de vencimentos de alguma concessões (2030). Mas até lá a empresa pode ser acompanha e ver se ela irá entrar em mais leilões o que poderá mudar seu cenário.
    Outro ponto que costuma acender um sinal de alerta para alguns investidores é o seu payout. 
    PS: não é recomendação de compra ou venda. Apenas pontos para lhe ajudar nos estudos e ponderações da empresa.
     
    FIIs de logística costumam performar bem e é natural que seu risco medido no diagrama seja baixo.
     
    Está no caminho, amigo!
    Espero que estes comentários lhe ajudem de alguma maneira!
  3. Edison Paulini's post em Seria uma falha estratégica ter empresas "concorrentes" na carteira? foi marcado como a melhor resposta   
    Boa tarde, @Fellipe De Toledo Piza !
    Apenas complementando a resposta dos nosso amigos.
    Não existe uma falha propriamente dita. O que acho importante considerar neste caso são os riscos que envolvem uma dupla exposição bem como os benefícios que isso pode trazer.
    Com uma dupla exposição você acaba por dar uma mitigada nos riscos que chamamos de não sistemáticos que são riscos que afetam uma empresa ou um setor (neste seu exemplo é aplicável para empresas). Por exemplo, um dos bancos pode se sobressair em um cenário de alta inadimplência dos consumidores que é de onde geraria uma parte significativa dos lucros dos bancos por ter uma eficiência melhor ou até mesmo de acordo o foco da área de atuação que no casos destes dois bancos são diferentes.
    Existe também como comentei o risco do setor que seria mitigado quando utilizamos da diversificação. Apenas trazendo um exemplo a título de curiosidade e para enriquecer um pouco mais o tema: em uma crise hídrica, geradoras de energia poderiam ser bastante afetadas mas não faria diferença para empresas de celulose.
    Quando aumentamos a exposição em mais de uma empresa de um mesmo setor consequentemente teremos mais dinheiro exposto nas oscilações daquele setor que pode ser bom quando o setor está indo bem. Mas o nosso percentual que vai balançar um pouco quando o setor tiver algum fator que o abale, também será um pouco maior.
     
    Perceba que não tem certo ou errado. É uma escolha que vejo que o investidor deve refletir e ver com qual caminho ele estará mais tranquilo para quando colocar a cabeça no travesseiro a noite.
    Neste casos, normalmente utiliza-se como critério decisivo indicadores de eficiência quando queremos escolher apenas um. 
     
    Espero que agregue ao tema!
  4. Edison Paulini's post em Duvida, Tesouro IPCA+ foi marcado como a melhor resposta   
    Bom dia, @Igor Carpio!
    Em um cenário de hiperinflação de fato a rentabilidade real que iremos ter será reduzida por conta do IR. Vamos nos lembrar que o IR é descontado em cima do valor nominal rendido. Logo, a base de cálculo do IR é maior e consequentemente o valor do IR será maior. 
  5. Edison Paulini's post em Distribuição de Carteira entra Metas ou Não? foi marcado como a melhor resposta   
    Bom dia novamente, @Rafael Do Nascimento !
    Levantamos aqui umas informações sobre este caso e dá para ter uma solução sim com relação as carteiras.
    É possível pelo BTG solicitar a abertura de mais uma conta de investimentos no seu CPF. Após essa solicitação, você deixa essa nova conta como assessor a AUVP Capital (assim como na conta investimentos que você já possui) e assim é mantido os mesmos benefícios.
    Acessando o BTG pelo desktop, você vai procurar a opção 'Contas Bancárias' e na aba 'Gestão de contas BTG' tem um botão para solicitar uma nova conta.
    Dessa forma, você teria uma mecânica idem a separação das carteiras da antiga AUVP Investimentos.
     
    Apenas reforçando que para isso, a nova conta deverá estar no seu CPF e ter a AUVP Capital como assessor.
     
    Espero que ajude e qualquer dúvida mais estamos aí!
  6. Edison Paulini's post em Marcação a mercado foi marcado como a melhor resposta   
    Ian, não esquenta com isso. Nosso aprendizado aqui é constante!
    Bora lá e senta que lá vem história que irei replicar umas ideias que respondi em algum outro posto da comunidade.
    Vamos a um exemplo hipotético.
    Imagine a inflação (IPCA) acumulada em 2% e a Selic em 13%.
    A Selic neste cenário está rendendo mais o que consequentemente atrai mais investidores. Como os títulos indexados ao IPCA serão pouco atrativos, para chamar a atenção os títulos são oferecidos com altas taxas. Por exemplo IPCA+ 10%. Ainda assim é mais baixo que a Selic. Mas é aqui que entramos. Vamos travar um IPCA+10 onde achamos um título com vencimento para 5 anos.
    O mercado é feito de ciclos. Ainda seguindo nosso cenário hipotético, sabemos que a tendência seria a Selic cair em vista que a inflação está baixa. Uma vez a Selic baixando abre margem para que o IPCA suba. Agora vamos avançar um pouco no tempo onde se passa 2 anos e devido a algum cenário macroeconômico a taxa de juros acumulada sobe para 8%. Lembra do nosso título onde ainda o temos e era IPCA +10 % ? Agora a coisa fica legal com 18% de rentabilidade. Neste momento inclusive não teria nenhum título IPCA+ oferecendo os 10% que pegamos lá atrás.
    Acho que este exemplo vai te ajudar a compreender um pouco mais inclusive para os outros indexadores que temos nos títulos.
    Além disso, deixo aqui uma "famosa colinha" onde podemos nos guiar para entender melhor em qual momento do mercado nós estamos:
    - Taxa de juros baixa com expectativa de alta, títulos indexados a Selic e ao CDI;
    - Taxa de juros alta com expectativa de baixa, títulos prefixados para travar uma rentabilidade superior ao que poderá ser oferecido futuramente;
    - Inflação baixa com expectativa de alta, títulos indexados ao IPCA.
     
    Espero que ajude e se ainda restou dúvidas sobre o contrafluxo, é só dizer que a gente ajuda!
  7. Edison Paulini's post em Várias ações do mesmo setor foi marcado como a melhor resposta   
    Na minha opinião não há mal nenhum. Até compartilho com você que tenho alguns setores com duas empresas.
    Esse seria o outro lado da moeda que chamamos de risco não sistemáticos que seriam os riscos que envolvem a empresa em si e não necessariamente o setor.
    Imagine uma situação hipotética.
    A empresa X e do setor de energia e pra na transmissão. A empresa Y também é do setor de energia porém opera com distribuição. A empresa Y entra em uma alavancagem porém pouco tempo depois o índice de inadimplente dos consumidores aumentam. A empresa Y vai oscilar e a X vai permanecer tranquila.
    Como comentei lá em cima, cada tipo de estratégia quando falamos de diversificação possui seus ônus e bônus.
    Diversificar entre empresas do mesmo setor aumenta o risco sistemático mas diminui o não sistemático.
     
    Espero que ajude a refletir!
  8. Edison Paulini's post em Debêntures foi marcado como a melhor resposta   
    Boa tarde, Vinícius!
    Juros: correspondem aos valores rendidos que lhe são devolvidos periodicamente. Por exemplo:: imagine que você investiu R$1000 e até o momento do pagamento dos juros seu título estava valendo R$1100. Esses R$100 que serão creditados na conta da corretora são os juros sendo pagos;
    Amortização: é uma devolução de parte do montante investido. Como sabemos que investimentos na renda fixa tratam de empréstimos, a maioria dos títulos devolvem o valor que emprestamos (investimos) na data do vencimento acordado + juros rendidos. A amortização é um processo onde parte do valor investido sem considerar os juros vai lhe sendo devolvido antes do vencimento do título.
     
    Espero que tenha ficado claro!
  9. Edison Paulini's post em Reserva de Emergência: Desemprego e/ou Transição de Carreira foi marcado como a melhor resposta   
    Bom dia, Eli!
    É um ótimo questionamento.
    Todavia acho que pode ser relativo de acordo com cada cenário e pessoa.
    É válido sim em alguns casos não ceder o conhecimento. As vezes a pessoa precisa de uma atualização realmente. Mas há casos em que a pessoa talvez não precisa de imediato dessa composição dentro da reserva. Imagine a pessoa que quando estava pensando na mudança de carreira já se preparava enquanto estava na antiga área (meu caso inclusive  😅) onde ela não precisaria de atualizações imediatas em seus conhecimentos e poderia já se realocar de alguma maneira. Obviamente isso não seria regra pois a pessoa poderia escolher a mudança posterior a um desligamento.
    Acredito que acabe variando para a realidade e princípio de cada um.
  10. Edison Paulini's post em Muitas perguntas no diagrama foi marcado como a melhor resposta   
    Bom dia, Elisandro!
    Realmente 20 perguntas é um número muito alto.
    Pergunta de DY quando estamos na fase de acúmulo de patrimônio não é um fator tão importante.
    Você possui duas perguntas sobre ROE. Eu deixaria apenas uma considerando o ROE atual.
    CAGR eu acabo por avaliar ambos na mesma pergunta. Primeiro se ela tem um crescimento de lucros. Se não tiver, observo então a receita pois um crescimento de receita poderá se resultar em lucros futuros e busca por eficiência, algo que mostra que a empresa não está parada.
    Se você não investe em empresas com pouco tempo de bolsa, talvez poderia ser removida a pergunta sobre o tempo. O mesmo valeria para a pergunta de governança.
    Dívida bruta / patrimônio e dívida líquida/ lucro líquido. Eu escolheria apenas uma para avaliar o endividamento. Ainda mais considerando que já existe a pergunta sobre dívida / EBITDA.
    A pergunta 16 eu eliminaria pois em geral o critério de ter os últimos 10 com lucro é caráter eliminatório.
     
    Veja que são apenas pontos de vistas mais pessoais.
    De qualquer forma, espero que ajude a pensar!
     
  11. Edison Paulini's post em JCP foi marcado como a melhor resposta   
    Bom dia, Lucas!
    Os JCP são lançados contabilmente na empresa na linha de despesas. É como se fosse um custo que ela teve. Tendo um valor maior de custo, a consequência é que seus lucros sejam menores assim como o valor de imposto a ser pago.
    Quando a empresa faz a divulgação do comunicado sobre o pagamento de JCP ela informa o montante que será distribuído. 
    Imagine que ela diz que vai pagar 500mil em JCP. No DRE da empresa suponhamos que a linha de despesas contabilizou 2 milhões. Então sabemos que de fato ela obteve custos de 1,5 milhões.
     
     
  12. Edison Paulini's post em Klabin é uma Blue Chip? foi marcado como a melhor resposta   
    Boa noite, Guilherme!
    Na verdade o valor que estipulamos aqui de uma bluechip ser um valor de mercado de 50bi + é algo nosso da comunidade da AUVP. Foi convencionado pelo Raul na metodologia que o valor seria de 50bi + para termos uma métrica mais fácil de se definir uma empresa como bluechip.
    Se pesquisarmos a definição de uma bluechip na internet veremos que os conceitos que assim o definem são muito mais amplos e podem ser até subjetivos.
  13. Edison Paulini's post em Duvida sobre onde guardar dinheiro para reserva de oportunidade foi marcado como a melhor resposta   
    Boa tarde, Leo!
    A primeira coisa a se pensar seria se de fato a reserva de oportunidade faria sentido para quem está construindo patrimônio. Um fator importante a se pensar na reserva de oportunidade é a compensação da reserva Vs aporte. Explico.
    A reserva de oportunidade estará parada em algum lugar esperando o "momento certo". O X da questão é onde essa reserva estaria onde ela rendesse algo e tivesse uma boa liquidez para ser sacada para se aplicar o valor no momento oportuno? Hoje até poderíamos falar do tesouro Selic. Mas e há uns 4 anos atrás quando a Selic estava aos 2%. Perceba que seria um momento onde a reserva estaria se desvalorizando por assim dizer. O mesmo valeria par quando deixamos nas caixinhas de bancos que rendem um percentual do CDI.
    Dentro da filosofia do buy and hold nossa estratégia é estar sempre posicionado com aportes regulares em uma carteira com ativos de qualidade. Isso na minha opinião se torna matematicamente mais viável quando estamos construindo nosso patrimônio por estamos com nosso dinheiro sempre em uma posição de mais rendimento.
    Quando já temos um patrimônio mais consolidado e ainda queremos algum tipo de ganho, aí acho mais viável pois seria um dinheiro que não abalaria nosso patrimônio ali parado esperando um tal oportunidade aparecer.
     
    Espero que ajude a pensar!
  14. Edison Paulini's post em Financiar um imóvel agora ou não? foi marcado como a melhor resposta   
    Bom dia, André!
    Esse CET de 6,5%a.a. na minha opinião é relativamente baixo. Inclusive pegando os números que você apresentou, nem faria sentido fazer a antecipação olhando da perspectiva financeira pois o valor para ser antecipado poderia ser aportado no tesouro Selic que tem rentabilidade posterior.
    Agora olhando do prisma pessoal, ter usa própria casa já um fator psicológico muito bom, especialmente se você tiver família, depende de sua idade também. Ter a própria moradia é sinônimo de segurança.
    A única coisa que me preocupa é se está garantido este seu aumento salarial para não lhe prejudicar em arcar com um custo que fique apertado depois (é uma preocupação minha mesmo, pois me considero mais "conservador" neste aspecto e dá aquele cag@ço  😅)
     
    Espero que ajude a refletir um pouco no tema!
  15. Edison Paulini's post em Tesouro selic 2027 e Tesouro selic 2029, qual seria o melhor pra reserva de emergência? foi marcado como a melhor resposta   
    Bom dia, Wesley!
    Apenas complementando a resposta do nosso amigo @Marcelo R.
    Lembre-se apenas de não deixar toda a reserva no tesouro devido a questões de liquidez. Normalmente é deixado no máximo 50% no tesouro e os outros 50% em um bancão consolidado que tenha agência perto de você.
     
    Espero que agregue no tema!
  16. Edison Paulini's post em Tempo e taxa do Tesouro Direto (marcação a mercado). foi marcado como a melhor resposta   
    Boa tarde, Ana!
    Em teoria os títulos com vencimentos mais longos apresentam rentabilidades maiores dado o risco. Quanto mais tempo, maior o risco.
    Todavia os títulos também podem sofrer oscilações devido a lei de oferta procura. Quando um título está tendo altas procuras é passível que o mesmo sofra baixas na rentabilidade para desestimular a procurar e fazer com que outros títulos qu e se tornem amis rentáveis sejam adquiridos.
    Novamente, a avaliação de risco X retorno deve ser levada em consideração.  Quanto maior o tempo maior deveria ser a rentabilidade.
    Falando também especificamente de títulos do tesouro IPCA+ e prefixado, temos também o fator marcação a mercado onde quanto maior o prazo do título, mais janelas podem existir para marcação.
    Está parcialmente correto seu raciocínio.
    Os títulos só valerão 1000 no seu vencimento. Nunca antes. O que acontece na marcação é que em dado momento, o seu título poderá estar valendo do que deveria. Vamos imaginar hipoteticamente que um título comprado ao valor de R$500 esteja valendo no segundo 700. Mas em teoria ele ainda deveria estar valendo 600. 
    Seu raciocínio sobre adquirir um título com uma alta taxa está correto por se terem teoria mais margens para a taxa cair e consequentemente o valor subir. Mas um adendo importante é lembrar que noa investimos no tesouro visando a marcação a mercado. O nosso foco é seguir o contrafluxo. A marcação vem como um bônus que pode acontecer enquanto carregamos o título.
    Fica a seu critério o que achar mais confortável para esclarecer suas dúvidas  =)
     
    E por fim, deixo abaixo um tópico onde expliquei sobre a marcação a mercado inclusive com exemplos numéricos.
    Se tiver um tempinho, dá uma lida que acredito que vá agregar ao tema e no seu entendimento.
    Espero que ajude!
     
     
  17. Edison Paulini's post em Títulos do Tesouro Direto dúvidas pontuais foi marcado como a melhor resposta   
    Bom dia, José!
    Correta sua afirmação e boa a explicação!
    Aqui vamos a algumas correções. O tesouro prefixado é descorrelacionado a quaisquer outros indexadores (Selic e IPCA+). Este tesouro irá lhe oferecer a taxa contratada conforme você comentou e sempre será ela paga independente de altas e quedas da inflação e da taxa de juros.
    O que você pode perder neste título é com relação a marcação a mercado onde se a taxa oferecida do prefixado subir, seu valor de título cai. Mas você só perderá de fato se dentro deste cenário onde o valor do título cair você execute a venda do título. Caso contrário, levando o título até o vencimento você receberá exatamente a taxa contratada.
    O tesouro IPCA irá lhe pagar o percentual da inflação acumulada (hoje por exemplo estamos em 4,23%) + um taxa de mercado. Por exemplo: tesouro IPCA+ 6,07% para 2029. Logo, neste momento a rentabilidade do título está sendo de um total de 10,3%a.a.
    É correto afirmar sim que seu título hoje está valendo menos do que deveria estar. Mas essa perca só seria concretizada se você realizasse a venda do título conforme comentei acima na sua segunda dúvida.
    Se não vender, você não perde nada.
    Esse percentual a frente do + é o que chamamos de taxa de mercado. Ela não é o IPCA e também não é a Selic. É uma taxa oferecida a mais pelo mercado a fins de se atrair mais investidores pagando um percentual a mais e fazer o dinheiro girar.
    Essa taxa sofre variações de acordo com um conjunto de diversos fatores como, por exemplo, a lei de oferta e procura, as expectativas do mercado, as oscilações da taxa de juros e da inflação, PIB, dentre outros.
     
    Vejo que você está no caminho certo captando diversos conceitos. Espero que as explicações acima tenham te ajudado a firmar melhor seu entendimento  =)
  18. Edison Paulini's post em Dúvida sobre Ratings foi marcado como a melhor resposta   
    Boa trade, Juvandi!
    As avaliações de riscos dos emissores são feitos por empresas especializadas neste quesito. Além disso, este é um serviço contratado pelo emissor não existindo uma obrigatoriedade de o emissor passar por essa avaliação. Ele então quem irá optar por ter ou não. Porém uma empresa que opta por passar por essa análise e mostrar seu risco passa certa maturidade.e confiança.
    Quanto a um rating aceitável pode variar de investidor para investidor. Não existe uma regra. Há quem aceite só de A- para cima ou quem tiver um BBB já é aceitável.
    Eu particularmente hoje parto de um princípio semelhante ao que comentou. Tendo a proteção do FGC dentro dos limites já considerando as rentabilidades, não vejo muita diferença no rating. Uma avaliação pelo banco data por exemplo é mais assertivo.
     
    Espero que tenha ficado claro!
  19. Edison Paulini's post em Tesouro pré-fixado com máximo de 1mil foi marcado como a melhor resposta   
    Bom dia, José!
    Um aporte de 10 mil reais no tesouro prefixado irá resulta em uma quantidade X de títulos adquiridos. Por exemplo, consultando aqui agora o tesouro prefixado 2031 está custando R$ R$ 490,47 cada título. Aportando R$10.000 você adquiriria aproximadamente 20,38 títulos (sim é possível adquirir frações de títulos tranquilamente).
    Neste caso, cada título irá valer os R$1000 brutos no vencimento. A quantidade fracionada irá também valer os R$1000 equivalentes a quantidade fracionada adquirida.
    Considerando o valor de R$490,47 e um vencimento para 2031, a taxa de rentabilidade será em torno de 10,71%a.a. para que os 490 virem 1000.
  20. Edison Paulini's post em DÚVIDA SOBRE ASSESSOR DE INVESTIMENTOS foi marcado como a melhor resposta   
    Amigo, se o assessor já te ofereceu COE, algum título de rentabilidades exorbitantes, aquelas firulas de "se subir X você ganha 200% se cair você não perde nada", carteiras recomendada, pode já dispensar o cidadão.
  21. Edison Paulini's post em Comparativo de CDB e Tesouro foi marcado como a melhor resposta   
    Boa tarde, Guilherme!
    Apenas complementando a resposta do nosso amigo @Henrique Magalhães.
    Como dito anteriormente, o cenário atual será um indicativo do que buscar. Antes disso acho até importante frisar que não faz muito sentido fazer um comparativo entre dois indexadores diferentes.
    Como você é da turma nova anote aí para focar na aula 17 do módulo 3 onde você aprenderá o conceito do contrafluxo que lhe dará uma visão maior sobre como fazer essa análise no que valeria mais a pena investir de acordo com o cenário e como conseguir as melhores rentabilidades no longo prazo.
  22. Edison Paulini's post em Ferramenta da Carteira (Diagrama do cerrado) foi marcado como a melhor resposta   
    Boa noite, Renilson!
    A avaliação que fazemos de FIIs de papel é semelhante a análise que fazemos para renda fixa. É feita uma análise por fora sobre o fundo de papel escolhido e a nota será dada marcando as perguntas como sim independente do que esteja escrito nela até se chegar em uma nota desejada que represente o quanto o FII vai representar na sua carteira.
    FIIs de papel acho importante avaliar a gestão do fundo, ou seja, como vem sendo o desempenho e administração do mesmo, as taxas cobradas, o risco do contratos, se o fundo está alavancado se também os indexadores no portifólio do FII.
    Um fundo que esteja majoritariamente atrelado a um indexador do momento (por exemplo, um fundo com mais de 90% do portifólio atrelado ao DI em um cenário de taxas de juros elevadas) fará com que o FII esteja lucrativo naquele momento mas quando o cenário mudar ele vai sofrer.
    FIIs de papel que possuem uma certa diversificação dos indicadores no seu portifólio e que sigam um contrafluxo na minha opinião são bons indícios para um FII de qualidade.
    Por fim, achar interessante avaliar o espaço que você tem na carteira para inclusão destes FIIs. Além de ser renda variável e trazer mais volatilidade que um FII de tijolo, acho importante lembrar que um FII de papel é uma forma de se expor com um pouco menos de risco em CRIs.
     
    Espero que ajude!
  23. Edison Paulini's post em Comprar na alta e Buy & Hold foi marcado como a melhor resposta   
    Boa noite, Diogo!
    Indo direto a sua pergunta, a importância de esperar um preço atingir um patamar considerado baixo para entrada na empresa é irrelevante.
    Pensando de modo mais simplista possível. No longo prazo a tendência é que o preço de um bom ativo (bom que eu digo é uma empresa de lucros consistentes, boa estratégia, algo que foi estudado a finco pelo investidor) acompanhe seus lucros no longo prazo.
    Como exemplo, vamos observar a WEG (não é recomendação de compra). Ela tem seus indicadores de preço bastante esticados. Se olharmos seus histórico ela em teoria nunca esteve barata. Mas suas cotações seguem aumentando da mesma forma que ela se mantém uma empresa muito lucrativa. Podemos entender então que o momento certo para entrada da empresa nunca existiu. E quem tem ela mesmo tendo entrado em "momentos de alta" se deu bem.
    Os pontos de valuation e afins são uma estratégia mas não acho que são o ponto chave da nossa como buy and holders e somados as ferramentas que temos como você bem colocou como o diagrama esportes constantes.
  24. Edison Paulini's post em B3SA é uma empresa impulsionada por pesquisa e desenvolvimento? foi marcado como a melhor resposta   
    Boa noite, Lucas!
    Um ponto que acho mais relevante do que analisar o quanto foi investido por uma empresa é ver o quanto esse investimento se reverteu em aumento de receita e/ou lucros.
    É possível junto disso dar uma garimpada nos relatórios e ver resultados que se obtiveram com estes investimentos. Por exemplo: investido X milhões de reais em infraestrutura e reestruturação de sistema de atendimento aos clientes o que gerou aumento de Y % nos acessos a plataforma ajudando na captação de novos clientes.
     
    Saber pesquisar este tipo de informação e observar o que a empresa faz na minha opinião é importante pois teremos uma empresa que não para no tempo assim dizer.
    Mas eu deixo um ponto além para pensar que é se a empresa está seguindo um nicho ou fazendo algo muito fora do seu ramo. Um exemplo disso é a Indústrias Romi que há um tempo fez investimentos no setor imobiliário sendo que sua principal operação é fabricação e aluguel de maquinário industrial. Perceba que ela fugiu de seu tronco principal.
    Este tema inclusive é abordado no livro "ações comuns, lucros extraordinários" do Fisher que é um ótimo material para saber o que se deve procurar nas empresas o que inclusive pode ser uma boa sugestão de leitura para você aprofundar neste tema!
  25. Edison Paulini's post em Venda de ações para organização da carteira foi marcado como a melhor resposta   
    Bom dia, Raul!
    Você já concluiu o cvrso?
    Pergunto pois no módulo 8 tem a resposta para este questionamento.
    Em suma, a ideia como buy and holders que somos é corrigir e equilibrar a  carteira com dinheiro novo, ou seja, com novos aportes e deixando os ativos que não queremos mais aportar no limbo (nota zerada e sem receber aportes). Isso inclusive entendo que facilite em declarações de IR pois poderia se gerar impostos a se pagar com lucros e torna a declaração mais chatinha.
    Mas também é necessário entender o tamanho do seu patrimônio em ativos que julgou não fazer parte de sua estratégia. Um exemplo mais esdrúxulo para entender a ideia: você tem as ações da EMP3 e não quer mais investir. Mas seu patrimônio investido hoje é de 100 mil e 70% está aplicado em EMP3. Além disso, seus aportes são de R$500 no mês. Veja que levaria muito tempo até reequilibrar a carteira. Neste caso, vale pensar em planejar a saída da empresa fazendo vendas regulares para não tomar uma lapada de cara com imposto de renda.
    Caso contrário, se o patrimônio não representar muito na empresa e/ou seus aportes forem mais gordinhos, na minha opinião deixar o ativo congelado é o melhor. Inclusive para alguns investidores vale como inventivo e lembrete para o psicológico em lembrar da besteira que fez com empresa que não estudou antes  😅
     
    Espero que ajude a pensar!
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