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Edison Paulini's post em FII TGAR11 - Informações foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Jean Carlos Panizzon !
Direto no RI do fundo na parte do release de resultados é possível encontrar informações atuais e direto do emissor sobre todo o portfólio de ativos do fundo bem como os números.
https://tgar11.com.br/relatorio/resultados/
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Edison Paulini's post em carteira foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Valdinei Bonetti !
Lança dentro da classe de FIIs mesmo. Apesas de FIIs de papel investirem em renda fixa através de CRIs, os FIIs de papel ainda são ativos de renda variável como os FIIs de tijolo.
E já deixo um adendo. Para elencar a nota para eles em vista que as perguntas do diagrama focam FIIs de tijolo, temos basicamente duas formas de proceder:
1 - cria-se perguntas duplas para responder também sobre os FIIs de papel. Por exemplo, "Vacância Física, inferior a 5,00%? / Possui portfólio com indexadores diversificados?"
ou
2 - avalia-se os FIIs por fora assim como fazemos na renda fixa afinal a avaliação de um FII de papel não é muito além do que avaliar títulos de renda fixa (CRIs) e depois da análise, vai marcando perguntas como sim independente do que esteja escrito nelas até chegar a uma nota desejada para o ativo.
Espero que ajude!
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Edison Paulini's post em Provisionamento para renda passiva. foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Renatto Bambulin Germano Barros!
Você e tendeu certo.
Isso se deve ao fato de que a renda fixa traz maior previsibilidade e segurança em comparação a ativos de renda variável.
Uma carteira na fase de usufruto usa também ações pagadoras de dividendos e FIIs mas a maior parte do patrimônio costuma estar em renda fixa.
Alguns exemplo dessa lógica:
- não há como saber quanto uma ação pagará de dividendos. Existe alguma previsão sobre os períodos que são pagos dado a informação no estatuto mas não sobre valores. Um tesouro com pagamentos de juros semestrais é bem mais previsível;
- FIIs podem sofrer oscilações em valores pagos o que gera uma pequena incerteza quanto aos valores que pretendemos gastar nos meses;
- algumas ações até pagam proventos mensalmente mas o mais comum é com uma frequência maior como trimestral ou semestral (as vezes anual). Títulos de renda fixa geram mais liquidez.
É uma questão de gestão de riscos e organização de valores para que não falte nada no usufruto e que os planos para uso saiam de acordo.
Espero que tenha ficado claro!
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Edison Paulini's post em Dúvida - Taxa ADM e Gestão foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Vinícius Roberto Bomfim Lima !
Normalmente a taxa de gestão já está embutida dentro da taxa de administração cobrada.
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Edison Paulini's post em Tesouro ipca+ foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Adelar José Gnoatto!
São dois pontos diferentes que precisamos entender neste caso.
Primeiro, a rentabilidade que se opera com 8%a.a. acima da inflação é uma rentabilidade de uma carteira diversificada que vai conter ações, FIIs, diversos títulos de renda com diferentes prazos e diferente rentabilidades, dentre outros (ETFs, stocks, etc). Na média, podemos ter de forma mais conservadora a rentabilidade de 8%. Mas novamente, é uma rentabilidade média geral de uma boa carteira que normalmente tende a ser superada inclusive.
Quando o Raul comenta sobre os percentuais de um título de renda fixa de IPCA+6% é um título com um boa taxa para ser travada por um tempo seguindo a estratégia do contrafluxo que você aprenderá no módulo 3. Apesar de parecer pouco, a rentabilidade real em determinados ciclos de mercado serão muito maiores.
Perceba que são dois conceitos diferentes.
Espero que tenha ficado claro!
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Edison Paulini's post em Dúvidas na escolha entre LCA e outros títulos foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Pedro Henrique Arantes Vieira !
O contrafluxo nos orienta sobre qual tipo de indexador pegar, ou seja, ele indica para nós se estamos no momento de comprar títulos indexados ao CDI, IPCA ou prefixados.
Quanto ao tipo do título (CDB, LCI, LCA, etc) o que cabe é um exercício de avaliação de risco X retorno. No seu caso avaliando que é necessário um título para um prazo mais curto, acredito que seja para alguma meta pois você precisa do dinheiro carimbado para ser usado em um futuro próximo, você pode se orientar não necessariamente pelo contrafluxo. Na minha visão, o contrafluxo é mais para médio e longo prazo pois a ideia é travar hoje uma taxa que poderá não ser oferecida em alguns anos a frente em um novo ciclo de mercado.
No curto prazo, as mudanças de ciclos não são tão repentinas e muito sentidas o que implica que pegar taxas mesmo fora do contrafluxo podem ser uma boa.
Para ajudar nessa avaliação de títulos, a calculadora de renda fixa do investidor sardinhas pode ajudar:
https://investidorsardinha.r7.com/calculadoras/comparador-de-renda-fixa/
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Edison Paulini's post em Margem Liquida X Margem EBIT foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, Diogo!
Com os números que você exemplificou do caso da Klabin, seu raciocínio está correto. Estes indicadores são comumente utilizados para comparar com os de outras empresas do mesmo setor para medir a eficiência de cada uma delas e também a capacidade de se gerar lucros após todas as deduções.
Apenas reforçando que estes dois indicadores são calculados pelas seguintes fórmulas:
Margem Líquida: (Lucro Líquido / Receita Líquida) * 100
Margem EBIT: (EBIT / Receita Líquida) * 100
Existe aqui na comunidade um linha de raciocínio que o @Adriano Umemura frequentemente posta pra gente que pode ajudar a complementar o entendimento do tema:
+ Receita Bruta
- Impostos
= Receita Líquida
- CPV (Custo dos produtos vendidos)
= Lucro Bruto
- SG&A (Despesas com vendas e administrativas, como marketing e funcionários)
= EBITDA
- Depreciação e Amortização
= EBIT
+- Resultado Financeiro (receitas financeiras - despesas financeiras)
= LAIR (Lucro Antes do Imposto de Renda)
- IR
= Lucro Líquido
Espero que ajude!
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Edison Paulini's post em EBIT e Margem EBIT foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, Ismar!
EBIT é o resultado da receita bruta após descontado despesas operacionais, custos do produto vendido. Inclusive podemos chegar nestes número seguindo fluxo abaixo:
+ Receita Bruta
- Impostos
= Receita Líquida
- CPV (Custo dos produtos vendidos)
= Lucro Bruto
- SG&A (Despesas com vendas e administrativas, como marketing e funcionários)
= EBITDA
- Depreciação e Amortização
= EBIT
+- Resultado Financeiro (receitas financeiras - despesas financeiras)
= LAIR (Lucro Antes do Imposto de Renda)
- IR
= Lucro Líquido
A margem EBIT é o que expressa o percentual dado pelo EBIT / Receita Líquida, ou seja, quantos per cento da receita se tornou de fato lucro operacional.
Um exemplo simplificado:
Uma empresa teve uma receita líquida de 120 milhões e despesas operacionais de 50 milhões. Isso resulta em um EBIT de 70 milhões.
Logo, na margem EBIT temos (EBIT / receita líquida) * 100
(70 milhões / 120 milhões) * 100
Margem EBIT = 58,33%
Espero que tenha ficado claro!
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Edison Paulini's post em Contra fluxo foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Matheus Felipe Kwiatkowski !
Correto. A ideia é travar rentabilidades hoje que não estarão sendo oferecidas futuramente. Por exemplo: em um cenário de Selic alta, jamais encontraríamos CDBs pagando 140% do CDI. Só acharíamos isso quando a Selic estive em patamares mais baixos.
Não é baseado em dados históricos mas sim no momento de mercado que estamos. Hoje estamos com o cenário da taxa de juros alta com expectativas de queda. Consequentemente, a inflação está sendo considerada baixa e/ou não é algo preocupante no momento. Caso contrário, a Selic não estaria com expectativa de queda sendo que ela é um mecanismo de controle da inflação. Logo, os títulos prefixados irão garantir rentabilidades maiores enquanto a Selic cai (ela perde seu poder de rentabilidade) e inflação não sobe o que é sinal de uma rentabilidade baixa em títulos IPCA+.
Uma das formas (se não a melhor) para sabermos para onde o mercado está indo é o Boletim Focus. Como ele é um relatório que calcula a média ponderada de expectativas de grandes players do mercado, podemos saber como o mercado está precificando os títulos.
Gostaria de deixar como sugestão a leitura deste tópico abaixo que fala mais sobre o contrafluxo, cenários econômicos e qual título faz sentido em cada um deles.
Espero que esclareça mais suas dúvidas!
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Edison Paulini's post em Diversificação: Compra de Ativos do Mesmo Setor foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Maxsuel Fernandes Maccari!
Apenas complementando nossos amigos.
Não existe certo ou errado em se expor em mais de uma empresa no mesmo setor.
O que acho importante é você entenderá ônus e bônus dessa decisão.
- quando investimos em mais de uma empresa do mesmo setor, estamos aumentando o nosso risco não sistemático que é o risco mitigado pela diversificação. Este risco engloba setores. Em outras palavras, eventos que abale um setor independente de quem esteja nele, todos sofrerão. Pegando o gancho de bancos como exemplo, por mais que os bancos tenham ênfases diferentes eles estão inseridos aos mesmos riscos bancários como a inadimplência, dentre outros.
- outro ponto que costuma-se levar em consideração é o marketshare. Novamente, por mais que os bancos tenham focos diferentes, eles não deixam de competir por um mesmo espaço de mercado. Isso implica que para um crescer, provavelmente ele está tomando espaço do outro.
Novamente, lembre-se que não tem certo ou errado. Pondere essas colocações a fins de ver se você está de acordo com suas decisões. Se você estiver ciente e vai dormir tranquilo com maiores exposições em um mesmo setor, manda bala.
Espero que agregue ao tema!
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Edison Paulini's post em Mercado secundário, renda fixa foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Cristian Souza !
Vamos lá.
Começando pelo conceito de título de mercado primário que nada mais é do que um título que a corretora disponibiliza ao mercado para investidores comprarem. As instituições financeiras emitem títulos, as corretoras pegam estes títulos e colocam a venda. Vamos pegar um exemplo aqui com números hipotéticos de que eu comprei um título prefixado de 15%a.a. com vencimento para daqui a 4 anos.
Logo, eu tenho este meu título nessas condições citadas.
Agora vamos imaginar que por algum motivo qualquer que seja eu não quero mais este título. Pensando que o título só teria seu vencimento para daqui 4 anos, se quiser me desfazer dele antes, eu só conseguirei colocando a venda. Aqui começa o mercado secundário. Vamos pensar que eu tomei essa decisão 2 anos depois de ter comprado o título.
Para ser vendido ao mercado secundário, eu preciso primeiro de tudo informar minha corretora que eu quero me desfazer do título antes do vencimento. A corretora por sua vez fará uma avaliação sobre o título que você quer colocar a venda. Essa avaliação leva em consideração vários critérios. Não conheço todos mas posso citar alguns que é a liquidez do título, ou seja, se é um tipo de título que costuma ter liquidez e que pode ser interessante a ser vendido e que tenha um potencial de compradores. Além disso ela também cobrará um rebate para executar a operação. Outro fator a ser considerado é que o título provavelmente sofrerá alguma marcação a mercado. Isso se deve ao fato do que estará sendo oferecido ao mercado no momento da venda. Vamos seguir com o exemplo onde quero vender antecipadamente meu título de 15%a.a. só que quando eu decido vender, a média de títulos prefixados oferecidos está sendo de 18%.a.a. Em teoria, meu título teria dificuldade para ser vendido pois a taxa está mais abaixo do que está sendo oferecido mercado a fora. Então, a corretora pode alterar a rentabilidade para uma maior o que resultaria em uma marcação para baixo do meu título, semelhante a lógica que temos na marcação a mercado que aprendemos com o tesouro. Ou seja, para o título pagar uma rentabilidade maior, o preço cai.
Seguindo a linha de raciocínio, vamos agora pensar que meu título foi vendido e vamos ver uns números aleatórios aqui para se entender a ideia.
Aportei R$1.000 no título pagando 15%a.a. Se eu levasse até o vencimento, eu receberia lá R$1.700.
Em 2 anos ele rendeu R$300. Logo, eu tenho em teoria R$1.300. Quando fui mão de alface e resolvi vender, a corretora precificou meu título para R$800 e pagando 18%a.a. para pode gerar liquidez. Veja então que eu em teoria ao invés de receber aqueles R$1.300 que eu teoricamente tinha, irei receber menos dado a precificação além de que a corretora vai cobrar um rebate que não saberemos de quanto será. Aqui que já temos os problemas de se vender via mercado secundário como se pode notar. Reforçando apenas que os números citados aqui e que citarei adiante são fictícios apenas para elucidar melhor o contexto da coisa. Não tem conta exata sendo feita, beleza?
Agora vamos pensar no investidor Cristian que está procurando títulos para aportar na renda fixa e ele viu um título de mercado secundário que está pagando 18%a.a. com vencimento para 2 anos e o valor do aporte é de R$800. Veja que aqui é o título o Edison mão de alface de antes colocou para venda. Para o Cristian, nada muda. Ele vai comprar um título de R$800, com vencimento para 2 anos pagando os 18%a.a. que resultaria no final os mesmos R$1.700 brutos.
Ou seja, o título que o Cristian viu que interessou para aporte teve seu início lá atrás onde um investidor comprou um título no mercado primário, alguém desistiu deste título e que vendê-lo, a corretora precificou o título e o colocou a venda novamente ganhando seus percentuais para executar essa operação. O novo investidor só compra o título e segue o jogo.
Espero que a explicação tenha sido clara. E se ficou com dúvidas ainda, não deixe de perguntar para tentarmos agregar mais sobre o tema!
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Edison Paulini's post em Tesouro Selic; IR regressivo foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Matheus Felipe Kwiatkowski !
Cada compra realizada é de um título. Logo, cada título tem seu IR contato a partir do momento da compra do mesmo.
Vamos imaginar que você comprou em 01/10 um título do tesouro Selic. Depois, você comprou outro título em 01/11. Aqui, o primeiro título comprado já se teriam passados 30 dias o que ainda deixaria o título na maior alíquota do IR e já estaria acabando a dedução do IOF enquanto o título comprado posteriormente ainda não teriam passados 10 dias. Logo, o primeiro título chegaria a uma alíquota menor antes.
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Edison Paulini's post em Conta Internacional do BTG foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Daniel Van der Veen Santos !
De fato a época das aulas ainda não se tinha a AUVP Capital dentro do BTG. Esse é um dos motivos quais as aulas vem sendo regravadas.
Vamos lá. Pela conta investimentos na AUVP CAPITAL no BTG você abre uma conta internacional de maneira bem simples para fazer os investimentos lá fora, em Ações, ETFs, REITs, etc na Bolsa americana.
Seguem os valores da taxa de corretagem e de manutenção de conta:
- Ordens de US$20,01 até US$100 = US$1,00
- Ordens de US$100,01 até US$1.000 = US$2,50
- Ordens de US$1.000,01 até US$2.000 = US$5,00
- Ordens acima de US$2.000,01 > = US$7,50
O valor da corretagem depende do volume negociado, tanto para compra quanto para venda. O valor mínimo negociado é de US$20,00, tendo o custo de corretagem a partir de US$1,00. Ordens fracionárias possuem o mesmo custo das ordens inteiras.
Contas Internacionais têm uma taxa de manutenção de US$10 por mês. No entanto, você pode ser isento da taxa mensal ao ter R$50mil ou mais investidos no Brasil, ou US$10mil ou mais investidos em sua Conta Internacional de Investimentos. Se a taxa for aplicável, ela será debitada em sua Conta Banking Internacional.
Espero que ajude!
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Edison Paulini's post em WEGE3 foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde @Rafael Di Martini Jaser !
Se pararmos para avaliarmos os históricos da empresa, ela nunca esteve barata. Logo, acho um pouco complexo pensar no quesito preço quando olhamos um ativo. Se atentar ao valor é mais coerente.
Avaliando que a empresa sempre teve lucros consistentes e altos dados suas margens e eficiência, ela tem chances de se seguir com isso no futuro. Obviamente sabemos que resultados passados não dão a garantia dos resultados futuros mas abre mais margens para uma tendência positiva. Ainda seguindo essa lógica dos lucros, sabemos que a tendência do longo prazo é os preços acompanharem os lucros. Logo, é possível esperar que as probabilidades dos preços seguirem altos é grande. E isso traz o fato de quem um preço caro hoje pode ser barato amanhã e daqui uma semana e nos anos seguintes.
Estamos falando de uma das maiores empresas privadas do Brasil com reconhecimento internacional. Isso é parte dos motivos que fazem com que as expectativas futuras da empresa sejam alavancadas pois ainda entende-se que ela tem capacidade de não só cumprir mas superar tais expectativas.
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Edison Paulini's post em O que fazer com essa Debênture? foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @João Vitor Da Silva Mesquita !
Correto. É a mesma lógica que aplicamos nos tesouros prefixados e IPCA+ que sofrem da marcação mas levando até o vencimento recebe-se a rentabilidade contratada.
Infelizmente não tem muito o que fazer a não ser levar até o vencimento e rezar para não precisar do dinheiro. Debêntures tem baixíssima liquidez e dificilmente conseguiria vender no mercado secundário.
Provavelmente a corretora não está considerando o reinvestimento dos cupons de juros.
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Edison Paulini's post em CLASSIFICAÇÃO IVVB11 foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, Helder!
Como ele segue um índice americano que é composto de empresas no exterior (por mais que seu preço de negociação seja em reais) ele entra no diagrama como ação internacional.
Mesmo não havendo uma proteção de capital em si, as cotações do índice são dolarizadas e o ativo está composto apenas de empresas do exterior.
E só importante frisar também que investir em um etf assim replicando um índice internacional dentro aqui do Brasil você estará sendo regido pelas legislações brasileiras onde você perde a proteção patrimonial o qual investimentos diretamente em dólar (uma moeda historicamente mais forte que o real) poderia lhe oferecer.
Espero que ajude!
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Edison Paulini's post em Comprar renda fixa no BTG foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Yann Teixeira !
Sim, é normal. Normalmente é D+1 para se realizar o débito do valor da conta da corretora.
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Edison Paulini's post em Mercado secundário foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Karoly Hunkar !
A partir do secundário sempre. Para quem compra um título de mercado secundário na prática funciona da mesma forma como um título de emissão primária.
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Edison Paulini's post em Módulo 3- Renda fixa foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Lucas Ferro!
Existe sim uma lógica para seguir o contrafluxo. Em suma podemos entender da seguinte forma:
- Taxa de juros baixa com expectativa de alta, títulos indexados a Selic e ao CDI;
- Taxa de juros alta com expectativa de baixa, títulos prefixados para travar uma rentabilidade superior ao que poderá ser oferecido futuramente;
- Inflação baixa com expectativa de alta, títulos indexados ao IPCA.
O que pega em um cenário de hiperinflação é que quanto mais rentável estiver sendo o título, maior será o IR a ser pago uma vez que o IR tem como base de cálculo o valor rendido do título.
Os tesouros renda +, educa +, na minha opinião não fazem sentido para nós que sabemos como investir. Eles são mais voltados para pessoas que não tem tanto conhecimento de mercado e que os ajuda de alguma alguma maneira sem ser necessário um estudo maior sobre mercado financeiro e afins. No fim das contas, é um título IPCA+ com pagamento de juros e que muda um pouco a regra de pagamento onde salvo engano os juros começam a ser pagos depois um período.
Quando falamos que estes títulos afetam os juros compostos é que eles desaceleram os mesmos.
Vamos imaginar uns números hipotéticos aqui:
Invisto R$1.000 e depois de 6 meses o título rende R$70. Ao invés de o título estar então acumulado em R$1.070 e continuar rendendo em juros sobre juros, você recebe os R$70 e segue tendo os R$1.000 aplicados para render. Aqui neste caso cabe o investidor reaplicar o valor recebido dos juros. O X da questão é o que chamamos de risco de reinvestimento. Como dito, você precisa reinvestir os R$70. Mas vamos imaginar que o título onde você aplicou R$1.000 tenha uma rentabilidade de 13%.a.a e ao reaplicar o valor de R$70 você só consegue aplicar a uma taxa de 10%a.a. Perceba que sua rentabilidade diminuiu. Os juros compostos em teoria seguem trabalhando mas agora de forma lenta.
Agora a "cereja do bolo" no seu exemplo. O tesouro possui alíquota regressiva do IR. Ou seja, os R$70 rendidos ainda serão reduzidos pelo IR e sabemos que as primeiras cobranças são mais pesadas e levam 2 anos para chegar na menor alíquota que é de 15%.
Títulos com pagamentos de juros periódicos na minha opinião são válidos para quem já vive de renda pois há previsibilidade de recebimento de valores.
Espero que ajude!
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Edison Paulini's post em Dúvida sobre significado dos nomes juros e amortizaçao foi marcado como a melhor resposta
@Allif Ferreira vamos lá:
A rentabilidade sempre é demonstrada anualmente. Os juros que seriam os valores rendidos serão pagos periodicamente. Ou seja, a cada semestre, todo o valor rendido lhe será pago. Vamos a um exemplo usando a calculadora de juros compostos para melhor visualizar valores e pegando ali o primeiro título de seu print:
Veja que na rentabilidade que o título oferece de 13,29%a.a. irá render depois de 6 meses o valor de R$68,37. Isso fará com que este valor rendido seja creditado em sua conta. O pagamento de juros periódicos (sejam mensais, semestrais, anuais) faz com que o valor rendido em cima da rentabilidade contratada já lhe seja pago ao invés de seguir rendendo como outros títulos que não possuem o pagamento de juros periódicos.
Isso o que comentei aqui é referente aos juros periódicos e a rentabilidade contratada.
Agora vamos falar da amortização.
Amortização se refere ao valor inicial investido. Seguindo o exemplo, estamos dizendo que aportamos R$1.62,01, correto?
O título indica que a partir de 06/2029 este montante que foi investido inicialmente começará a ser devolvido. Quanto será devolvido? É necessário ler o regulamento de emissão do título para saber os percentuais e datas.
Vamos imaginar que nessa data indicada de 06/2029 seja amortizado 30% do valor investido. Isso significa que 30% dos R$1.062,01 (que resulta em R$318,60) lhe será devolvido. A partir daqui você terá então investidos R743,41 que seguirão rendendo os 13,29%.a.a.
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Edison Paulini's post em Onde deixar a reserva de oportunidade? foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Shanna Braga Dos Santos !
Apenas complementando nosso amigo @Flavio Prado.
A primeira coisa a se pensar seria se de fato a reserva de oportunidade faria sentido para quem está construindo patrimônio. Um fator importante a se pensar na reserva de oportunidade é a compensação da reserva Vs aporte. Isto é, pensar se a reserva de oportunidade estará parada em algum lugar esperando o "momento certo". O X da questão é onde essa reserva estaria onde ela rendesse algo e tivesse uma boa liquidez para ser sacada para se aplicar o valor no momento oportuno? Hoje até poderíamos falar do tesouro Selic como você bem citou. Mas e há uns 4 anos atrás quando a Selic estava aos 2%. Perceba que seria um momento onde a reserva estaria se desvalorizando por assim dizer. O mesmo valeria para quando deixamos nas caixinhas de bancos que rendem um percentual do CDI.
Dentro da filosofia do buy and hold nossa estratégia é estar sempre posicionado com aportes regulares em uma carteira com ativos de qualidade. Isso na minha opinião se torna matematicamente mais viável quando estamos construindo nosso patrimônio por estamos com nosso dinheiro sempre em uma posição de mais rendimento que seria nossa carteira. Inclusive até existem estudos que mostram essa matemática da reserva de oportunidade não fecha em comparação com os investimentos constantes no longo prazo.
Vou deixar abaixo para complementar este tema, vou deixar abaixo um estudo realizado onde foi feito um comparativo com duas estratégia: DCA (Dollar-Cost Average) que foram aportes regulares realizados em um período e o Buy the Dip ("Comprar na baixa") onde fora tentado realizar compras em momento de baixa que se julgavam ser os melhores no mesmo período.
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Edison Paulini's post em Composição de Carteira foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Rafael Lopes Novais !
Antes de mais nada, parabéns pelos estudos e dedicação aí na montagem da carteira!
Vou deixar alguns pontos aqui para você dar uma pensada:
A diversificação das ações está legal pois está englobando vários setores.
Mas um ponto que sempre reforço para reflexão é a exposição em mais de um setor. Não existe um certo ou errado, ou seja, a pessoa pode sim se expor em mais de uma empresa de um mesmo setor como você tem na área financeira. Por mais que os bancos escolhidos tenham focos diferentes, eles não deixam de competir por um mesmo marketshare o que costuma implicar que quando uma empresa está crescendo a outra pode estar com seus crescimento afetado. Além disso, é importante pensar na exposição ao risco não sistemático que é o risco que pode afetar uma empresa ou um setor. Quando temos mais de uma empresa de um mesmo setor temos consequentemente maior parte de nosso patrimônio no mesmo. Em um evento que abale o setor em si, uma parte maior de nosso patrimônio também dará aquela balançada.
Mas novamente, não há certo ou errado. Acredito que tenham ônus e bônus em cada escolha e cabe ao investidor avaliar com o que ele se sente mais confortável.
Outro ponto é a quantidade de ativos. Lembre-se que o ideal é ter uma quantidade de ativos que se consiga acompanhar. Não digo que você tem uma quantidade alta ou baixa, mas veja se realmente você consegue acompanhar estes 19 ativos. E quando falamos de acompanhar não é olhar cotação mas sim acompanhar relatórios, números e guidances das empresas bem como seus desempenhos.
Estamos aqui falando de duas situações:
Quanto menor a empresa, na minha opinião maior o risco. Quando observamos o tamanho de uma empresa devemos pensar nas fases que uma empresa possui. Small e Mid caps tendem a estar em fase de maturidade, ou seja, ainda estão ganhando espaço e se consolidando. E isso pé visto não apenas pelo tamanho mas também pelos seus resultados o que é importante ser observado. O que você julgaria melhor? Uma empresa com uma margem de 20% em cima de um lucro de 100 milhões de receita líquida onde a receita bruta foi de 500 milhões ou uma empresa onde a margem de lucro é de 5% de uma receita líquida de 1 bi onde a receita bruta foi de 1,2 bi ?
Some essas ponderações ao comentado anteriormente sobre as exposições.
Os melhores são logística, shopping e depois os de lajes corporativas. Na minha opinião são os melhores.
Tenho em carteira um que é um pouco mais volátil que seria do setor de imóveis comerciais.
Fora esses, os outros que temos vejo bem distantes de serem conservadores. Há quem goste de fundos de hotéis mas eu particularmente não gosto da volatilidade dado a sazonalidade deste tipo de fundo.
Por mais que o diagrame indique tesouro por conta da nota máxima, a indicação é mais voltada a classe de renda fixa. Sempre deve ser feito uma avaliação de risco X retorno quando vamos investir em renda fixa além de estar seguindo o contrafluxo.
O tesouro proporciona a maior segurança em frente a qualquer outro investimento. Além disso, é possível eventualmente se beneficiar de uma marcação a marcado em tesouro IPCA+ e prefixados. Lembrando que não se investe em tesouro pensando na marcação. É um bônus que eventualmente podemos ter mas não algo que objetivamos a princípio.
Não existe um título que seja ruim ou bom. Cada um tem seus objetivos e o principal aqui neste ponto acho que o mais coerente é avaliar o risco X retorno.
Espero que ajude!
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Edison Paulini's post em ETFs no Diagrama foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Ian Delgado !
A nota dos ETFs será definida marcando as perguntas como sim mas não avaliando o que está escrito nas perguntas especificamente. Você pode fazer uma análise a parte do ETF e ir marcando as perguntas. Quanto melhor entender que é o ETF para sua carteira, maior será a nota. Deixo abaixo alguns pontos que utilizo para avaliar ETFs:
- estratégia que o ETF segue;
- taxa de administração;
- tempo de mercado;
- gestão passiva o ativa;
- número de ativos e seus percentuais;
- DY;
- beta;
- correlação de ativos com relação a sua carteira e outros ETFs.
Quanto a ETFs de renda fixa, os mesmos ficam em renda variável. Por mais que a exposição seja em renda fixa, o ativo que você estará comprando que é o ETF é um ativo de renda vairável.
E apenas recordando que ETFs nacionais (ou seja, negociados na B3 mesmo que se exponham de alguma maneira no exterior) serão cadastrados em ações nacionais e ETFs internacionais serão cadastrados em ações internacionais.
Espero que ajude!
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Edison Paulini's post em O que é melhor? foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Evandro !
Este realocar seria o que efetivamente? Vender os ETFs e REITs e usar o valor para comprar fundos?
Se for isso mesmo, na minha opinião não vale a pena. Além do fato de estar fazendo um swing trade, fundos de investimentos internacionais não costumam ser bons pois possuem os mesmo problemas que os fundos de investimentos nacionais como come cotas e taxas de administração em vista que se terá um gestor fazendo operações para que o fundo tente desempenhar.
Espero que ajude!
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Edison Paulini's post em Duvida - Analise de ações AMBEV foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Vinícius Roberto Bomfim Lima !
No subsetor de bebidas a Ambev realmente é a única. Logo, a análise seria de maneira mais isolada mesmo.
O que pode ser feito a título de alguma comparação seria pegar outras empresas do setor de consumo não cíclico para entender uma pouco mais da dinâmica do setor em si o que pode dar alguns panoramas nos estudos.