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Vlademir

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  • Aceitou o desafio 7 dias sem reclamar!
  • Puxador de papo!
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Reputação

  1. Feliz ano novo, futuros bilionários! Então, eu ainda estou completando as metas, mas a prioridade é liquidar dívidas, todas elas, financimento de carro, empréstimos consignados e prestações de imóveis que possuo. Deixando claro, que essas dívidas foram contraidas antes do meu início da AUVP, e do despertar para educação financeira. Afora isso, vou continuar aportando firme e forte, com consistência, rumo à liberdade financeira...
  2. Por que é preciso ser cauteloso com a alta do bitcoin Bloomberg Opinion — O anúncio que incentivava a compra de bitcoin (BTC), estampado na versão que vazou esta semana do trailer do jogo Grand Theft Auto VI, que retrata um mundo falso e glamouroso de lanchas, supercarros e tiroteios, foi bem oportuno. O preço da criptomoeda quase triplicou em 2023, chegando a cerca de US$ 42.000, onde estava antes da pandemia em 2022. Os alvos de preço de seis a sete dígitos estão de volta. Com o chefe da Coinbase Global (COIN) falando que o bitcoin é a “chave” para o futuro do Ocidente e Nayib Bukele, de El Salvador, exigindo que seus críticos peçam desculpas, era de se esperar que encontrariam um caso de uso real. Mas isso não aconteceu. E, correndo o risco de parecer “reclamão”, digo que há muitos motivos para ser cauteloso em relação a essa enésima oscilação da montanha-russa das criptomoedas em um momento de desaceleração econômica e possível recessão. O estímulo monetário sem precedentes do passado foi o grande impulsionador dos preços das criptomoedas Fonte: Bloomberg e S&P(Source: Bloomberg, S&P) O cenário otimista pregado é, como antes, impulsionado pelo sentimento e pela especulação, e não pela utilidade. O bitcoin pode ser um token glorificado em termos de valor, mas as pessoas gostam de acumulá-lo e negociá-lo como um híbrido arriscado de ouro e startup da Nasdaq, na esperança de obter ganhos desproporcionais. A visão otimista é que qualquer notícia será boa, já que os personagens problemáticos, como Sam Bankman-Fried ou Changpeng Zhao, serão eliminados, os ETFs do mercado de massa se valorizam e os possíveis cortes nas taxas de juros aumentam o apetite pelo risco. Com o aumento do preço proporcionando um ciclo de feedback positivo, todo mundo vai querer arriscar. No entanto, analisando o histórico do bitcoin, o que parece ter realmente impulsionado seu preço para recordes nos últimos anos foi uma flexibilização monetária sem precedentes por parte dos bancos centrais e um aumento na oferta de dinheiro, sendo que nada disso deve acontecer novamente em breve. Um artigo de analistas da S&P publicado em maio encontrou uma correlação positiva de 0,75 – não exatamente causal, mas sugerindo mais do que coincidência – entre o crescimento da oferta monetária e os ativos criptográficos desde 2017, com o dinheiro virtual “tendo um bom desempenho” em tempos de política monetária expansionista. Como proteção contra choques econômicos, o histórico foi menos claro – não podemos esquecer que o Bitcoin caiu 50% quando a covid-19 chegou pela primeira vez em março de 2020 – e como proteção contra a inflação, os resultados foram inconclusivos e não tão bons quanto o ouro. Ouro ou bitcoin? O dinheiro digital não tem realmente cumprido suas reivindicações de inflação desde a covid Fonte: Bloomberg(Source: Bloomberg) Se o dinheiro fácil é o segredo do bitcoin, parece que não há muito por aí. O balanço patrimonial do Federal Reserve atingiu um pico de quase US$ 9 trilhões no ano passado e, desde então, caiu para cerca de US$ 7,8 trilhões. O receio de que os custos ainda elevados dos empréstimos coincidam com uma recessão esmagou a demanda por muitos outros ativos especulativos que cresceram durante a pandemia, desde NFTs até relógios de luxo de segunda mão. Daí o conceito de “recessão de Rolex”: o preço médio de um Rolex de segunda mão vem caindo desde 2022. No último mês, esse corolário da saúde financeira dos patrimônios em cripto caiu quase 10% em relação ao ano anterior. Parece um pouco arrogante começar a estimular o entusiasmo pelo bitcoin quando entramos em um ambiente em que o dinheiro real, e não o virtual, é o rei. O mercado de relógios de luxo de segunda mão ainda carrega as cicatrizes do aperto monetário Fonte: Bloomberg via WatchCharts(Source: WatchCharts) A visão contrária é que pode haver algum tipo de aposta racional ideal a ser feita quando se trata de criptografia: alocar uma pequena fatia da carteira, cerca de 1%, na chance de uma nova alta das criptomoedas pode fazer sentido. E talvez os consultores financeiros sejam pressionados a discutir essa estratégia com seus clientes se e quando os ETFs forem aprovados nos EUA. Mas ainda há um custo de oportunidade em investir bons dólares em ativos virtuais. Em um momento em que a especulação é cara e o clima está em crise, parece um pouco fora de sintonia comprar um token cuja pegada de carbono anualizada da rede é equivalente à de um país inteiro. O mundo poderia fazer muito com o US$ 1 trilhão atualmente preso em mercados de cripto. Com o início da conferência COP28, os economistas estimam que é necessário US$ 1 trilhão por ano para apoiar os países em desenvolvimento em sua luta contra as mudanças climáticas. Uma pesquisa realizada no ano passado sugeriu que US$ 1 trilhão em turbinas eólicas poderia abastecer 300 milhões de residências, ou seja, o dobro dos EUA. Mas por enquanto, a propaganda está vencendo. Esta coluna não reflete necessariamente a opinião do conselho editorial ou da Bloomberg LP e de seus proprietários. Lionel Laurent é colunista da Bloomberg Opinion e escreve sobre o futuro do dinheiro e da Europa. Já foi repórter para a Reuters e a Forbes. Fonte: www.bloomberglinea.com.br/2023/12/06/por-que-e-preciso-ser-cauteloso-com-a-alta-do-bitcoin/ ----------------- Quem vai jogar duro com as criptos?
  3. Minha gente, na boa, se qualquer santo, gênio, adivinho lhe sugerirem investir 80% do seu patrimônio em um único ativo, vocês fariam isso?
  4. Luiz Barsi Filho esteve fora de combate. Nos últimos meses, o maior investidor individual da bolsa de valores precisou se concentrar em vencer um câncer de pele. A última sessão de radioterapia aconteceu na quinta-feira, 30 de novembro. Mas a de Barsi continuará nos próximos dias, embora ela saia da área da saúde para o campo jurídico. Desde 18 de outubro deste ano, Barsi e sua filha Louise são acusados por Maurício Ferrentini de uma recomendação de investimento em ações da resseguradora IRB que causou uma perda a ele de R$ 15,9 milhões. O NeoFeed teve acesso a uma série de documentos, trocas de mensagens e notificações extrajudiciais dessa história que envolve o investidor que é referência no chamado buy and hold, com um patrimônio total estimado em R$ 4 bilhões, e Ferrentini, filho de um grande amigo de Barsi e que, por isso, criou laços afetivos e de confiança. Em abril de 2021, Ferrentini procurou Barsi em busca de uma indicação de investimento. Com R$ 21 milhões disponíveis, Ferrentini queria sugestões para seguir a cartilha dos dividendos de Barsi e garantir uma renda passiva mensal de, aproximadamente, R$ 150 mil. Ao questionar Barsi sobre a divisão desse dinheiro, Ferrentini teria ouvido que o melhor seria colocar em IRB, uma resseguradora que estava passando por um processo de transformação após a gestora Squadra questionar uma série de inconsistências no balanço da companhia. Barsi teria pedido um voto de confiança e recomendado a Ferrentini que entrasse em contato com João Malta, o assessor de investimentos da Boa Vista responsável pela alocação. Em 15 de abril de 2021, Ferrentini dá a ordem para Malta comprar R$ 15,9 milhões a preço de mercado de IRBR3. O montante investido por Ferrentini em uma ação equivalia a pouco mais de 80% do patrimônio dele naquele momento. Com mais de R$ 10 milhões, ele é considerado um investidor profissional, ou seja, aquele que assina um termo de confirmação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que tem amplo conhecimento da estrutura do mercado de capitais e capacidade de tomar as próprias decisões. Mas seguir os passos de Barsi era uma atitude corriqueira para Ferrentini. Ele utilizava a Ellite Corretora para comprar e vender ações. E quando Barsi transferiu o seu patrimônio para a Boa Vista, sugeriu que Ferrentini fizesse o mesmo. “Eu confiava cegamente nele”, disse a pessoas próximas, que relataram ao NeoFeed. Em 15 de abril de 2021, a ação do IRB estava sendo negociada a R$ 187,50 (para efeito de comparação, todos os valores nesta reportagem estão atualizados com o resultado do grupamento de ações da companhia na proporção de 30 para 1). O papel já acumulava uma desvalorização de quase 25% somente naquele ano. Ferrentini entendeu que a estratégia era para o longo prazo, mas, no início de 2022, quando a ação caiu para menos de R$ 100, ele passou a questionar o assessor João Malta e Barsi sobre o desempenho da companhia. Em 28 de junho de 2022, em troca de mensagens, Barsi disse para ele ficar tranquilo que a empresa ainda estava em processo de ajuste. E que ele mesmo estava comprando mais ações - Barsi detém 1,24 milhão de ações do IRB em carteira, o que equivale a 1,5% do total emitido pela resseguradora. Mas a ação continuou em queda e Ferrentini entrou em desespero. Passou a acionar de forma insistente tanto Malta como Barsi cobrando uma solução. Em mensagem de WhatsApp que o NeoFeed teve acesso, de 26 de outubro de 2022, Malta diz para Ferrentini: “sim, realmente, é uma situação muito difícil, não sei nem o que dizer, fico chateado, por não ter me intrometido, porque geralmente não deixo um cliente comprar um papel só”. No dia dessa mensagem, o valor em carteira das ações de IRB de Ferrentini era de R$ 1,75 milhão. Pessoas próximas a Ferrentini disseram ao NeoFeed que Barsi o recebeu na sede da Boa Vista no começo de 2023 e que teria dito a ele que “o coloquei em uma situação bem complicada”. Naquele momento, eles teriam acertado uma espécie de “devolução do dinheiro”, embora no mercado de renda variável não existam garantias de ganhos nem proteção contra perdas. Como não seria possível fazer essa transação com a compra das ações de IRB de posse de Ferrentini, a proposta de Barsi era de um empréstimo de mútuo. Ferrentini preferia uma doação, mesmo tendo de pagar o imposto sobre o valor recebido. Em 15 de março deste ano, Barsi teria enviando uma mensagem para que ele vendesse as ações de IRB. Com o fechamento naquele pregão aos R$ 20,79, Ferrentini recebeu R$ 1,54 milhão - os papéis da resseguradora na sua carteira viraram pó (desde o dia em que vendeu as ações, o IRB acumula valorização de mais de 140%). No dia 28 de março deste ano, Barsi assinou um contrato de empréstimo financeiro no valor de R$ 5,9 milhões. Oferecido em garantia desse crédito, Ferrentini colocou um apartamento duplex no bairro paulistano do Jardim Paulista. Nas últimas semanas, o imóvel dado como garantia se tornou o novo ponto de tensão na controversa relação de Barsi e Ferrentini. O apartamento foi alienado e a garantia não foi substituída no contrato. Neste momento, Barsi pede o pagamento do valor em dinheiro, acrescido da inflação até outubro - pouco mais de R$ 6 milhões. Por meio de uma notificação extrajudicial, Ferrentini afirma ter sofrido prejuízos irreparáveis com a desvalorização do papel e cobra uma “devolução do dinheiro investido atualizado, acrescido de honorários advocatícios, no montante total de R$ 25.778.088,99”. Em réplica desse documento, o clã Barsi alega estar sendo alvo de "chantagem ao condicionar o depósito dos valores (descabidos) sob pena de exposição pública da família”. Nesse mesmo documento extrajudicial que o NeoFeed teve acesso, Ferrentini diz que tomou a decisão de investir em IRB por recomendação de Barsi, que era próximo do então CEO da resseguradora, Antonio Cassio dos Santos, e de Louise, que teria informações privilegiadas da empresa por ser do conselho fiscal da companhia. O clã Barsi sempre almejou mas nunca conseguiu uma cadeira em qualquer conselho da resseguradora. Em 2022, Louise tentou uma vaga no conselho de administração e não alcançou os votos necessários. Em outubro deste ano, ela tentou novamente, mas sem sucesso. O eleito para a cadeira de conselheiro independente foi Antonio Cassio, o ex-CEO. No IRB, Louise foi escolhida em julho de 2022 como parte do comitê de auditoria estatutária, que tem a função de auxiliar o conselho de administração nas funções de auditoria e fiscalização. No documento com o pedido de indenização aos Barsi, Ferrentini também questiona a participação da Boa Vista Assessoria de Investimentos, que seria o veículo utilizado para executar todas as recomendações feitas por Luiz Barsi. Plugado ao BTG Pactual, o escritório atende a mais de 5 mil clientes, somando R$ 5 bilhões em patrimônio assessorado, com um time de 28 profissionais. O agente autônomo tem como sócio-responsável André Luiz de Oliveira Bartholomei e não é restrito ao círculo de indicações dos Barsi. Em agosto deste ano, Louise adquiriu uma participação minoritária no negócio. História de família O caso chama a atenção tanto por Ferrentini ser considerado um investidor profissional como por ter laços afetivos com a família Barsi. Ele é filho do economista e jornalista Nello Ferrentini (1935-2016), que foi diretor do Diário Popular e abriu o primeiro espaço para Barsi escrever na imprensa sobre o mercado de ações. Embora se conhecessem da Ordem dos Economistas do Brasil, entidade criada em janeiro de 1935 na Faculdade de Ciências Econômicas de São Paulo, Nello e Barsi estreitaram a amizade após a publicação desse texto no jornal em abril de 1971. “A repercussão foi tão boa que Nello me convidou a escrever textos semanais”, escreveu Barsi na página 56 do seu livro “Rei dos Dividendos”. Barsi continuou escrevendo e se tornou editor quando o Diário decidiu criar um caderno de mercado de capitais. Durante o pregão, ele ficava entre a bolsa e as corretoras de valores e no fim do dia completava a jornada no fechamento do jornal diário. Ao longo desses mais de 40 anos, as famílias se tornaram próximas. Pessoas ligadas a elas contaram ao NeoFeed que havia carinho nessa relação, participação em eventos como festas de aniversário e casamentos e liberdade para telefonemas e trocas de mensagens no WhatsApp. Na terça-feira, 21 de novembro, Ferrentini protocolou na CVM um documento pedindo apuração sobre o caso pelas “supostas infrações administrativas cometidas por Luiz Barsi Filho, Louise Barsi e João Sarmento Pimentel Malta, por meio da corretora Boa Vista Investimentos, especialmente diante de comportamentos considerados antiéticos”. Em um dos trechos, ele diz que “Luiz Barsi, João Malta e Louise Barsi, por meio da corretora Boa Vista Investimentos, em tese, caso tenham se utilizado de informações privilegiadas e sigilosas para obtenção de vantagem com as ações da IRB Brasil, podem ter praticado, além da manipulação de mercado e do insider trading, também, o ato ilegal de front running”. Além da CVM, esse mesmo documento foi entregue para o Ministério Público Federal em 22 de novembro. É bom frisar que Luiz Barsi Filho responde a um processo administrativo na CVM para apurar as responsabilidades pelo uso de informações privilegiadas da Unipar Carbocloro antes da divulgação do fato relevante de junho de 2021. Procurado, Maurício Ferrentini não se manifestou até o fechamento da reportagem. Ao NeoFeed, a assessoria de Barsi encaminhou a seguinte nota, que está na íntegra: “Em relação aos vossos questionamentos, Luiz Barsi Filho esclarece que: Barsi é notoriamente conhecido no mercado financeiro como um dos maiores e mais antigos investidores pessoa física da bolsa de valores brasileira B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (“B3”), com vasta experiência no mercado de investimentos, em especial em negócios de longo prazo, reconhecido por sua competência e idoneidade; sempre consciente de que o mercado de valores mobiliários é um mercado de renda oscilável, portanto sujeito a diversas variáveis, de ordem econômica, políticas, sociais, endêmicas, dentre outros múltiplos fatores. “Barsi não possui vínculos societários com a Boa Vista Investimentos, escritório de Agente Autônomos de Investimentos. Barsi é um cliente da Boa Vista, como qualquer outro. Luiz Barsi Filho não administra carteiras de terceiros, a não ser a sua própria, e não atua como assessor de investimentos. “Barsi já divulgou diversas vezes sua crença no potencial reestabelecimento do IRB, informando que manterá sua participação relevante, por acreditar ser um investimento de longo prazo, conhecido no mercado como “buy and hold”. O posicionamento de Barsi é público, conforme amplamente veiculado pela mídia nacional. Todas as informações veiculadas sobre Barsi em diversas entrevistas são fornecidas com base em seu conhecimento e experiência pessoal no mercado de ações, nunca com o intuito de prometer resultados específicos ou fazer declarações enganosas para induzir qualquer investidor, incluindo Maurício Ferrentini, a tomar decisões financeiras. As pessoas se espelham em Barsi, tal como se espelham em qualquer investidor de tamanha notoriedade. E ninguém pode ser punido por ser modelo de um sucesso notório. "Maurício Ferrentini é um investidor profissional. Como é sabido, investidores profissionais gozam de certos direitos e obrigações. Investidores profissionais têm acesso a uma gama mais ampla de produtos e investimentos no mercado financeiro. Cada investidor profissional é responsável por suas próprias decisões. É importante destacar que essa classificação como investidor profissional tem o propósito de reconhecer a experiência e a capacidade financeira dos investidores e, consequentemente, permitir que eles tenham maior flexibilidade no mercado de capitais, assim como maiores autorresponsabilidades. "Importante frisar que, como o próprio Ferrentini aduziu, havia entre ele e Barsi um vínculo afetivo oriundo de suas famílias. O próprio Barsi já revelou, em sua autobiografia, a amizade com o pai de Ferrentini, já falecido. "Vale destacar que Louise atua como membro do comitê de assessoramento do Conselho do IRB-RE (comitê de auditoria) empossada em julho de 2022 (ou seja, um ano depois que Barsi investiu na Companhia)." Fonte: https://neofeed.com.br/negocios/exclusivo-insider-chantagem-briga-judicial-e-milhoes-em-jogo-no-cla-dos-barsi/ ---------------- Que rolo né amigos? O cara investidor profissional, entrar numa furada dessas, e depois querer culpar os outros por suas cagadas!!!
  5. Agenda robusta testa ânimo dos investidores / O tom é positivo nos mercados internacionais, embora o fôlego seja curto na maioria das bolsas na Europa e entre os índices futuros de Nova York . / Os investidores aguardam sinais sobre se a economia americana irá (ou não) passar por mais um ajuste nos juros, antes de o atual ciclo de aperto monetário ser finalmente encerrado. / Por aqui, as expectativas se somam à espera pela votação, no Senado, da proposta que muda o Imposto de Renda sobre fundos exclusivos e sobre a renda obtida no exterior por meio de offshores. / Para além do mundo acionário, o dólar tem leve recuo ante outras moedas fortes, os contratos futuros de petróleo exibem alta contida e os preços futuros do minério de ferro tiveram alta.
  6. Americanas fecha acordo com bancos credores com previsão de aporte de R$ 24 biAmericanas disse em fato relevante nesta segunda-feira que chegou a acordo com bancos credores (Foto: Gustavo Minas/Bloomberg)(Bloomberg/Gustavo Minas) Bloomberg Línea — Cerca de 10 meses após entrar em recuperação judicial, a Americanas (AMER3) firmou um acordo com bancos credores, que respondem por cerca de 35% da dívida total de R$ 42,5 bilhões da companhia, segundo fato relevante divulgado na manhã desta segunda-feira (27). Entre os credores estão alguns dos maiores bancos do país, como Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4) Santander (SANB11), entre outros. Não ficou claro se o Safra, que vinha questionando os termos do acordo negociado, aderiu ao acordo. Segundo dados originais da recuperação judicial, o Bradesco é o maior credor da varejista (R$ 5,1 bilhões), seguido por Santander (R$ 3,6 bilhões), BTG Pactual (R$ 3,5 bilhões), Itaú Unibanco (R$ 2,7 bilhões) e Safra (R$ 2,5 bilhões). Há ainda bancos públicos como Banco do Brasil (R$ 1,6 bilhão) e Caixa (R$ 500 milhões). O próximo passo será conseguir a aprovação de seu plano de recuperação judicial em AGC (assembleia geral de credores) marcada para o próximo dia 19 de dezembro. O fato relevante confirmou a previsão de um aumento de capital no valor de R$ 12 bilhões pelos acionistas de referência - os bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira - e de outros R$ 12 bilhões por parte dos credores por meio de créditos detidos, totalizando R$ 24 bilhões. A companhia informou ainda que, após as medidas de reestruturação, a previsão é apresentar uma dívida bruta de R$ 1,875 bilhão. Ficou acertada a destinação de até R$ 8,7 bilhões para credores financeiros, por meio de um leilão reverso (R$ 2 bilhões) ou pagamento antecipado de créditos com desconto (R$ 6,7 bilhões), segundo o documento. “As partes concordaram, dentre outras matérias, em dar suporte às transações de reestruturação contempladas no PRJ [Plano de Recuperação Judicial], em especial a votar a favor da aprovação do PRJ em AGC [Assembleia Geral de Credores], a apoiar e participar do aumento de capital previsto, e a não tomar medidas contrárias aos termos previstos no PSA ou às transações contempladas no PRJ”, reforçou a Americanas. No processo de aumento de capital, para cada três ações emitidas, será conferido um bônus de subscrição como vantagem adicional, cujo preço de exercício será de R$ 0,01 (valor simbólico). A Americanas informou ter conseguido assegurar na negociação com os credores apoiadores a garantia-firme para uma linha de fianças bancárias ou seguros-garantia num volume de R$ 1,5 bilhão, disponível por um período de 2 anos ou até o encerramento da RJ. ”A administração da Americanas entende que o acordo alcançado com os principais credores e os acionistas de referência é um marco importante do processo de Recuperação Judicial e um progresso da Americanas no caminho para a meta de emergir como uma empresa mais forte e competitiva”, destacou. Adesão de mais de 50% A Americanas informou que, até a AGC do dia 19 de dezembro, terá a adesão de mais de 50% dos credores ao PSA (Plan Support Agreement), que prevê a capitalização de R$ 24 bilhões, sendo R$ 12 bilhões pelos acionistas de referência e outros R$ 12 bilhões em conversão de dívida concursal por parte dos credores. O PSA firmado com os credores traz também como condição precedente que a companhia obtenha, até a data da AGC, a aprovação do conselho de administração para que o PRJ aditado estipule o preço por ação da capitalização. “Caso sejam obtidas todas as aprovações necessárias, e, tendo em vista que a cada três ações emitidas no aumento de capital será conferido um bônus de subscrição com preço de exercício a valor simbólico (R$0,01), o preço de emissão de cada ação corresponderá a 1,33x ao preço médio de mercado por volume negociado nos últimos 60 dias até a véspera da data da assembleia”, detalhou a companhia. O aditamento ao PRJ apresenta evolução de alguns dos termos do plano divulgado em março. Entre eles está a priorização do pagamento de credores que aceitem receber até R$ 12 mil à vista em cota única, logo após a aprovação do Plano, além de alternativas especiais para os credores fornecedores da classe 3. Além disso, serão reservados R$ 8,7 bilhões para pagamento de credores financeiros, através de leilão reverso (R$ 2 bilhões) ou pagamento antecipado de créditos com desconto (R$ 6,7 bilhões). No último dia 16, a varejistas tinha divulgado ter acumulado um prejuízo líquido de R$ 19,1 bilhões no período de dois anos (de R$ 12,912 bilhões em 2022 e de R$ 6,237 bilhões em 2021). A publicação dos balanços era uma condição para fechar um acordo com bancos credores.Além das demonstrações financeiras dos últimos dois anos em que houve fraude contábil (estimada no início do mês em R$ 25,3 bilhões, acima dos R$ 20 bilhões inicialmente divulgados em janeiro), a companhia divulgou guidances (projeções) para seu plano estratégico de negócios, com expectativa de ver seu patrimônio líquido positivo em 2025. Em 2022, ficou negativo em R$ 26,7 bilhões. Quem vai investir nessa joinha do varejo?
  7. Bloomberg — O megainvestidor Warren Buffett afirmou que os termos da doação de sua fortuna para causas filantrópicas após sua morte ficarão abertos ao público, embora o bilionário de 93 anos tenha dito que sua saúde está boa no momento. “Me sinto bem, mas tenho plena consciência de que estou jogando na prorrogação”, disse o CEO da Berkshire Hathaway (BRK/A) em uma carta de Ação de Graças aos acionistas. Há muito tempo o bilionário prometeu que mais de 99% de sua riqueza será destinada à filantropia. “Após minha morte, a disposição dos meus ativos será um livro aberto - sem ‘trusts’ ‘imaginativos’ ou entidades estrangeiras para evitar a fiscalização pública, mas sim um testamento simples disponível para inspeção no Tribunal do Condado de Douglas” em Omaha, Nebraska, onde ele mora. Buffett é a nona pessoa mais rica do mundo, com um patrimônio líquido de US$ 120,8 bilhões, de acordo com o Bloomberg Billionaires Index, e sua fortuna aumentou US$ 13,3 bilhões este ano. Em 2010, ele iniciou o Giving Pledge, com seus amigos Bill Gates e Melinda French Gates, afirmando que doaria sua fortuna seja em vida ou após sua morte. Quatro anos antes, ele começou a fazer doações maciças para a fundação dos Gates, bem como para fundações ligadas a seus filhos. Os três filhos de Buffett, que têm entre 65 e 70 anos, são os executores de seu testamento atual, bem como os fiduciários nomeados para o truste de caridade que receberá sua fortuna, disse ele na carta. “Eles não estavam totalmente preparados para essa incrível responsabilidade em 2006, mas estão agora”, disse Buffett. “Ao administrar o truste testamentário, os três devem agir unanimemente. Devido à natureza aleatória da mortalidade, sucessores devem sempre ser designados. O estatuto do truste será amplo.” Buffett também afirmou na carta que doou ações da Berkshire Hathaway no valor de mais de US$ 868 milhões para instituições de caridade, incluindo uma com o nome de sua falecida esposa, nesta semana. Buffett doou 1,5 milhão de ações classe B para a Susan Thompson Buffett Foundation e 300.000 ações cada para a Sherwood Foundation, a Howard G. Buffett Foundation e a NoVo Foundation, de acordo com uma carta - o mesmo número de ações doadas a cada grupo no ano passado. Ele fez a doação após converter 1.600 ações classe A em 2,4 milhões de ações classe B. Fonte: https://www.bloomberglinea.com.br/2023/11/22/bilionario-warren-buffett-diz-que-seu-testamento-sera-simples-e-aberto-ao-publico/ -------------------- E você, pretende deixar o quê e para quem?
  8. A Americanas (AMER3) está prestes a receber uma capitalização de R$ 24 bilhões, de acordo com informações da Folha de S. Paulo. O jornal sugere que um acordo entre acionistas e credores pode ser finalizado ainda hoje (21). O acordo proposto prevê que os bancos Itaú (ITUB4), Santander (SANB11), Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3) converterão parte de seus créditos em até R$ 12 bilhões em ações da Americanas. No entanto, o Banco Safra parece ter sido excluído da proposta. O restante dos créditos seguirá o fluxo normal de pagamentos, em parcelas e com descontos, dentro do processo de recuperação, conforme relatado pela Folha. Além disso, os acionistas Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira investiram até R$ 12 bilhões na empresa. Americanas: balanço corrigido Na semana passada, a Americanas revisou os dados dos balanços dos exercícios de 2021 e 2022. Com isso, a empresa reportou um prejuízo acumulado de R$ 19,149 bilhões. Estes foram os primeiros resultados contábeis após a revelação das fraudes. O prejuízo de 2021 foi de R$ 6,237 bilhões, ante um lucro informado inicialmente de R$ 544 milhões. No caso de 2022, cujos valores consolidados não haviam sido apresentados ainda, o prejuízo líquido é de R$ 12,912 bilhões. Segundo a empresa, a fraude se dava da seguinte forma: Contratos de VPC (verbas de propaganda cooperada) fictícios eram lançados como redutores de custo de mercadoria vendida, melhorando artificialmente o resultado operacional. A contrapartida era um lançamento redutor da conta de fornecedores; Operações financeiras de risco sacado eram contratadas para sanar a necessidade de caixa da Companhia e eram indevidamente lançadas na conta de fornecedores, neutralizando o lançamento de VPCs nesta mesma conta; Os encargos financeiros das operações de risco sacado (e capital de giro) eram também indevidamente lançados na conta de fornecedores, não transitando em contas de resultado e majorando o resultado da Companhia; Um grande volume de outras despesas diversas (como folha de pagamento e fretes) eram indevidamente capitalizadas; Operações financeiras de capital de giro de curtíssimo prazo, realizadas para apresentar uma posição irreal de caixa ao final dos trimestres, eram indevidamente lançadas na conta de fornecedores e neutralizadas com o lançamento de VPCs fictícios. Leia também: Balanços da Americanas (AMER3): CVM vai investigar ausência de opinião da auditoria Com os ajustes, a Americanas registrou, ao final de 2021, um endividamento bruto de R$ 27,567 bilhões, praticamente todo ele de curto prazo, com dívida líquida de R$ 13,945 bilhões, ante um número fictício de R$ 1,738 bilhão em caixa. Para o fim de 2022, a dívida líquida da Americanas praticamente dobra, para R$ 26,287 bilhões, enquanto o endividamento bruto considerado é de R$ 37,331 bilhões. Os resultados para os três primeiros trimestres deste ano ainda não foram apresentados. --------------------- Alguém acredita nisso? Existe chance para essa varejista ressuscitar?
  9. Investidores ignorando alertas do Fed? / Antes da pausa para a celebração do Thanksgiving (ou Ação de Graças, em português), que reduzirá fortemente a liquidez nos próximos dois dias, os mercados internacionais operam em leve alta nesta manhã. / Alguns eventos ajudam a explicar esse pano de fundo mais favorável, mas ao que tudo indica, os investidores não estão dando muita importância ao fato de que o Fed não descartou ainda a possibilidade de mais aperto monetário à frente. / Fora do mundo das bolsas, o dólar exibe viés positivo, os contratos futuros de petróleo operam em queda modesta, enquanto os preços futuros do minério de ferro registraram ganhos pelo terceiro dia consecutivo. / O ambiente externo é um claro direcionador positivo para os nossos negócios hoje, assim como a possibilidade de reajuste de combustíveis e o avanço da pauta econômica do Governo no Congresso.
  10. Bloomberg Línea — O recente embate no governo sobre a meta fiscal para 2024 e o aceno do governo ao aumento de despesas têm mantido os investidores globais céticos em relação ao Brasil e inibido a entrada de capital estrangeiro, segundo Drausio Giacomelli, estrategista-chefe para mercados emergentes do Deutsche Bank (DB). Na visão do especialista, o ambiente em relação ao Brasil é de desconfiança, especialmente depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter afirmado que a meta de zerar o déficit primário em 2024 “dificilmente” será cumprida, o que tem se refletido nos preços dos ativos no país. Por ora, o governo decidiu manter a meta para 2024, mas a insegurança se mantém. “O nível de exposição do investidor estrangeiro em renda fixa no Brasil é um dos mais baixos nos últimos 15 anos. Está menos da metade do pico. A entrada de capital tem sido bem moderada. O prêmio de risco está entre os maiores dos emergentes”, disse o estrategista em entrevista por vídeo à Bloomberg Línea a partir do escritório do banco em Nova York. “Há um ceticismo muito grande em relação ao ambiente fiscal. O novo arcabouço mal foi aprovado e já está sendo modificado. Isso realmente não inspira nenhuma confiança”, afirmou Giacomelli, que é brasileiro e vive nos Estados Unidos há quase 30 anos. Dados do Banco Central mostram que investidores estrangeiros retiraram US$ 477 milhões de ações e fundos de investimento no Brasil em setembro, o segundo mês seguido de saídas líquidas depois de resgates de US$ 2,3 bilhões em agosto. Além do risco fiscal, parte do movimento tem a ver com uma reprecificação dos ativos no mercado internacional depois da avaliação de que o Federal Reserve pode manter os juros em um nível mais elevado e por mais tempo do que o previsto. Segundo o estrategista, exceto uma ou outra oportunidade pontual no mercado – a exemplo da inclinação recente da curva de juros no país –, a incerteza em relação à política econômica tem impedido o banco alemão de se posicionar no Brasil. “É difícil recomendar o Brasil [para investidores] no longo prazo sem uma definição mais clara de direção”, afirmou. Em um ambiente global marcado pelos juros elevados, pela inflação ainda alta e pelos conflitos geopolíticos, o Brasil deveria adotar uma política mais pragmática e alinhada ao cenário externo, inclusive, para se aproveitar das oportunidades de um rearranjo político internacional. “Não é um mundo para propor mais gastos, criticar o Banco Central e não se posicionar a favor de uma abertura maior da economia. Tem que remar de acordo com a corrente”, disse. “É um mundo de juros altos. Por que o país vai gastar mais e se financiar mais em um mundo de juros altos? Por que vai gastar mais em um mundo de inflação alta? Por que vai perder a oportunidade de se inserir no mercado internacional? Esses são alguns dos desafios do Brasil. Ter um pragmatismo maior nas políticas e se alinhar mais ao contexto global.” Diferencial de juros Sobre a política monetária, o especialista avaliou que é errado focar no diferencial de juros entre o Brasil e os Estados Unidos para avaliar os próximos passos do Banco Central no Brasil. Com os juros dos Estados Unidos em 5%, alguns economistas no mercado argumentam que o BC não teria espaço para cortar a Selic para além de 9% ou 8% ao ano em 2024 e 2025. Segundo Giacomelli, o diferencial de juros é uma medida que indica o risco externo do país. O Brasil, no entanto, tem um balanço de pagamentos razoavelmente favorável e reservas internacionais elevadas. Essa situação, para ele, é suficiente para cobrir o risco externo, e o Brasil não está em uma posição na qual precisa ter um juro excedente para atrair capital especulativo. “Mais importante do que saber se o diferencial de equilíbrio é de 4 pontos [percentuais], 3 pontos, 5 pontos, é que esse juro real, que está em torno de 8%, é muito maior do que o necessário para compensar os riscos externos”, afirmou. Perspectivas para a China Em meio a uma crise no setor imobiliário e a indicadores de atividade mais fracos do que o esperado, a economia chinesa tem gerado preocupação entre os investidores em 2023. Para Giacomelli, mais do que avaliar o crescimento da China neste ano, a discussão que importa é saber qual será a “velocidade de cruzeiro” da atividade econômica da segunda maior economia do mundo ao final desta década. “O país vai chegar com crescimento de 3% ou abaixo? Ou próximo de 4% para cima? Essa é a grande pergunta. Ninguém tem a resposta”, disse. Nesse ambiente, segundo ele, seria prudente que o Brasil reduzisse os riscos fiscais, monetários e inflacionários e tentasse se inserir mais na cadeia de comércio internacional para não depender tanto da China para as exportações. “O Brasil vai estar muito mais bem posicionado se ele se inserir mais na cadeia global e se perseguir políticas que vão reduzir o risco local e atrair investimentos de diversas partes do mundo. Acho que é isso que o país teria que fazer”, afirmou. Fonte: https://www.bloomberglinea.com.br/brasil/incerteza-fiscal-inibe-entrada-de-capital-externo-diz-estrategista-do-deutsche/
  11. Em carta, 600 dos 770 funcionários da empresa de inteligência artificial que desenvolveu o ChatGPT ameaçam migrar para a Microsoft caso o conselho não renuncie Bloomberg — A maioria dos funcionários da OpenAI ameaça renunciar e seguir o ex-líder Sam Altman para a Microsoft (MSFT), a menos que o conselho atual renuncie, deixando o futuro da startup de inteligência artificial cada vez mais incerto. Uma carta assinada por cerca de 600 dos aproximadamente 770 funcionários da empresa de inteligência artificial na segunda-feira (20) afirma que os signatários estão “incapazes de trabalhar para ou com pessoas que carecem de competência, julgamento e cuidado com nossa missão e funcionários.” Após um fim de semana tumultuado que começou com a demissão abrupta de Altman pelo conselho da OpenAI na sexta-feira (17), a Microsoft, que possui quase metade do controle acionário da startup, trouxe Altman e o também cofundador da OpenAI, Greg Brockman, para liderar uma nova equipe interna de pesquisa em inteligência artificial. “A Microsoft nos assegurou que há posições para todos os funcionários da OpenAI nesta nova subsidiária, caso escolhamos nos juntar”, escreveram os funcionários na carta. A reorganização remodelará o mundo da inteligência artificial. A OpenAI - criadora do aplicativo ChatGPT, que impulsionou a IA generativa para o grande público com Altman como seu porta-voz - esteve à frente do desenvolvimento dessa tecnologia em rápida evolução. No centro disso está a discussão sobre se a IA deve ser uma oportunidade comercial ou é uma tecnologia potencialmente perigosa que precisa ser controlada e examinada a cada passo. A saída de Altman da empresa que cofundou deixa a OpenAI em desarranjo. A expectativa era que a Thrive Capital poderia liderar uma oferta pelas ações dos funcionários, em um acordo que avaliaria a OpenAI em US$ 86 bilhões. Até este fim de semana, a empresa ainda não havia transferido o dinheiro e informou à OpenAI que a saída de Altman afetaria suas medidas. Alguns investidores consideravam baixar o valor de suas participações na OpenAI para zero, de acordo com uma pessoa familiarizada com as discussões. A possível ação, que dificultaria para a empresa levantar recursos adicionais, parecia projetada para pressionar o conselho a renunciar e trazer Altman de volta. Também estava em jogo uma segunda oferta planejada para o início de 2024, que teria dado aos investidores de estágio inicial a chance de obter alguma liquidez em suas ações, disseram as pessoas. Até a semana passada, blocos das ações privadas da OpenAI eram oferecidos com uma avaliação superior a US$ 100 bilhões. Esse mercado secou na sexta-feira após a notícia de que Altman havia sido demitido pelo conselho, deixando pendentes centenas de milhões de dólares em transações privadas. Ilya Sutskever, membro do conselho que foi visto como fundamental nas decisões do conselho, escreveu em um tuíte nesta segunda-feira que lamenta sua participação na saída de Altman. CEO interina assina a carta A carta dos funcionários é endossada pela diretora de tecnologia (CTO) da OpenAI (e brevemente CEO interina) Mira Murati. Ela segue uma série de postagens no X, anteriormente conhecido como Twitter, por funcionários da OpenAI com as palavras “A OpenAI não é nada sem suas pessoas”, que pareciam sinalizar solidariedade com Altman e Brockman. A demissão de Altman foi uma surpresa para os trabalhadores da OpenAI, diz a carta, assim como para a Microsoft, a maior acionista da startup e parceira de tecnologia mais próxima. Uma coalizão de investidores poderosos, líderes empresariais e a maior empresa de software do mundo tentou recolocar Altman na empresa durante o fim de semana sem sucesso. Na noite de domingo, o conselho de quatro pessoas da empresa em vez disso nomeou Emmett Shear, cofundador e ex-CEO do site de transmissão de jogos Twitch, para a posição. Shear, que se tornou o segundo CEO interino da OpenAI em três dias, conquistou os diretores por causa de seu reconhecimento das ameaças que a IA apresenta, disse uma pessoa familiarizada com o assunto, pedindo anonimato para discutir as deliberações privadas. Shear é um tecnólogo e cientista da computação bem conceituado que há muito tempo advoga por uma abordagem mais cautelosa em relação à IA. Ele delineou as prioridades para seus primeiros 30 dias no cargo em uma postagem no X, prometendo reformar a equipe de liderança e contratar um investigador independente para examinar as circunstâncias da demissão de Altman. Isso aparentemente não foi suficiente para acalmar os funcionários que emitiram seu ultimato ao conselho. Shear não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Fonte: https://www.bloomberglinea.com.br/tech/centenas-de-funcionarios-da-openai-ameacam-deixar-a-empresa-apos-demissao-de-ceo/
  12. Altas temperaturas puxam consumo de energia Com temperaturas acima do normal, o uso de equipamentos de refrigeração aumenta, o que também reflete no aumento do consumo de energia elétrica. A alta do consumo, por sua vez, afeta o custo da conta de energia — que fica mais caro. É que, com o calor, os aparelhos de refrigeração (ar condicionado, geladeira, ventiladores, entre outros) consomem mais energia para entregar a mesma eficiência, o que reflete na elevação do valor da conta de energia. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as altas temperaturas devem ser constantes, pelo menos, até o final do ano. Como a onda de calor impacta o setor de energia? Antes de tudo, podemos resumir que o setor é dividido em três segmentos: geração, transmissão e distribuição. As geradoras produzem energia, as transmissoras a transportam da geração até os centros consumidores, e as distribuidoras levam a energia elétrica até o consumidor final, residências e indústrias. Dito isso, como a onda de calor impacta o setor de energia? As ações do setor de energia se beneficiam das altas temperaturas? Apesar de o setor estar interligado e com um efeito em cadeia, a parte do setor elétrico que mais se beneficia com dias muito quentes está principalmente na ponta das distribuidoras (que, como falamos, é a parte do setor que está diretamente ligada ao consumidor final). Afinal, quanto mais consumo oriundo deste momento atípico no clima que estamos vivendo, mais fortes são os dados de volume de energia elétrica distribuída, maior a arrecadação e melhor fica para o resultado dessas empresas. Isso é muito diferente, por exemplo, da dinâmica operacional das empresas transmissoras, na qual não há relação direta com o consumo/volume, mas sim com a disponibilidade das suas linhas de transmissão (é como se fosse uma espécie de “pedágio”). No entanto, também é válido comentar que, em momentos como este, a onda de calor vem provocando um aumento no uso de térmicas a combustíveis fósseis em prol de garantir a confiabilidade, estabilidade e correto funcionamento do sistema elétrico, o que também encarece a conta de luz e eleva o nível de emissões. Portanto, geradoras com esse tipo de exposição também podem acabar se beneficiando com maiores despachos. Veja, abaixo, o caso da Eneva, que vem se beneficiando neste momento através do acionamento das suas térmicas. Eneva (ENEV3) O Brasil consome em média 75 GW por dia de energia. Com os refrigeradores ligados no máximo, esse consumo pode aumentar para 100~105 GW — um recorde na história recente do Brasil. Em entrevista ao Brazil Journal, o CFO da Eneva, Marcelo Habibe, afirmou que "só as hidrelétricas e fontes renováveis não suportam a demanda porque o El Niño tem gerado também efeitos negativos no vento, com uma menor incidência, o que tem diminuído a geração eólica". Para mitigar o efeito das mudanças climáticas na distribuição de energia, a companhia possui térmicas a carvão (a Pecém II e a Itaqui), além do Complexo de Parnaíba (que tem cinco térmicas a gás). A última vez que tiveram que ligar todo o complexo foi em 2021, no meio da crise hídrica. Além da receita fixa das térmicas, a Eneva conta com uma receita variável dos despachos emergenciais, como o que está acontecendo agora. Ainda segundo a publicação do Brazil Journal, esses despachos podem gerar um EBITDA de cerca de R$ 500 milhões por ano para a Eneva. De olho no próximo trimestre Os efeitos da onda de calor em despacho e aumento de consumo já foram sentidos no 3T23 e devemos continuar a observar esse impacto no próximo trimestre. Apesar de a geração renovável ter ganhado tração, as térmicas ainda são muito importantes, pensando principalmente em situações como esta, para garantir a segurança no sistema e evitar eventuais apagões. Enquanto isso, as distribuidoras continuam se beneficiando do melhor consumo, com diversas outras iniciativas internas buscando o aprimoramento dos resultados. As transmissoras, por sua vez, vêm aproveitando oportunidades para o investimento em transmissão e aumentos significativos de receita. Os efeitos da onda de calor mais forte são passageiros e apenas guiam a nossa análise pensando no curto prazo, mas é importante termos em mente que o investimento é sempre pensando no longo prazo.
  13. Os argentinos foram às urnas neste domingo (19) e elegeram o libertário, e oposicionista ao atual governo, Javier Milei presidente da Argentina Milei pretende solucionar os problemas econômicos dolarizando a economia, o que, na prática, significa que todas as transações passariam a ser em dólar A expectativa é que o peso argentino perca ainda mais valor, mas isso não significa que o país ficará barato para os turistas Os argentinos foram às urnas neste domingo (19) e elegeram o libertário, e oposicionista ao atual governo, Javier Milei presidente da Argentina com uma vantagem histórica sobre o rival, o peronista Sergio Massa. O próximo presidente da República terá como missão solucionar a profunda crise econômica do país. Hiperinflação, câmbio desvalorizado, escassez de dólar, juros a 133% ao ano e pobreza em 40% da população listam os principais problemas econômicos que tornam o dia a dia dos ‘hermanos’ mais difícil. Milei pretende solucionar os problemas econômicos dolarizando a economia, o que na prática significa que todas as transações passariam a ser em dólar, desde o comércio, até o pagamento de salários. Para os turistas, portanto, o dólar passaria a ser a moeda usada na viagem, e não o peso. “O brasileiro já usa o dólar como referência para ir para Argentina, então tudo indica que nada mudaria nesse sentido. Mas só o fato de haver uma sinalização de que a economia do país pode ser dolarizada poderá valorizar a moeda americana, que pode se tornar ainda mais cara para os brasileiros”, explica Glauber Mota, CEO do app financeiro global Revolut. Para Milei, a ideia é que a dolarização acabe com o problema da hiperinflação no país, que registrou alta de 142,7% nos preços em outubro, no acumulado dos últimos 12 meses, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censo (Indec). Apenas em um mês, de setembro para outubro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do país avançou 8,3%, quase o dobro da inflação brasileira para o ano todo. Leia também: Eleição impacta custo da viagem à Argentina. O que o turista pode fazer? No caso em que a moeda oficial da Argentina continue sendo o peso, o mercado projeta uma desvalorização ainda maior da moeda, mas isso não significa que o país ficará mais barato para os brasileiros. Segundo os dados da Economatica, o dólar norte-americano subiu 99% em relação à moeda da Argentina no acumulado de 2023. Já em relação ao real, o movimento foi o inverso: dólar caiu 6,38% durante o mesmo período. Em relatório divulgado em agosto deste ano, o Bank of America projeta uma desvalorização de até 70% para o peso argentino até 2024. Para especialistas, porém, isso não significa que os preços ficarão mais baixos na Argentina para os turistas. “A desvalorização do peso argentino aconteceria em ambos os cenários, mas o turista brasileiro não deve notar grandes diferenças, principalmente com popularização do câmbio não oficial. A inflação vai aumentar o preço dos produtos e serviços em peso, igualando novamente o cenário econômico. Os importadores e exportadores podem notar maiores mudanças, já que utilizam o câmbio oficial”, argumenta Marcos Weigt, head da tesouraria do Travelex Bank. Para Danielle Lopes, sócia e analista de ações da Nord Research, os dois presidenciáveis representavam incertezas ao mercado sobre a capacidade de solucionar os problemas econômicos do país. A preocupação do mercado com Milei é a sua postura mais radical nas propostas econômicas, como a dolarização da economia. A desconfiança prevalece devido ao atual cenário global com juros elevados nos Estados Unidos e com o surgimento de novos conflitos geopolíticos. “O mercado não costuma reagir bem a medidas extremas. A Argentina não reserva suficiente dólar para poder sustentar a mudança”, diz Luis Felipe Miquilini, especialista em Investimentos Internacionais da Blue3 Investimentos. Fonte: https://einvestidor.estadao.com.br/comportamento/javier-milei-vence-eleicoes-argentina-continuara-barata/
  14. Os desafios econômicos do próximo presidente da Argentina O próximo presidente da Argentina, Javier Milei, assumirá um país em crise econômica que se arrasta há diferentes governos. O resultado deve ser conhecido a partir das 22h de Brasília. De um lado está o atual ministro da Economia, Massa, do governo do presidente Alberto Fernández e do partido peronista no poder na maior parte das últimas duas décadas e cujo histórico inclui uma inflação de 143% ao ano, que deixa quatro em cada dez argentinos na pobreza. Do outro lado há Milei, um candidato outsider não testado no poder com soluções radicais como abandonar o peso em favor do dólar e fechar o banco central, o que alguns economistas alertam que poderia levar a Argentina à hiperinflação e a mais agitação social. Não há solução rápida, porque os atuais problemas econômicos da Argentina têm raízes em décadas de má administração. Os governos oscilaram entre políticas econômicas e sociais, incapazes de seguir uma abordagem consistente, e a maioria dos investidores fugiu. Os investidores na Argentina, por sua vez, têm adotado uma abordagem cautelosa à medida que o país escolhe seu próximo presidente e se preparam para mais perdas, independentemente do resultado.
  15. Bloomberg — Javier Milei, 53 anos, será o próximo presidente da Argentina. O candidato outsider com soluções consideradas radicais para a crise econômica da Argentina, venceu o segundo turno das eleições presidenciais neste domingo (19) contra o atual ministro da Economia, Sergio Massa. Massa concedeu a vitória em Buenos Aires nesta noite de domingo antes mesmo da divulgação oficial dos resultados, dizendo que ligou para Milei para parabenizá-lo por sua vitória. Minutos depois, com cerca de 98% das urnas apuradas, Milei aparecia com 55,75% dos votos válidos, contra 44,24% de Massa, o que correspondeu a uma diferença de cerca de 2,9 milhões de votos. “Os argentinos escolheram outro caminho”, disse Massa em um discurso para seus apoiadores. Milei vai substituir o atual presidente Alberto Fernández no próximo dia 10 de dezembro. O resultado dá a Milei um mandato para cumprir promessas de campanha, incluindo abandonar o peso em favor do dólar dos Estados Unidos e fechar o banco central, ao mesmo tempo em que realiza cortes drásticos nos gastos públicos na tentativa de tirar o país de 46 milhões de habitantes de sua crise. No entanto o tipo de “terapia de choque” de Milei coloca a Argentina em um caminho de profunda incerteza, com alguns economistas alertando que dolarizar a economia de US$ 622 bilhões em um momento em que as reservas internacionais estão esgotadas poderia levar a nação sul-americana a outra rodada de hiperinflação. Funcionários do Fundo Monetário Internacional, por sua vez, pediram ao próximo governo que reajuste rapidamente a economia, enfatizando que não há tempo para políticas graduais. O fato de os argentinos optarem por uma mudança radical em vez da continuidade oferecida por Massa e pelo outrora todo-poderoso movimento peronista é testemunho da crise, à medida que a inflação vai a 143% ao ano, tirando-lhes o poder de compra. O economista libertário deu a resposta mais clara, embora arriscada, para a realidade cotidiana da aceleração desenfreada dos preços, o maior problema dos eleitores. Agora, a atenção se voltará para como Milei implementará suas medidas mais contestadas com apenas um punhado de representantes em um Congresso fragmentado e um eleitorado impaciente, com mais de 40% dos argentinos abaixo da linha da pobreza. Massa, da coalizão governista Peronista, havia ficado em primeiro lugar no primeiro turno de 22 de outubro, uma notável retorno após perder uma eleição primária dois meses antes, em agosto. No entanto a situação crítica da economia argentina, marcada pela inflação e uma iminente recessão, representou um desafio muito grande para sua candidatura presidencial. - Em atualização. - Com informações da Bloomberg Línea. Fonte: https://www.bloomberglinea.com.br/internacional/javier-milei-derrota-sergio-massa-e-sera-o-novo-presidente-da-argentina/
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