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Vlademir

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Tudo postado por Vlademir

  1. Feliz ano novo, futuros bilionários! Então, eu ainda estou completando as metas, mas a prioridade é liquidar dívidas, todas elas, financimento de carro, empréstimos consignados e prestações de imóveis que possuo. Deixando claro, que essas dívidas foram contraidas antes do meu início da AUVP, e do despertar para educação financeira. Afora isso, vou continuar aportando firme e forte, com consistência, rumo à liberdade financeira...
  2. Por que é preciso ser cauteloso com a alta do bitcoin Bloomberg Opinion — O anúncio que incentivava a compra de bitcoin (BTC), estampado na versão que vazou esta semana do trailer do jogo Grand Theft Auto VI, que retrata um mundo falso e glamouroso de lanchas, supercarros e tiroteios, foi bem oportuno. O preço da criptomoeda quase triplicou em 2023, chegando a cerca de US$ 42.000, onde estava antes da pandemia em 2022. Os alvos de preço de seis a sete dígitos estão de volta. Com o chefe da Coinbase Global (COIN) falando que o bitcoin é a “chave” para o futuro do Ocidente e Nayib Bukele, de El Salvador, exigindo que seus críticos peçam desculpas, era de se esperar que encontrariam um caso de uso real. Mas isso não aconteceu. E, correndo o risco de parecer “reclamão”, digo que há muitos motivos para ser cauteloso em relação a essa enésima oscilação da montanha-russa das criptomoedas em um momento de desaceleração econômica e possível recessão. O estímulo monetário sem precedentes do passado foi o grande impulsionador dos preços das criptomoedas Fonte: Bloomberg e S&P(Source: Bloomberg, S&P) O cenário otimista pregado é, como antes, impulsionado pelo sentimento e pela especulação, e não pela utilidade. O bitcoin pode ser um token glorificado em termos de valor, mas as pessoas gostam de acumulá-lo e negociá-lo como um híbrido arriscado de ouro e startup da Nasdaq, na esperança de obter ganhos desproporcionais. A visão otimista é que qualquer notícia será boa, já que os personagens problemáticos, como Sam Bankman-Fried ou Changpeng Zhao, serão eliminados, os ETFs do mercado de massa se valorizam e os possíveis cortes nas taxas de juros aumentam o apetite pelo risco. Com o aumento do preço proporcionando um ciclo de feedback positivo, todo mundo vai querer arriscar. No entanto, analisando o histórico do bitcoin, o que parece ter realmente impulsionado seu preço para recordes nos últimos anos foi uma flexibilização monetária sem precedentes por parte dos bancos centrais e um aumento na oferta de dinheiro, sendo que nada disso deve acontecer novamente em breve. Um artigo de analistas da S&P publicado em maio encontrou uma correlação positiva de 0,75 – não exatamente causal, mas sugerindo mais do que coincidência – entre o crescimento da oferta monetária e os ativos criptográficos desde 2017, com o dinheiro virtual “tendo um bom desempenho” em tempos de política monetária expansionista. Como proteção contra choques econômicos, o histórico foi menos claro – não podemos esquecer que o Bitcoin caiu 50% quando a covid-19 chegou pela primeira vez em março de 2020 – e como proteção contra a inflação, os resultados foram inconclusivos e não tão bons quanto o ouro. Ouro ou bitcoin? O dinheiro digital não tem realmente cumprido suas reivindicações de inflação desde a covid Fonte: Bloomberg(Source: Bloomberg) Se o dinheiro fácil é o segredo do bitcoin, parece que não há muito por aí. O balanço patrimonial do Federal Reserve atingiu um pico de quase US$ 9 trilhões no ano passado e, desde então, caiu para cerca de US$ 7,8 trilhões. O receio de que os custos ainda elevados dos empréstimos coincidam com uma recessão esmagou a demanda por muitos outros ativos especulativos que cresceram durante a pandemia, desde NFTs até relógios de luxo de segunda mão. Daí o conceito de “recessão de Rolex”: o preço médio de um Rolex de segunda mão vem caindo desde 2022. No último mês, esse corolário da saúde financeira dos patrimônios em cripto caiu quase 10% em relação ao ano anterior. Parece um pouco arrogante começar a estimular o entusiasmo pelo bitcoin quando entramos em um ambiente em que o dinheiro real, e não o virtual, é o rei. O mercado de relógios de luxo de segunda mão ainda carrega as cicatrizes do aperto monetário Fonte: Bloomberg via WatchCharts(Source: WatchCharts) A visão contrária é que pode haver algum tipo de aposta racional ideal a ser feita quando se trata de criptografia: alocar uma pequena fatia da carteira, cerca de 1%, na chance de uma nova alta das criptomoedas pode fazer sentido. E talvez os consultores financeiros sejam pressionados a discutir essa estratégia com seus clientes se e quando os ETFs forem aprovados nos EUA. Mas ainda há um custo de oportunidade em investir bons dólares em ativos virtuais. Em um momento em que a especulação é cara e o clima está em crise, parece um pouco fora de sintonia comprar um token cuja pegada de carbono anualizada da rede é equivalente à de um país inteiro. O mundo poderia fazer muito com o US$ 1 trilhão atualmente preso em mercados de cripto. Com o início da conferência COP28, os economistas estimam que é necessário US$ 1 trilhão por ano para apoiar os países em desenvolvimento em sua luta contra as mudanças climáticas. Uma pesquisa realizada no ano passado sugeriu que US$ 1 trilhão em turbinas eólicas poderia abastecer 300 milhões de residências, ou seja, o dobro dos EUA. Mas por enquanto, a propaganda está vencendo. Esta coluna não reflete necessariamente a opinião do conselho editorial ou da Bloomberg LP e de seus proprietários. Lionel Laurent é colunista da Bloomberg Opinion e escreve sobre o futuro do dinheiro e da Europa. Já foi repórter para a Reuters e a Forbes. Fonte: www.bloomberglinea.com.br/2023/12/06/por-que-e-preciso-ser-cauteloso-com-a-alta-do-bitcoin/ ----------------- Quem vai jogar duro com as criptos?
  3. Minha gente, na boa, se qualquer santo, gênio, adivinho lhe sugerirem investir 80% do seu patrimônio em um único ativo, vocês fariam isso?
  4. Luiz Barsi Filho esteve fora de combate. Nos últimos meses, o maior investidor individual da bolsa de valores precisou se concentrar em vencer um câncer de pele. A última sessão de radioterapia aconteceu na quinta-feira, 30 de novembro. Mas a de Barsi continuará nos próximos dias, embora ela saia da área da saúde para o campo jurídico. Desde 18 de outubro deste ano, Barsi e sua filha Louise são acusados por Maurício Ferrentini de uma recomendação de investimento em ações da resseguradora IRB que causou uma perda a ele de R$ 15,9 milhões. O NeoFeed teve acesso a uma série de documentos, trocas de mensagens e notificações extrajudiciais dessa história que envolve o investidor que é referência no chamado buy and hold, com um patrimônio total estimado em R$ 4 bilhões, e Ferrentini, filho de um grande amigo de Barsi e que, por isso, criou laços afetivos e de confiança. Em abril de 2021, Ferrentini procurou Barsi em busca de uma indicação de investimento. Com R$ 21 milhões disponíveis, Ferrentini queria sugestões para seguir a cartilha dos dividendos de Barsi e garantir uma renda passiva mensal de, aproximadamente, R$ 150 mil. Ao questionar Barsi sobre a divisão desse dinheiro, Ferrentini teria ouvido que o melhor seria colocar em IRB, uma resseguradora que estava passando por um processo de transformação após a gestora Squadra questionar uma série de inconsistências no balanço da companhia. Barsi teria pedido um voto de confiança e recomendado a Ferrentini que entrasse em contato com João Malta, o assessor de investimentos da Boa Vista responsável pela alocação. Em 15 de abril de 2021, Ferrentini dá a ordem para Malta comprar R$ 15,9 milhões a preço de mercado de IRBR3. O montante investido por Ferrentini em uma ação equivalia a pouco mais de 80% do patrimônio dele naquele momento. Com mais de R$ 10 milhões, ele é considerado um investidor profissional, ou seja, aquele que assina um termo de confirmação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que tem amplo conhecimento da estrutura do mercado de capitais e capacidade de tomar as próprias decisões. Mas seguir os passos de Barsi era uma atitude corriqueira para Ferrentini. Ele utilizava a Ellite Corretora para comprar e vender ações. E quando Barsi transferiu o seu patrimônio para a Boa Vista, sugeriu que Ferrentini fizesse o mesmo. “Eu confiava cegamente nele”, disse a pessoas próximas, que relataram ao NeoFeed. Em 15 de abril de 2021, a ação do IRB estava sendo negociada a R$ 187,50 (para efeito de comparação, todos os valores nesta reportagem estão atualizados com o resultado do grupamento de ações da companhia na proporção de 30 para 1). O papel já acumulava uma desvalorização de quase 25% somente naquele ano. Ferrentini entendeu que a estratégia era para o longo prazo, mas, no início de 2022, quando a ação caiu para menos de R$ 100, ele passou a questionar o assessor João Malta e Barsi sobre o desempenho da companhia. Em 28 de junho de 2022, em troca de mensagens, Barsi disse para ele ficar tranquilo que a empresa ainda estava em processo de ajuste. E que ele mesmo estava comprando mais ações - Barsi detém 1,24 milhão de ações do IRB em carteira, o que equivale a 1,5% do total emitido pela resseguradora. Mas a ação continuou em queda e Ferrentini entrou em desespero. Passou a acionar de forma insistente tanto Malta como Barsi cobrando uma solução. Em mensagem de WhatsApp que o NeoFeed teve acesso, de 26 de outubro de 2022, Malta diz para Ferrentini: “sim, realmente, é uma situação muito difícil, não sei nem o que dizer, fico chateado, por não ter me intrometido, porque geralmente não deixo um cliente comprar um papel só”. No dia dessa mensagem, o valor em carteira das ações de IRB de Ferrentini era de R$ 1,75 milhão. Pessoas próximas a Ferrentini disseram ao NeoFeed que Barsi o recebeu na sede da Boa Vista no começo de 2023 e que teria dito a ele que “o coloquei em uma situação bem complicada”. Naquele momento, eles teriam acertado uma espécie de “devolução do dinheiro”, embora no mercado de renda variável não existam garantias de ganhos nem proteção contra perdas. Como não seria possível fazer essa transação com a compra das ações de IRB de posse de Ferrentini, a proposta de Barsi era de um empréstimo de mútuo. Ferrentini preferia uma doação, mesmo tendo de pagar o imposto sobre o valor recebido. Em 15 de março deste ano, Barsi teria enviando uma mensagem para que ele vendesse as ações de IRB. Com o fechamento naquele pregão aos R$ 20,79, Ferrentini recebeu R$ 1,54 milhão - os papéis da resseguradora na sua carteira viraram pó (desde o dia em que vendeu as ações, o IRB acumula valorização de mais de 140%). No dia 28 de março deste ano, Barsi assinou um contrato de empréstimo financeiro no valor de R$ 5,9 milhões. Oferecido em garantia desse crédito, Ferrentini colocou um apartamento duplex no bairro paulistano do Jardim Paulista. Nas últimas semanas, o imóvel dado como garantia se tornou o novo ponto de tensão na controversa relação de Barsi e Ferrentini. O apartamento foi alienado e a garantia não foi substituída no contrato. Neste momento, Barsi pede o pagamento do valor em dinheiro, acrescido da inflação até outubro - pouco mais de R$ 6 milhões. Por meio de uma notificação extrajudicial, Ferrentini afirma ter sofrido prejuízos irreparáveis com a desvalorização do papel e cobra uma “devolução do dinheiro investido atualizado, acrescido de honorários advocatícios, no montante total de R$ 25.778.088,99”. Em réplica desse documento, o clã Barsi alega estar sendo alvo de "chantagem ao condicionar o depósito dos valores (descabidos) sob pena de exposição pública da família”. Nesse mesmo documento extrajudicial que o NeoFeed teve acesso, Ferrentini diz que tomou a decisão de investir em IRB por recomendação de Barsi, que era próximo do então CEO da resseguradora, Antonio Cassio dos Santos, e de Louise, que teria informações privilegiadas da empresa por ser do conselho fiscal da companhia. O clã Barsi sempre almejou mas nunca conseguiu uma cadeira em qualquer conselho da resseguradora. Em 2022, Louise tentou uma vaga no conselho de administração e não alcançou os votos necessários. Em outubro deste ano, ela tentou novamente, mas sem sucesso. O eleito para a cadeira de conselheiro independente foi Antonio Cassio, o ex-CEO. No IRB, Louise foi escolhida em julho de 2022 como parte do comitê de auditoria estatutária, que tem a função de auxiliar o conselho de administração nas funções de auditoria e fiscalização. No documento com o pedido de indenização aos Barsi, Ferrentini também questiona a participação da Boa Vista Assessoria de Investimentos, que seria o veículo utilizado para executar todas as recomendações feitas por Luiz Barsi. Plugado ao BTG Pactual, o escritório atende a mais de 5 mil clientes, somando R$ 5 bilhões em patrimônio assessorado, com um time de 28 profissionais. O agente autônomo tem como sócio-responsável André Luiz de Oliveira Bartholomei e não é restrito ao círculo de indicações dos Barsi. Em agosto deste ano, Louise adquiriu uma participação minoritária no negócio. História de família O caso chama a atenção tanto por Ferrentini ser considerado um investidor profissional como por ter laços afetivos com a família Barsi. Ele é filho do economista e jornalista Nello Ferrentini (1935-2016), que foi diretor do Diário Popular e abriu o primeiro espaço para Barsi escrever na imprensa sobre o mercado de ações. Embora se conhecessem da Ordem dos Economistas do Brasil, entidade criada em janeiro de 1935 na Faculdade de Ciências Econômicas de São Paulo, Nello e Barsi estreitaram a amizade após a publicação desse texto no jornal em abril de 1971. “A repercussão foi tão boa que Nello me convidou a escrever textos semanais”, escreveu Barsi na página 56 do seu livro “Rei dos Dividendos”. Barsi continuou escrevendo e se tornou editor quando o Diário decidiu criar um caderno de mercado de capitais. Durante o pregão, ele ficava entre a bolsa e as corretoras de valores e no fim do dia completava a jornada no fechamento do jornal diário. Ao longo desses mais de 40 anos, as famílias se tornaram próximas. Pessoas ligadas a elas contaram ao NeoFeed que havia carinho nessa relação, participação em eventos como festas de aniversário e casamentos e liberdade para telefonemas e trocas de mensagens no WhatsApp. Na terça-feira, 21 de novembro, Ferrentini protocolou na CVM um documento pedindo apuração sobre o caso pelas “supostas infrações administrativas cometidas por Luiz Barsi Filho, Louise Barsi e João Sarmento Pimentel Malta, por meio da corretora Boa Vista Investimentos, especialmente diante de comportamentos considerados antiéticos”. Em um dos trechos, ele diz que “Luiz Barsi, João Malta e Louise Barsi, por meio da corretora Boa Vista Investimentos, em tese, caso tenham se utilizado de informações privilegiadas e sigilosas para obtenção de vantagem com as ações da IRB Brasil, podem ter praticado, além da manipulação de mercado e do insider trading, também, o ato ilegal de front running”. Além da CVM, esse mesmo documento foi entregue para o Ministério Público Federal em 22 de novembro. É bom frisar que Luiz Barsi Filho responde a um processo administrativo na CVM para apurar as responsabilidades pelo uso de informações privilegiadas da Unipar Carbocloro antes da divulgação do fato relevante de junho de 2021. Procurado, Maurício Ferrentini não se manifestou até o fechamento da reportagem. Ao NeoFeed, a assessoria de Barsi encaminhou a seguinte nota, que está na íntegra: “Em relação aos vossos questionamentos, Luiz Barsi Filho esclarece que: Barsi é notoriamente conhecido no mercado financeiro como um dos maiores e mais antigos investidores pessoa física da bolsa de valores brasileira B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (“B3”), com vasta experiência no mercado de investimentos, em especial em negócios de longo prazo, reconhecido por sua competência e idoneidade; sempre consciente de que o mercado de valores mobiliários é um mercado de renda oscilável, portanto sujeito a diversas variáveis, de ordem econômica, políticas, sociais, endêmicas, dentre outros múltiplos fatores. “Barsi não possui vínculos societários com a Boa Vista Investimentos, escritório de Agente Autônomos de Investimentos. Barsi é um cliente da Boa Vista, como qualquer outro. Luiz Barsi Filho não administra carteiras de terceiros, a não ser a sua própria, e não atua como assessor de investimentos. “Barsi já divulgou diversas vezes sua crença no potencial reestabelecimento do IRB, informando que manterá sua participação relevante, por acreditar ser um investimento de longo prazo, conhecido no mercado como “buy and hold”. O posicionamento de Barsi é público, conforme amplamente veiculado pela mídia nacional. Todas as informações veiculadas sobre Barsi em diversas entrevistas são fornecidas com base em seu conhecimento e experiência pessoal no mercado de ações, nunca com o intuito de prometer resultados específicos ou fazer declarações enganosas para induzir qualquer investidor, incluindo Maurício Ferrentini, a tomar decisões financeiras. As pessoas se espelham em Barsi, tal como se espelham em qualquer investidor de tamanha notoriedade. E ninguém pode ser punido por ser modelo de um sucesso notório. "Maurício Ferrentini é um investidor profissional. Como é sabido, investidores profissionais gozam de certos direitos e obrigações. Investidores profissionais têm acesso a uma gama mais ampla de produtos e investimentos no mercado financeiro. Cada investidor profissional é responsável por suas próprias decisões. É importante destacar que essa classificação como investidor profissional tem o propósito de reconhecer a experiência e a capacidade financeira dos investidores e, consequentemente, permitir que eles tenham maior flexibilidade no mercado de capitais, assim como maiores autorresponsabilidades. "Importante frisar que, como o próprio Ferrentini aduziu, havia entre ele e Barsi um vínculo afetivo oriundo de suas famílias. O próprio Barsi já revelou, em sua autobiografia, a amizade com o pai de Ferrentini, já falecido. "Vale destacar que Louise atua como membro do comitê de assessoramento do Conselho do IRB-RE (comitê de auditoria) empossada em julho de 2022 (ou seja, um ano depois que Barsi investiu na Companhia)." Fonte: https://neofeed.com.br/negocios/exclusivo-insider-chantagem-briga-judicial-e-milhoes-em-jogo-no-cla-dos-barsi/ ---------------- Que rolo né amigos? O cara investidor profissional, entrar numa furada dessas, e depois querer culpar os outros por suas cagadas!!!
  5. Agenda robusta testa ânimo dos investidores / O tom é positivo nos mercados internacionais, embora o fôlego seja curto na maioria das bolsas na Europa e entre os índices futuros de Nova York . / Os investidores aguardam sinais sobre se a economia americana irá (ou não) passar por mais um ajuste nos juros, antes de o atual ciclo de aperto monetário ser finalmente encerrado. / Por aqui, as expectativas se somam à espera pela votação, no Senado, da proposta que muda o Imposto de Renda sobre fundos exclusivos e sobre a renda obtida no exterior por meio de offshores. / Para além do mundo acionário, o dólar tem leve recuo ante outras moedas fortes, os contratos futuros de petróleo exibem alta contida e os preços futuros do minério de ferro tiveram alta.
  6. Americanas fecha acordo com bancos credores com previsão de aporte de R$ 24 biAmericanas disse em fato relevante nesta segunda-feira que chegou a acordo com bancos credores (Foto: Gustavo Minas/Bloomberg)(Bloomberg/Gustavo Minas) Bloomberg Línea — Cerca de 10 meses após entrar em recuperação judicial, a Americanas (AMER3) firmou um acordo com bancos credores, que respondem por cerca de 35% da dívida total de R$ 42,5 bilhões da companhia, segundo fato relevante divulgado na manhã desta segunda-feira (27). Entre os credores estão alguns dos maiores bancos do país, como Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4) Santander (SANB11), entre outros. Não ficou claro se o Safra, que vinha questionando os termos do acordo negociado, aderiu ao acordo. Segundo dados originais da recuperação judicial, o Bradesco é o maior credor da varejista (R$ 5,1 bilhões), seguido por Santander (R$ 3,6 bilhões), BTG Pactual (R$ 3,5 bilhões), Itaú Unibanco (R$ 2,7 bilhões) e Safra (R$ 2,5 bilhões). Há ainda bancos públicos como Banco do Brasil (R$ 1,6 bilhão) e Caixa (R$ 500 milhões). O próximo passo será conseguir a aprovação de seu plano de recuperação judicial em AGC (assembleia geral de credores) marcada para o próximo dia 19 de dezembro. O fato relevante confirmou a previsão de um aumento de capital no valor de R$ 12 bilhões pelos acionistas de referência - os bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira - e de outros R$ 12 bilhões por parte dos credores por meio de créditos detidos, totalizando R$ 24 bilhões. A companhia informou ainda que, após as medidas de reestruturação, a previsão é apresentar uma dívida bruta de R$ 1,875 bilhão. Ficou acertada a destinação de até R$ 8,7 bilhões para credores financeiros, por meio de um leilão reverso (R$ 2 bilhões) ou pagamento antecipado de créditos com desconto (R$ 6,7 bilhões), segundo o documento. “As partes concordaram, dentre outras matérias, em dar suporte às transações de reestruturação contempladas no PRJ [Plano de Recuperação Judicial], em especial a votar a favor da aprovação do PRJ em AGC [Assembleia Geral de Credores], a apoiar e participar do aumento de capital previsto, e a não tomar medidas contrárias aos termos previstos no PSA ou às transações contempladas no PRJ”, reforçou a Americanas. No processo de aumento de capital, para cada três ações emitidas, será conferido um bônus de subscrição como vantagem adicional, cujo preço de exercício será de R$ 0,01 (valor simbólico). A Americanas informou ter conseguido assegurar na negociação com os credores apoiadores a garantia-firme para uma linha de fianças bancárias ou seguros-garantia num volume de R$ 1,5 bilhão, disponível por um período de 2 anos ou até o encerramento da RJ. ”A administração da Americanas entende que o acordo alcançado com os principais credores e os acionistas de referência é um marco importante do processo de Recuperação Judicial e um progresso da Americanas no caminho para a meta de emergir como uma empresa mais forte e competitiva”, destacou. Adesão de mais de 50% A Americanas informou que, até a AGC do dia 19 de dezembro, terá a adesão de mais de 50% dos credores ao PSA (Plan Support Agreement), que prevê a capitalização de R$ 24 bilhões, sendo R$ 12 bilhões pelos acionistas de referência e outros R$ 12 bilhões em conversão de dívida concursal por parte dos credores. O PSA firmado com os credores traz também como condição precedente que a companhia obtenha, até a data da AGC, a aprovação do conselho de administração para que o PRJ aditado estipule o preço por ação da capitalização. “Caso sejam obtidas todas as aprovações necessárias, e, tendo em vista que a cada três ações emitidas no aumento de capital será conferido um bônus de subscrição com preço de exercício a valor simbólico (R$0,01), o preço de emissão de cada ação corresponderá a 1,33x ao preço médio de mercado por volume negociado nos últimos 60 dias até a véspera da data da assembleia”, detalhou a companhia. O aditamento ao PRJ apresenta evolução de alguns dos termos do plano divulgado em março. Entre eles está a priorização do pagamento de credores que aceitem receber até R$ 12 mil à vista em cota única, logo após a aprovação do Plano, além de alternativas especiais para os credores fornecedores da classe 3. Além disso, serão reservados R$ 8,7 bilhões para pagamento de credores financeiros, através de leilão reverso (R$ 2 bilhões) ou pagamento antecipado de créditos com desconto (R$ 6,7 bilhões). No último dia 16, a varejistas tinha divulgado ter acumulado um prejuízo líquido de R$ 19,1 bilhões no período de dois anos (de R$ 12,912 bilhões em 2022 e de R$ 6,237 bilhões em 2021). A publicação dos balanços era uma condição para fechar um acordo com bancos credores.Além das demonstrações financeiras dos últimos dois anos em que houve fraude contábil (estimada no início do mês em R$ 25,3 bilhões, acima dos R$ 20 bilhões inicialmente divulgados em janeiro), a companhia divulgou guidances (projeções) para seu plano estratégico de negócios, com expectativa de ver seu patrimônio líquido positivo em 2025. Em 2022, ficou negativo em R$ 26,7 bilhões. Quem vai investir nessa joinha do varejo?
  7. Bloomberg — O megainvestidor Warren Buffett afirmou que os termos da doação de sua fortuna para causas filantrópicas após sua morte ficarão abertos ao público, embora o bilionário de 93 anos tenha dito que sua saúde está boa no momento. “Me sinto bem, mas tenho plena consciência de que estou jogando na prorrogação”, disse o CEO da Berkshire Hathaway (BRK/A) em uma carta de Ação de Graças aos acionistas. Há muito tempo o bilionário prometeu que mais de 99% de sua riqueza será destinada à filantropia. “Após minha morte, a disposição dos meus ativos será um livro aberto - sem ‘trusts’ ‘imaginativos’ ou entidades estrangeiras para evitar a fiscalização pública, mas sim um testamento simples disponível para inspeção no Tribunal do Condado de Douglas” em Omaha, Nebraska, onde ele mora. Buffett é a nona pessoa mais rica do mundo, com um patrimônio líquido de US$ 120,8 bilhões, de acordo com o Bloomberg Billionaires Index, e sua fortuna aumentou US$ 13,3 bilhões este ano. Em 2010, ele iniciou o Giving Pledge, com seus amigos Bill Gates e Melinda French Gates, afirmando que doaria sua fortuna seja em vida ou após sua morte. Quatro anos antes, ele começou a fazer doações maciças para a fundação dos Gates, bem como para fundações ligadas a seus filhos. Os três filhos de Buffett, que têm entre 65 e 70 anos, são os executores de seu testamento atual, bem como os fiduciários nomeados para o truste de caridade que receberá sua fortuna, disse ele na carta. “Eles não estavam totalmente preparados para essa incrível responsabilidade em 2006, mas estão agora”, disse Buffett. “Ao administrar o truste testamentário, os três devem agir unanimemente. Devido à natureza aleatória da mortalidade, sucessores devem sempre ser designados. O estatuto do truste será amplo.” Buffett também afirmou na carta que doou ações da Berkshire Hathaway no valor de mais de US$ 868 milhões para instituições de caridade, incluindo uma com o nome de sua falecida esposa, nesta semana. Buffett doou 1,5 milhão de ações classe B para a Susan Thompson Buffett Foundation e 300.000 ações cada para a Sherwood Foundation, a Howard G. Buffett Foundation e a NoVo Foundation, de acordo com uma carta - o mesmo número de ações doadas a cada grupo no ano passado. Ele fez a doação após converter 1.600 ações classe A em 2,4 milhões de ações classe B. Fonte: https://www.bloomberglinea.com.br/2023/11/22/bilionario-warren-buffett-diz-que-seu-testamento-sera-simples-e-aberto-ao-publico/ -------------------- E você, pretende deixar o quê e para quem?
  8. A Americanas (AMER3) está prestes a receber uma capitalização de R$ 24 bilhões, de acordo com informações da Folha de S. Paulo. O jornal sugere que um acordo entre acionistas e credores pode ser finalizado ainda hoje (21). O acordo proposto prevê que os bancos Itaú (ITUB4), Santander (SANB11), Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3) converterão parte de seus créditos em até R$ 12 bilhões em ações da Americanas. No entanto, o Banco Safra parece ter sido excluído da proposta. O restante dos créditos seguirá o fluxo normal de pagamentos, em parcelas e com descontos, dentro do processo de recuperação, conforme relatado pela Folha. Além disso, os acionistas Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira investiram até R$ 12 bilhões na empresa. Americanas: balanço corrigido Na semana passada, a Americanas revisou os dados dos balanços dos exercícios de 2021 e 2022. Com isso, a empresa reportou um prejuízo acumulado de R$ 19,149 bilhões. Estes foram os primeiros resultados contábeis após a revelação das fraudes. O prejuízo de 2021 foi de R$ 6,237 bilhões, ante um lucro informado inicialmente de R$ 544 milhões. No caso de 2022, cujos valores consolidados não haviam sido apresentados ainda, o prejuízo líquido é de R$ 12,912 bilhões. Segundo a empresa, a fraude se dava da seguinte forma: Contratos de VPC (verbas de propaganda cooperada) fictícios eram lançados como redutores de custo de mercadoria vendida, melhorando artificialmente o resultado operacional. A contrapartida era um lançamento redutor da conta de fornecedores; Operações financeiras de risco sacado eram contratadas para sanar a necessidade de caixa da Companhia e eram indevidamente lançadas na conta de fornecedores, neutralizando o lançamento de VPCs nesta mesma conta; Os encargos financeiros das operações de risco sacado (e capital de giro) eram também indevidamente lançados na conta de fornecedores, não transitando em contas de resultado e majorando o resultado da Companhia; Um grande volume de outras despesas diversas (como folha de pagamento e fretes) eram indevidamente capitalizadas; Operações financeiras de capital de giro de curtíssimo prazo, realizadas para apresentar uma posição irreal de caixa ao final dos trimestres, eram indevidamente lançadas na conta de fornecedores e neutralizadas com o lançamento de VPCs fictícios. Leia também: Balanços da Americanas (AMER3): CVM vai investigar ausência de opinião da auditoria Com os ajustes, a Americanas registrou, ao final de 2021, um endividamento bruto de R$ 27,567 bilhões, praticamente todo ele de curto prazo, com dívida líquida de R$ 13,945 bilhões, ante um número fictício de R$ 1,738 bilhão em caixa. Para o fim de 2022, a dívida líquida da Americanas praticamente dobra, para R$ 26,287 bilhões, enquanto o endividamento bruto considerado é de R$ 37,331 bilhões. Os resultados para os três primeiros trimestres deste ano ainda não foram apresentados. --------------------- Alguém acredita nisso? Existe chance para essa varejista ressuscitar?
  9. Investidores ignorando alertas do Fed? / Antes da pausa para a celebração do Thanksgiving (ou Ação de Graças, em português), que reduzirá fortemente a liquidez nos próximos dois dias, os mercados internacionais operam em leve alta nesta manhã. / Alguns eventos ajudam a explicar esse pano de fundo mais favorável, mas ao que tudo indica, os investidores não estão dando muita importância ao fato de que o Fed não descartou ainda a possibilidade de mais aperto monetário à frente. / Fora do mundo das bolsas, o dólar exibe viés positivo, os contratos futuros de petróleo operam em queda modesta, enquanto os preços futuros do minério de ferro registraram ganhos pelo terceiro dia consecutivo. / O ambiente externo é um claro direcionador positivo para os nossos negócios hoje, assim como a possibilidade de reajuste de combustíveis e o avanço da pauta econômica do Governo no Congresso.
  10. Bloomberg Línea — O recente embate no governo sobre a meta fiscal para 2024 e o aceno do governo ao aumento de despesas têm mantido os investidores globais céticos em relação ao Brasil e inibido a entrada de capital estrangeiro, segundo Drausio Giacomelli, estrategista-chefe para mercados emergentes do Deutsche Bank (DB). Na visão do especialista, o ambiente em relação ao Brasil é de desconfiança, especialmente depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter afirmado que a meta de zerar o déficit primário em 2024 “dificilmente” será cumprida, o que tem se refletido nos preços dos ativos no país. Por ora, o governo decidiu manter a meta para 2024, mas a insegurança se mantém. “O nível de exposição do investidor estrangeiro em renda fixa no Brasil é um dos mais baixos nos últimos 15 anos. Está menos da metade do pico. A entrada de capital tem sido bem moderada. O prêmio de risco está entre os maiores dos emergentes”, disse o estrategista em entrevista por vídeo à Bloomberg Línea a partir do escritório do banco em Nova York. “Há um ceticismo muito grande em relação ao ambiente fiscal. O novo arcabouço mal foi aprovado e já está sendo modificado. Isso realmente não inspira nenhuma confiança”, afirmou Giacomelli, que é brasileiro e vive nos Estados Unidos há quase 30 anos. Dados do Banco Central mostram que investidores estrangeiros retiraram US$ 477 milhões de ações e fundos de investimento no Brasil em setembro, o segundo mês seguido de saídas líquidas depois de resgates de US$ 2,3 bilhões em agosto. Além do risco fiscal, parte do movimento tem a ver com uma reprecificação dos ativos no mercado internacional depois da avaliação de que o Federal Reserve pode manter os juros em um nível mais elevado e por mais tempo do que o previsto. Segundo o estrategista, exceto uma ou outra oportunidade pontual no mercado – a exemplo da inclinação recente da curva de juros no país –, a incerteza em relação à política econômica tem impedido o banco alemão de se posicionar no Brasil. “É difícil recomendar o Brasil [para investidores] no longo prazo sem uma definição mais clara de direção”, afirmou. Em um ambiente global marcado pelos juros elevados, pela inflação ainda alta e pelos conflitos geopolíticos, o Brasil deveria adotar uma política mais pragmática e alinhada ao cenário externo, inclusive, para se aproveitar das oportunidades de um rearranjo político internacional. “Não é um mundo para propor mais gastos, criticar o Banco Central e não se posicionar a favor de uma abertura maior da economia. Tem que remar de acordo com a corrente”, disse. “É um mundo de juros altos. Por que o país vai gastar mais e se financiar mais em um mundo de juros altos? Por que vai gastar mais em um mundo de inflação alta? Por que vai perder a oportunidade de se inserir no mercado internacional? Esses são alguns dos desafios do Brasil. Ter um pragmatismo maior nas políticas e se alinhar mais ao contexto global.” Diferencial de juros Sobre a política monetária, o especialista avaliou que é errado focar no diferencial de juros entre o Brasil e os Estados Unidos para avaliar os próximos passos do Banco Central no Brasil. Com os juros dos Estados Unidos em 5%, alguns economistas no mercado argumentam que o BC não teria espaço para cortar a Selic para além de 9% ou 8% ao ano em 2024 e 2025. Segundo Giacomelli, o diferencial de juros é uma medida que indica o risco externo do país. O Brasil, no entanto, tem um balanço de pagamentos razoavelmente favorável e reservas internacionais elevadas. Essa situação, para ele, é suficiente para cobrir o risco externo, e o Brasil não está em uma posição na qual precisa ter um juro excedente para atrair capital especulativo. “Mais importante do que saber se o diferencial de equilíbrio é de 4 pontos [percentuais], 3 pontos, 5 pontos, é que esse juro real, que está em torno de 8%, é muito maior do que o necessário para compensar os riscos externos”, afirmou. Perspectivas para a China Em meio a uma crise no setor imobiliário e a indicadores de atividade mais fracos do que o esperado, a economia chinesa tem gerado preocupação entre os investidores em 2023. Para Giacomelli, mais do que avaliar o crescimento da China neste ano, a discussão que importa é saber qual será a “velocidade de cruzeiro” da atividade econômica da segunda maior economia do mundo ao final desta década. “O país vai chegar com crescimento de 3% ou abaixo? Ou próximo de 4% para cima? Essa é a grande pergunta. Ninguém tem a resposta”, disse. Nesse ambiente, segundo ele, seria prudente que o Brasil reduzisse os riscos fiscais, monetários e inflacionários e tentasse se inserir mais na cadeia de comércio internacional para não depender tanto da China para as exportações. “O Brasil vai estar muito mais bem posicionado se ele se inserir mais na cadeia global e se perseguir políticas que vão reduzir o risco local e atrair investimentos de diversas partes do mundo. Acho que é isso que o país teria que fazer”, afirmou. Fonte: https://www.bloomberglinea.com.br/brasil/incerteza-fiscal-inibe-entrada-de-capital-externo-diz-estrategista-do-deutsche/
  11. Em carta, 600 dos 770 funcionários da empresa de inteligência artificial que desenvolveu o ChatGPT ameaçam migrar para a Microsoft caso o conselho não renuncie Bloomberg — A maioria dos funcionários da OpenAI ameaça renunciar e seguir o ex-líder Sam Altman para a Microsoft (MSFT), a menos que o conselho atual renuncie, deixando o futuro da startup de inteligência artificial cada vez mais incerto. Uma carta assinada por cerca de 600 dos aproximadamente 770 funcionários da empresa de inteligência artificial na segunda-feira (20) afirma que os signatários estão “incapazes de trabalhar para ou com pessoas que carecem de competência, julgamento e cuidado com nossa missão e funcionários.” Após um fim de semana tumultuado que começou com a demissão abrupta de Altman pelo conselho da OpenAI na sexta-feira (17), a Microsoft, que possui quase metade do controle acionário da startup, trouxe Altman e o também cofundador da OpenAI, Greg Brockman, para liderar uma nova equipe interna de pesquisa em inteligência artificial. “A Microsoft nos assegurou que há posições para todos os funcionários da OpenAI nesta nova subsidiária, caso escolhamos nos juntar”, escreveram os funcionários na carta. A reorganização remodelará o mundo da inteligência artificial. A OpenAI - criadora do aplicativo ChatGPT, que impulsionou a IA generativa para o grande público com Altman como seu porta-voz - esteve à frente do desenvolvimento dessa tecnologia em rápida evolução. No centro disso está a discussão sobre se a IA deve ser uma oportunidade comercial ou é uma tecnologia potencialmente perigosa que precisa ser controlada e examinada a cada passo. A saída de Altman da empresa que cofundou deixa a OpenAI em desarranjo. A expectativa era que a Thrive Capital poderia liderar uma oferta pelas ações dos funcionários, em um acordo que avaliaria a OpenAI em US$ 86 bilhões. Até este fim de semana, a empresa ainda não havia transferido o dinheiro e informou à OpenAI que a saída de Altman afetaria suas medidas. Alguns investidores consideravam baixar o valor de suas participações na OpenAI para zero, de acordo com uma pessoa familiarizada com as discussões. A possível ação, que dificultaria para a empresa levantar recursos adicionais, parecia projetada para pressionar o conselho a renunciar e trazer Altman de volta. Também estava em jogo uma segunda oferta planejada para o início de 2024, que teria dado aos investidores de estágio inicial a chance de obter alguma liquidez em suas ações, disseram as pessoas. Até a semana passada, blocos das ações privadas da OpenAI eram oferecidos com uma avaliação superior a US$ 100 bilhões. Esse mercado secou na sexta-feira após a notícia de que Altman havia sido demitido pelo conselho, deixando pendentes centenas de milhões de dólares em transações privadas. Ilya Sutskever, membro do conselho que foi visto como fundamental nas decisões do conselho, escreveu em um tuíte nesta segunda-feira que lamenta sua participação na saída de Altman. CEO interina assina a carta A carta dos funcionários é endossada pela diretora de tecnologia (CTO) da OpenAI (e brevemente CEO interina) Mira Murati. Ela segue uma série de postagens no X, anteriormente conhecido como Twitter, por funcionários da OpenAI com as palavras “A OpenAI não é nada sem suas pessoas”, que pareciam sinalizar solidariedade com Altman e Brockman. A demissão de Altman foi uma surpresa para os trabalhadores da OpenAI, diz a carta, assim como para a Microsoft, a maior acionista da startup e parceira de tecnologia mais próxima. Uma coalizão de investidores poderosos, líderes empresariais e a maior empresa de software do mundo tentou recolocar Altman na empresa durante o fim de semana sem sucesso. Na noite de domingo, o conselho de quatro pessoas da empresa em vez disso nomeou Emmett Shear, cofundador e ex-CEO do site de transmissão de jogos Twitch, para a posição. Shear, que se tornou o segundo CEO interino da OpenAI em três dias, conquistou os diretores por causa de seu reconhecimento das ameaças que a IA apresenta, disse uma pessoa familiarizada com o assunto, pedindo anonimato para discutir as deliberações privadas. Shear é um tecnólogo e cientista da computação bem conceituado que há muito tempo advoga por uma abordagem mais cautelosa em relação à IA. Ele delineou as prioridades para seus primeiros 30 dias no cargo em uma postagem no X, prometendo reformar a equipe de liderança e contratar um investigador independente para examinar as circunstâncias da demissão de Altman. Isso aparentemente não foi suficiente para acalmar os funcionários que emitiram seu ultimato ao conselho. Shear não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Fonte: https://www.bloomberglinea.com.br/tech/centenas-de-funcionarios-da-openai-ameacam-deixar-a-empresa-apos-demissao-de-ceo/
  12. Altas temperaturas puxam consumo de energia Com temperaturas acima do normal, o uso de equipamentos de refrigeração aumenta, o que também reflete no aumento do consumo de energia elétrica. A alta do consumo, por sua vez, afeta o custo da conta de energia — que fica mais caro. É que, com o calor, os aparelhos de refrigeração (ar condicionado, geladeira, ventiladores, entre outros) consomem mais energia para entregar a mesma eficiência, o que reflete na elevação do valor da conta de energia. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as altas temperaturas devem ser constantes, pelo menos, até o final do ano. Como a onda de calor impacta o setor de energia? Antes de tudo, podemos resumir que o setor é dividido em três segmentos: geração, transmissão e distribuição. As geradoras produzem energia, as transmissoras a transportam da geração até os centros consumidores, e as distribuidoras levam a energia elétrica até o consumidor final, residências e indústrias. Dito isso, como a onda de calor impacta o setor de energia? As ações do setor de energia se beneficiam das altas temperaturas? Apesar de o setor estar interligado e com um efeito em cadeia, a parte do setor elétrico que mais se beneficia com dias muito quentes está principalmente na ponta das distribuidoras (que, como falamos, é a parte do setor que está diretamente ligada ao consumidor final). Afinal, quanto mais consumo oriundo deste momento atípico no clima que estamos vivendo, mais fortes são os dados de volume de energia elétrica distribuída, maior a arrecadação e melhor fica para o resultado dessas empresas. Isso é muito diferente, por exemplo, da dinâmica operacional das empresas transmissoras, na qual não há relação direta com o consumo/volume, mas sim com a disponibilidade das suas linhas de transmissão (é como se fosse uma espécie de “pedágio”). No entanto, também é válido comentar que, em momentos como este, a onda de calor vem provocando um aumento no uso de térmicas a combustíveis fósseis em prol de garantir a confiabilidade, estabilidade e correto funcionamento do sistema elétrico, o que também encarece a conta de luz e eleva o nível de emissões. Portanto, geradoras com esse tipo de exposição também podem acabar se beneficiando com maiores despachos. Veja, abaixo, o caso da Eneva, que vem se beneficiando neste momento através do acionamento das suas térmicas. Eneva (ENEV3) O Brasil consome em média 75 GW por dia de energia. Com os refrigeradores ligados no máximo, esse consumo pode aumentar para 100~105 GW — um recorde na história recente do Brasil. Em entrevista ao Brazil Journal, o CFO da Eneva, Marcelo Habibe, afirmou que "só as hidrelétricas e fontes renováveis não suportam a demanda porque o El Niño tem gerado também efeitos negativos no vento, com uma menor incidência, o que tem diminuído a geração eólica". Para mitigar o efeito das mudanças climáticas na distribuição de energia, a companhia possui térmicas a carvão (a Pecém II e a Itaqui), além do Complexo de Parnaíba (que tem cinco térmicas a gás). A última vez que tiveram que ligar todo o complexo foi em 2021, no meio da crise hídrica. Além da receita fixa das térmicas, a Eneva conta com uma receita variável dos despachos emergenciais, como o que está acontecendo agora. Ainda segundo a publicação do Brazil Journal, esses despachos podem gerar um EBITDA de cerca de R$ 500 milhões por ano para a Eneva. De olho no próximo trimestre Os efeitos da onda de calor em despacho e aumento de consumo já foram sentidos no 3T23 e devemos continuar a observar esse impacto no próximo trimestre. Apesar de a geração renovável ter ganhado tração, as térmicas ainda são muito importantes, pensando principalmente em situações como esta, para garantir a segurança no sistema e evitar eventuais apagões. Enquanto isso, as distribuidoras continuam se beneficiando do melhor consumo, com diversas outras iniciativas internas buscando o aprimoramento dos resultados. As transmissoras, por sua vez, vêm aproveitando oportunidades para o investimento em transmissão e aumentos significativos de receita. Os efeitos da onda de calor mais forte são passageiros e apenas guiam a nossa análise pensando no curto prazo, mas é importante termos em mente que o investimento é sempre pensando no longo prazo.
  13. Os argentinos foram às urnas neste domingo (19) e elegeram o libertário, e oposicionista ao atual governo, Javier Milei presidente da Argentina Milei pretende solucionar os problemas econômicos dolarizando a economia, o que, na prática, significa que todas as transações passariam a ser em dólar A expectativa é que o peso argentino perca ainda mais valor, mas isso não significa que o país ficará barato para os turistas Os argentinos foram às urnas neste domingo (19) e elegeram o libertário, e oposicionista ao atual governo, Javier Milei presidente da Argentina com uma vantagem histórica sobre o rival, o peronista Sergio Massa. O próximo presidente da República terá como missão solucionar a profunda crise econômica do país. Hiperinflação, câmbio desvalorizado, escassez de dólar, juros a 133% ao ano e pobreza em 40% da população listam os principais problemas econômicos que tornam o dia a dia dos ‘hermanos’ mais difícil. Milei pretende solucionar os problemas econômicos dolarizando a economia, o que na prática significa que todas as transações passariam a ser em dólar, desde o comércio, até o pagamento de salários. Para os turistas, portanto, o dólar passaria a ser a moeda usada na viagem, e não o peso. “O brasileiro já usa o dólar como referência para ir para Argentina, então tudo indica que nada mudaria nesse sentido. Mas só o fato de haver uma sinalização de que a economia do país pode ser dolarizada poderá valorizar a moeda americana, que pode se tornar ainda mais cara para os brasileiros”, explica Glauber Mota, CEO do app financeiro global Revolut. Para Milei, a ideia é que a dolarização acabe com o problema da hiperinflação no país, que registrou alta de 142,7% nos preços em outubro, no acumulado dos últimos 12 meses, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censo (Indec). Apenas em um mês, de setembro para outubro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do país avançou 8,3%, quase o dobro da inflação brasileira para o ano todo. Leia também: Eleição impacta custo da viagem à Argentina. O que o turista pode fazer? No caso em que a moeda oficial da Argentina continue sendo o peso, o mercado projeta uma desvalorização ainda maior da moeda, mas isso não significa que o país ficará mais barato para os brasileiros. Segundo os dados da Economatica, o dólar norte-americano subiu 99% em relação à moeda da Argentina no acumulado de 2023. Já em relação ao real, o movimento foi o inverso: dólar caiu 6,38% durante o mesmo período. Em relatório divulgado em agosto deste ano, o Bank of America projeta uma desvalorização de até 70% para o peso argentino até 2024. Para especialistas, porém, isso não significa que os preços ficarão mais baixos na Argentina para os turistas. “A desvalorização do peso argentino aconteceria em ambos os cenários, mas o turista brasileiro não deve notar grandes diferenças, principalmente com popularização do câmbio não oficial. A inflação vai aumentar o preço dos produtos e serviços em peso, igualando novamente o cenário econômico. Os importadores e exportadores podem notar maiores mudanças, já que utilizam o câmbio oficial”, argumenta Marcos Weigt, head da tesouraria do Travelex Bank. Para Danielle Lopes, sócia e analista de ações da Nord Research, os dois presidenciáveis representavam incertezas ao mercado sobre a capacidade de solucionar os problemas econômicos do país. A preocupação do mercado com Milei é a sua postura mais radical nas propostas econômicas, como a dolarização da economia. A desconfiança prevalece devido ao atual cenário global com juros elevados nos Estados Unidos e com o surgimento de novos conflitos geopolíticos. “O mercado não costuma reagir bem a medidas extremas. A Argentina não reserva suficiente dólar para poder sustentar a mudança”, diz Luis Felipe Miquilini, especialista em Investimentos Internacionais da Blue3 Investimentos. Fonte: https://einvestidor.estadao.com.br/comportamento/javier-milei-vence-eleicoes-argentina-continuara-barata/
  14. Os desafios econômicos do próximo presidente da Argentina O próximo presidente da Argentina, Javier Milei, assumirá um país em crise econômica que se arrasta há diferentes governos. O resultado deve ser conhecido a partir das 22h de Brasília. De um lado está o atual ministro da Economia, Massa, do governo do presidente Alberto Fernández e do partido peronista no poder na maior parte das últimas duas décadas e cujo histórico inclui uma inflação de 143% ao ano, que deixa quatro em cada dez argentinos na pobreza. Do outro lado há Milei, um candidato outsider não testado no poder com soluções radicais como abandonar o peso em favor do dólar e fechar o banco central, o que alguns economistas alertam que poderia levar a Argentina à hiperinflação e a mais agitação social. Não há solução rápida, porque os atuais problemas econômicos da Argentina têm raízes em décadas de má administração. Os governos oscilaram entre políticas econômicas e sociais, incapazes de seguir uma abordagem consistente, e a maioria dos investidores fugiu. Os investidores na Argentina, por sua vez, têm adotado uma abordagem cautelosa à medida que o país escolhe seu próximo presidente e se preparam para mais perdas, independentemente do resultado.
  15. Bloomberg — Javier Milei, 53 anos, será o próximo presidente da Argentina. O candidato outsider com soluções consideradas radicais para a crise econômica da Argentina, venceu o segundo turno das eleições presidenciais neste domingo (19) contra o atual ministro da Economia, Sergio Massa. Massa concedeu a vitória em Buenos Aires nesta noite de domingo antes mesmo da divulgação oficial dos resultados, dizendo que ligou para Milei para parabenizá-lo por sua vitória. Minutos depois, com cerca de 98% das urnas apuradas, Milei aparecia com 55,75% dos votos válidos, contra 44,24% de Massa, o que correspondeu a uma diferença de cerca de 2,9 milhões de votos. “Os argentinos escolheram outro caminho”, disse Massa em um discurso para seus apoiadores. Milei vai substituir o atual presidente Alberto Fernández no próximo dia 10 de dezembro. O resultado dá a Milei um mandato para cumprir promessas de campanha, incluindo abandonar o peso em favor do dólar dos Estados Unidos e fechar o banco central, ao mesmo tempo em que realiza cortes drásticos nos gastos públicos na tentativa de tirar o país de 46 milhões de habitantes de sua crise. No entanto o tipo de “terapia de choque” de Milei coloca a Argentina em um caminho de profunda incerteza, com alguns economistas alertando que dolarizar a economia de US$ 622 bilhões em um momento em que as reservas internacionais estão esgotadas poderia levar a nação sul-americana a outra rodada de hiperinflação. Funcionários do Fundo Monetário Internacional, por sua vez, pediram ao próximo governo que reajuste rapidamente a economia, enfatizando que não há tempo para políticas graduais. O fato de os argentinos optarem por uma mudança radical em vez da continuidade oferecida por Massa e pelo outrora todo-poderoso movimento peronista é testemunho da crise, à medida que a inflação vai a 143% ao ano, tirando-lhes o poder de compra. O economista libertário deu a resposta mais clara, embora arriscada, para a realidade cotidiana da aceleração desenfreada dos preços, o maior problema dos eleitores. Agora, a atenção se voltará para como Milei implementará suas medidas mais contestadas com apenas um punhado de representantes em um Congresso fragmentado e um eleitorado impaciente, com mais de 40% dos argentinos abaixo da linha da pobreza. Massa, da coalizão governista Peronista, havia ficado em primeiro lugar no primeiro turno de 22 de outubro, uma notável retorno após perder uma eleição primária dois meses antes, em agosto. No entanto a situação crítica da economia argentina, marcada pela inflação e uma iminente recessão, representou um desafio muito grande para sua candidatura presidencial. - Em atualização. - Com informações da Bloomberg Línea. Fonte: https://www.bloomberglinea.com.br/internacional/javier-milei-derrota-sergio-massa-e-sera-o-novo-presidente-da-argentina/
  16. À Bloomberg News, Eurico Fabri, vice-presidente responsável pelo banco corporativo e de investimento, disse que vagas serão para originação e distribuição de títulos corporativos Bloomberg — O Bradesco (BBDC4) planeja contratar 20 executivos para seu banco de investimento após um ano recorde em receita com esse negócio. “Agora temos uma força de distribuição de títulos de renda fixa muito grande devido à estrutura que temos, com maior integração do banco de atacado com a gestão de patrimônio, private banking, gestão de fundos e corretagem”, disse Eurico Fabri, vice-presidente responsável pelo banco corporativo e de investimento, em entrevista à Bloomberg News no escritório da Bloomberg em Nova York. Em um ano fraco para bancos de investimento no mundo e no Brasil, o Bradesco ganhou participação de mercado, segundo Fabri. O banco teve receita recorde com o negócio até setembro, de R$ 917 milhões, aumento de 32% em relação ao mesmo período de 2022. Fabri disse que espera um recorde também para o ano inteiro. Muitas empresas brasileiras tiveram dificuldades para obter crédito no país e no exterior no primeiro semestre devido às altas taxas de juros e ao estresse no mercado com o colapso da Americanas (AMER3) e com o pedido de recuperação judicial da Light (LIGT3). Mas, à medida que o Banco Central começou a reduzir a taxa Selic em julho e a preocupação com uma crise de crédito mais ampla diminuiu, o mercado de capitais de dívida melhorou no país. A emissão de títulos locais por empresas e bancos brasileiros caiu 28% neste ano, após um recorde de R$ 460 bilhões em todo o ano passado, disse Fabri. “O mercado sofreu muito nos primeiros seis meses, mas o segundo semestre está compensando isso de certa forma”, disse Felipe Thut, responsável pelo banco de investimento do Bradesco. Os investidores buscam produtos isentos de Imposto de Renda, como debêntures de infraestrutura e títulos garantidos por crédito, como CRIs, que estão vinculados ao setor imobiliário, e CRAs – vinculados a empréstimos agrícolas, disse Thut, acrescentando que ele espera que essa tendência continue nos próximos meses. Em resposta a essa demanda, o Bradesco planeja adicionar 20 executivos focados principalmente na originação e distribuição de títulos corporativos à sua equipe de banco de investimento de 100 pessoas, disse ele. “Isso aqui é uma fábrica, fazemos mais de 150 transações de títulos por ano, e precisaremos de mais gente para isso”, disse Fabri. A receita do Bradesco com coordenação de emissão de títulos de dívida e ações e com assessoria financeira mais do que dobrou no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 526 milhões. Bancos podem ganhar de 0,5% a 3,5% ao liderar uma transação de dívida no mercado local. O Bradesco está entre os bancos líderes na emissão de uma debênture de infraestrutura de R$ 7 bilhões da Eletrobras (ELET3; ELET6), que teve seu preço definido em setembro. Em junho, participou da venda de uma debênture de infraestrutura de R$ 3,8 bilhões da Iguá Saneamento. E está entre os coordenadores na emissão de um título de R$ 1,5 bilhão lastreado em créditos de aluguel da Rede D’Or (RDOR3), lançado em agosto. O banco também está ganhando participação no mercado de capitais de renda variável, subindo um degrau no ranking para o terceiro lugar neste ano, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. As vendas totais de ações de empresas brasileiras neste ano caíram 34%, para R$ 37,9 bilhões, em relação ao mesmo período do ano passado, mostram os dados. Nenhuma empresa brasileira abriu capital no ano passado nem em 2023. Tanto Fabri quanto Thut esperam melhoria nas perspectivas para o negócio de banco de investimento em 2024, com o mercado local de títulos de dívida voltando ao nível de R$ 460 bilhões alcançado em 2022. Até mesmo a assessoria em fusões e aquisições provavelmente melhorará, disseram eles, com o Fed parando de aumentar as taxas de juros, o que deve reduzir a volatilidade nos mercados, e o Banco Central do Brasil mantendo o processo de flexibilização monetária. “As fusões e aquisições sofrem muito quando as taxas de juros estão altas, porque é mais caro financiar uma aquisição”, disse Thut. Os bancos no Brasil têm enfrentado altas taxas de inadimplência de pessoas físicas de baixa renda e pequenas e médias empresas este ano. O Bradesco é um dos bancos mais expostos a esses clientes e está tentando mitigar esses riscos. A instituição financeira reduziu sua carteira de crédito para pequenas e médias empresas, incluindo garantias, em 5,3% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 165,3 bilhões, enquanto manteve a carteira de crédito para grandes empresas estável em R$ 351,4 bilhões no mesmo período. Para as pessoas físicas, o aumento foi de 2,3%, para R$ 360,9 bilhões. A menor receita de crédito e o aumento das provisões para empréstimos de liquidação duvidosa contribuíram para uma queda de 12% no lucro líquido recorrente do Bradesco no terceiro trimestre, para R$ 4,62 bilhões, o que correspondeu às estimativas dos analistas. “O pior já passou”, disse Fabri. “A gente vê o início de um ciclo claro de redução das taxas de inadimplência.” A inflação está sob controle, o mercado de trabalho está resiliente e as taxas de juros devem continuar a ser reduzidas, o que ajuda a reduzir a inadimplência das pessoas e empresas, disse Fabri. Por isso, ele disse estar otimista quanto às perspectivas do mercado financeiro para 2024 mesmo que o governo brasileiro não cumpra sua meta de déficit primário zero. “O governo demonstra compromisso com a meta de déficit zero e isso é positivo para os investidores, mas a gente entende que o mercado de certa forma já tinha precificado 0,8%, tinha imaginado que teríamos algum nível de déficit”, disse ele. Fonte: https://www.bloomberglinea.com.br/2023/11/16/bradesco-quer-contratar-20-executivos-para-banco-de-investimento-diz-fabri/ --------------------------- Acho que o Bradesco demorou muito, mas ainda acredito. Quem mais?
  17. Bloomberg Línea — Nos últimos meses, o CEO da C&A, Paulo Correa, tem sido questionado por investidores sobre as razões da contínua melhora de indicadores operacionais e financeiros da rede varejista e se a trajetória é sustentável. As ações subiram 225% neste ano na B3 e se descolaram da queda de dois dígitos de pares do setor. O executivo costuma dizer que oferece duas respostas possíveis, uma curta e uma longa. “Eu prefiro contar a versão longa, que tem a ver com a tese que apresentamos para o IPO [concluído há pouco mais de quatro anos]: é uma marca fantástica com potencial enorme, mas que tinha que fazer investimentos importantes para voltar a brilhar no negócio como um todo”, disse Correa em entrevista à Bloomberg Línea. “Ou seja, é fruto de um trabalho em evolução há mais tempo.” “Começamos a entrar em um círculo virtuoso em que os indicadores operacionais avançam cada vez mais, alavancando o resultado em cima das mudanças que temos adotado”, disse o executivo, um veterano de quase 20 anos na companhia de origem holandesa (CEAB3), desde 2015 no comando. O caminho traçado em 2019, segundo ele, passava por quatro frentes: recuperar a capacidade de conceder crédito, modernizar a distribuição, digitalizar a companhia como um todo - ampliando o share de vendas por canais digitais até 2024, com uma meta já superada - e expandir o número de lojas. A julgar pelos números mais recentes, como os do recém-divulgado resultado do terceiro trimestre, Correa terá que dar mais explicações para investidores céticos diante de um setor que se destacou pelo noticiário negativo nos últimos meses, especialmente dos que vendem bens duráveis. O executivo destacou à Bloomberg Línea o fato de que a C&A conseguiu ampliar a margem bruta pelo sétimo trimestre consecutivo, o que classificou como um diferencial em relação aos pares do varejo de moda, que tem sido impactado pelas condições econômicas ainda adversas, sem mencionar o aumento da concorrência com players asiáticos como a Shein e a AliExpress. A margem bruta do vestuário citada subiu para 54,1% no terceiro trimestre, acima dos 51,8% no mesmo período de 2022. Ao mesmo tempo, as receitas com vestuário cresceram 12,5% na base anual, para R$ 1,277 bilhão, enquanto os estoques avançaram em ritmo menor, de 2,3%. “Os resultados são um reforço para a caminhada da estratégia que definimos, em um ambiente macro que ainda não é favorável, de inflação e juros elevados”, disse Camargo. “Ou seja, entendemos que isso atesta a consistência do que construímos. A perspectiva é que isso continue nos próximos trimestres, na medida em que temos cada vez mais informações sobre os nossos clientes.” O programa de fidelidade da companhia, chamado de C&A&VC, já conta com mais de 25 milhões de usuários, segundo o executivo, o que contribui para o desenvolvimento de novas coleções. Ele atribuiu a combinação de crescimento das vendas em dois dígitos com o aumento de margem bruta justamente ao que descreveu como maior assertividade das coleções lançadas. “A estratégia de digitalização se tornou uma história que vai além de apenas vender por esse canal, algo que é importante também”, disse o executivo. “O nosso hub de inteligência comercial se tornou uma plataforma muito importante que nos ajuda a tomar decisões de estoque, de posicionamento de produtos, de distribuição e de precificação de cada peça para cada loja.” Paulo Correa, CEO da C&A: ações da rede varejista subiram 225% neste ano na bolsa brasileira (Foto: Gustavo Rodrigues/C&A) A C&A passou a identificar e a trabalhar as peças enviadas a cada loja por SKU (Stock Keeping Units, unidades de produto conforme suas especificações, no caso de moda, tamanho e cor, por exemplo), em vez do modelo anterior por pack, ou seja, por pacotes com várias peças de mesma característica. Segundo ele, essa assertividade se resume no fim do dia a conseguir vender para a cliente um produto com preço cheio, sem desconto, com frequência maior do que antes. E em sobras menores de peças. “Se eu tenho uma previsão de desaceleração de demanda de um produto, tenho a capacidade de fazer a gestão desse preço de forma mais granular do que antes”, explicou Correa. “Posso reduzir ou até aumentar o preço sem ter que esperar uma data para liquidações ou adotar desconto para a loja inteira, por exemplo. No Dia das Mães, oferecemos desconto só para peças que avaliamos que tinham apelo maior.” ‘Roupa como investimento’ O executivo disse entender que os consumidores, de maneira mais ampla, estão mais criteriosos no momento da compra, o que exige do varejista justamente essa capacidade de oferecer, por exemplo, peças de vestuário mais versáteis, que possam ser usadas em diferentes ocasiões. “É como se fosse um investimento: a roupa tem que proporcionar um retorno maior para quem comprou.” Hábitos de consumo mais consciente, algo já identificado por pesquisas mais amplas, corroborariam essa tese apontada pelo executivo, que disse acreditar que esteja presente por alguns anos. Ao antever a manutenção da combinação de crescimento com aumento de margem bruta, Correa citou o fato de que a inteligência da operação comercial ainda está restrita ao equivalente a 37% das receitas. O plano é superar a marca de 50%, algo que pode ser alcançado no próximo ano. “Além disso, é uma tecnologia que conta com aprendizado dos modelos com algoritmos. Cada vez ele se torna mais assertivo e isso se traduz em decisões melhores de coleções, estoques e preços.” Do lado da gestão de caixa e de capital de giro, o CEO da C&A disse que essa priorização passou a ser feita ainda no fim de 2021 quando os juros começaram a subir a níveis mais altos. No terceiro trimestre, a geração de caixa operacional foi de R$ 263 milhões, levando o caixa para R$ 1,120 bilhão. O ciclo de conversão de caixa foi de 41 dias no terceiro trimestre, versus 65 dias um ano antes. A alavancagem medida pela relação da dívida líquida total/Ebitda ajustado para covenant fechou em 2,2x nos nove primeiros meses de 2023, versus 4,5x no mesmo período um ano atrás. C&A Pay alavanca vendas O executivo também destacou a importância da divisão financeira - o C&A Pay - no modelo de negócios, mesmo em momento de juros mais altos e de aumento da inadimplência - algo que, em casos extremos, levou concorrentes à decisão de descontinuar essa operação, caso da Marisa (AMAR3). “Clientes com o nosso cartão da loja gastam em média 50% mais no ano do que aqueles que não possuem. O nível de conexão e engajamento é maior e isso está provado no nosso business case”, disse o CEO. Ele apontou que, como varejista, possui mais informações para entender o perfil do cliente do que um banco que, hipoteticamente, olha apenas a perspectiva de ganho financeiro e risco. E fez a ressalva de que se trata de um cartão private label para consumo apenas nas lojas da rede. “Estamos com níveis de perdas dentro do esperado no business case que montamos e isso em um momento macroeconômico que piorou. Por outro lado, estamos contentes porque o cartão tem cumprido o papel que esperamos de fomentar as nossas vendas”, afirmou Correa, citando que o C&A Pay já responde por cerca de 22% do total de vendas, versus um patamar de zero no fim de 2021. Segundo os dados do terceiro trimestre, os atrasos de pagamento com mais de 90 dias estavam estavam equivalentes a 22,9% da carteira de R$ 725 milhões em crédito concedido. Havia mais de 4,2 milhões de cartões da C&A emitidos para clientes ao fim do período. Questionado sobre a perspectiva de contribuição da economia e do início do ciclo de queda de juros para o resultado da C&A, o CEO disse que a lógica indica que sim, mas lembrou o que recomenda para os times internos há alguns anos: “vamos esquecer as dificuldades conjunturais e vamos trabalhar para melhorar a produtividade operacional e para oferecer histórias melhores para os clientes.” “Temos que continuar a trabalhar para ter capacidades para enfrentar momentos macro adversos e para nos beneficiar mais quando a situação melhorar”, completou o executivo. Fonte: https://www.bloomberglinea.com.br/negocios/na-ca-uma-varejista-que-se-descolou-da-crise-do-setor-e-sem-esperar-o-macro/ --------------- Quem vai investir na C&A? Varejo, eu passo...
  18. Bloomberg News — A SpaceX de Elon Musk está discutindo uma oferta pública inicial (IPO) para seu negócio de satélites Starlink, que vem crescendo de forma acelerada, já para o final de 2024, disseram pessoas com conhecimento do assunto à Bloomberg News, em uma tentativa de capitalizar a forte demanda por comunicações via espaço. Para se preparar, a SpaceX está transferindo os ativos da unidade de satélites para uma subsidiária integral que acabaria sendo desmembrada no IPO, disse uma das pessoas, que pediu para não ser identificada porque as conversas são privadas. Nenhuma decisão final foi tomada e é possível que a SpaceX retenha a unidade. A listagem também pode ser adiada para 2025, disseram as pessoas. Um representante da Space Exploration Technologies, como a empresa é formalmente conhecida, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Elon Musk, fundador e CEO da SpaceX, há anos acena com a perspectiva de um IPO da Starlink, mas o momento da oferta não está claro. Musk disse que em 2021 o serviço de internet baseado no espaço listaria ações assim que pudesse fazer previsões “razoavelmente boas” sobre o fluxo de caixa, uma medida observada de perto da saúde financeira de uma empresa. No ano passado, ele disse aos funcionários que uma estreia no mercado público pode demorar anos. Mas o negócio decolou recentemente, e a SpaceX espera que a Starlink gere cerca de US$ 10 bilhões em vendas totais no próximo ano, superando seu negócio de lançamento de foguetes e respondendo por dois terços do total, informou a Bloomberg News em 6 de novembro. Fundada em 2002, a SpaceX possui mais de 5.000 satélites orbitando a Terra e fornece conectividade de alta velocidade à internet para clientes em mais de 60 países. A empresa prometeu bilhões de dólares para construir o grupo de ativos. Starlink e rivais como o nascente Projeto Kuiper da Amazon estão competindo para lançar milhares de pequenos satélites adicionais que circulam ao redor do globo no que é conhecido como órbita baixa da Terra, conectando lugares que são muito remotos por banda larga terrestre ou foram isolados por desastres naturais ou conflitos. Embora os detalhes financeiros tenham sido escassos para a empresa de capital fechado, Musk postou em 2 de novembro na plataforma X (antigo Twitter) que a Starlink havia atingido o breakeven do fluxo de caixa. Isso marcou uma reviravolta significativa depois que Musk disse no ano passado que a Starlink “ainda estava perdendo dinheiro”. Ele sugeriu na época que seu maior objetivo para o negócio era “não ir à falência”. “Estou entusiasmado em anunciar que @SpaceX @Starlink alcançou breakeven do fluxo de caixa! Excelente trabalho de uma grande equipe. Starlink também responde agora pela maioria de todos os satélites ativos”, escreveu Musk em 2 de novembro. Veja mais em https://www.bloomberglinea.com.br/negocios/elon-musk-estuda-ipo-da-starlink-em-2024-apos-negocio-acelerar-dizem-fontes/ --------------- Eu vou comprar, mas não na IPO, quem mais?
  19. Bloomberg Línea — “Tudo passa, só os diamantes são eternos.” O lema do quarto livro (1956) sobre o clássico espião britânico James Bond, escrito por Ian Fleming, geraria uma dúvida contemporânea: os naturais ou os sintéticos? Os chamados “diamantes de laboratório” devem começar a ganhar espaço no mercado nacional no ano que vem, com o lançamento previsto de uma coleção da dinamarquesa Pandora, uma das maiores joalherias do mundo. A filial brasileira confirmou à Bloomberg Línea a nova previsão de chegada da coleção às suas lojas no país em 2024, ainda sem data divulgada. A Pandora prefere que o produto seja descrito como “diamantes de laboratório”, e não como sintéticos. Executivos e especialistas independentes do mercado de pedras preciosas ainda buscam dimensionar o potencial de expansão desse novo segmento, que mira principalmente consumidores mais jovens, como da Geração Z (nascidos entre a segunda metade dos anos 1990 e o início dos anos 2010). Em agosto, a companhia com sede em Copenhague incluiu Brasil, México e Austrália na lista dos países com previsão de iniciar as vendas de coleções que usam diamantes de laboratório, ampliando a distribuição geográfica do produto, iniciada no Reino Unido, nos EUA e no Canadá. O cronograma inicialmente divulgado previa a implementação completa nos mercados no primeiro trimestre. Os preços de joias das coleções que devem ser colocadas à venda começam em US$ 290, segundo o material divulgado em agosto, sem estimativa por ora em reais. Em 2022, as vendas globais de diamante de laboratório cresceram 28%, alcançando US$ 12 bilhões, segundo estimativa de Paul Zimnisky, analista de Nova York, à CNBC na última semana. O especialista estimou que esse mercado atinja US$ 18 bilhões em 2024. “A Pandora está seguindo o exemplo da De Beers, maior mineradora de diamantes do mundo, que lançou a coleção Ligthbox há dois anos. O mercado se assustou com o movimento, pois a De Beers representa a mineração tradicional, mas ela provou que consegue trabalhar com ambos os produtos”, disse a empresária e consultora gaúcha Ali Pastorini, que integrou o comitê executivo da Bolsa de Diamante do Panamá (Panama Diamond Exchang), única na América Latina, à Bloomberg Línea. Ao anunciar o cronograma de início de vendas das peças com pedras cultivadas em laboratório no Brasil e no México, o CEO global da Pandora, Alexander Lacik, adotou o discurso de “democratizar” o segmento de diamantes no mundo com preços mais acessíveis. “Os consumidores na América do Norte e no Reino Unido acolheram favoravelmente os nossos diamantes cultivados em laboratório e continuaremos a torná-los acessíveis a mais pessoas em todo o mundo, expandindo as nossas coleções e distribuição. Temos grandes ambições para a categoria”, disse Lacik em comunicado. A Pandora não respondeu ao pedido de comentários da Bloomberg Línea. O plano é distribuir os diamantes sintéticos em mais de 700 unidades nos EUA, no Canadá, no Reino Unido e na Austrália, além de canais digitais. No Brasil, a Pandora tem mais de 90 pontos de venda. Jovens na mira Para Pastorini, o novo ramo da indústria de joias foca principalmente os jovens da Geração Z, que sonham em exibir joias com diamantes, mas não estão dispostos ou não têm condições financeiras para pagar os valores de pedras naturais. “A peça mais cara da coleção de diamantes de laboratório da De Beers custa US$ 800. Jovens entre 18 e 20 anos querem ter uma diamante para usar. O interesse desse novo público por pedras preciosas é positivo para todo o mercado de joias. Não é modismo. Veio para ficar”,avaliou Pastorini. Coleções de diamantes autênticos custam dezenas de milhares de dólares e reais. Na sua avaliação, o público tradicional de diamantes naturais, que investe em pedras preciosas para proteger o patrimônio e em busca do status, deve continuar sendo o principal alvo de joalherias, enquanto o novo nicho de sintéticos deve levar pelo menos dez anos para maturar e se firmar. “Fazemos pesquisas com clientes. Eles se interessam em saber mais sobre os cultivados em laboratório, mas principalmente os mais velhos acabam optando em investir nos diamantes naturais, mais caros”, disse a consultora e sócia da marca Del Lima. Um diamante cultivado em laboratório dentro da câmara de laser de um sistema de reator de deposição química em fase de vapor (CVD) no laboratório Diam Concept em Paris(Bloomberg/Valeria Mongelli) Produzidos em semanas Os diamantes sintéticos são considerados por especialistas idênticos aos diamantes extraídos, com a diferença de que são criados em laboratório, em vez de escavados em uma mina. As pedras podem ser produzidas em questão de semanas em câmara de microondas. Têm as mesmas características ópticas, químicas, térmicas e físicas e são classificados pelos mesmos padrões conhecidos como 4Cs – corte, cor, clareza e quilate. No caso da joalheria dinamarquesa, desde agosto de 2022, as coleções Pandora Lab-Grown Diamonds são feitas com diamantes cultivados em laboratório. “Antes, havia o mito de que só pessoas muito ricas poderiam possuir um diamante. Era um sonho impossível para a maioria. Com os sintéticos e seus preços competitivos, novos clientes serão atraídos. Isso aquece o mercado de joias como todo, e o novo consumidor de diamante pode no futuro buscar algo melhor e comprar uma pedra natural”, afirmou Pastorini. Fonte: https://www.bloomberglinea.com.br/negocios/diamante-produzido-em-laboratorio-chega-ao-brasil-com-geracao-z-como-alvo/
  20. Tesla prepara início de operação na América do Sul. E não será pelo Brasil Fonte: https://www.bloomberglinea.com.br/negocios/tesla-se-prepara-para-mercado-da-america-do-sul-com-entrada-pelo-chile Bloomberg — A Tesla está tomando medidas para iniciar operações no Chile, país com as maiores reservas de lítio do mundo, mas ainda com baixa penetração de veículos elétricos. A empresa de Elon Musk registrou a Tesla Chile SpA, conforme um anúncio no Diário Oficial do Chile datado de 28 de setembro. A unidade pode realizar atividades como venda e fabricação de carros, bem como aquelas relacionadas à “geração de energia e eletricidade”. O fabricante de veículos elétricos também está recrutando para três posições na capital Santiago, incluindo um gerente para o país “para ajudar a lançar o mercado”, de acordo com postagens no LinkedIn. Vale ressaltar que se registrar para atividades comerciais não significa necessariamente que a Tesla seguirá em frente com esses planos, mas abre um caminho legal para fazê-lo. Uma equipe da Tesla visitou locais de extração de lítio e um projeto de armazenamento de energia no Chile em fevereiro, de acordo com o relatório de impacto da empresa. “Essas viagens focaram em questões relacionadas ao uso de água, aos direitos dos povos indígenas e ao uso de novas tecnologias, como Extração Direta de Lítio (EDL), para extrair lítio de maneira mais eficiente, reduzindo o uso de terra, água e energia”, afirmou a Tesla. O lítio é um componente-chave nas baterias recarregáveis que alimentam veículos elétricos. A Tesla se juntaria ao seu maior rival em veículos elétricos, a BYD, no Chile. A empresa chinesa lançou no mês passado seu sedã Seal em Santiago como parte de uma incursão na América Latina. A BYD planeja construir uma fábrica de cátodos no Chile, após obter acesso a preços preferenciais para o lítio extraído pela SQM. A Tesla enfrentaria as mesmas barreiras que outros vendedores de veículos elétricos na região. Os veículos elétricos são, em média, 2,5 vezes mais caros do que os veículos a combustão interna, segundo a BloombergNEF. As vendas de veículos elétricos representaram apenas 2,5% das vendas totais de veículos nos primeiros nove meses do ano, de acordo com a associação de carros do Chile. Uma busca no site da Tesla mostra apenas oportunidades de emprego no México e no Chile, sem presença na América do Sul. O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, anunciou em março que a Tesla construiria uma nova fábrica em Monterrey, a primeira fábrica da empresa ao sul da fronteira dos EUA. O Chile também possui algumas das melhores condições do mundo para geração de energia renovável, com desertos ensolarados no norte e fortes ventos no sul. No entanto o boom de energia renovável do país tem sido prejudicado por gargalos de transmissão e falta de armazenamento. Veja mais em Bloomberg.com
  21. Moody’s corta nota americana e investidores exigem maiores prêmios / A semana começa com os mercados mistos no exterior. / Como pano de fundo para as negociações, os investidores repercutem o fato da agência de riscos Moody's ter alterado a perspectiva de crédito dos Estados Unidos para negativa, passando a exigir maiores prêmios nos Treasuries. / Fora do mundo das bolsas, o dólar opera sem direção única ante outras moedas fortes, os contratos futuros do petróleo exibem alta leve e os preços futuros do minério de ferro registraram ganhos de 1,68%. / O ambiente internacional não inspira muito ânimo para os ativos locais, especialmente após o Ibovespa alcançar o maior nível desde agosto na sexta-feira – abrindo espaço para alguma realização pontual de lucros.
  22. O ChatGPT fez sua estreia há um ano, em novembro de 2022. Alimentado por um extenso modelo de linguagem treinado com dados da Internet, este chatbot tem a capacidade de gerar texto que imita de forma surpreendente a linguagem humana. No entanto, sua vantagem reside na vastidão de informações à sua disposição, superando as limitações de uma pessoa real. Os mais otimistas vislumbram que o ChatGPT e seus crescentes concorrentes no universo de chatbots transformarão profundamente o trabalho, as comunicações, as artes criativas e praticamente todas as outras disciplinas. A IA generativa, abrangendo a categoria tecnológica à qual o ChatGPT pertence, está projetada para adicionar até US$ 4,4 trilhões em valor à economia global anualmente, graças aos incrementos de produtividade. Contudo, desde o lançamento do ChatGPT no ano passado, governos de diversas nações têm buscado estabelecer barreiras de proteção em resposta ao rápido avanço dessa tecnologia. As principais potências mundiais, incluindo os EUA, a União Europeia e a China, expressaram sérias preocupações, alertando para os potenciais danos "catastróficos" que a IA poderia causar aos seres humanos se não fosse devidamente controlada.
  23. Moro no Nordeste, aqui tem um sol para cada um! Temos várias empresas instaladas, e algumas usinas na região, ainda não investi nelas, mas tenho estudado muito isso, tomara que saiam boas dicas por aqui...
  24. Apesar dos estímulos, China dá novos sinais de fraqueza econômica / A quinta-feira começa com uma nova rodada de números fracos de inflação na China, sugerindo uma atividade ainda enfraquecida por lá. / Os índices futuros das bolsas de Nova York e os mercados europeus ensaiam uma recuperação das perdas de mais cedo e passaram a subir na maioria, embora o fôlego ainda seja bastante limitado. / Nos demais mercados, o dólar está rodando perto da estabilidade ante outras moedas, o barril do Brent opera abaixo de US$ 80 pela primeira vez desde julho, enquanto os preços futuros do minério de ferro registraram ganhos de 1,79%. / Por aqui, junto a esta tentativa de recuperação no exterior, os investidores podem se animar com a aprovação em segundo turno da Reforma Tributária.
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