Boa noite sardinhas, como estão?
Então.... nos nossos estudos aprendemos que a melhor estratégia de investimentos é ter uma estratégia e segui-la. Aprendemos a investir para o longo prazo. Aprendemos a ser Buy and Hold na veia. Muitos de nós, assim como eu, não conseguiram ainda ser 100% B&H por conta de ajustar erros passados da carteira. Mas cada um à sua maneira, acredito que por aqui estamos todos remando mais ou menos na mesma direção.
Aprendemos também que ciclos vão e vem, governos entram e saem, juros sobem e descem. E que o melhor é que a gente permança mais ou menos estável diante dessas oscilações. Aqui vale a alegoria do sabonete para o nosso patrimônio: quanto mais mexer, mais ele se dissolve.
Porém.
Eu não acredito que sei ponderar o peso de um conflito global na economia e nos investimentos. Sei que no longo prazo uma carteira bem estruturada será bem sucedida (ou pelo menos sobreviverá), mas minhas questões são:
1) Empresas sólidas também acabam, e um cenário adverso dessa magnitude poderiam desaparecer com empresas nas quais hoje confiamos "cegamente" (imagino que existam vários exemplos da 1a e 2a GM, da crise de 29, etc)
2) Existem movimentos estratégicos que deveríamos adotar para nos prepararmos para um cenário desse? Ou a máxima "mantenha-se fiel à estratégia" é a única coisa que importa inclusive num cenário assim?
Ps: Estou assumindo que mesmo com guerra as instituições não vão sumir do mapa, governos permanecerão mais ou menos no lugar, enfim. Guerra mas sem apocalipse.