A dúvida do colega realmente é pertinente, pois se levarmos em consideração o aumento da base monetária como inflação real, fica difícil alcançarmos uma taxa de retorno mínima para não haver perda real.
Segue algumas informações, nenhum investimento bateu a inflação monetária após a crise do Subprime em 2008. Apesar dele utilizar índice como parâmetro, vale a discussão.
"A base monetária do real (M1) de janeiro de 1995 até setembro de 2022 foi de 18.217B para 591.754 (aumento de 32,48 vezes) e o M2 foi de 139B para 4.724T (aumento de 33,98 vezes)"
"jan/1998 a jan/2008: Selic 483,59% IBOV 626% Ouro 365,8% M2 212% - antes da grande crise, SP500/XAU batiam aumento da base."
"jan/2008 a jan/2018: Selic 180,13% IBOV 119,6% Ouro 161,7% M2 236,36% - juro real negativo após a crise, nada bateu inflação monetária"
O comparativo é feito também na economia dos Estados Unidos:
"jan/1998 até jan/2008: SP500 51,7% XAU 232,6% M1SL 28,3%
Antes da grande crise, mercados e ouro rendiam mais que inflação."
"jan/2008 até jan/2018: SP500 126,2% XAU 53% M1SL 165,4%
Depois de 2008 mercados renderam menos que inflação e ouro pior ainda."
Concordo que o autor tenha esse víés apocalíptico e que mesmo com essas informações expostas, muita gente multiplica patrimônio no mercado financeiro. Porém, achei interessante trazer esses dados e ler a opinião da galera da comunidade. E aí, o que vocês acham?