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Conrado Game Saldeira's post em Dúvidas sobre inflação foi marcado como a melhor resposta
acredito que poderia emitir menos moeda e talvez diminuiria inflação (pensando por cima pois tbm pq economia não é bem minha área kkk). Mas, primeiro que se o governo fizesse isso ele talvez não tivesse dinheiro pra honrar as dívidas do tesouro com nós investidores por exemplo, ou não teria dinheiro para pagar algum funcionário publico, etc.... então acho que não da simplesmente emitir menos por que o governo quer.
O que eu entendi até hj (galera me corrijam se eu viajei), é que o que gera inflação na questão da emissão de moeda é que, se a injeção de moeda não proporcionar um aumento de produção e crescimento real pro país ("vira um gasto vazio") só aumenta o dinheiro circulando mas não aumenta a oferta de produtos (ou aumenta mas não na mesma proporção do dinheiro) e, portanto, pela oferta x demanda o preço sobe (inflação). Dessa forma, não é a emissão de moeda em si que gera inflação, mas o sim a emissão desproporcional ao que terá de aumento de produtividade.
Inclusive a taxa SELIC influencia na inflação também, não só a emissão de moeda. Por exemplo, hj estamos com inflação em mais de 4,5% (que seria o teto da meta) e SELIC de 11,25% (já com o aumento de 0,5% da última reunião do COPOM dessa semana). Para abaixar a inflação a SELIC precisa restringir as pessoas de gastar e estamos num patamar já elevado. O banco central poderia subir a taxa SELIC pra 30% (exagero didático) para tentar frear bruscamente o consumo, porém uma manobra tão abrupta com certeza não seria absorvida pelo mercado organicamente e poderia causar diversos problemas graves no sistema econômico e produtivo. Poderia quebrar várias empresas, e com esse tamanho de desincentivo de tomada de risco pros empreendedores poderíamos ter falta de diversos produtos, etc
O que tentei passar aqui é que a inflação é complexa, regida por diversos fatores econômicos, matemáticos e o mais incerto, o fator humano! Além disso, o país é como dirigir um caminhão enorme, não da pra fazer manobras bruscas se não capota e ai a tentativa de corrigir o caminho gera mais problema do que soluciona.
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Conrado Game Saldeira's post em Taxa private para alunos AUVP foi marcado como a melhor resposta
Complementando os comentários dos amigos segue:
O horário até hoje que encontro as melhores ofertas no BTG é 10:00. Virou de 9:59 para 10:00 pode atualizar que aparecem muitos títulos bons, muitos CDBs de mercado secundário por exemplo. Já vi taxas de 16/17% do banco master.
Só aproveitando como comentar sobre os bancos citados.
Banco Master eu acho interessante, até tenho alguns títulos dele. Porém, bom ficar atento pois pelo que eu vi ele tem muito da carteira alocado em precatórios o que significa que praticamente certo que serão pagos, mas pode demorar e se se passar dos períodos que banco projeta pode impactar o resultado.
Banco BMG: imobilização está bem alto e vem se mantendo assim o que não é bom, basiléia está ok, nada maravilhoso mas acima do que exige o BC. Já os resultados dele tem lucros caindo e no resultado parcial de 2023 apresenta prejuízo.... então me parece um banco mais arriscado pela imobilização e o prejuízo.
Banco Original: Imobilização está muito bom, basiléia está ok, nada maravilhoso mas acima do que o BC exige. Já os grandes e recorrentes prejuízos me preocupam bastante. 2022 no banco data está sinalizando prejuízo de 2,4 bi sendo que hoje o patrimônio líquido do banco segundo o banco data é de 3,2 bi. O prejuízo dele está dando um sinal de possível recuperação, mas ainda longe de lucro.
Dessa forma, acho esses bancos mais arriscados. Prefiro investir quando tem pelo menos lucros, Basiléia e imobilização bons. De toda forma, é uma avaliação risco X retorno pessoal de cada investidor.
Além disso, acho que seria interessante analisar outros detalhes se quiser mesmo investir: prazo (quanto maior mais arriscado fica), como está estruturada a operação, onde o banco investe, onde estão suas dificuldades, diversificação da carteira do banco, etc... isso tudo pensando em buscar entender se você acredita que terá chance de recuperação e não quebrar pra ficar dependente do FGC. Será que vale o risco de investir em um banco que você não se sentiria confortável sendo sócio?
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Conrado Game Saldeira's post em Mercado secundário foi marcado como a melhor resposta
Bom dia
Exatamente, se você ficar com ele por 55 dias terá o rendimento proporcional a esses dias.
Sendo 15,5% a.a você deveria converter a taxa anual em taxa diária. Ai então calcular quantos dias úteis tem desde a sua compra até o vencimento do título. Na sequência aplicar a taxa diária pelo número de dias úteis e chegaria na rentabilidade bruta do período (ainda precisaria descontar IR. IOF não precisa pois passou dos 30 dias)
data compra: 21/08/2024
Vencimento: 15/10/2024
Prazo: 55 dias
Dias úteis: 40
Taxa anual: 15,5%
Taxa diária: 0,0567% (considerando 254 dias úteis no ano) (taxa diária = (1+Taxa anual)^(1/254)-1)
Rentabilidade bruta até vencimento= (1+0,0567%)^40 -1= 2,293%
Rentabilidade líquida até vencimento: =2,293*(1-22,5%)= 1,78%
OBS: Precisa sempre buscar informações sobre o banco para medir o risco. índice de basiléia e imobilização dele estão ok. Mas, está com prejuízo nos últimos 4 anos então entendo como mais arriscado. Eu não investiria, apesar que 55 dias é um prazo curto então menos mal. Fora que ficar investindo em títulos curtos o tempo todo vai corroer o poder dos juros compostos pois ficará pagando IR com mais frequência. Poderia investigar mais o banco também para entender a carteira de clientes, se está tendo inadimplência, dívidas....tudo a fim de entender a operação e o risco que ela oferece de não te pagar (claro que tem FGC, mas tem que balancear o risco e dormir tranquilo)
Amigos, fiquem a vontade para complementar e me corrigir se necessário.