Olá nobre Henrique,
Agradecer a você por se manifestar no que pertine às questões do presente tópico.
1) Entendi que a maior parte poderá ser alocada em renda fixa, também um pouco em renda variável;
2) Ainda estou na ativa, trabalhando. Sempre aportei em renda fixa. O objetivo maior em fazer a AUVP é procurar diversificar/investir com inteligência/cautela, explorando as melhores opções do mercado;
3) No que se refere à pergunta que vc não gostou de ler... Explico: “curtir a vida adoidado” entre aspas foi apenas uma forma lúdica de me expressar (em um ambiente de descontração, troca de experiências com a comunidade). Outra, “herança polpuda” é bem diferente de “torrar tudo” - sem pensar em ninguém. Vamos ver o contexto... umas histórias (do meu mundo): minha mãe faleceu. Não deixou nenhum bem material. Deixou para mim a riqueza maior que ela tinha - a vida, a generosidade, o respeito que sempre dedicou a mim, o amor (há mais trinta anos que se foi e é lembrada por mim todos os dias – inclusive porque gostaria que ela usufruísse/experimentasse o “ter qualidade de vida”). Meu pai tem 87 anos (não está bem de saúde). Na iminência de ser interditado. Tem bens. Quando ele estava lúcido, sempre pedia para ele “vender tudo” e viver a vida de forma mais confortável. Nem antes ou agora, nunca pensei ou precisei de um centavo do meu pai (nem quero). Outra, tenho duas filhas. Com a certeza de que seu eu fosse “pro ralo” agora e não deixasse um centavo para elas, tenho a consciência que ficariam bem (disso elas poderiam falar melhor, mas não é o caso). Por tudo que fiz e continuo a fazer por cada uma delas. Ou seja, a maior herança, na minha concepção, que podemos deixar para um filho é o conhecimento/estudos. Isso elas têm. Certamente que sempre me importei com elas e quando eu partir, ficarão bem (com ou sem herança material – até porque tem gente que acredita que por ter um pouco mais de dinheiro poderá ficar livre de algumas vicissitudes da vida. Nem sempre é assim. Tem muitos casos e nem quero citar para evitar julgar pessoas que já se foram). Como está escrito: "o amanhã não nos pertence". Cada um com as suas experiências, histórias...