Francisco Rodriguez Antunes

Se você tem "gordura pra queimar" de FGC (isto é, não tem 250k em um único banco e/ou 1M em múltiplos bancos), pode pegar CDBs bons como esse daí. O próprio Raul afirmou em um vídeo que ele se entupiu de CDBs de um banquinho sobre o qual havia fofocas de que iria quebrar (acho quer era o Banco Master): devido às notícias, os CDBs dele ofereciam taxas super boas (alto risco = alto retorno).

Não se culpe por estar investindo demais. Os grandes aportes, quanto mais cedo eles são feito na vida, melhor, devido ao efeito bola de neve dos juros compostos. Na minha experiência (tenho 45 anos), com o passar dos anos o volume de aportes pode diminuir. Depois de casar e - principalmente - depois de ter filhos. Você recém noivou, então, se porventura daqui a uns anos seus aportes diminuírem, o grosso do trabalho para o "eu do futuro" já foi feito. Estás num caminho ótimo!

Ratificando o que o colega menciona aqui: há fundos como o JURO11 por exemplo. Apesar de ser listado em bolsa, muitos consideram ele um ativo de renda fixa, pois o que há dentro dele são trocentos tipos de Debêntures. Imagina só: você tem 5% do seu patrimônio todo em JURO11. Dentro dele tem, chutando, 100 Debêntures. Uma delas vem a default. O estrago na sua carteira será de menor do que meio porcento. Não faz cócegas nos seus ganhos e na sua estratégia de investimentos.

É uma opinião pessoal, mas aí vai: não vale a pena investir em RF onde exista risco de default, mesmo que seja pequeno. CRA, CRI e Debêntures = risco de renda variável com ganho de renda fixa. Se é pra arriscar, ou seja, ter ciência de que algo pode ir a zero, prefiro alocar em ações de uma dada empresa. Pode falir? Sim, há sempre o risco. Mas em contrapartida os ganhos são ilimitados. Já CRA/CRI/Debêntures há o risco de falir também mas o ganho será SEMPRE limitado. Mês passado os CRAs do St. Marché começaram a dar ruim... Minha esposa tinha mil pilas investido num, por curiosidade, há alguns anos. Semanas atrás veio documentação, via BTG, dos problemas que o CRA enfrenta...

Já que você pediu conselho, vou te dar um de quem também já levou golpe: coloque uma pedra sobre o assunto e siga em frente sua vida. Quanto mais energia e tempo você despender tentando obter algum tipo de reparação, mais isso vai afetar a sua paz e macular a sua alma. Dinheiro a gente trabalha e recupera, ainda mais você que é novo. Agora, o estrago que a falta de paz traz pra gente não tem preço, porque rouba aquilo que não dá pra comprar, que é o nosso tempo. Já estive na sua pele: lembro até hoje do arrepio de ver a conversa do whatsapp sendo apagada e o contato sumindo do mapa. Não estou invalidando seu sentimento, nem amenizando a injustiça que aconteceu. Apenas ratifico que esses solavancos na vida acontecem, mesmo quando fazemos tudo certo. Foi o primeiro e talvez não seja o último. Mas o teu "eu" do futuro vai te agradecer quando você voltar a focar no presente e deixar de remoer o passado. Bola pra frente e te desejo boa sorte na caminhada, de verdade!

Vamos supor que eu queira guardar R$ 1.000 reais por mês por uns 3-4 anos, pra daí usar o montante pra trocar de carro à vista. Se eu coloco no CDB de liquidez diária mais alto do mercado, que é o do Sofisa, consigo 110% do CDI. Mas tem um detalhe que poucos falam: o Sofisa trata cada aplicação em liquidez diária como algo diferente uma da outra. Por exemplo, fiz doze aplicações mensais para trocar de computador. Quando fui sacar, tive que tirar uma por uma! Não tem uma maneira de mandar extrair tudo que foi aplicado para um mesmo objetivo. Já se eu coloco tudo no "porquinho" do Banco Inter, é possível sacar tudo de uma vez. A desvantagem é que o rendimento é em média 100% do CDI. Para o cálculo de mil reais por uns 40 meses, isso dá uns 700 reais de diferença no montante total, o que não é um valor a se negligenciar. Eu gostaria de saber o método de vocês, pra ver se essas são as melhores maneiras de se fazer isso :D

AUVP tem a opção de abrir conta de investimento para menores com renda variável? Pelo que pesquisei, XP, Genial, etc.. liberam conta investimento para menores, mas sem investimento em renda variável. Explico: meu filho vai fazer 13 anos e, ao invés de dar mesada, vou dar uns 20k em ações/FIIs. Daí a mesada dele viria dos dividendos. Se ele gastar tudo no mês, ok. Se ele poupar e comprar mais ativos, eu aporto mais de brinde pra ele (dando uma "turbinada" pra incentivar ele a gastar mais com ativos ao invés de passivos). Ah, e sei do risco (o guri crescer e fazer merda, sair vendendo tudo pra ir surfar na Austrália, etc.). Mas é algo que estou disposto a correr, até agora o comportamento dele tem sido de alguém pouco consumista e que sabe esperar.

Pessoal, eu entendi que para avaliar bancos e instituições financeiras não se usa "dívida líquida / EBITDA", ok. Mas minha dúvida é se eu apagar essa pergunta do diagrama do cerrado (já que ela não vai fazer sentido para eu cadastar minhas ações de BBAS3, por exemplo), daí ela fica apagada para TODAS as ações que eu for cadastrar? (o certo seria ela ser excluída das ações bancárias).

Muito interessante sua pesquisa, @Allan Gonzaga! Você achou na B3 a CSU como "Financeiro" no tocante à classificação de setor. E a @Edvania Maria Alencar achou no lugar mais oficial de todos (o site da empresa) um misto de "tecnologia" e "finanças". No Investidor10 segue como "Bens Industriais"... mas sou mais a sua pesquisa de vocês, que são de fontes mais certeiras. Acho que isso prova que as infos no Investidor10 não podem ser levado tanto ao pé da letra... Seria interessante ouvir de algum moderador se nossas ações estão corretas (no sentido que que sites terceirizados não são 100% confiáveis). Obrigado pela força!

Bacana, Edvania! Você foi mais a fundo do que eu 😀 Pela sua pesquisa, ratifica minha impressão inicial (de que a CSU é empresa de Tecnologia mesmo). Mas, como mencionei, no INVESTIDOR10 lê-se "...a empresa está listada na Bolsa de Valores no setor de Bens Industriais e no segmento Serviços Diversos." Aguçou ainda mais a curiosidade (se é a B3 quem sentencia o "setor" de uma empresa...)

Ao terminar a AULA 5 do Módulo 4, segui a sugestão do Raul e fui fuçar o INVESTIDOR10, para começar a entender melhor setores e empresas. Sempre entendi que a CSU DIGITAL (CSDU3) fosse um empresa de Tecnologia, devido ao que fazem. Mas no site do INVESTIDOR10 li: "...a empresa está listada na Bolsa de Valores no setor de Bens Industriais e no segmento Serviços Diversos." O texto me deu a entender que as "categorias" de setores são definidos pela B3, e que pra ser listado lá uma empresa precisa se inserir numa delas. É isso mesmo, quem define as categorias que o Raul nos passou para pesquisar é a B3? Estava achando que era uma divisão feita por investidores, e que, tal como o Raul fala sobre economia, não é uma ciência exata (CSU é Tecnologia? Ou Bens Industriais?).