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Carlos Filho

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  1. @Vitor Borges Marin, boa tarde! Sobre sua dúvida de LCI/LCA: Em geral, LCIs e LCAs possuem uma característica chamada "liquidez diária após carência" ou "sem liquidez até o vencimento" - essa informação deve estar clara no momento da aplicação. Se seu título tem liquidez diária após um período de carência (ex: 90 dias), você pode resgatar depois desse período sem penalidades. Se for "sem liquidez até o vencimento", infelizmente terá que esperar o prazo final. Para saber se seu título específico permite resgate antecipado: Verifique o "termo de adesão" que você recebeu. Consulte a área de investimentos do seu banco/corretora. Nos aplicativos, geralmente há uma seção de "características do produto" onde essa informação aparece. Vale lembrar que mesmo títulos com liquidez podem ter condições específicas para resgate antecipado, como horário limite para solicitação e data de crédito do valor. Espero ter ajudado! Forte abraço.
  2. @Renan Emmerich Da Silva, além do P/L, existem vários indicadores úteis para avaliar se uma empresa está "cara": P/VP (Preço/Valor Patrimonial) - compara o preço da ação com o valor contábil. Abaixo de 1 pode indicar empresa subavaliada. EV/EBITDA - mais completo que o P/L pois considera a dívida da empresa. Quanto menor, melhor. Dividend Yield - rendimento em dividendos. Empresas com yield alto geralmente estão mais "baratas". ROE/ROIC - não são de valuation direto, mas empresas com alto retorno sobre patrimônio/capital investido podem justificar P/Ls mais altos. Comparando seus exemplos: BBAS3 com P/L 6.19 parece "barata" na métrica isolada, enquanto WEGE3 com 33.11 parece "cara". Porém, a WEG tem crescimento consistente e alta rentabilidade, o que pode justificar esse prêmio. O ideal é sempre analisar múltiplos indicadores e comparar empresas do mesmo setor para ter uma visão mais completa. Forte abraço, espero ter ajudado.
  3. @Kaique Martins Marques, é praticamente isso mesmo. A inflação tem um efeito quase irreversível no sentido de que, uma vez que os preços sobem por um período prolongado, é muito difícil revertê-los aos patamares anteriores. Sobre sua preocupação com os valores futuros, é uma observação válida. A inflação de fato "come" parte do poder de compra e dos rendimentos ao longo do tempo. Por isso que estamos aqui na AUVP para aprender sobre investimentos que superem a inflação. O que podemos buscar não é exatamente uma deflação generalizada (que traria outros problemas econômicos), mas sim uma inflação controlada e baixa. Países desenvolvidos geralmente trabalham com metas de inflação entre 2-3% ao ano, o que é considerado saudável para a economia. Uma estratégia é diversificar investimentos em ativos que historicamente se valorizam acima da inflação - ações de empresas sólidas, e até mesmo investimentos atrelados a moedas estrangeiras podem ser opções para proteger seu patrimônio no longo prazo. O importante é não deixar o dinheiro parado perdendo valor! Bora simbora almoçar? Ótima terça-feira.
  4. Buenos, @Raniery Miguel. A questão sobre quantas empresas de um mesmo setor manter em carteira é bastante pertinente e merece uma análise cuidadosa. Para investidores individuais como nós, a diversificação entre setores é geralmente mais importante que a diversificação dentro de um mesmo setor. Quando você investe em várias empresas do mesmo segmento, elas tendem a ser afetadas por fatores semelhantes - regulamentações setoriais, ciclos econômicos específicos e tendências de mercado comuns. Com isso precisamos considerar a concentração setorial consciente que pode ser uma estratégia válida quando você possui conhecimento aprofundado sobre determinado setor. Por exemplo, se você trabalha no setor de saúde e entende bem as dinâmicas desse mercado, pode fazer sentido ter uma exposição maior a empresas desse segmento. A concentração também permite capturar movimentos positivos quando um setor inteiro está em ascensão. Em contrapartida, essa mesma concentração pode amplificar perdas quando o setor enfrenta dificuldades. Para a maioria dos investidores PF, ter 2-3 empresas de um mesmo setor já oferece uma exposição adequada. Mais que isso pode significar sobreposição desnecessária, sem adicionar benefícios significativos de diversificação. Vale considerar também as diferenças entre as empresas dentro do mesmo setor. Por exemplo, no setor bancário, faz sentido ter um banco tradicional e uma fintech? No varejo, uma empresa de e-commerce e outra de lojas físicas? Essas empresas, apesar de estarem no mesmo setor, podem ter modelos de negócio e exposições a riscos significativamente diferentes. Importante também avaliar o tamanho da sua carteira. Se você está começando com poucos recursos, concentrar em muitas empresas do mesmo setor pode dificultar a construção de uma carteira verdadeiramente diversificada. E por fim, Raniery - não existe pergunta idiota quando se trata de investimentos. Pelo contrário, questionar e buscar entender melhor é o caminho para decisões mais informadas e conscientes. O mercado financeiro é complexo e todos estamos em constante aprendizado, independentemente do nível de experiência. Um forte abraço.
  5. @Fabio Alves Joia, analisando sua situação, 5-6 anos para rebalancear uma carteira é realmente um prazo bastante extenso, principalmente considerando como o mercado e fundamentals das empresas podem mudar nesse período. Na minha visão, existe um meio-termo interessante aqui. A venda das empresas que você já identificou como candidatas à saída (principalmente aquelas com nota 5, incluindo o Santander com possível fechamento de capital) seria uma decisão estratégica sensata. Quando avaliamos o custo-benefício entre esperar tanto tempo versus realizar alguns ajustes táticos: O mercado muda significativamente em 5-6 anos - empresas que hoje merecem mais peso podem enfrentar desafios estruturais nesse período Manter por tanto tempo posições que você já identificou como menos promissoras significa postergar a alocação em oportunidades melhores Rebalanceamentos muito graduais podem fazer você perder o timing de entrada em novos setores ou tendências Considerando que as empresas problemáticas representam quase 19% da carteira, uma abordagem híbrida faz sentido: vender gradualmente as posições com nota 5 (talvez em 3-4 lotes ao longo de alguns meses para evitar impacto de mercado desfavorável) e direcionar esse capital + seus aportes mensais para o rebalanceamento. Isso poderia reduzir seu prazo total pela metade ou mais, mantendo as empresas bem avaliadas (notas 7-9) que você já confia. O dinheiro tem custo de oportunidade - seis anos é muito tempo para corrigir uma alocação subótima quando você já identificou claramente o que precisa ser ajustado. Forte abraço! Espero ter ajudado.
  6. @Kaique Martins Marques, essa é uma reflexão interessante sobre a possibilidade de reverter os efeitos da inflação acumulada. Na realidade, uma deflação significativa como a que você descreve é extremamente rara e geralmente indesejável em economias modernas. Quando ocorre, normalmente está associada a crises econômicas severas, como a Grande Depressão de 1929 ou colapsos monetários ao longo da história. Uma simples troca de moeda, como já ocorreu várias vezes no Brasil (do Cruzeiro ao Real), apenas "corta zeros" e estabiliza a moeda dali para frente, mas não reverte os preços a patamares anteriores. O valor real dos bens já foi alterado por fatores estruturais como custos de produção, salários, impostos e margens de lucro ajustados ao longo do tempo. O cenário mais próximo dessa "utopia" seria uma revolução tecnológica tão dramática que reduzisse drasticamente os custos de produção de praticamente tudo - algo como fabricação molecular avançada ou energia quase gratuita. Mesmo assim, outros fatores como imóveis e serviços provavelmente manteriam seus valores relativos. A inflação é como um tubo de pasta de dente - muito mais fácil fazer a pasta sair do que colocá-la de volta. Espero ter ajudado, forte abraço.
  7. Olá @Ernandes Henrique De Carvalho Junior! Tudo bem? Para investir em ativos internacionais através do BTG Pactual, você tem basicamente duas opções, cada uma com suas particularidades: Você pode investir em ativos internacionais diretamente pela sua conta brasileira no BTG Pactual, sem precisar abrir uma conta no exterior. Isso é possível através de: BDRs (Brazilian Depositary Receipts) ETFs internacionais listados na B3: Como o IVVB11 (que replica o S&P 500) ou o EAEU11 (Europa). Fundos de investimento com exposição internacional - o BTG possui diversos fundos que investem em ativos globais. Para acessar diretamente os ETFs que você mencionou (DHS, SPHD, SCHD e VOO), você precisaria: Abrir uma conta na BTG Pactual Digital Global, que é a plataforma internacional do banco Enviar dólares para esta conta através de câmbio Então poderá comprar diretamente esses ETFs nas bolsas americanas Coisas que você precisa ficar ciente e considerar: Investimentos via BDRs/B3 seguem a tributação de renda variável no Brasil (15% sobre o ganho de capital). Já investimentos diretos no exterior têm regras diferentes, incluindo isenção para vendas mensais abaixo de R$35.000. No que tange a custos é bom verificar as taxas de corretagem e câmbio, que podem impactar seus rendimentos, especialmente em aportes menores. Se você está começando, recomendo primeiro entender bem esses produtos explorando as opções disponíveis na própria plataforma do BTG no Brasil, para depois avaliar a abertura de uma conta internacional. Forte abraço, espero ter te ajudado.
  8. @Fabio Alves Joia, bom dia! Tudo joia? Se for por questão de fundamentos, vamos seguir com o pensamento abaixo. Porém, dependerá da sua análise e estratégia de investimento. Pois bem, vamos ver: O Bradesco (BBDC) enfrenta desafios com maior inadimplência (acima da média setorial) e eficiência operacional mais baixa (índice próximo a 48%), apesar dos esforços com o Next e suas iniciativas digitais. Seu ROE de aproximadamente 15% está abaixo dos principais concorrentes. O Santander Brasil (SANB) tem adotado estratégia mais agressiva na expansão de crédito, ganhando market share consistentemente, com forte atuação em consignado e financiamento de veículos. Seu ROE oscila entre 16-18%, com eficiência operacional em melhoria (próxima a 42%), mas apresenta maior volatilidade nos resultados. O Itaú Unibanco (ITUB) demonstra maior consistência, com ROE superior a 20%, melhor qualidade da carteira de crédito e gestão mais conservadora de riscos. Seu índice de eficiência próximo a 40% é referência no setor, além de contar com diversificação de receitas através da Itaú Asset e participação na XP. Entre os três, o Itaú (ITUB) apresenta o melhor conjunto de fundamentos atuais: maior rentabilidade, melhor eficiência operacional, qualidade superior de ativos e política de dividendos mais consistente. Para investidores focados em resultados sustentáveis de longo prazo no setor bancário brasileiro, o ITUB acaba se tornando a opção mais sólida. Lembrando que não é recomendação de investimento, isto é somente uma análise fundamentada em números. Forte abraço.
  9. Olá Eden, tudo bem? A questão que você levanta é fundamental para o correto funcionamento do Diagrama do Cerrado como ferramenta de alocação estratégica. Porém, se você definiu 20% para ações internacionais e atualmente tem 0% alocado nesta classe, este é justamente o ativo que apresenta maior distância em relação à meta estabelecida. Portanto, o novo aporte deveria priorizar esta alocação. Razões técnicas para isso acontecer seria aportar em ativos ausentes ou subponderados evita a necessidade de vendas futuras para rebalanceamento, minimizando custos de transação e impactos tributários. Assim como, postergar a compra de ações internacionais mantém sua carteira com correlação mais alta entre ativos, aumentando o risco não-sistemático. E por fim, iniciar posições gradualmente através de aportes permite beneficiar-se do preço médio, reduzindo o timing risk. Se seu novo aporte for suficiente para atingir os 20% de ações internacionais de uma só vez, você pode direcioná-lo integralmente para esta classe. Caso seja insuficiente, a abordagem mais eficiente seria: Calcular a distância percentual de cada ativo em relação à sua meta. Direcionar o aporte prioritariamente para os ativos mais distantes (neste caso, ações internacionais). Em aportes subsequentes, continuar o processo até que todas as classes estejam alinhadas com suas metas. Forte abraço. Espero ter ajudado!
  10. Olá Leandro, Não é possível investir diretamente o valor do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) em Tesouro Direto. O FGTS possui regras específicas de movimentação e uso dos recursos que não incluem a transferência direta para investimentos pessoais no Tesouro Direto. Alternativas possíveis é que se sua esposa se enquadra em alguma das condições de saque, ela poderia: Aderir a modalidade do saque-aniversário permite sacar parte do FGTS anualmente, e este valor sacado poderia ser investido em Tesouro Direto. No entanto, ao optar por esta modalidade, perde-se o direito ao saque integral em caso de demissão sem justa causa. Se ela tiver direito a algum saque previsto em lei, pode retirar o valor e depois investir no Tesouro Direto. Em alguns casos, como na compra de imóveis, é possível usar o FGTS para quitar ou amortizar financiamentos, o que poderia liberar recursos de outras fontes para investimento. Forte abraço, espero ter ajudado.
  11. Olá! Você está passando por uma situação comum entre investidores que começam a estudar mais profundamente o mercado: a tensão entre seus investimentos atuais e os novos conhecimentos que está adquirindo. Sua concentração de 45% no setor financeiro (30% em bancos e 15% em seguradoras) representa um desequilíbrio significativo. O setor financeiro brasileiro, embora tradicionalmente resiliente, está sujeito a riscos específicos como ciclos de crédito, regulações setoriais e impactos macroeconômicos que afetam simultaneamente todas essas empresas. Quando um setor passa por dificuldades, todas as empresas daquele segmento tendem a ser afetadas de forma similar. Esta correlação elevada entre os ativos é justamente o que a diversificação busca evitar. As ações de bancos que você menciona estarem "descontadas" podem realmente representar oportunidades, mas também refletem preocupações do mercado com o setor - seja por questões de inadimplência, concorrência de fintechs, ou perspectivas de margens menores. O "desconto" nem sempre significa apenas oportunidade, às vezes sinaliza riscos percebidos pelo mercado. Sobre a alocação da PLR: Verifique se já possui uma reserva adequada (6-12 meses de despesas) em instrumentos de alta liquidez. Se não, priorize isso, porque teria uma reserva de emergência. Em vez de direcionar tudo para Tesouro Direto ou manter a mesma estratégia, pense em um reequilíbrio que reduza gradualmente sua exposição ao setor financeiro. O ideal seria explorar setores com baixa correlação com o financeiro: utilities, consumo básico, tecnologia ou infraestrutura podem complementar bem sua carteira. Tenha em pensamento considerar separar parte dos recursos para alocação estratégica (longo prazo, baseada no diagrama que está aprendendo) e uma porção menor para alocações táticas (oportunidades de curto prazo). Além do Tesouro Direto, considere construir uma escada de vencimentos com diferentes títulos públicos ou privados para balancear liquidez, rentabilidade e proteção contra diferentes cenários econômicos. Espero que estas reflexões ajudem na sua tomada de decisão! Mas o melhor que tem é fazer o curso, falo isso por experiência própria.
  12. Olá @Celso Scherer Filho, Sobre sua análise de marcação a mercado. Seu raciocínio está no caminho certo. A marcação a mercado dos títulos prefixados realmente se beneficia quando há queda na taxa de juros. Quando a Selic cai, o valor de mercado dos títulos prefixados tende a subir, especialmente aqueles com vencimentos mais longos. Sobre os prazos que você mencionou: CDBs com vencimento em 2027-2028 com taxa de 15%: Podem ter potencial de valorização se a Selic cair conforme previsto CDBs com vencimento em 2026 a 16%+: Prazo mais curto significa menor sensibilidade às variações da Selic, porém a taxa prefixada mais alta já oferece um prêmio interessante. Quanto à sua segunda pergunta, a marcação a mercado se aplica tecnicamente a todos os títulos (CDB, LCI, LCA, CRI, CRA, Debêntures), mas o efeito prático varia: Títulos prefixados: São mais sensíveis às variações da Selic Títulos pós-fixados (como os indexados ao CDI): Têm menor volatilidade na marcação a mercado Títulos indexados à inflação: São afetados tanto pela taxa de juros real quanto pelas expectativas de inflação Vale lembrar que a marcação a mercado só é relevante se você pretende vender o título antes do vencimento. Se segurar até o final, receberá o valor acordado independentemente das oscilações de mercado. Espero ter ajudado.
  13. Olá Heitor! Uma boa taxa para investir R$ 1.000,00 em renda fixa pré-fixada depende muito do seu cenário pessoal. Alguns pontos importantes a considerar: Seu horizonte de investimento Curto prazo (até 2 anos): Talvez um CDB ou LC pré-fixado seja mais adequado Médio/longo prazo: Tesouro Prefixado ou títulos mais longos podem oferecer taxas melhores Seu perfil de investidor é: Conservador: Talvez prefira taxas menores com mais segurança/liquidez Moderado/arrojado: Pode aceitar títulos mais longos por taxas mais atrativas Suas expectativas para o futuro da economia, aqui é literalmente uma observação global que precisa ser feita, porque é algo imprevisível. Se você acredita que a Selic vai subir, talvez seja melhor esperar Se acredita que vai cair, "travar" uma taxa boa agora pode ser vantajoso (eu mesmo peguei um pré-fixado em 14.89% com vencimento em 01/01/2032, tendo consciência que a Selic pode subir, porém dado o histórico nacional até 2032 a taxa tende a cair). Seus objetivos financeiros são: Para reserva de emergência: não recomendo pré-fixados (prefira liquidez). Para objetivos específicos (casa, aposentadoria): alinhe o vencimento com seu objetivo. Atualmente, considerando o IR, um pré-fixado com taxa bruta entre 11-13% para prazos acima de 2 anos (resultando em 9,35-11,05% líquido) já seria considerado atrativo historicamente. Mas nem tudo são flores :D: Imposto de Renda nos pré-fixados: Até 180 dias: 22,5% sobre o rendimento De 181 a 360 dias: 20% De 361 a 720 dias: 17,5% Acima de 720 dias: 15% Essa tabela regressiva significa que quanto mais tempo você mantiver o investimento, menor será a mordida do leão. Por exemplo, uma taxa bruta de 12% a.a. se torna: 9,3% líquida para resgates em até 6 meses 10,2% líquida para investimentos acima de 2 anos O importante é fazer as contas considerando o rendimento líquido final após o IR para tomar sua decisão! Forte abraço.
  14. Olá, Philipp! Vamos analisar detalhadamente sua situação: Em geral, não faz sentido desfazer posições de fundos que estão batendo consistentemente o CDI, especialmente em uma janela relevante de 5 anos. Estes fundos são considerados top tier no mercado brasileiro. Pontos a considerar ao tomar sua decisão, veja se faz sentido para você. 50% em fundos é uma concentração considerável. Avalie se a diversificação dentro desses fundos está adequada para seu perfil de risco Verifique as taxas de administração e performance - fundos ativos costumam cobrar entre 2-2,5% a.a. + 20% do que exceder o benchmark Confirme os prazos de resgate, importante para seu planejamento financeiro Fundos multimercados são mais adequados para objetivos de médio/longo prazo, não para reserva de emergência O fato de terem performado bem no passado não garante resultados futuros, mas é um indicador positivo sobre a qualidade da gestão Manter reserva de emergência em fundos pode não ser ideal por conta do horário de saque se precisar, principalmente se não tiverem liquidez diária. O ideal seria realocá-la para: Títulos públicos com liquidez diária (Tesouro Selic) - lembrar também que há IR e também tem o horário de atividades do Tesouro Direto. CDBs com liquidez diária. Fundos DI com liquidez imediata e baixa taxa de administração. Se os fundos continuam alinhados com seus objetivos, prazo e perfil de risco, manter as posições é uma estratégia que eu não mudaria. Considera apenas ajustar a alocação da reserva de emergência para alternativas mais líquidas e rebalancear a carteira se a concentração estiver muito alta. Uma carteira bem diversificada normalmente combina gestão ativa (fundos como os que você mencionou) com gestão passiva (ETFs, fundos de índice) e investimentos diretos (ações, títulos públicos, etc).
  15. Olá @Vitória Siqueira, tudo bem? Na verdade, isso varia bastante entre os investidores! Tem gente que prefere pegar os dividendos e comprar mais ações da mesma empresa - especialmente quem acredita muito naquela empresa a longo prazo. É como dizer "essa empresa já me deu retorno, vou apostar mais nela". Outros já usam os dividendos como uma oportunidade para diversificar. Por exemplo, percebem que a carteira está muito concentrada em bancos e usam os dividendos para comprar um pouco de indústria ou tecnologia. Alguns também misturam renda variável com renda fixa - pegam os dividendos das ações para comprar um CDB ou Tesouro Direto, equilibrando o risco da carteira. Aqui no Brasil a gente não tem aqueles sistemas automáticos de reinvestimento que existem nos EUA (DRIPs), então você tem essa liberdade de escolher o destino do dinheiro a cada pagamento. No fim, não existe certo ou errado - depende do seu perfil e objetivos. Forte abraço.
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