-
Interações
44 -
Entrou
-
Última visita
Content Type
Perfis
Forums
Calendário
Base de conhecimento
Tudo postado por Carlos Filho
-
Units são considerados ETFs?
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de Lucas Eduardo Wendt em 📈 Renda Variável
@Lucas Eduardo Wendt, tudo bem? As UNITs (como TAEE11) são sim consideradas ações para fins tributários! Elas entram na famosa isenção dos R$20 mil mensais em vendas, exatamente igual às ações ordinárias e preferenciais. UNITs não são ETFs - são apenas um "pacote" que contém uma combinação predefinida de ações ON e PN da mesma empresa. No caso da TAEE11, cada unit é composta por 1 ação ON + 2 ações PN. Do ponto de vista tributário, não faz diferença se você cresce na posição via TAEE3 (ON), TAEE4 (PN) ou TAEE11 (UNIT) - todas têm o mesmo tratamento fiscal e se beneficiam da isenção. A vantagem das UNITs geralmente (nem sempre) é a maior liquidez no mercado, o que facilita compras e vendas com spreads menores. Por isso muita gente prefere as UNITs quando disponíveis. Para seu objetivo futuro de viver de renda, tanto faz crescer em qualquer uma das três - a tributação no momento da venda será a mesma. Escolha a que tiver melhor liquidez e preço (ON, PN ou UNIT). Forte abraço, espero ter te ajudado. -
O que é compromissadas? Vale a pena?
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de Michel Akio Fukuda em 💸 Renda Fixa
@Michel Akio Fukuda, boa noite! Tudo bem? As compromissadas são operações de curtíssimo prazo onde você "empresta" dinheiro para uma instituição financeira, que oferece títulos públicos como garantia. Geralmente duram de 1 dia a algumas semanas. As principais características dela são: Liquidez: Imediata ou em D+0 (você resgata e o dinheiro cai na hora). Segurança pois são lastreadas em títulos públicos, considerados de baixíssimo risco. O rendimento geralmente entre 75% e 95% do CDI (por isso parecem "ruins" comparadas a outras opções) Há tributação onde segue a tabela regressiva de IOF para resgates em menos de 30 dias, como outros investimentos de renda fixa. Aqui você precisa saber sobre a garantia pois não são cobertas pelo FGC, mas o lastro em títulos públicos compensa isso. Valor mínimo - geralmente não existe, permitindo aplicar qualquer quantia. Comparando com outras aplicações: CDBs de liquidez diária onde podem pagar mais (100-102% do CDI), mas também têm IOF para menos de 30 dias. Fundos DI onde a taxa de administração consome parte do rendimento. Tesouro Selic que tem melhor rentabilidade, mas tem D+1 para liquidação e taxa de custódia. Vale a pena? Depende do seu objetivo. Se for dinheiro que você vai usar nos próximos dias ou "reserva de emergência imediata", faz sentido. Se for para deixar por mais tempo, existem opções melhores. Na prática, muita gente usa compromissadas como uma "conta remunerada" onde deixa o dinheiro rendendo até decidir o que fazer com ele. Se seu objetivo é ter um dinheiro disponível para oportunidades ou emergências imediatas, elas cumprem bem esse papel, apesar da rentabilidade mais modesta. Muitas corretoras usam as compromissadas como destino automático para seu dinheiro não investido (função "sweep"), garantindo que mesmo recursos temporariamente ociosos tenham alguma rentabilidade. Espero ter te ajudado! Forte abraço. -
Não encontro a Dívida Líquida
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de Ricardo Toldo em 📈 Renda Variável
@Ricardo Toldo, tudo joia? Ricardo, a dívida líquida é basicamente: Dívida Líquida = Dívida Bruta (todos os empréstimos e financiamentos) - Caixa e Equivalentes Para bancos como o Itaú, esse cálculo tradicional não faz muito sentido, e é por isso que você não está encontrando facilmente. Bancos têm uma estrutura de capital completamente diferente - os depósitos dos clientes seriam tecnicamente "dívidas", mas são na verdade o core do negócio. Por isso, para instituições financeiras, é comum que os analistem olhem outros indicadores, como: Índice de Basileia (solvência) ROE (retorno sobre patrimônio) Índice de eficiência Qualidade da carteira de crédito (inadimplência) Se você realmente precisa de algo parecido com "dívida líquida" para um banco, pode olhar o relatório de gerenciamento de riscos que eles divulgam trimestralmente, onde encontrará a estrutura de captação. Mas honestamente, para analisar bancos, foque nos indicadores específicos do setor que mencionei acima. Forte abraço e espero ter te ajudado. -
@Renato Guedes, o custo médio das suas ações pode ser verificado em vários lugares, mas cada um pode mostrar valores diferentes por motivos específicos: No site/app da sua corretora: Geralmente na seção "Posição" ou "Carteira". Este é o mais oficial, mas algumas corretoras calculam diferente (algumas incluem taxas, outras não). Informe de rendimentos anual: Sua corretora envia todo ano para o IR, lá consta o custo de aquisição. CEI/B3: O Canal Eletrônico do Investidor (https://www.investidor.b3.com.br/) mostra sua posição consolidada, mas nem sempre tem o histórico completo de custos. Apps de controle: AUVP, Investidor 10, StatusInvest, Gorila, etc. podem ter valores diferentes porque: Dependem de como você inseriu as operações. Eu tive muitos problemas com o StatusInvest ao ponto de desistir. Alguns incluem dividendos no cálculo do preço médio. Alguns consideram taxas de corretagem e outros não. Se os valores estão diferentes, recomendo verificar se todas suas operações (compras, vendas, bonificações) foram registradas corretamente e também se está considerando proventos recebidos no cálculo. A corretora geralmente tem o valor mais preciso para fins tributários, então eu usaria esse como referência.
-
Bom dia @Eduardo Gonçalves Alves, tudo bem? https://analitica.auvp.com.br/acoes já tentou o Analítica da AUVP? Aqui é de primeira qualidade. Espero ter te ajudado, forte abraço.
-
Em qual área vocês atuam ?
Carlos Filho respondeu o(a) tópico de Kaique Martins Marques em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
Buenos días!! Eu trabalho como gerente de contas técnicas, o nome em inglês é (TAM) de Technical Account Manager. Eu fico responsável por gerenciar o relacionamento técnico entre a empresa que trabalho e seus clientes (que estão na minha carteira). Atualmente estou linkado com computação em nuvem: AWS, Azure, GCP, OCI, AliBaba Cloud, IBM Cloud, etc. Dentro desse gerenciamento eu faço: ponto de contato técnico, identifico oportunidades de upsell e cross-sell, resolvo problemas técnicos, coordeno recursos internos, conduzo reuniões de revisão periódicas, implementa soluções técnicas, forneço treinamento sobre produtos, acompanho métricas de desempenho, desenvolvo planos de sucesso do cliente (famoso business plan), preciso ficar sempre atualizado sobre novas tecnologias, colaboro com equipes de vendas e suporte. Diante de todo esse esforço, o faturamento compensa 😁. Porque meu maior esforço é no início do mês quando eu produzo os relatórios dos clientes. No resumo da ópera, meus caros, eu sou um: conselheiro confiável de tecnologia. Gostei desse tópico! -
O que acham da situação da OI (a empresa de telecomunicações)?
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de Andre De Almeida Olders em 📈 Renda Variável
@Andre De Almeida Olders, sobre a Oi, realmente é um caso bastante delicado e eu confesso que nunca mais iria ver uma pergunta sobre a Oi 😁. Como sabemos há anos a empresa está em recuperação judicial desde 2016 e, mesmo com a venda de ativos importantes (como a operação móvel, torres e data centers), continua com uma dívida gigantesca - na casa dos R$20 bilhões. O risco ainda é muito elevado. A Oi enfrenta vários desafios complicados, que francamente fica difícil acreditar que vai sobreviver. Vou deixar quatro pontos para te deixar com a formiga atrás da orelha. Setor extremamente competitivo, com rivais mais capitalizadas (Vivo, TIM, Claro). Necessidade de investimentos pesados em infraestrutura de fibra ótica. Histórico de geração de caixa negativa. Dificuldade em cumprir os compromissos do plano de recuperação judicial. Para investidores, é praticamente uma aposta binária: ou a empresa consegue se reestruturar e as ações disparam, ou continua em dificuldades e pode acabar valendo quase nada. Eu gosto sempre de dizer que empresas em RJ são mais para "traders" do que para investidores de longo prazo (e aqui na AUVP nós somos Buy and Holders de carteirinha). São extremamente voláteis e reagem fortemente a qualquer notícia que é transmitida na TV, ou seja, especulação. Se você está começando nos investimentos (módulo 4), sugiro assistir todo o curso do @Raul e focar em empresas com fundamentos mais sólidos antes de entrar nesse tipo de situação especial. O risco de perda de 100% do capital investido é real. Forte abraço e não faz besteira! -
Marcação a mercado no TD
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de Marcelo Ferraz Dos Santos em 💸 Renda Fixa
@Marcelo Ferraz Dos Santos, buenas! Para "surfar" a marcação a mercado, os títulos prefixados realmente são os que mais oscilam de preço, principalmente os de prazo mais longo. Quando os juros caem, eles sobem mais rapidamente que os demais. O IPCA+ que você já tem (especialmente o 2050) também oscila bastante, mas um pouco menos que os prefixados puros de prazo similar. A diferença é que o IPCA+ te dá proteção contra inflação, enquanto no prefixado você aposta todas as fichas na queda dos juros nominais. Para esse tipo de operação, eu sugeriria: Tesouro Prefixado 2033 ou 2035 seria o "sweet spot" - prazo longo o suficiente para ter boa oscilação, mas não tão longo a ponto de ser extremamente volátil. Entre seus IPCA+, o 2050 vai oscilar muito mais que o 2029, então é melhor para esse objetivo específico. Uma dica: acompanhe o noticiário econômico. Quando o mercado estiver muito pessimista (juros altos), é hora de comprar. Quando vier uma sequência de boas notícias e os preços subirem consideravelmente, pode ser momento de vender. Lembre-se que é necessário fazer o cálculo de IR dependendo do período de retirada, certo? Essa sua estratégia tem seus riscos - se os juros subirem em vez de cair após sua compra, você terá que segurar o título com prejuízo ou aceitar a perda temporária. Forte abraço, espero ter ajudado. -
@Thiago Cancelier, tudo joia? Sim, pelo método Bazin, que é o que aparece na sua tela, esse preço justo de R$9,43 está "matematicamente correto", mas precisa ser interpretado com cuidado. O método Bazin se baseia principalmente nos dividendos. A fórmula básica é: Preço Justo = (DY médio dos últimos anos × 100) / Taxa de Atratividade. O que mostra nesta imagem que você trouxe: A WEG tem um dividend yield historicamente baixo (entre 1-2%). O Bazin usa uma taxa de atratividade padrão (geralmente entre 6-9%). Resultado: preço justo bem abaixo do preço atual. Já o método de Benjamin Graham (que o AUVP não mostra nessa tela, mas tem na Analítica) seria diferente: Graham considera fatores como crescimento, estabilidade e saúde financeira. Usa múltiplos como P/L e P/VPA com ajustes de crescimento. Para empresas de alta qualidade e crescimento como a WEG, Graham permitiria múltiplos mais altos. A WEG é considerada uma empresa premium no mercado brasileiro, pois o crescimento consistente há décadas. Além disso é Internacionalizada e bem posicionada e para fechar com chave de ouro possui dívida baixa (como mostra o indicador Dívida Líquida/EBITDA). Por isso muitos investidores aceitam pagar um prêmio grande sobre o "preço justo" do Bazin. O método funciona melhor para empresas maduras que distribuem boa parte do lucro, não tanto para empresas de crescimento que reinvestem muito. Na minha visão, essa diferença não significa necessariamente que a WEG esteja "cara demais" - apenas que o método Bazin não captura bem o valor de empresas com esse perfil. Forte abraço, espero ter te ajudado.
-
açoes/fundo imobiliarios
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de Rayan Da Rosa Pelicioli em 📈 Renda Variável
@Rayan Da Rosa Pelicioli, joinha? Para quem busca renda mensal, uma estratégia diversificada é o caminho mais seguro. Hoje eu faço dessa forma, não com os mesmos ativos, mas a estrutura: Os FIIs são ótimos para renda mensal porque distribuem pelo menos 95% dos lucros, geralmente todo mês, com isenção de IR para pessoa física. Recomendo diversificar entre: Lajes corporativas (HGRE11, VISC11) Galpões logísticos (BTLG11, HGLG11) Recebíveis imobiliários (KNCR11, KNIP11) Ações de dividendos que complementam bem os FIIs, pagando geralmente a cada trimestre ou semestre: Elétricas (TAEE11, EGIE3) Saneamento (SAPR11) Telecomunicações (VIVT3) ETFs de dividendos como o DIVO11 Você pode estudar também sobre ações e ETFs americanos, investindo diretamente lá fora. Renda Fixa escalonada CDBs em "escadinha" onde aplicar em vencimentos consecutivos mensais (105-120% do CDI) Tesouro Direto com Selic para liquidez e IPCA+ com juros semestrais para proteção inflacionária Debêntures incentivadas que pagam semestralmente com isenção de IR LCI/LCA que são isentos de IR, comprados com vencimentos escalonados CRIs/CRAs onde alguns pagam mensalmente, também isentos de IR Alguns detalhes que precisam ser mencionados ao ponto 3 da Renda Fixa. A escadinha permite aproveitar melhor a tabela regressiva do IR. Títulos com mais de 2 anos pagam apenas 15% de IR versus 22,5% para aplicações curtas. Antecipação por "call" onde algumas LCIs/LCAs têm cláusulas que permitem ao banco recomprar antecipadamente quando os juros caem, desmantelando sua escadinha justamente quando você não quer. Muita gente divide por prazo mas esquece de dividir por emissor. Mesmo na renda fixa, é importante não concentrar tudo em 1-2 bancos. Armadilha do "após carência" onde alguns títulos anunciam "liquidez diária após carência", mas a carência pode ser de 90, 180 dias ou mais - leia sempre o regulamento. Marcação a mercado, mesmo que seu plano seja manter até o vencimento, circunstâncias imprevistas podem forçar vendas antecipadas com deságio se os juros subirem. Uma alocação equilibrada seria: 40% em renda fixa diversificada Tesouro Direto e algum CDB com liquidez diária. 30% em FIIs de diferentes segmentos 30% em ações pagadoras de dividendos (Brasileiras e Americanas). Essa combinação cria um fluxo quase constante de renda: quando os FIIs distribuem menos, as ações ou a renda fixa podem compensar. Além disso, você fica protegido contra diferentes cenários econômicos, já que cada classe de ativo responde diferentemente a juros, inflação e crescimento econômico. Forte abraço e espero ter te ajudado. -
Igor, todos os títulos do Tesouro podem ser resgatados a qualquer momento em dias úteis (também tem a questão de horário, tá?), mas o Tesouro Selic (LFT) é realmente a melhor opção para o seu caso de deixar o dinheiro por apenas um mês. Olhando suas opções, entre o Tesouro Selic 2028 e o Tesouro Selic 2031, ambos serviriam bem para um mês. A diferença de rentabilidade entre eles (0,06% versus 0,11% + Selic) é mínima para um período tão curto. Para apenas 30 dias, eu iria com o Tesouro Selic 2028 pelos seguintes motivos: Tem menor marcação a mercado (menos oscilação de preço). Para um mês, a diferença de rentabilidade será pequena demais para compensar o risco adicional do título mais longo. Uma observação importante: sendo bem sincero, se você vai deixar R$60k por apenas um mês, talvez valha a pena considerar um CDB de liquidez diária de algum banco grande. Alguns deles oferecem 98-100% do CDI sem IOF para resgates rápidos, o que pode ser mais prático do que o processo de compra e venda do Tesouro. O principal ponto é evitar títulos prefixados (como os outros da sua lista) para um prazo tão curto, já que eles sofrem mais com a marcação a mercado caso precise resgatar antes do vencimento. Forte abraço, espero ter te ajudado.
-
OPERAÇÃO ESTRUTURADA AÇÕES
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de Renato De Oliveira em 📈 Renda Variável
Aqui valeria aquela foto da série Carga Pesada com os dizeres: É cilada, Bino. @Renato De Oliveira, olha só, essa proposta tem algumas bandeiras vermelhas bem claras. Parece muito aquela história do "almoço grátis" que sabemos que não existe no mercado financeiro. Analisando a tabela, percebo o seguinte, o assessor está tentando vender uma operação estruturada onde você aparentemente: Tem todo o ganho quando a EQTL3 sobe (veja que os percentuais positivos são idênticos) Não perde quando a EQTL3 cai (veja que quando cai -5% a -30%, seu resultado seria 0%) Isso parece ótimo, mas pensa comigo: como alguém pode te oferecer proteção total contra queda e participação total na alta sem cobrar nada por isso? Certamente há custos embutidos que não estão sendo mencionados. Eu teria algumas preocupações, como: Provavelmente há taxas ocultas ou custos de estruturação A afirmação de "sair a qualquer momento" é suspeita - produtos estruturados geralmente têm prazos fixos O formato de "só ganha, nunca perde" normalmente esconde alguma pegadinha Antes de seguir, pergunte especificamente a ele o seguinte: Qual o custo total da operação? Quais as taxas envolvidas? Existe algum cenário onde você pode perder o principal investido? O que acontece se precisar sair antes do vencimento? Lembra que assessores ganham comissão sobre produtos vendidos, e produtos estruturados geralmente têm margens altas para quem vende. Se ele ficar enrolando ou bobear para responder as perguntas acima, é cilada, Bino. Espero ter te ajudado, forte abraço! Cuidado com esses assessores. -
Aplicação em IPCA+ 2029 com IPCA + 7,92% a.a.
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de Gabriel De Oliveira Santos em 💸 Renda Fixa
@Gabriel De Oliveira Santos, parabéns pela sua primeira aplicação! IPCA+ 7,92% para 2029 é uma taxa bem interessante, viu? Sensacional! Para dar uma ideia, historicamente, a média de juros reais no Brasil fica entre 5-6%, então você está um bom tanto acima disso. Fora a segurança que é o investimento no Tesouro Direto. Sobre usar isso como "reserva de oportunidade" para comprar ações no futuro, tem seus prós e contras: Prós: Seu dinheiro não fica parado perdendo para a inflação Você tem liquidez diária caso apareça aquela ação "de barbada" (tem que se ligar aqui no horário do funcionamento do Tesouro), caso não ficará D+1. Contras: Se precisar vender antes de 2029, pode pegar um preço menor que o esperado se os juros estiverem altos Vai pagar imposto de renda no resgate antecipado (quanto mais tempo segurar, menor a alíquota) Uma coisa que eu faria no seu lugar é não colocar 100% do que você pretende investir em ações nesse título. Talvez deixar uma parte em algo de liquidez imediata como um CDB de liquidez diária ou um fundo DI, para ter munição rápida quando aparecerem as primeiras oportunidades. Espero ter te ajudado, forte abraço. -
CDB's de bancos pequenos
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de Guilherme F P Mendes em 💸 Renda Fixa
@Guilherme F P Mendes, boa tarde! Entendo sua preocupação! Já passei por isso também quando comecei a ver aquelas taxas tentadoras de bancos menores. Olha, o lance do FGC é uma rede de segurança boa - como já sabemos, ele cobre até R$250 mil por CPF em cada banco. Se o banco quebrar, você geralmente recebe seu dinheiro em algumas semanas. Funciona, mas ninguém quer passar por essa dor de cabeça, né? E como você já disse que não quero. O que eu acredito é uma espécie de "jogo de equilíbrio". A gente coloca um pouco nesses bancos menores com taxas melhores, mas sem exagerar. Tipo, se tenho R$100 mil para investir, talvez coloque R$20-30 mil distribuídos em alguns CDBs desses bancos mais arrojados. Com um prazo de no máximo 1 ano. Os bancos não quebram da noite pro dia - geralmente dá sinais antes. Se você acompanhar notícias do mercado financeiro, costuma dá tempo de sacar se as coisas começarem a ficar feias. Acho que a pergunta que você deve se fazer é: "Vale a pena ganhar 1-2% a mais por ano correndo esse risco?" Se for dinheiro que você não vai precisar urgentemente e está dentro do limite do FGC, muitos investidores acham/pensam que sim. Mas também ninguém coloca todo seu patrimônio nisso. No fim, é aquele velho equilíbrio entre risco e retorno, mas com a rede de segurança do FGC. Forte abraço, espero ter ajudado de alguma forma. -
Golpe cadastro de Chave do banco
Carlos Filho respondeu o(a) tópico de Patrick Sene Federzoni em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
@Patrick Sene Federzoni, é bom olhar isso no banco, geralmente são aquelas ofertas "colar colou" que o banco joga na conta de quem já é mais idoso. Outro detalhe aqui é observar quanto tempo teu pai está pagando esse "seguro", porque caso não tenha tido autorização dele, cabe uma reclamação ao Bacen e também o ressarcimento do valor pago durante o período corrigido por correção monetária. Minha sogra passou por isso, o Banco Bradesco desde 2008 debitou dela algo em torno de R$10 mil reais até o final de 2024, hoje ela está para receber algo em torno de R$31 mil reais. Isso pode ser uma premissa para recuperação do dinheiro perdido. Mas caso não, ficará como aprendizado como o @Adryan Figueira disse. Forte abraço, espero ter ajudado. -
Renda fixa 📈 iniciante
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de Rafael Franca Martins em 💸 Renda Fixa
@Rafael Franca Martins, analisei suas opções com o CDI atual de 14,15%: A primeira LCI (99% do CDI equivalente a 120% do CDI) está realmente excelente! A 120% do CDI atual, você terá aproximadamente 16,98% ao ano totalmente isento de imposto de renda. Esta é uma taxa bem acima da média do mercado para LCIs. A segunda LCI (prefixada a 13,50% a.a.) está abaixo do CDI atual, o que a torna menos atrativa comparada à primeira opção. Embora também seja isenta de IR, o rendimento de 13,50% é significativamente menor que os 16,98% da primeira. Considerando os prazos: 1ª opção: 441 dias com 16,98% a.a. isento 2ª opção: 283 dias com 13,50% a.a. isento Para quem está começando e busca segurança, a primeira opção parece muito mais vantajosa, mesmo tendo um prazo mais longo. A diferença de rendimento é substancial. Apenas certifique-se de que não precisará do dinheiro antes do vencimento para evitar perdas com resgate antecipado no mercado secundário. Forte abraço, espero ter ajudado. -
@Flavio Prado, fiz a alteração. Eu fui baseado com a época que ele fez a compra. Acabei que mosquei nisso aí.
-
@Alex Pansini Lima, tudo joia? Cara, analisei sua situação com os três investimentos de renda fixa e posso compartilhar algumas reflexões importantes. O seu CRA atrelado a 109% do CDI com vencimento em 2032, adquirido em 2021, representa uma taxa razoável, mas não excepcional no cenário atual. Considerando que o CDI está em aproximadamente 14,15%, seu título rende cerca de 14,25% ao ano. No mercado de hoje, você encontraria CRAs similares pagando entre 110% e 115% do CDI, o que mostra que sua taxa está ligeiramente desatualizada. O valor de resgate de R$19.211 demonstra um rendimento acumulado adequado, mas é fundamental considerar que, ao resgatar agora, você perderá a vantagem tributária da isenção de imposto de renda que os CRAs oferecem para pessoas físicas. Quanto ao seu CRA indexado ao IPCA + 4,60%, com a projeção atual do IPCA em torno de 4%, você tem um rendimento real aproximado de 8,6% (ou 12,6% nominal). Esta taxa está notavelmente abaixo do que o mercado oferece atualmente para títulos semelhantes, que estão pagando entre IPCA + 6,5% e 7,5% (se procurar acha até mais, mas difícil). Este seria o título com maior potencial para substituição por algo mais vantajoso. Por outro lado, sua debênture que paga IPCA + 5,96% apresenta uma taxa bastante competitiva mesmo para os padrões atuais. Novas emissões de debêntures estão oferecendo entre IPCA + 5,0% e 6,5%, o que coloca seu título no limite superior dessa faixa. Definitivamente, esta é uma posição que vale a pena manter em carteira. Para tomar a melhor decisão, é colocar no papel e considerar o impacto tributário: ao vender antes do vencimento, você pagará imposto de renda sobre os rendimentos (entre 15% e 22,5%, dependendo do prazo de aplicação), perdendo a vantagem da isenção fiscal dos CRAs. Além disso, para justificar qualquer troca, o novo investimento precisaria render pelo menos 1% a 1,5% a mais que o atual para compensar tanto os impostos quanto os custos de transação envolvidos. Em resumo, se este cenário fosse comigo eu manteria a debênture IPCA + 5,96% pelos excelentes termos, considerar a substituição do CRA IPCA + 4,60% por estar significativamente abaixo do mercado atual, e avaliar cuidadosamente se a troca do CRA 109% CDI compensa após considerar o impacto do imposto de renda. Caso decida resgatar, busque títulos com vencimentos semelhantes para não alterar drasticamente seu perfil de risco e mantenha a diversificação entre indexadores para proteger seu patrimônio em diferentes cenários da economia. Espero ter te ajudado, forte abraço.
-
Dúvida marcação a mercado
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de Larissa Santos Fambri em 💸 Renda Fixa
@Larissa Santos Fambri, tudo bem? A marcação a mercado realmente se aplica tanto para o Tesouro Direto quanto para LCIs/CDBs dos bancos privados, mas com algumas diferenças importantes. Para todos os títulos de renda fixa negociados no mercado secundário (incluindo Tesouro, LCIs e CDBs), a marcação a mercado ocorre diariamente, refletindo as condições atuais de juros e risco. Quando os juros sobem, o preço dos títulos cai, e vice-versa. E para isso há diferenças entre os títulos públicos (Tesouro) onde possuem maior liquidez e transparência na marcação, você consegue ver diariamente o preço marcado a mercado e geralmente mais sensíveis às variações da taxa Selic e inflação. Já os títulos privados (LCIs/CDBs) possuem a marcação a mercado também existe, mas pode ser menos transparente, no qual os bancos emissores têm critérios próprios de precificação. A liquidez é geralmente menor, o que pode acentuar descontos em saídas antecipadas. Incluem um componente de risco de crédito do emissor (lembre-se que há o FGC até R$250 mil de proteção). Se você carrega qualquer título até o vencimento, a marcação a mercado não afeta o valor final recebido - só importa se você precisar vender antecipadamente. Espero ter te ajudado, forte abraço. -
Se desfazer de ações sem TAG LONG
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de Willian Fernandes em 📈 Renda Variável
Fala @Willian Fernandes, tudo beleza? A ausência de Tag Along é um fator de risco, mas não necessariamente um motivo isolado para venda imediata se as empresas continuam lucrativas e com bons fundamentos. Apenas como lembrete para quem vai ler e é iniciante sobre o Tag Along: este tipo protege minoritários em caso de venda do controle. Sem ela, você pode ficar sem as mesmas condições que o controlador receberia numa eventual venda. Para valores pequenos (R$2 mil em cada), o impacto de uma eventual perda seria limitado no seu patrimônio total, o que pode justificar manter a posição se você acredita nos fundamentos. Você poderia adotar algum método para se sentir um pouco mais tranquilo, como: Não aumentar mais essas posições Definir um stop claro (ex: 15-20% de queda) Monitorar os fundamentos com mais rigor que suas outras posições E por fim, se as empresas continuarem entregando bons resultados, você pode manter e ir reduzindo gradualmente conforme surgir melhores oportunidades para realocar esse capital. O critério principal deve ser a qualidade do negócio e a governança como um todo, não apenas a presença ou ausência de Tag Along. Forte abraço, espero ter ajudado. -
Tenho um dinheiro na conta CNPJ vale a pena colocar no tesouro?
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de Gabriel De Oliveira Santos em 💸 Renda Fixa
@Gabriel De Oliveira Santos, sobre investir recursos do CNPJ no Tesouro, vamos lá: Vale a pena sim tirar o dinheiro da conta corrente, onde ele perde valor com a inflação. O Tesouro é uma boa opção para PJ pela segurança, mas existem diferenças importantes entre investir como CNPJ ou PF: Investindo pelo CNPJ: Pode ser dedutível como despesa operacional dependendo do regime tributário. Porém, terá a alíquota fixa de IR (15% ou 25% dependendo do regime, sem redução por tempo). Investindo como PF: IR regressivo (22,5% a 15% conforme o prazo), mas precisa fazer retirada da empresa (distribuição de lucros/dividendos), o que pode ter outras implicações. Alternativas para CNPJ com bom rendimento: CDBs de bancos médios (muitos pagam 110-120% do CDI). Fundos DI com taxa de administração baixa. LCIs/LCAs (são isentas de IR para PF, mas não para PJ). Se o dinheiro é reserva operacional da empresa, o ideal é que você priorize pela liquidez diária. Se for recurso de longo prazo que não será usado, pode buscar opções com carência em troca de melhor rentabilidade. Forte abraço, espero ter ajudado. -
@Vera Kacperzak Tenório Cavalcante, sobre sua dúvida do IPCA+2029: O preço unitário (PU) elevado em si não é problema. Esse valor de R$3.189,33 representa apenas o valor atual do título, que foi emitido originalmente por R$1.000 e vai crescendo com o tempo (IPCA + taxa de juros). O que realmente importa analisar nesses casos: A taxa de juros oferecida - quanto maior, melhor seu rendimento O prazo até 2029 - você precisará esperar até lá para receber o valor total Sua necessidade de liquidez - se precisar do dinheiro antes, terá que vender no mercado secundário (podendo ter perdas) Para quem está iniciando, algumas considerações: Títulos mais longos (como 2029) têm maior oscilação de preço Se os juros subirem no futuro, o valor de mercado desse título pode cair temporariamente O rendimento é bom para proteção contra inflação Se você tem horizonte de investimento até 2029 e gostaria de ter uma proteção contra a inflação, pode ser uma boa opção. Mas (sempre) diversifique seus investimentos e não coloque todo seu patrimônio nele. Nunca coloque seus ovos em uma única cesta. Forte abraço, espero ter ajudado.
-
@Vitor Borges Marin, boa tarde! Sobre sua dúvida de LCI/LCA: Em geral, LCIs e LCAs possuem uma característica chamada "liquidez diária após carência" ou "sem liquidez até o vencimento" - essa informação deve estar clara no momento da aplicação. Se seu título tem liquidez diária após um período de carência (ex: 90 dias), você pode resgatar depois desse período sem penalidades. Se for "sem liquidez até o vencimento", infelizmente terá que esperar o prazo final. Para saber se seu título específico permite resgate antecipado: Verifique o "termo de adesão" que você recebeu. Consulte a área de investimentos do seu banco/corretora. Nos aplicativos, geralmente há uma seção de "características do produto" onde essa informação aparece. Vale lembrar que mesmo títulos com liquidez podem ter condições específicas para resgate antecipado, como horário limite para solicitação e data de crédito do valor. Espero ter ajudado! Forte abraço.
-
Avaliando o preço de uma ação
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de Renan Emmerich Da Silva em 📈 Renda Variável
@Renan Emmerich Da Silva, além do P/L, existem vários indicadores úteis para avaliar se uma empresa está "cara": P/VP (Preço/Valor Patrimonial) - compara o preço da ação com o valor contábil. Abaixo de 1 pode indicar empresa subavaliada. EV/EBITDA - mais completo que o P/L pois considera a dívida da empresa. Quanto menor, melhor. Dividend Yield - rendimento em dividendos. Empresas com yield alto geralmente estão mais "baratas". ROE/ROIC - não são de valuation direto, mas empresas com alto retorno sobre patrimônio/capital investido podem justificar P/Ls mais altos. Comparando seus exemplos: BBAS3 com P/L 6.19 parece "barata" na métrica isolada, enquanto WEGE3 com 33.11 parece "cara". Porém, a WEG tem crescimento consistente e alta rentabilidade, o que pode justificar esse prêmio. O ideal é sempre analisar múltiplos indicadores e comparar empresas do mesmo setor para ter uma visão mais completa. Forte abraço, espero ter ajudado. -
Pergunta nem tão idiota assim
Carlos Filho respondeu o(a) tópico de Kaique Martins Marques em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
@Kaique Martins Marques, é praticamente isso mesmo. A inflação tem um efeito quase irreversível no sentido de que, uma vez que os preços sobem por um período prolongado, é muito difícil revertê-los aos patamares anteriores. Sobre sua preocupação com os valores futuros, é uma observação válida. A inflação de fato "come" parte do poder de compra e dos rendimentos ao longo do tempo. Por isso que estamos aqui na AUVP para aprender sobre investimentos que superem a inflação. O que podemos buscar não é exatamente uma deflação generalizada (que traria outros problemas econômicos), mas sim uma inflação controlada e baixa. Países desenvolvidos geralmente trabalham com metas de inflação entre 2-3% ao ano, o que é considerado saudável para a economia. Uma estratégia é diversificar investimentos em ativos que historicamente se valorizam acima da inflação - ações de empresas sólidas, e até mesmo investimentos atrelados a moedas estrangeiras podem ser opções para proteger seu patrimônio no longo prazo. O importante é não deixar o dinheiro parado perdendo valor! Bora simbora almoçar? Ótima terça-feira.