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Elcimar Guimarães

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Tudo postado por Elcimar Guimarães

  1. Seria como pegar um empréstimo na Caixa Econômica a 10%a.a E investir em um CDB do Banco Master de 20%a.a
  2. Esse vídeo explica muito bem sobre isso. 👍🏼
  3. Boa tarde @Heylon Sales Eu não conhecia esse termo. Fiquei curioso com o seu comentário. E fui pesquisar. E acabei aprendendo. Obrigado. 👍🏼
  4. O termo "overnight" vem do inglês e significa "de um dia para o outro". No mundo financeiro, ele se refere a empréstimos ou aplicações financeiras que começam em um dia e vencem no dia útil seguinte. Para que serve? Essa operação é muito usada por bancos e grandes instituições financeiras para: Ajustar o caixa: No fim do dia, se um banco está com sobra de dinheiro, ele pode emprestar no overnight para outros bancos que estão precisando de recursos. Se estiver com falta, ele pega emprestado. Rentabilizar recursos: Bancos e empresas podem aplicar o dinheiro que está parado por um dia para obter um pequeno rendimento. Gerenciar liquidez: É uma forma de garantir que as instituições sempre tenham dinheiro disponível para suas operações diárias. Como funciona? As operações overnight geralmente envolvem títulos públicos ou títulos de crédito privados como garantia. A taxa de juros dessas operações é bem sensível às condições do mercado e à taxa básica de juros (no Brasil, a Selic). Exemplo prático Imagine que um banco X tem R$ 10 milhões sobrando no caixa no final do dia. Para não deixar esse dinheiro parado, ele empresta para o banco Y, que está precisando de R$ 5 milhões para fechar o caixa. No dia seguinte, o banco Y devolve os R$ 5 milhões com um pequeno juro. Essa é uma operação overnight. É importante entender que, para o investidor comum, o termo "overnight" aparece mais no contexto de fundos de investimento que aplicam parte de seus recursos em operações de curtíssimo prazo para manter a liquidez e buscar rentabilidade diária. Resumo Enquanto o overnight é sobre gerenciar o presente imediato do fluxo de caixa e da liquidez, o buy and hold é sobre construir riqueza para o futuro, com uma visão de longo prazo e focada nos fundamentos dos ativos. Eles são, de fato, abordagens opostas em termos de tempo e propósito.
  5. Ainda não foi aprovado. Ainda existe esperança. Só não sei até quando.
  6. @Bolívar Luiz Apareceu uma curiosidade de saber porque algumas pessoas vão morar em Portugal, mas continuam investindo no Brasil. Eu pensei que lá era melhor. Mas não é bem assim. O Brasil é uma mina de ouro para investimentos, com rentabilidades em juros.
  7. @Anderson Zeni Parabéns❕️ Feliz Aniversário 👍🏼 Só um pouco atrasado. 😁
  8. @Vinicius Soares Robles
  9. Compreender as particularidades dos sistemas bancários e financeiros do Brasil e de Portugal é essencial, para quem planeja morar, investir ou fazer negócios em um desses países. 1. Cenário Macroeconômico: Câmbio e Juros O valor da moeda e as taxas de juros são pilares que influenciam todo o custo do dinheiro e os investimentos. Câmbio (Exemplo para ilustração): Brasil: O real (BRL) é a moeda. Para termos uma referência, imagine que hoje 1 Euro (€) equivale a R$ 6,35. Esse valor flutua diariamente. Portugal: O euro (€) é a moeda oficial, por Portugal fazer parte da Zona Euro. Taxas de Juros (Custo do Dinheiro): Brasil: Selic (Taxa Básica): Definida pelo Banco Central do Brasil, a Selic é a base para todos os juros no país. Supondo uma Selic em torno de 14,75% ao ano (valor flutuante, mas típico de períodos recentes), o custo do crédito é alto. Um financiamento imobiliário pode ter juros de 10% a 12% ao ano, e um empréstimo pessoal ou rotativo do cartão de crédito pode facilmente ultrapassar 150% ao ano. Rentabilidade de Investimentos: A poupança rende cerca de 0,5% ao mês + Taxa Referencial (TR), ou cerca de 6,17% ao ano (se a Selic estiver acima de 8,5%). Ou seja, R$ 1.000,00 na poupança renderiam aproximadamente R$ 5,00 por mês. Investimentos como CDBs podem render 100% do CDI (próximo à Selic), ou seja, cerca de 14,75% ao ano, mas são tributados. Portugal (Zona Euro): Taxas do BCE (Banco Central Europeu): As taxas de juros de referência do BCE são a base para o custo do dinheiro. Atualmente, essas taxas são mais baixas que no Brasil. Supondo que a Taxa de Depósito do BCE esteja em torno de 3,75% ao ano, o custo do crédito é bem menor. Um financiamento imobiliário (crédito à habitação) pode ter taxas de 3% a 5% ao ano (influenciado pela Euribor), e empréstimos pessoais são significativamente mais baratos que no Brasil. Rentabilidade de Investimentos: Depósitos a prazo (equivalentes a CDBs) rendem muito pouco, muitas vezes menos de 1% ao ano. Se você colocar € 1.000,00 em um depósito a prazo, ele renderá talvez € 5,00 a € 10,00 em um ano, e ainda pode haver imposto sobre esse rendimento. Custos Transfronteiriços (IOF): No Brasil: O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) incide sobre operações de câmbio. Se você converter reais para euros para uma transferência internacional, o IOF é de 0,38%( ouve mudanças recentes do iof). Se usar um cartão de crédito ou débito brasileiro para compras em Portugal, o IOF é de 5,38% sobre o valor da compra. Isso encarece muito as transações internacionais para quem está no Brasil. Em Portugal: Não existe um imposto equivalente ao IOF brasileiro sobre operações de câmbio ou uso de cartões para compras internacionais em euros. A transação é direta e sem custos extras de impostos. 2. Bancos, Contas e Produtos Financeiros A forma de interagir com os bancos e os produtos disponíveis variam consideravelmente. Bancos Principais: Brasil: Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3), Caixa Econômica Federal, Santander Brasil (SANB11). São gigantes com forte presença digital e física. Todos os bancos listados em bolsa divulgam seus sólidos índices de Basileia. Portugal: Caixa Geral de Depósitos, Millennium BCP (BCP.LS), Santander Portugal, Novo Banco, Banco BPI. Muitos são listados na Euronext Lisbon e também cumprem os requisitos de Basileia, sob a supervisão do Banco de Portugal e BCE. Abertura e Manutenção de Contas: Brasil: É comum ter contas digitais gratuitas (ou pacotes de serviços essenciais com transações limitadas, também gratuitos). Mesmo bancos tradicionais oferecem opções sem mensalidade ou com anuidade zerada para cartões. Portugal: A maioria das contas bancárias tradicionais cobra comissões de manutenção mensais ou trimestrais, que podem variar de € 4 a € 7 por mês, ou até mais em pacotes premium. Isso significa que, em um ano, você pode gastar € 48 a € 84 apenas para manter uma conta. Alguns bancos oferecem isenção se você tiver um certo volume de depósitos ou usar outros produtos. Produtos de Investimento: Brasil: Grande variedade de produtos de renda fixa além da poupança, como CDBs, LCIs e LCAs. LCIs e LCAs são muito populares por serem isentos de Imposto de Renda para pessoa física, oferecendo rentabilidades atrativas sem tributação (ex: uma LCI pode render 90% do CDI, o que seria cerca de 9,45% ao ano isento de IR). Há também fundos de investimento e ações na B3. Portugal: As opções de renda fixa são menos atrativas devido às baixas taxas de juros. Os Depósitos a Prazo são a principal opção, mas com rentabilidades muito baixas (ex: 0,5% a 1,5% ao ano) e sujeitos a imposto sobre o rendimento (geralmente 28% para residentes). Há fundos de investimento e ações na Euronext Lisbon, mas o foco em renda fixa de varejo é menor. 3. Meios de Pagamento e Cartões A conveniência e os custos das transações diárias são um fator decisivo. Pagamentos no Dia a Dia: Brasil (Pix): O Pix revolucionou os pagamentos. É instantâneo (24/7), gratuito para pessoas físicas e aceito em praticamente todo lugar. Você pode transferir R$ 100,00 em segundos sem custo. Reduziu drasticamente o uso de dinheiro e TED/DOC (que têm custos, ex: R$ 10-20 por TED). Portugal (MB WAY e SEPA Instantânea): O MB WAY é a solução mais popular para pagamentos móveis em Portugal, permitindo transferências, pagamentos e levantamentos sem cartão. As transferências MB WAY entre bancos podem ser gratuitas até um certo limite (ex: 50 transferências ou € 1.000/mês), mas podem ter pequenas taxas (ex: € 0,50) acima disso. As Transferências SEPA Imediatas são como o Pix na velocidade, mas podem ter um custo (ex: € 0,50 a € 1,50) por transação dependendo do banco. Transferências SEPA normais (não imediatas) são gratuitas, mas caem apenas em dias úteis. Cartões de Crédito e Débito: Brasil: Ampla oferta de cartões sem anuidade, especialmente de bancos digitais. Há muitos cartões com cashback (dinheiro de volta, ex: 1% a 5% em compras) ou programas de milhas atrativos. Se você atrasar o pagamento da fatura do cartão, os juros do rotativo são extremamente altos, podendo superar 400% ao ano, além de multas e IOF por atraso. Portugal: Anuidades em cartões de crédito são mais comuns (ex: € 20 a € 50 por ano), embora existam opções sem anuidade. O cashback é menos difundido como benefício principal; há mais programas de pontos ou descontos em parceiros. Se atrasar o pagamento do cartão, os juros de mora são significativamente menores que no Brasil (ex: 5% a 15% ao ano), mas ainda há taxas de incumprimento (multas). 4. Investimentos e Criptomoedas Acesso aos mercados e a forma como os ativos digitais são tratados. Corretoras de Investimentos: Brasil: As corretoras online (XP, Rico, Clear, BTG Pactual Digital) oferecem taxas de corretagem zeradas para ações e fundos imobiliários, além de uma vasta gama de produtos de renda fixa e fundos. É fácil investir R$ 1.000,00 em um CDB ou LCI sem custo de corretagem ou manutenção da conta na corretora. Portugal: As corretoras (muitas vezes ligadas a bancos ou plataformas internacionais como Degiro, eToro) podem ter taxas de corretagem para ações, embora a tendência seja de redução. A manutenção de conta em corretoras pode ter custos, mas é menos comum em plataformas puramente online. Compra e Venda de Criptomoedas: Brasil: O mercado é regulamentado. É possível comprar Bitcoin e outras criptomoedas em exchanges brasileiras (ex: Mercado Bitcoin) ou internacionais com operação no Brasil (ex: Binance) usando Pix ou TED. Os lucros na venda de criptoativos são tributados pelo IR (15% a 22,5%), com isenção para vendas mensais até R$ 35.000. Portugal: Também se compra em exchanges internacionais (Binance, Kraken). A tributação mudou: ganhos de capital em criptoativos detidos por menos de um ano são tributados em 28%. Se detidos por mais de um ano, podem estar isentos, mas a legislação é complexa e exige análise. Portugal busca alinhar-se às regras fiscais europeias. Qual o Melhor e Pior em Cada País? A comparação não revela um "melhor" ou "pior" absoluto, mas sim sistemas que se adaptam a diferentes contextos econômicos e prioridades dos consumidores. Brasil: Melhor: A agilidade e gratuidade do Pix são incomparáveis, tornando os pagamentos diários extremamente eficientes. A isenção de IOF em transações domésticas e a oferta de renda fixa com isenção de IR (LCI/LCA), além das corretoras com taxas zeradas, são grandes vantagens para o investidor pessoa física. O acesso a crédito é muito facilitado. Pior: As taxas de juros são altíssimas, tornando o crédito (pessoal, rotativo do cartão) extremamente caro. O IOF de 5,38% em transações internacionais e a alta tributação (mesmo em investimentos) penalizam quem lida com moedas estrangeiras ou busca maiores retornos nominais. A burocracia ainda é considerável em alguns processos. Portugal: Melhor: O custo do dinheiro é significativamente mais baixo, com juros de financiamento (especialmente imobiliário) muito menores. A integração com a Zona Euro oferece estabilidade monetária e ausência de IOF em compras internacionais em euros. A proteção ao consumidor é robusta. Pior: A cobrança de comissões de manutenção de conta e a baixa rentabilidade dos depósitos a prazo são desvantagens para o dia a dia. A falta de um "Pix" totalmente gratuito e universal faz com que pagamentos instantâneos ainda possam ter custos. O mercado de renda fixa para o varejo é menos atrativo. Conclusão: O Brasil oferece conveniência e facilidade em pagamentos e investimentos domésticos (com ressalvas sobre os juros), enquanto Portugal proporciona um ambiente de crédito mais barato e estabilidade monetária europeia, mas com custos mais visíveis na manutenção bancária. Observações. Essa é uma visão geral de comparação entre os sistemas financeiros do Brasil e Portugal para se ter uma ideia sobre benefícios e dificuldades de cada um. Alguns valores, taxas, juros e outros, podem estar diferentes dos valores atuais, pois foram usados como exemplos, e por motivo do mercado ser dinâmico será necessário um consulta às informações oficiais antes de tomar toda e qualquer decisão financeira.
  10. Bom dia Anônimo. O módulo 4 é bem desafiador mesmo. Mas muito necessário. Mas não precisa se sentir mal por não conseguir absorver tudo de uma vez. Gradativamente com o tempo você vai conseguir entender e utilizar todo esse conhecimento. E acho que a comunidade é o melhor lugar mesmo para conversar sobre investimentos. Sucesso para concluir o Curso da AUVP. 👍🏼
  11. @Gabriel Santos Vou deixar algumas informações para lhe ajudar a decidir melhor.
  12. Verdade. E muito melhor esta preparado financeiramente para imprevistos. Ajuda até dormir mais tranquilo a noite.
  13. Bom dia @Thiago Cappi Da Cruz Eu fui pesquisar sobre o funcionamento das cooperativas, porque para falar a verdade estava pouco informado sobre esse tipo de assunto. E o sistema de cooperativas já cresceu bastante no Brasil e estão conquistado a cada dia mais espaço no mercado financeiro. Agora mesmo saiu a notícia que as cooperativas vão poder oferecer LCIs e LCAs nos bancos. Até já vi algumas. Mas elas não são garantidas pelo FGC, e sim pelo FGCOOP.
  14. @Lucas Borin Interessante. É uma funcionalidade paga ou gratuita? Você já testou com ações nacionais?
  15. Kkkkk Só um pouco curioso! 😁
  16. O que é o Fundo Garantidor das Cooperativas (FGCoop)? O FGCoop é uma entidade privada, sem fins lucrativos e de abrangência nacional, criada para proteger os depósitos e investimentos dos cooperados em cooperativas de crédito e bancos cooperativos. Ele funciona como um "seguro", garantindo que, em caso de intervenção ou liquidação extrajudicial de uma instituição financeira cooperativa, os cooperados recebam de volta seus recursos até um determinado limite. Seu objetivo principal é aumentar a credibilidade e a estabilidade do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), proporcionando maior segurança aos depositantes. Data que foi criado O FGCoop foi anunciado em outubro de 2012 durante o IV Fórum do Banco Central do Brasil sobre Inclusão Financeira. No entanto, o início oficial de suas atividades, com a posse do primeiro diretor executivo e o lançamento da primeira Circular, ocorreu em 2014. Limites O FGCoop garante os depósitos e créditos até o valor de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) por CPF ou CNPJ, por instituição financeira cooperativa. Isso significa que, se você tiver depósitos em mais de uma cooperativa filiada ao FGCoop, a garantia se aplica a cada uma delas individualmente, até o limite de R$ 250 mil. Exemplos de como funciona o limite: Conta conjunta: Se uma conta conjunta tem dois titulares, o limite de R$ 250.000,00 é dividido entre eles. Por exemplo, se a conta tem R$ 280.000,00, cada titular teria R$ 125.000,00 garantidos (R$ 250.000,00 / 2). Pessoas jurídicas: Para apuração do montante garantido, considera-se o número base do CNPJ (os oito primeiros dígitos), mesmo que a empresa tenha filiais com CNPJs diferentes. O limite de R$ 250.000,00 se aplica ao CNPJ base. Quais operações são cobertas? O FGCoop cobre diversas modalidades de depósitos e investimentos, como: Depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio. Depósitos de poupança. Depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado1 (RDC - Recibo de Depósito Cooperativo, RDB - Recibo de Depósito Bancário,2 CDB - Certificado de Depósito Bancário). Depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques destinadas ao registro e controle do fluxo de recursos3 referentes à prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares. Letras de Câmbio (LC). Letras Hipotecárias (LH). Letras de Crédito Imobiliário (LCI). Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). Operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março de 2012 por empresa ligada.5 O que não é coberto? Saldos de quotas-partes de capital de titularidade de associados de cooperativas singulares de crédito filiadas ao Fundo. Depósitos, empréstimos ou quaisquer outros recursos captados ou levantados no exterior. Depósitos e quaisquer outros créditos de titularidade de associadas representantes, exceto os depósitos à vista e a prazo mantidos nos bancos cooperativos. Depósitos e quaisquer outros créditos de cooperados e clientes de instituições que não sejam associadas ao FGCoop. Quantas cooperativas participam? Em 2023, o FGCoop reportou que 616 cooperativas captadoras de depósitos e os dois bancos cooperativos (Banco Sicoob e Banco Sicredi) eram filiados ao Fundo. Isso abrange a grande maioria das cooperativas de crédito que operam no Brasil e que captam depósitos. O que uma cooperativa precisa para ter essa garantia incluída? Todas as cooperativas singulares de crédito captadoras de depósitos e os bancos cooperativos que operam no Brasil são obrigatoriamente associadas ao FGCoop. Não se trata de uma adesão voluntária, mas sim uma exigência regulatória para operar no sistema financeiro cooperativo. Ao se associar, a cooperativa contribui regularmente para o fundo, garantindo a solidez e a capacidade de indenização do FGCoop. Quantas vezes já foi usado? O FGCoop tem um papel preventivo e de monitoramento da saúde financeira das cooperativas. Embora o objetivo seja evitar intervenções e liquidações, o fundo já foi acionado em algumas situações. As informações exatas sobre o número de vezes que o FGCoop foi utilizado para indenizar cooperados não são amplamente divulgadas em um número consolidado, mas sim em relatórios e notícias sobre intervenções e liquidações específicas. O foco do FGCoop tem sido, cada vez mais, na atuação preventiva e na assistência financeira às cooperativas em risco para evitar a necessidade de liquidação. Ele tem cumprido um papel importante na resolução de casos complexos, atuando como uma "rede de proteção" para o sistema cooperativo. Conclusão O Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) representa um avanço significativo na segurança e credibilidade do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo no Brasil. Ao garantir depósitos e investimentos até o limite de R$ 250.000,00 por cooperado e por instituição, ele oferece uma camada de proteção essencial que equipara a segurança do cooperativismo de crédito àquela oferecida pelo FGC para o sistema bancário tradicional. Sua criação em 2012 e início das operações em 2014 demonstrou o compromisso do setor cooperativo em fortalecer sua estrutura e proteger seus associados. A obrigatoriedade de participação de todas as cooperativas de crédito captadoras de depósitos e bancos cooperativos reforça a solidez coletiva do fundo. Além da indenização em caso de liquidação, o FGCoop atua proativamente no monitoramento da saúde financeira das cooperativas, buscando prevenir situações de risco e, quando necessário, oferecendo assistência financeira para evitar a intervenção do Banco Central. Essa atuação multifacetada do FGCoop não apenas protege o patrimônio dos cooperados, mas também contribui para a confiança no cooperativismo de crédito como uma alternativa segura e confiável para serviços financeiros, impulsionando seu crescimento e sua importância no cenário econômico brasileiro. Essa foi uma visão geral para conhecer sobre o FGCOOP e suas responsabilidades.
  17. Definição de cooperativas de crédito São instituições financeiras diferentes dos bancos tradicionais. Elas funcionam sob os princípios do cooperativismo, o que significa que são sociedades de pessoas, e não de capital. Seus membros, os cooperados, são ao mesmo tempo donos e clientes. O principal objetivo não é o lucro para acionistas, mas sim a oferta de serviços financeiros mais justos e o desenvolvimento econômico e social da comunidade onde estão inseridas. Serviços e Produtos Oferecidos Assim como os bancos, as cooperativas de crédito oferecem uma ampla gama de produtos e serviços financeiros para pessoas físicas e jurídicas: Contas: Contas correntes e contas poupança para o dia a dia. Cartões: Cartões de débito e crédito, com funcionalidades similares às dos bancos. Crédito: Empréstimos pessoais, consignados, financiamentos (imobiliários, de veículos), crédito para empresas e, especialmente, crédito rural para o agronegócio. Investimentos: Produtos como o Recibo de Depósito Cooperativo (RDC), que é o equivalente ao CDB dos bancos, Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Letras de Crédito Imobiliárias (LCI), além da própria poupança e, em alguns casos, fundos de investimento. Serviços Adicionais: Seguros (vida, residência, automóvel), consórcios, previdência privada, câmbio, Pix, maquininhas de cartão para comerciantes e serviços de internet banking e aplicativo móvel. Sistema de Proteção: FGCoop Para proteger os recursos dos cooperados, existe o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop). Ele é o "primo" do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) dos bancos. Como funciona: O FGCoop garante o ressarcimento de depósitos e alguns tipos de investimentos em cooperativas de crédito em caso de intervenção ou liquidação da instituição. Cobertura: Assim como o FGC, o FGCoop cobre até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por instituição financeira (cooperativa). Limite Global: Há um limite global de cobertura de R$ 1 milhão por CPF ou CNPJ, considerando todos os valores que uma mesma pessoa tenha em diferentes cooperativas associadas ao FGCoop. A diferença principal aqui é que o FGC tem um limite de R$ 1 milhão que se "renova" a cada 4 anos, enquanto o FGCoop não explicita essa renovação no seu limite global. Investimentos Cobertos: Depósitos à vista, poupança, Recibos de Depósito Cooperativo (RDC), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Letras de Crédito Imobiliárias (LCI) são alguns dos investimentos garantidos pelo FGCoop. Índice de Basileia Sim, as cooperativas de crédito, assim como os bancos, são reguladas pelo Banco Central do Brasil e precisam cumprir o Índice de Basileia. Índice de Basileia: o que é? É uma medida internacional da solidez financeira das instituições. Ele relaciona o capital próprio da instituição com os seus ativos ponderados pelo risco. Em termos simples, indica a capacidade da instituição de absorver perdas inesperadas. Importância: Manter um Índice de Basileia saudável é crucial para a segurança e estabilidade de qualquer instituição financeira, e o setor cooperativo de crédito no Brasil tem um histórico de apresentar índices robustos, geralmente acima do mínimo exigido. Diferenças entre Cooperativas de Crédito e Bancos A principal diferença entre uma cooperativa de crédito e um banco tradicional está em sua natureza e propósito: Propriedade e Governança: Bancos: São sociedades anônimas, com acionistas que buscam o lucro. A tomada de decisões é focada em maximizar o retorno para esses acionistas. Cooperativas: São sociedades de pessoas, onde os cooperados são os donos. As decisões são tomadas de forma mais democrática (geralmente um cooperado, um voto), e o foco é em beneficiar os próprios membros e a comunidade. Objetivo: Bancos: Priorizam o lucro para seus acionistas. Cooperativas: Priorizam a oferta de produtos e serviços financeiros a custos mais justos para seus cooperados, bem como o desenvolvimento local. Os "lucros" (sobras) são distribuídos entre os cooperados ou reinvestidos na própria cooperativa. Relacionamento: As cooperativas costumam ter um relacionamento mais próximo e personalizado com seus cooperados, já que o objetivo é servir os próprios membros. Diferenças entre FGCoop e FGC A diferença entre o FGCoop e o FGC é basicamente o tipo de instituição que eles garantem: FGC (Fundo Garantidor de Créditos): Cobre depósitos e investimentos em bancos, financeiras e outras instituições financeiras tradicionais. FGCoop (Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito): Cobre depósitos e investimentos em cooperativas de crédito. Ambos têm a mesma função de proteger os investidores, mas atuam em segmentos financeiros distintos, cada um com suas regras específicas e limites de cobertura, embora bastante similares. Essa é uma explicação e visão geral sobre cooperativas de crédito. Não é algum tipo de recomendação ou crítica sobre esse assunto.
  18. Não sabia sobre isso. Na conta da AUVP Investimentos, terá alguma informação sobre essas LCAs e LCIs novas de cooperativas, que não são cobertas pelo FGC?
  19. Parabéns @Fernando Campolina 👍🏼
  20. Boa noite e bem-vindo @Yohran Cacciatori Da Silva Encontrei aqui algumas referências sobre o assunto. Espero que ajude. 👍🏼
  21. Boa noite @Debora Fabiane Da Silva Nascimento Quando você inicia o Curso da AUVP, você já possui os benefícios de aluno. Ai você precisará seguir algumas etapas. Baixa o aplicativo do Btg Investimentos, para abrir sua conta. Ao ser aprovada sua conta se tornará AUVP CAPITAL. E você já poderá desfrutar dos benefícios de aluno, como por exemplo cashback na compra de títulos novos de renda fixa, como LCIs e LCAs.
  22. Boa tarde. O quê é? O GPUS11 é um ETF (Exchange Traded Fund), ou Fundo de Índice, que foi lançado na bolsa de valores brasileira (B3) pela gestora Investo em parceria com o Grupo Primo. Seu principal objetivo é permitir que investidores brasileiros tenham acesso facilitado e com vantagens tributárias ao mercado acionário americano, em especial ao índice S&P 500. Como o GPUS11 Funciona? Ele adota uma estrutura de "Fundo de Fundos", o que significa que o GPUS11 não investe diretamente nas ações do S&P 500, mas sim em outro ETF internacional: o Vanguard S&P 500 UCITS ETF (VUAA). O VUAA é um ETF negociado na Bolsa de Valores de Londres e é domiciliado na Irlanda. Enquanto dividendos de empresas americanas ou ETFs americanos poderiam ter uma retenção de imposto de 30% na fonte para não-residentes, a estrutura irlandesa do VUAA (e, por extensão, do GPUS11) resulta em uma alíquota de apenas 15% sobre os dividendos para o investidor brasileiro. Isso ocorre porque a Irlanda possui acordos de bitributação que são mais favoráveis. Outro ponto crucial é a proteção contra o imposto sobre herança dos EUA, que pode ser bastante elevado para investidores estrangeiros. A estrutura irlandesa do VUAA mitiga esse risco, já que a herança do ativo estaria sujeita às leis irlandesas, não americanas, nesse quesito. O Propósito do GPUS11 Além dos benefícios tributários, o GPUS11 oferece praticidade e diversificação instantânea. Com uma única aplicação na B3, o investidor brasileiro consegue se expor a um portfólio vasto e diversificado de ações americanas, sem a necessidade de abrir conta em corretoras internacionais, fazer remessas de dinheiro para o exterior ou se preocupar com a seleção de ações individuais. Uma outra perspectiva de analisar GPUS11. Vantagens Eficiência Tributária: Este é o maior chamariz do GPUS11. A redução da tributação de dividendos de 30% para 15% (e a mitigação do imposto sobre herança) é um benefício tangível que impacta diretamente o retorno líquido do iinvestidor. Isso significa mais dinheiro no bolso do investidor. Acesso Simplificado: Para o investidor médio que não quer ou não sabe abrir conta em corretora internacional, o GPUS11 oferece uma porta de entrada fácil para o S&P 500 via B3. A democratização do acesso é um ponto positivo. Diversificação e Passividade: Investir no S&P 500 é, por si só, uma estratégia de diversificação e passividade que geralmente a maioria dos investidores apoia. Liquidez na B3: O fato de ser negociado na B3 confere familiaridade e liquidez em reais para o investidor brasileiro. Mas será necessário analisar o quanto esse ETF está alcançado volume de negociação necessário, para sair do ativo com facilidade, caso o investidor venha optar por essa opção. Desvantagens Dupla Camada de Taxas: Taxa do GPUS11 (local): O investidor paga a taxa de administração do próprio GPUS11. Taxa do VUAA (internacional): O investidor, indiretamente, também arca com a taxa de administração do VUAA, que é o ETF subjacente. O investidor deve se perguntar: Será que a economia tributária compensa a dupla camada de taxas de administração? Qual é o custo total efetivo?" O benefício tributário supera esse custo adicional em diferentes cenários de valorização e dividendos? Impacto do Câmbio: O GPUS11 é dolarizado, mas a negociação é em reais. Isso significa que o investidor está exposto à variação cambial do real frente ao dólar, o que pode ser uma faca de dois gumes. RESUMO FINAL Se o investidor pode ter conta internacional e o benefício não for gigante, talvez valha mais a pena a rota direta. Mas cabe a cada investidor tomar a sua própria decisão. 🤔
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