João Barros#1434

Fala @Andrei Braga , O Raul fala um pouco sobre isso na aula de FII no módulo 4, mas os gestores de fii's possuem acesso (até por conta do capital que controlam) a percentuais bem mais interessantes, informações mais preciosas e etc etc. Claro que devem ter fii's de papel bem "papai com mamae" que possuem um catálogo de ativos de RF bem comuns do dia a dia. Tem propostas e propostas, vale entender o que faz mais sentido pra você. Assim como olhamos os imóveis nos tijolos, vale a pena ver o catálogo de ativos de RF do fii de papel. Tem FII de papel que tem cada delicinha de RF, que nunca vai tá disponível pra você ou pra mim. Sem falar que é comum gestoras de fii de papel fazerem alienação de imóveis daquela dívida que a empresa tá tomando com esse fundo, que caso ela não pague, podem pegar e fazer lucro. Se eu ou você comprarmos um DEB, CRI, CRA e etc, e a empresa não honrar, é só chorar mesmo kkkkkkkkk

Fala @Carlos José De Lima Filho, Complementando o @Rafael Antunes Teixeira Silva, no último balanço da Itausa, 92% do lucro líquido veio de Itaú. Tá certo que essa "dependência" do Itaú vem diminuindo, no 1T24 por exemplo esse mesmo indicador era 97%. Mas é inegável que Itausa está extremamente ligada a performance do Itaú. Apesar de fundamentalmente serem empresas completamente diferentes, elas estão extremamente relacionadas por conta dessa gigantesca participação que o Itaú tem na receita da Itausa. Eu sou do time que entende que BB seguridade e Banco do Brasil tem governanças diferentes e segmentos de atuação distintos. Eles ali no máximo dividem as mesma base de clientes, mas no final do dia banco do brasil só recebe dividendos da BB seguridade. Diversificando bem, não tem problema nenhum ter BBSE3 e BBAS3 na carteira. Na minha opinião enquanto o Itaú representar mais de 75% do lucro da Itausa, burramente falando, comprar Itausa é comprar Itaú. Apesar da Itausa ter como estratégia depender cada vez menos disso (sem desfazer da posição acionária que ela tem em Itaú, ou seja, comprando outras empresas).

Opa, fala anônimo! É extremamente difícil prever o futuro, podemos ter uma baixa da selic nos próximos meses ou anos, como podemos ter apenas manutenção da taxa atual, ou Deus me livre ter um aumento. A tendência é de queda da selic, se não me engano para o final de 26, estão prevendo a selic em 12% (ou seja, tirando IR seria um rendimento real de 9,9%. Sem contar os gastos da taxa de custódia por ano). Como você não precisa de liquidez diária, eu buscaria algo que me garantisse pelo menos 1% ao mês, no mínimo do mínimo. Então um CDB pré-fixado de 15% ou um LCI/LCA/LCD pré-fixado de 12%, vão te entregar isso. Vai ter cobertura do FGC nos dois (200k + os rendimentos que vão mais ou menos dar 50k, totalizando um montante final de 250k, bem no limite do FGC) e para vencimento em 05/2027 tem ofertas dessas ainda no mercado. Claro que, pode ser que nesses dois anos, ter investido em algo indexado no IPCA + algum %, possa ter sido mais vantajoso ou não, não da pra prever nada!

@Luciana De Moura Afonso O mercado já tá começando a precificar os ativos com esse possível fim da alta de juros, sem falar de fatores externos como eleições do ano que em, tarifas do trump e etc, que tá fazendo o o ibov e o ifix crescer. Massss ainda tem fundos legais que estão descontados: Ticker P/VP XPML11 0,91 GGRC11 0,90 HGLG11 0,98 (aqui já tá quase um já, pouco tempo atrás tava menos) BTLG11 0,97 (aqui já tá quase um já, pouco tempo atrás tava menos) VISC11 0,81 e por aí vai. Mas aqui, dá uma boa passada nos fii's, entende cada um, porque tem muita porqueira no meio também. Compra só quando fizer sentido pra você, quando entender bem o que é esse tipo de ativo, como a empresa ganha dinheiro, quem são os locatários, qual estratégia do fundo, etc etc.

@Luciana De Moura Afonso A galera já explicou bem demais, mas dando alguma contribuição, da uma boa pincelada nos segmentos de fii's. tijolos (logística, desenvolvimento, shopping, lajes etc) , papel, agro e por aí vai. Igual investir em ação, você entendendo onde tá enfiando a grana, vai te fazer compreender melhor o que tá fazendo, pelo menos funciona muito bem pra mim. Sobre o FII perder pro CDI, se olhar apenas a cotação, beleza. Mas assim como o cdi é calculado na mágica dos juros compostos, você também tem que considerar os dividendos que os fii's te entregam mensalmente e não somente o preço da cota. Fazendo isso, verá que mais de 80% dos fii's batem legal o cdi. Dos FII's que citou, tem o maior de logística (HGLG), um dos maiores de shoppings (XPML) e o famosinho dos papeis (MXRF). É legal entender suas diferenças, pra diversificar dentro do próprio tipo de ativo que são os fii's. Eu gosto dos dois primeiros, apesar do XPML ter uma alavancagem um pouco maior que os demais de shoppings. Em shoppings meu preferido é o HGBS. Sobre minha experiência com fii's, não consigo viver sem! tenho que me segurar pra não passar do percentual, principalmente em cenários de selic alta, que é quando a cotação dos fiis de tijolos caem bastante kkkkkkk

Hoje ninguém quer comprar FII de tijolo porque ele tá te entregando, em média, dividendos de 9% a.a isentos, com a selic te entregando 14.75% a.a com impostos. FII tá na bolsa, e se ninguém quer comprar, com oferta e demanda a cotação desce. Quando a selic baixar e voltar a pagar seus 8% a 6% a.a com impostos, FII de tijolo vai tá lá religiosamente pagando seus em média 9% a.a isento. Todo mundo vai querer, cotação sobe. O resto é história

@Pedro Henrique Padilha Portella Da Cruz falando bem por alto, mas por lei as empresas tem que ter tipo uma "reserva de emergência" dela, e aí de todo lucro liquido que ela adquire um % dele tem que se destinar a essa reserva legal. se não me engano, depois que ela atinge determinado % acumulado na reserva legal em relação ao capital da empresa, aí não é necessário mais "aportar" nessa reserva legal.

Uma pequena contribuição ao post, quando falamos do setor de energia elétrica além de ser normal trabalhar com um endividamento um pouco acima do normal (devido a previsibilidade de caixa devido os grandes contratos de concessão), acho legal analisar as divisões dentro do próprio segmento. Empresas focadas em geração de energia, outras em distribuição, outras em transmissão e algumas "hibridas", fazem um pouco de tudo. O que eu quero dizer que, dentro de um percentual seguro, você pode diversificar dentro do segmento se estudar os business das empresas. Trazendo exemplos, Engie é extremamente voltada para geração de energia, detém a maioria das hidrelétricas do país. Taesa já tem o foco em transmissão. E um outro exemplo seria a Equatorial com o foco maior em distribuição.

@Bolívar Luiz @Eddy Paulini

Fala @Douglas De Moraes Pacheco ! Se eu não estiver errado o FGC cobre sim instituições financeiras, porém, mesmo cobrindo esse tipo de organização, vale ressaltar que o FGC só resguarda o que está investido em algum ativo financeiro (CDB,LCI,LCA e etc), o que fica no saldo em conta não. Eu não sei como funciona como essas instituições que você comentou, mas caso elas prometam uma rentabilidade x "só deixando saldo em conta" , acho que nem coberto pelo FGC tá não. Outro ponto é entender essa rentabilidade prometida. Aqui o @Flavio Prado explica melhor: Mas basicamente algumas instituições prometem rentabilidade x, mas na prática por conta da forma pela qual ela trabalha a grana investida, no médio/longo prazo as vezes podem nem render 100% CDI. Você citou reserva de emergência estar alocada a este tipo de instituição se eu não estiver enganado. Extremamente complicado Douglas. Como o nome mesmo diz, é uma reserva para emergência. Direto tem problemas de saque nessas instituições, ou até mesmo limites de saques por dia. Para reserva eu acredito que o correto é correr para um lugar seguro, nem olhar rentabilidade. Então um CDB de um bancão (Itau, BB , Bradesco, Santander e etc) , deixar na selic, ou até mesmo deixar um valor da sua reserva parada em conta corrente de bancão, porque no pior dos cenários de bloqueio ou de não conseguir tirar a grana do investimento CDB, a grana parada na conta corrente você saca na agência fisicamente.

@Joao Marques final 3 é ordinária (ON) e final 4 é preferencial (PN). Essencialmente falando ações ON tem direito a voto e PN tem prioridade de receber dividendos. Geralmente final 4 recebe um pouco a mais de dividendos (não sei dizer se é o caso da Petrobrás) e também tem bem mais liquidez (que é o caso da Petrobrás)

Fala rapaziada, Atualmente qual o ativo da sua carteira é o seu queridinho? Qual é aquele ativo que quando o diagrama manda você aportar nele, você já faz aquele sorrisinho indiscreto? Alguns atrás seria a WEGE3, mas hoje em dia é a KO (Coca Cola). História de estratégia da empresa, somadas a recente transformação do maior produto dela, me fizeram entender que o forte da Coca Cola não é vender refrigerante, e sim o seu altíssimo grau de adaptabilidade e personalização do que ela se dispor a vender.

@Eslan Silva Se a ideia é morar juntos, com a independência de um casal e tal é o aluguel sem dúvidas. Concordo com tudo o que foi falado aqui sobre a problemática de construção em lote de terceiros, família misturada a negócios e etc. O que talvez você pode considerar, é encontrar um imóvel que vocês gostem e que se enquadre no MCMV, principalmente se for dentro da faixa 1 ou faixa 2 do programa, onde a prestação provavelmente será pouco maior, igual ou menor que o valor do seu aluguel. Estamos falando de juros de 7% a.a e dependendo das condições rola até um subsídio. Sobre isso, da uma olhada neste post aqui:

Fala @Allan Vinicius Duques Resende ! Entendendo que a ideia é manter uma proposta de empresas que distribuem bons dividendos, das três acho que a UNIP3 é a mais "tranquila" de todas, em contrapartida pode ser a que vai te entregar menor upside no curto prazo, além do P/L estar esticado (mas há de se considerar que no histórico da empresa, o P/L sempre foi esticado mesmo) VALE3 é a terceira maior mineradora do mundo, e possui a melhor margem do segmento a nível mundo. Como você disse, já se provou no tempo, até fazendo duas catástrofes ambientais a empresa segue firme. Forte dependência da China e do ciclo do minério. AGRO3 a menor das três, tem um business único (que vale um estudo mais detalhado pra entender) mas também atua em um segmento bem diferentão e pouco relacionável. Sofre com alta sensibilidade a fatores climáticos e variação de commodities agrícolas. Acho que das três é a mais "pimentinha" Acho que pra te ajudar a você mesmo fazer esse filtro dentre as três, vale a pena entender como a empresa pensa, as diferenças entre elas e seus concorrentes, a estratégia da empresa no longo prazo e etc. Não te ajuda em muita coisa, e com certeza você não deve aportar só porque eu tô falando, mas pegando o seu contexto eu iria de UNIP3 e VALE3. Particularmente falando hoje não estou posicionado em nenhuma dessas três.

Fala rapaziada, Tenho namorado faz alguns meses o setor de água e saneamento básico. Entre indicadores e business, fiquei na dúvida entre a Sanepar e Sabesp. Como a Sabesp sofreu recentemente um processo de privatização, o business, estratégia da empresa podem estar um pouco nebulosos por agora, na minha avaliação tem que deixar a água correr um pouco (hahahahahahahahah) pra ver como a empresa vai ser portar. Estudando mais a Sanepar, uma coisa que mais fiquei na dúvida foi em relação a como vai funcionar o crescimento da empresa. Hoje ela já cobre quase todo estado do Paraná (quase 90%) e uma cidade de Santa Catarina. Lendo alguns releases e entrevistas do CEO, o que entendi é que a ideia é cobrir todo o estado do PR e também partir para atuação em SC. Mas não achei muita coisa sobre "o como" será a entrada neste outro estado, tendo em vista que a Casan (CASN3) já ocupa quase 80% de Santa Catarina. Claro que tudo é na base de contratos com os municípios, lobby e política por trás, mas ficou bem nebuloso pra mim essa relação entre crescimento e como ganhar mercado em um estado onde já possui "um favorito".

Fala @Lucas Cavalcante#3000 ! O problema é que em cenários de super inflação, o % do IR "ganha muito" porque ele incide sobre o ganho. Veja exemplos: Cenário 1: Investimento: R$1.000,00 Tempo: + 720 dias (para utilizarmos a menor alíquota possível de IR que é 15%) Inflação no período: 100% Título: IPCA + 5% Então ao final do título, seus R$1.000,00 vão se transformar em R$2.100,00. Porém, ao resgatar, o leão vai comer 15% dos seus 1.100,00 (sua rentabilidade). Então você vai receber R$1.935,00 -> [R$1000,00 + (R$1.100,00 - R$165,00)] Mas veja, devido a inflação (100%), os R$1.000,00 seriam R$2.000,00. Porém, devido o IR incidido (que ficou grande devido a grande taxa da inflação), o título te entregou somente R$1.935,00. Você além de ter perda no poder de compra, não teve rentabilidade real acima da inflação. Agora um cenário sem hiperinflação: Cenário 2: Investimento: R$1.000,00 Tempo: + 720 dias (para utilizarmos a menor alíquota possível de IR que é 15%) Inflação no período: 5% Título: IPCA + 5% Ao final do título, seus R$1.000,00 vão se transformar em R$1.102,50. O IR a descontar no resgate será de R$15,38, então o título te entregará R$1.087,13. Corrigindo os R$1.000,00 pela inflação de 5%, teremos R$1.035,36. Logo, além de ganhar do poder de compra, você teve rentabilidade acima da inflação.

@Yolanda Araujo Moreira Da Cruz literalmente a mesma sensação kkkkkkkkkkkkkkkk na aula do contrafluxo/marcação a mercado, saca só: Acho que deveriam por este meme ao final da aula

Rapaz com o preço do café que tá hoje em dia, com açúcar, sem açúcar, até sem água é dentro. Dito isso, café de mercado raiz tem que dar uma adoçada. Os cafés premium da vida é só passar, uma fatia de queijo minas ao lado ou dentro de um bom pão de queijo e dale

Fala @Luis Octtavio Ferreira Rodrigues ! Sobre o BXPO11, eu não conheço não, mas dando uma olhadinha na carteira aqui, de fato tem o foco em empresas br focada na exportação em dólar, e exatamente por isso tem muita empresa que depende do ciclo de várias commodities: JBS, Marfrig, Vale, Suzano, Minerva e outras. Essas que citei somadas dão quase 40% da carteira. Se a sua ideia é ter uma exposição ao dólar sem ter "muita dor de cabeça" de escolher os ativos, da uma olhada no IVVB11, talvez faça mais sentido para esse objetivo que você tá buscando. Agora, se a sua ideia é de fato focar empresas br com exportação em dólar que surfam ou sofrem dos ciclo de várias commodities, pelo o que vi aqui esse ETF compõe exatamente essa estratégia

Fala rapaziada, Eu e minha esposa somos CLT, e quando montamos nossa reserva colocamos o nosso gasto mensal (sem o valor destinado a metas e liberdade financeira) de 6 meses, que na época era de 7.9k p/ mês, então uma reserva de 47.4k. Hoje o valor reservado para essa reserva já passou dos 50k, e o nosso gasto de 6 meses subiu para 48.6k Vocês tem o costume de retirar esse spread e levar para os investimentos? e se fosse o contrário também, com que frequência vocês tem costume de verificar se sua reserva já não cobre mais o seu gasto mensal de 6 meses? (Supondo que vocês também deixam uma reserva de 6x o gasto mensal)

A ansiedade de chegar onde deseja, os estímulos de consumo que sofremos, eu te entendo amigo. O que me ajuda: Toda vez que eu ou a minha esposa queremos burlar, gastar a mais por gastar (não se for realmente necessário), eu ou ela lembramos um ao outro de quanto custa o nosso sonho. Todo sonho tem um preço, mas no final do dia temos que entender se estamos dispostos a pagar o preço que ele custa. Tenho certeza que vai valer a pena meu amigo, então rumo aos 100k!!!

Do vídeo de hoje kkkkkkkkkkkkkkkk Quando o Raul fica abismado com um comentário que não faz sentido, imediatamente na minha cabeça:

@Rodrigo Meira Diniz Mascarenhas ela segue na minha carteira aqui com certeza. Muito provavelmente o Diagrama vai mandar aportar nela mês que vem e é dentro. Empresa não perdeu em nada nos fundamentos, então dale. Mas acho que no seu caso, vale a pena segurar a mão e dar uma boa destrinchada. Ver se faz sentido, entender o business, o segmento e tudo mais. Só pra você ter noção RADL, compreende em marcas: -Farmácias: Droga Raia, Drogasil e Onofre -Serviços de saúde e alimento: Needs, Vegan by Needs, Triss, Caretech ,Nutrigood, 4Bio Medicamentos Especiais, Univers e Stix. É universo bom muito bom pra entender e ver se faz sentido aportar na empresa.

@Agostinho Slompo Filho eu particularmente tenho RADL na carteira por diversificação de segmento. Tenho um pequeno percentual ali controlado e tal. Sobre os indicadores, vai depender muito de quem você tá comparando isso, entender do business da empresa e tudo mais. Devemos sempre analisar empresas com outras empresas do mesmo setor. Se olhar as outras empresas do setor, é comum empresas desse setor ser negociada a múltiplos altos, RADL tem boa margem líquida (não é a melhor porque ela também tem o maior marketcap, então ela ganha na qtd de vendida) , tem o melhor controle de dívida e por aí vai.

@William Redig o leão tá abocanhando até no aluguel de ações, que loucura. Pelo seu relato, pega 22% do lucro que o aluguel rendeu.