Olá, meu nome é Lucas, 27 anos. Sou servidor público desde os 17 (Exército Brasileiro). Já rodei por alguns estados e pela fronteira... nessas oportunidades, tive o discernimento e a reflexão de entender o lado positivo da carreira — sobretudo o NEGATIVO. Hoje, uma das máximas dentro dos alojamentos da instituição, infelizmente, é: 'o último que sair apaga a luz'. Enfim, meu depoimento é no sentido de refletir a própria bagagem e, se houver algum servidor público aqui, servir de ensinamento.
- Desde que me formei na Escola de Sargentos das Armas e fui transferido para a fronteira, mantenho um certo controle financeiro (bom e velho Excel).
- Novo e sem instrução, fui amadurecendo e aprendendo sobre investimentos...
- Um livro que "abriu a minha cabeça" foi Mais tempo e mais dinheiro, de G. Cerbasi e C. Barbosa.
- Hoje, com quase 10 anos de instituição, ainda me submeto a várias coisas que só quem é militar sabe dizer... não é um desabafo (a regra do jogo é essa).
(...) Evitando ser mais extenso nessa parte, acredito que ninguém quer saber kkkk
Conclusão
Ter esse "controle financeiro", dentro das possibilidades e da realidade de cada um, me permite hoje fazer uma graduação de Psicologia em faculdade particular, já estar de olho em uma pós em PBE, entrar para a comunidade AUVP, pagar o meu apartamento, entre outras comodidades, liberdades e segurança!! Me considero um investidor há 5 anos e acredito que, em mais 5, poderei sair da instituição (20% da minha renda anual não vem do EB), pela porta da frente — assim como aquele menino de 17 anos entrou (cheio de idealismos).
Por fim, 'só o papiro liberta'. Não sejamos escravos de idealismos, ofícios e do desconhecimento.
P.S.: Fiz 27 anos há dois dias.