Obrigado pelo retorno, @Eddy Paulini!
De fato, apesar do conceito entre preço e valor serem distintos, na prática, aplica-lós é um pouco mais complexo. Eu entendo a questão de que, se meu PM está aumentando, é porque a empresa está gerando bons frutos. Todavia (creio que na simulação mental que eu estava fazendo, o erro talvez seria este adiante...), se meu PM só aumenta, no longo prazo eu estaria comprando cada vez menos ações dessa empresa e reduzindo minha rentabilidade.
Vamos continuar com o exemplo de WEGE3 e BBAS3...
Colocando o diagrama do cerrado nessa equação, nos momentos em que a WEGE3 estivesse com os aportes adequados, eu daria vazão a BBAS3 e, numa eventual queda da WEGE3 (assim como você mencionou), eu voltaria a aportar nela, fazendo com que meu PM não ficasse tão deslocado, sempre respeitando o diagrama do cerrado. É este o raciocío?
Concordo que o crescimento de uma boa empresa daria um retorno superior a estes 8%, porém, com essa minha questão, apesar de na prática não estar ganhando nada, eu teria o "poder" de reinvestir com base nas minhas necessidades de alocações (e, talvez como efeito placebo ou viés de confirmação, se estou vendo esse dinheiro pingando na minha conta, é porque a estratégia aplicada está dando bons resultados e é aí que estaria meu erro). Como curiosidade, hoje a minha carteira é composta majoritariamente de FIIs e ações pagadoras de dividendos, apesar de ser classificado como investidor extremamente agressivo (contraditório, não? rsrsrs...)
Sim, o conceito de reserva de oportunidade que você explicou é o mesmo que tenho. No meu exemplo, eu simplesmente colocaria por exemplo, 10k em um CDB que rende 100%, aguardaria uma eventual queda da WEGE3, para poder aportar esse montante em questão.