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Risco Brasil - Calote à frente?


Arthur Célio Cruz Ferreira Jorge Garcia

Pergunta

E aí sardinhas!

Meus caros amigos, diante do cenário Brasil em que não se apresentou um pacote efetivo de contenção de gastos, sinalizando ainda uma renúncia de receitas pela isenção de IRPF até 5k, causando a Black friday da bolsa inclusive, a total ausência de negociação de alguns títulos públicos na semana passada, e a escalada histórica do dólar, tudo demonstrando uma grande insatisfação do mercado e dos big players. Demonstrou-se também uma ausência de responsabilidade fiscal quanto à contenção dos gastos públicos e uma sinalização de querer continuar os gastos, desenfreados em alguns setores...

Afinal, diante desse cenário, qual a opinião de vocês sobre um possível e vindouro calote da dívida pública? Muitos de nós aplicamos no tesouro direto né... Será preciso ficar de olho ou jogo que segue, visto q já superamos crises piores?

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11 respostas para essa pergunta

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9 horas atrás, Arthur Célio Cruz Ferreira Jorge Garcia disse:

E aí sardinhas!

Meus caros amigos, diante do cenário Brasil em que não se apresentou um pacote efetivo de contenção de gastos, sinalizando ainda uma renúncia de receitas pela isenção de IRPF até 5k, causando a Black friday da bolsa inclusive, a total ausência de negociação de alguns títulos públicos na semana passada, e a escalada histórica do dólar, tudo demonstrando uma grande insatisfação do mercado e dos big players. Demonstrou-se também uma ausência de responsabilidade fiscal quanto à contenção dos gastos públicos e uma sinalização de querer continuar os gastos, desenfreados em alguns setores...

Afinal, diante desse cenário, qual a opinião de vocês sobre um possível e vindouro calote da dívida pública? Muitos de nós aplicamos no tesouro direto né... Será preciso ficar de olho ou jogo que segue, visto q já superamos crises piores?

@Arthur Célio Cruz Ferreira Jorge Garciaessa sensação de insegurança que temos por aqui é histórica né? Mas não me parece o pior momento como você mesmo disse. Se o tesouro explodir o resto do Brasil explodiu também, pode ter certeza que os grandes afortunados não tem nenhum interesse que isso ocorra. Enquanto desenrola o jogo político temos que aproveitar, muitas oportunidades boas vão surgindo na crise, tanto em renda fixa quanto variável. Podemos considerar que esse é nosso prêmio pelo risco que vivemos.

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Pergunta séria.

O quanto disso não está sendo precificado pelas promessas do Trump de fazer um governo protecionista? Ameaçando taxas países em até 100% etc. Isso pode gerar bastante inflação por aquelas bandas, não!?

O problema é que eu acho que a gente sofre de qualquer jeito. Foda ser do 3º mundo!  

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10 horas atrás, Arthur Célio Cruz Ferreira Jorge Garcia disse:

E aí sardinhas!

Meus caros amigos, diante do cenário Brasil em que não se apresentou um pacote efetivo de contenção de gastos, sinalizando ainda uma renúncia de receitas pela isenção de IRPF até 5k, causando a Black friday da bolsa inclusive, a total ausência de negociação de alguns títulos públicos na semana passada, e a escalada histórica do dólar, tudo demonstrando uma grande insatisfação do mercado e dos big players. Demonstrou-se também uma ausência de responsabilidade fiscal quanto à contenção dos gastos públicos e uma sinalização de querer continuar os gastos, desenfreados em alguns setores...

Afinal, diante desse cenário, qual a opinião de vocês sobre um possível e vindouro calote da dívida pública? Muitos de nós aplicamos no tesouro direto né... Será preciso ficar de olho ou jogo que segue, visto q já superamos crises piores?

Bom dia!

Não acredito em um calote em curto prazo, mas acho que essa irresponsabilidade fiscal vai aumentar muito do final do próximo ano até as eleições com as políticas  populistas de "compra de voto" e isso vai fazer com que a dívida pública dispare ainda mais. Dessa forma, o que pode determinar um colapso futuro será o vencedor das eleições porque seguindo com o governo que estamos, o que acho bem provável, não descarto um calote daqui uns 6 anos, afinal os caras não estão nem um pouco preocupados com isso, seguem com os milhares de ministérios, com os milhões de privilégios e com o pão e circo a todo vapor.

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11 horas atrás, Arthur Célio Cruz Ferreira Jorge Garcia disse:

E aí sardinhas!

Meus caros amigos, diante do cenário Brasil em que não se apresentou um pacote efetivo de contenção de gastos, sinalizando ainda uma renúncia de receitas pela isenção de IRPF até 5k, causando a Black friday da bolsa inclusive, a total ausência de negociação de alguns títulos públicos na semana passada, e a escalada histórica do dólar, tudo demonstrando uma grande insatisfação do mercado e dos big players. Demonstrou-se também uma ausência de responsabilidade fiscal quanto à contenção dos gastos públicos e uma sinalização de querer continuar os gastos, desenfreados em alguns setores...

Afinal, diante desse cenário, qual a opinião de vocês sobre um possível e vindouro calote da dívida pública? Muitos de nós aplicamos no tesouro direto né... Será preciso ficar de olho ou jogo que segue, visto q já superamos crises piores?

Seu questionamento é muito válido, especialmente em momentos de incerteza econômica como o atual. De fato, o mercado tem reagido de forma intensa à percepção de descontrole fiscal, e fatores como a alta do dólar, a queda da bolsa e a interrupção na negociação de alguns títulos públicos reforçam a preocupação com o cenário macroeconômico. Acredito que seja normal colocar o risco de calote da dívida pública em perspectiva.

Embora o Brasil enfrente desafios significativos, como a ausência de medidas claras para conter gastos e a sinalização de renúncias fiscais, um calote da dívida pública é algo extremamente improvável no curto prazo. O país possui mecanismos sólidos para lidar com sua dívida, como a possibilidade de rolagem e a alta capacidade de arrecadação (criam-se diversos mecanismos para isto rs) . Além disso, o Tesouro Direto é um dos principais instrumentos de financiamento do governo, e um calote seria devastador para a confiança dos investidores, algo que governos evitam a todo custo. Creio que o que pode ocorrer em cenários de instabilidade são ajustes nos prazos ou condições dos títulos, como já aconteceu no passado, com inflação elevada corroendo os rendimentos. Por isso, é essencial diversificar os investimentos, buscando ativos menos correlacionados com o risco soberano, como renda fixa privada, fundos de investimento e ativos internacionais.

Portanto, "jogo que segue", mas vamos com cautela e olhos atentos. Acompanhamento do cenário fiscal, da política monetária e das movimentações do mercado são fundamentais para ajustar a estratégia de investimentos de forma segura e inteligente. Superamos crises antes, e certamente o aprendizado de cada uma delas nos ajuda a navegar os desafios futuros.

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4 horas atrás, Jaimson Bispo disse:

Bom dia!

Não acredito em um calote em curto prazo, mas acho que essa irresponsabilidade fiscal vai aumentar muito do final do próximo ano até as eleições com as políticas  populistas de "compra de voto" e isso vai fazer com que a dívida pública dispare ainda mais. Dessa forma, o que pode determinar um colapso futuro será o vencedor das eleições porque seguindo com o governo que estamos, o que acho bem provável, não descarto um calote daqui uns 6 anos, afinal os caras não estão nem um pouco preocupados com isso, seguem com os milhares de ministérios, com os milhões de privilégios e com o pão e circo a todo vapor.

@Jaimson Bispo,

Esse é o exato ponto q preocupa...

A

O populismo, o pão e circo, a colocação de uma venda nos olhos da população para não enxergarem mais do que "meia hora na frente"...

E o pior é imaginar q isso possa estourar lá em 2026, ano eleitoral, e se outro qualquer vencer (q não os q estão atualmente) precisar pagar a conta toda desse espólio e ainda levar a pecha de incompetente.

É, o Brasil não é para amadores né....

Obrigado!🙏🏻 

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3 horas atrás, Daniele Vilela disse:

Seu questionamento é muito válido, especialmente em momentos de incerteza econômica como o atual. De fato, o mercado tem reagido de forma intensa à percepção de descontrole fiscal, e fatores como a alta do dólar, a queda da bolsa e a interrupção na negociação de alguns títulos públicos reforçam a preocupação com o cenário macroeconômico. Acredito que seja normal colocar o risco de calote da dívida pública em perspectiva.

Embora o Brasil enfrente desafios significativos, como a ausência de medidas claras para conter gastos e a sinalização de renúncias fiscais, um calote da dívida pública é algo extremamente improvável no curto prazo. O país possui mecanismos sólidos para lidar com sua dívida, como a possibilidade de rolagem e a alta capacidade de arrecadação (criam-se diversos mecanismos para isto rs) . Além disso, o Tesouro Direto é um dos principais instrumentos de financiamento do governo, e um calote seria devastador para a confiança dos investidores, algo que governos evitam a todo custo. Creio que o que pode ocorrer em cenários de instabilidade são ajustes nos prazos ou condições dos títulos, como já aconteceu no passado, com inflação elevada corroendo os rendimentos. Por isso, é essencial diversificar os investimentos, buscando ativos menos correlacionados com o risco soberano, como renda fixa privada, fundos de investimento e ativos internacionais.

Portanto, "jogo que segue", mas vamos com cautela e olhos atentos. Acompanhamento do cenário fiscal, da política monetária e das movimentações do mercado são fundamentais para ajustar a estratégia de investimentos de forma segura e inteligente. Superamos crises antes, e certamente o aprendizado de cada uma delas nos ajuda a navegar os desafios futuros.

Então @Daniele Vilela, minha caríssima colega de profissão.... Rsss.

Primeiro ponto aí.. Será q esse pessoal está levando em conta o cenário mundial para fazer o q está fazendo? Guerras, efeito Trump (por si só já valorizando dolar), falta de crescimento da China (super importador de comodities brasileiras) riscos do brent, possibilidade de inflação só por esses motivos? Ou estão olhando só o umbigo? 🤷🏻‍♂️

Segundo ponto... Será q o mercado está dando uma resposta à altura, ou está supervalorizando o risco que, afinal de contas, não seria grande coisa devido ao histórico do país?

Mas no fim concordo contigo quanto à improbabilidade de calote num curto prazo... Mas o efeito disso tudo, aliado com o macro mundial, ainda me preocupa...

Mas faremos oq está ao nosso alcance e não tentar controlar oq está fora dele né!

Obrigado! 🙏🏻 

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1 hora atrás, Arthur Célio Cruz Ferreira Jorge Garcia disse:

Então @Daniele Vilela, minha caríssima colega de profissão.... Rsss.

Primeiro ponto aí.. Será q esse pessoal está levando em conta o cenário mundial para fazer o q está fazendo? Guerras, efeito Trump (por si só já valorizando dolar), falta de crescimento da China (super importador de comodities brasileiras) riscos do brent, possibilidade de inflação só por esses motivos? Ou estão olhando só o umbigo? 🤷🏻‍♂️

Segundo ponto... Será q o mercado está dando uma resposta à altura, ou está supervalorizando o risco que, afinal de contas, não seria grande coisa devido ao histórico do país?

Mas no fim concordo contigo quanto à improbabilidade de calote num curto prazo... Mas o efeito disso tudo, aliado com o macro mundial, ainda me preocupa...

Mas faremos oq está ao nosso alcance e não tentar controlar oq está fora dele né!

Obrigado! 🙏🏻 

Meu caríssimo Arthur!

Você trouxe pontos muito pertinentes que merecem reflexão. O cenário mundial está longe de ser favorável: guerras, a postura econômica protecionista do Trump (que fortalece o dólar), a desaceleração da China, que impacta diretamente o Brasil como grande exportador de commodities, além dos riscos no mercado de petróleo e a ameaça de inflação global. Tudo isso cria uma tempestade perfeita que, muitas vezes, parece ignorada por quem analisa os riscos olhando apenas o contexto interno, como se o Brasil existisse em um vácuo econômico.

Quanto ao mercado, há um debate interessante sobre se ele está reagindo proporcionalmente aos riscos ou se está exagerando na precificação de problemas. Historicamente, o Brasil já enfrentou crises fiscais sérias e sempre encontrou maneiras de evitar um calote, o que pode ser um argumento para minimizar o alarme. Porém, o efeito combinado de fatores internos e externos torna o momento mais delicado, e o mercado pode estar "sobrereagindo" como forma de proteção preventiva, dado o cenário global e as incertezas políticas e fiscais aqui dentro.

No fim, concordo contigo: a probabilidade de um calote no curto prazo ainda é baixa, mas isso não elimina as preocupações com os impactos que essa combinação de fatores macroeconômicos pode trazer. O que nos resta é agir no que está ao nosso alcance, adaptando estratégias e mantendo a serenidade para não tentar controlar aquilo que não podemos mudar. 

E sorte para todos nós nesse barco!

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4 horas atrás, Daniele Vilela disse:

Meu caríssimo Arthur!

Você trouxe pontos muito pertinentes que merecem reflexão. O cenário mundial está longe de ser favorável: guerras, a postura econômica protecionista do Trump (que fortalece o dólar), a desaceleração da China, que impacta diretamente o Brasil como grande exportador de commodities, além dos riscos no mercado de petróleo e a ameaça de inflação global. Tudo isso cria uma tempestade perfeita que, muitas vezes, parece ignorada por quem analisa os riscos olhando apenas o contexto interno, como se o Brasil existisse em um vácuo econômico.

Quanto ao mercado, há um debate interessante sobre se ele está reagindo proporcionalmente aos riscos ou se está exagerando na precificação de problemas. Historicamente, o Brasil já enfrentou crises fiscais sérias e sempre encontrou maneiras de evitar um calote, o que pode ser um argumento para minimizar o alarme. Porém, o efeito combinado de fatores internos e externos torna o momento mais delicado, e o mercado pode estar "sobrereagindo" como forma de proteção preventiva, dado o cenário global e as incertezas políticas e fiscais aqui dentro.

No fim, concordo contigo: a probabilidade de um calote no curto prazo ainda é baixa, mas isso não elimina as preocupações com os impactos que essa combinação de fatores macroeconômicos pode trazer. O que nos resta é agir no que está ao nosso alcance, adaptando estratégias e mantendo a serenidade para não tentar controlar aquilo que não podemos mudar. 

E sorte para todos nós nesse barco!

@Daniele Vilela,

Vc pegou certeiro meu pontos de reflexão. Nas outras crises, quando disseram q o Brasil sofreria uma "marolinha", o cenário mundial era bem favorável ao Brasil, coisa que hoje não me parece veraz.

Então, o cenário macro que me acende e me deixa alerto desta vez, para a política econômica fiscal nossa do jeito q está sendo conduzida... 😭

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