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Daniele Vilela

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Respostas da comunidade

  1. Olá, anônimo. Primeiro, parabéns por toda essa evolução dentro da empresa! Dá pra ver que você veste a camisa, trouxe organização, eficiência e ainda ajudou a alavancar as vendas. Isso não é pouca coisa, principalmente em uma empresa familiar. Sobre a questão de pedir aumento, também vou dar uma opinião pessoal. Primeiro, tira da cabeça essa ideia de "vergonha". Um aumento de salário não é favor, é reconhecimento pelo valor que você gera. E, pelo que contou, seu trabalho tem sido fundamental pro crescimento do negócio. Aqui vai uma abordagem que pode te ajudar: - Escolha o momento certo: aproveita uma hora tranquila pra conversar com os donos. Pode ser depois de uma semana boa de vendas ou quando tiverem menos pressão no dia a dia. - Foque no impacto que você gerou: mostre como sua organização do inventário otimizou o fluxo de trabalho, como você ampliou o horário de atendimento e ajudou nas vendas, e até como a empresa cresceu desde que você começou. Fale com números e fatos, sem parecer arrogante. - Proponha uma negociação: ao invés de só pedir um aumento direto, você pode sugerir um plano: "Gostaria de conversar sobre o reconhecimento do meu trabalho e avaliar um ajuste no meu salário, já que estou assumindo novas responsabilidades e ajudando no crescimento da empresa. O que acham de alinharmos isso juntos?" - Demonstre comprometimento: reforce que você está ali pra crescer junto com a empresa, mas que é justo alinhar sua remuneração ao que você tem entregado. Seja direto, mas com respeito e confiança. Se eles reconhecem o valor que você tem (e parece que sim), vão estar abertos a negociar. E caso não role, busque de forma programada uma oportunidade que te dê chance de crescer e se desenvolver profissionalmente dentro da empresa. Espero ter ajudado e boa sorte =)
  2. Fala, Thomaz! Mandou bem com a análise, dá pra ver que você mergulhou nos números. Vou comentar ponto a ponto pra gente alinhar melhor o raciocínio. Primeiro, sobre as empresas mais destacadas — CEMIG e ISA. Concordo que, olhando o setor, elas se destacam no geral, mas você fez uma observação crucial sobre o TAG ALONG nas ações ordinárias, o que mostra que tá pensando na proteção ao investidor. Isso é importantíssimo, principalmente em empresas com histórico de interferência estatal, como a CEMIG. Foi uma ótima observação. No preço, sua análise usando P/L e P/VP tá bem colocada. A CEMIG e a ISA aparecem como destaque nesses indicadores, o que é um bom ponto de partida pra filtrar empresas baratas em relação ao lucro e ao valor patrimonial. Só uma coisa: vale lembrar que esses múltiplos funcionam melhor quando comparados a outras empresas do mesmo setor e acompanhados de contexto. Por exemplo, uma empresa com P/L baixo pode estar barata, mas também pode refletir risco ou problemas no mercado. Bom sempre prestar atenção nisso. Preço é diferente de valor. Sobre rentabilidade, citar o ROE foi uma boa, porque ele é essencial pra avaliar como as empresas estão gerando valor com o capital. Engie e CEMIG realmente mandam bem nesse quesito. Porém, o ROE sozinho pode enganar se o endividamento estiver alto, então é legal sempre cruzar com a estrutura de capital pra ter certeza de que esse retorno é sustentável. Endividamento é onde a TAESA realmente tropeça. Com dívida líquida/EBITDA acima de 3, fica complicado justificar a posição dela como uma escolha sólida, especialmente no cenário atual, onde juros altos pesam ainda mais sobre empresas alavancadas. Agora, no crescimento, você trouxe um ponto interessante: TAESA e ISA apresentam números atraentes, mas, de novo, a dívida da TAESA pode ser uma pedra no caminho. Já a Engie, apesar do crescimento menor, compensa em estabilidade e eficiência, o que pode ser mais interessante para quem busca algo mais seguro no setor energético. Eu, inclusive tenho a ação dela em carteira. (não é uma recomendação de compra rs) Sobre o DY, é sempre bom destacar que um dividendo alto pode ser um atrativo, mas é preciso avaliar se ele é sustentável. Empresas como TAESA e ISA têm histórico de pagar bons dividendos, mas no caso da TAESA, o endividamento alto pode colocar isso em risco no médio/longo prazo. Por fim, governança. Você pontuou bem sobre a TAESA e a Engie estarem melhores posicionadas aqui. Isso reforça a ideia de que essas empresas têm políticas mais transparentes e um alinhamento maior com os acionistas minoritários — algo fundamental pra quem pensa em investir no longo prazo. Resumindo o geral da sua análise: a CEMIG e a ISA parecem mesmo as mais equilibradas entre preço, rentabilidade e dívida. A Engie também é uma boa opção, principalmente pra quem prioriza estabilidade, mas com crescimento mais modesto. Já a TAESA, apesar do DY atrativo e do crescimento, peca pelo alto endividamento, o que pode ser um risco desnecessário no cenário atual. Mandou bem no levantamento, e com essas considerações, acho que dá pra afiar ainda mais a estratégia. Bora continuar estudando que é por aí que a gente faz avanços e vai fazendo boas escolhas!
  3. Fala Carlos, tudo bem? O mercado em baixa realmente pode ser uma baita oportunidade pra quem investe no longo prazo. As ações tendem a ficar mais "baratas/descontadas", e isso abre espaço pra crescerem no futuro. Complementando o @Sergio Tanaka, você já terminou o curso? Se sim, vamos lá... Se você já estudou essas duas empresas e acredita que elas têm fundamentos sólidos (bom histórico, gestão competente, mercado promissor, olhou os números, acredita na história da empresa...), pode ser interessante começar com elas, sim (também veja se estão correlacionadas para evitar concentração em um único setor, demanda, etc). Isso porque entrar no mercado aos poucos pode te ajudar a pegar experiência prática enquanto continua aprendendo. Mas atenção: não invista todo o seu dinheiro de cara. Comece devagar, com um valor que você pode "arriscar", enquanto fortalece sua estratégia e continua os estudos (mesmo terminando a AUVP, na prática você vai ter dúvidas e vai buscar mais informações). Enquanto isso, continue estudando outras empresas e setores pra montar uma carteira mais diversificada. A diversificação é tipo um escudo contra grandes perdas — se uma empresa vai mal, as outras seguram o barco. Resumo da ópera: começar com o que você já conhece, mas de forma cautelosa, é uma boa ideia. Só não deixe de seguir aprendendo e ampliando sua análise antes de alocar mais grana. E lembra sempre: paciência e estudo são os melhores amigos do investidor de longo prazo!
  4. Que história, hein? Esse João quase deixou cem mil reais na mesa só porque ficou com medo de abrir um e-mail. É incrível como o medo pode travar a gente em situações onde, na real, era só investigar um pouquinho. Ainda bem que a Maria teve aquela curiosidade salvadora e decidiu dar uma olhada. No fim, foi ela quem fez tudo andar — e ainda deu uma cutucada genial no João com o "então, posso gastar como eu quiser?" 😂 Essa situação me lembrou como, muitas vezes, a gente deixa de lado coisas que poderiam mudar nossa vida só porque dá preguiça, medo ou a gente já imagina o pior. E nem tô falando só de dinheiro, não. Pode ser uma oportunidade de trabalho, um curso, até uma conversa importante que a gente fica adiando. No final, o que falta mesmo é coragem pra investigar e tomar atitude. Dá pra ser desconfiado, mas não dá pra deixar o medo ou a ansiedade te fazer perder oportunidades. Melhor sempre checar antes de desistir, né? Vai que... 😉
  5. Bora, só se for agora...! Aproveite a comunidade que você vai fazer bons amigos por aqui =)
  6. Concordo com o que os colegas já apontaram nos comentários acima, acho que ser masculino tem muito mais a ver com ser adulto, responsável, agir de forma sensato, ser uma pessoa equilibrada e respeitosa, além de cumprir com sua palavra e seus compromissos. Dessa forma a sua parceira vai ter admiração e se sentir confortável com você (acho que é mais isso do que se sentir "protegida"). Se, por acaso, a pessoa for te validar pela cara que você tira foto, a cor da roupa que você usa, o gosto musical que você tem, sinceramente, não acho que isso tenha nada a ver.Tem muitos homens que tem "pose de machão", mas na vida são moleques, então não se preocupe com isso, se preocupe em ser e não aparentar ser,
  7. Ainda bem que não é Dunha kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Acho que ele está se referindo ao ReVar, que é a Calculadora de Renda Variável da B3. Ela foi criada pra similar os resultados de seus investimentos em ações, ETFs e outros ativos de renda variável, com base no desempenho histórico ou em projeções. Tipo, ela permite que você calcule, por exemplo, a rentabilidade de uma ação ao longo de um período específico, levando em conta fatores como dividendos, juros sobre capital próprio e outros detalhes que afetam o preço dos ativos de renda variável. Eu ainda não utilizei, então não tenho opinião formado por enquanto. Acho que ela pode ser bem útil pra quem quer avaliar o desempenho de um investimento ao longo do tempo, mas lembrando que ela se baseia em cenários passados, então é mais para ter um norte.
  8. Ah, acontece, né? Quem nunca viu uma queda dessas e pensou: "É agora ou nunca!" Mas fica tranquilo, dá pra entender o que pode rolar no seu IR, e se o contador já te orientou, você tá no caminho certo. Quando você compra ações, especialmente perto do final do ano, tem que ficar de olho no tal do crédito em trânsito. Isso é basicamente o tempo que o dinheiro leva pra ser processado. Quando você faz uma compra, o sistema da corretora precisa de alguns dias úteis pra finalizar tudo, e só depois disso a operação é registrada de fato. Se o crédito em trânsito atrapalhar e algo for contabilizado no próximo ano, pode dar aquele nó na hora de ajustar as contas com o Leão. O importante é ficar atento às datas de liquidação das operações, que são diferentes das datas de compra. Dá uma conferida na sua corretora pra ver exatamente quando essas operações vão ser liquidadas, e já deixa essa informação anotada pra passar pro contador. Assim, você evita dor de cabeça e consegue ajustar qualquer eventualidade. Agora é relaxar (o quanto der, né?) e aprender com a experiência.
  9. Luiz, apenas complementando, já qie essa confusão é super comum pra quem tá começando no Tesouro Direto. Quando você comprou o título, pagou um valor chamado preço de compra, que é o preço do título no momento da sua aquisição. Esse valor pode incluir alguns ajustes, como os juros acumulados até aquele dia. Esses juros representam a parte proporcional do rendimento que o título já gerou desde a última data de pagamento, mas que ainda não foi creditada. Agora, o valor que você tá vendo na sua carteira hoje é o preço de mercado. Ele reflete quanto o título vale se você decidisse vendê-lo agora (no momento atual), e esse preço varia todo dia por causa das taxas de juros do mercado. Se a taxa de juros subiu depois da sua compra, o valor do título cai temporariamente (é aquela relação inversa: quando a taxa sobe, o preço dos títulos cai, e vice-versa). Mas aqui vai a boa notícia: se você comprou esse título pra segurar até o vencimento em 2027, como o Eddy citou, essa desvalorização momentânea não importa muito, porque no vencimento o Tesouro vai te pagar exatamente o valor acordado na hora da compra, com os juros combinados. Então, essa variação que você viu agora é normal e acontece por causa do marcado a mercado. É como se o valor oscilasse no meio do caminho, mas no final, se você ficar com o título até o fim, vai receber exatamente o combinado. Dica: no Tesouro Pré-fixado, é sempre bom ter em mente que ele funciona melhor pra quem vai levar até o vencimento, porque aí você não depende das oscilações diárias. Se precisar do dinheiro antes, pode acabar pegando o título num momento de mercado desfavorável, como o de agora. Espero que tenha clareado!
  10. Essa dica do Raul tem tudo a ver com o famoso crédito em trânsito e como ele pode influenciar na sua vida fiscal. Quando você faz uma movimentação, como um aporte ou resgate em um fundo de investimento, o dinheiro não entra ou sai imediatamente. Ele fica em "crédito em trânsito", ou seja, está no meio do caminho entre sair da sua conta e realmente ser investido. Isso pode levar alguns dias úteis, dependendo do tipo de aplicação. Agora, o problema: se você fizer uma movimentação muito perto do fim do ano (como após o dia 16/12), pode acontecer de o dinheiro só ser registrado no sistema em janeiro. E o que isso significa? Que ele vai cair na declaração do IR do próximo ano, o que pode embolar seu planejamento fiscal. Agora, sobre a decisão de investir: se você tá vendo oportunidades na queda do Ibovespa e tem uma reserva de oportunidade disponível, pode aguardar para Janeiro, o cenário não vai alterar abruptamente em 15 dias. E sobre a reserva, conforme o @Henrique Magalhães, nós não utilizamos, seguimos um cronograma contínuo de aportes mensais e procuramos sempre estar posicionados, mas você pode estudar se manter uma "reserva" para alguma oportunidade faz sentido pra vc. Eu entendo que sempre existem oportunidades de acordo com o ciclo que estamos vivendo, de forma que estudando o mercado e a situação atual, além de utilizar a regra do contra fluxo, faz mais sentido estar posicionado do que esta quantia "fora do mercado".
  11. Oi Eli, os pontos levantados sobre a previdência fazem sentido, e é bom olhar os prós e contras. A previdência privada, especialmente o PGBL, tem como principal função o planejamento tributário e sucessório, mais do que ser uma aplicação focada exclusivamente em alta rentabilidade. Quando você investe no PGBL, o grande lance é o benefício fiscal de poder deduzir até 12% da sua renda bruta tributável no IR. Isso gera economia ou aumenta a restituição no curto prazo. No exemplo que foi citado, você deixa de pagar R$ 3.300 de imposto ao aportar R$ 12.000 no fundo. É tipo ganhar uma "ajuda do governo" pra investir esse valor, o que já dá um empurrão. E lá na frente, se usar a tabela regressiva, vai pagar só 10% de imposto sobre o resgate, desde que o investimento tenha ficado pelo menos 10 anos aplicado. Sobre a rentabilidade: sim, os fundos de previdência têm, em geral, uma taxa de administração, e muitas vezes a performance deles não é a melhor quando comparada a investimentos diretos, como ações de empresas pagadoras de dividendos. Isso acontece porque o foco da previdência é mais voltado pra proteção e planejamento, e não pra ser a estrela da sua carteira. Mas tem um ponto interessante: hoje em dia existem fundos de previdência com gestão ativa, taxa de administração competitiva e até exposição à renda variável, o que pode melhorar a rentabilidade. Além disso, como você comentou, existe a portabilidade entre fundos, o que dá flexibilidade pra buscar alternativas melhores se você não estiver satisfeito com o atual. E só pra esclarecer: no caso da portabilidade, o tempo da tabela regressiva não zera. Ele continua contando a partir do momento do aporte original, o que é uma vantagem. Agora, comparar PGBL com ações de dividendos é meio "maçãs e laranjas". Ações são ótimas pra compor uma carteira com foco em crescimento e geração de renda passiva, enquanto o PGBL pode ser útil na hora de otimizar seu imposto e organizar a sucessão. Se você tá focado em estruturar sua carteira de investimentos pensando em liberdade financeira, pode ser interessante manter uma parte no PGBL pra aproveitar o benefício fiscal e destinar o restante pra ações, fundos imobiliários ou outros ativos que tenham mais potencial de rentabilidade. É aquele equilíbrio: cada peça tem sua função, e juntas elas fazem sua estratégia funcionar melhor. No fim, a escolha depende do que você prioriza. O importante é entender bem como cada ferramenta se encaixa nos seus objetivos.
  12. Junior, deixa eu te explicar de um jeito simples essa história de "não aportar após o dia 16". Isso tem a ver com o crédito em trânsito, conforme nosso colega citou aí em cima, e o prazo que o seu dinheiro leva pra realmente "cair" na aplicação, especialmente em fundos de investimento ou renda variável. Quando você faz um aporte em algum fundo, por exemplo, o dinheiro não vai direto pra aplicação no mesmo dia. Tem um prazo pra processar isso, o que chamam de "crédito em trânsito". Esse prazo varia, mas geralmente é de alguns dias úteis. Se você aporta depois do dia 16, existe o risco de o seu dinheiro só ser processado no mês seguinte. Isso pode afetar a forma como você é tributado ou até te deixar de fora de algum rendimento naquele mês, dependendo da aplicação. Sobre o "momento certo" de investir em renda variável: isso não tem tanto a ver com o dia do mês e mais com o seu planejamento, os seus objetivos e o tipo de investimento que você quer fazer. Não esqueça que para um investidor de longo prazo haverão muitos ciclos econômicos pela frente e todos guardarão suas oportunidades. Por exemplo, agora temos muitos ativos em bolsa de valores que estão descontados (preços mais baixos considerando suas médias) e a renda fixa pagando uma rentabilidade alta. O mais importante é conhecer bem o ativo e saber onde tá pisando. Então, se você tá empolgado pra começar, vale ir estudando as opções, entender a estratégia e começar com calma. Assim você não fica travado por esses detalhes de calendário. Tá no módulo 4 ainda? Fica tranquilo que muita coisa ainda vai fazer sentido mais pra frente. Mas já adianto: investir com regularidade e planejamento é mais importante do que o dia exato que você aporta. Tenha paciência e aguarde para aportar em Janeiro, com certeza a dor de cabeça que pode ter com o IR não compensará se arriscar agora.
  13. Sérgio, vou explicar de um jeito simples como a venda de dólares pelo Banco Central (BC) ajuda a reduzir o valor da moeda no Brasil. Pense no dólar como uma mercadoria, tipo tomate no mercado: se tem muito tomate à venda, o preço cai. Com o dólar, é parecido. Quando o dólar tá muito caro no Brasil (6,30 como chegou agora), é porque tem mais gente querendo comprar dólares do que vendendo. Isso pode acontecer por vários motivos, como incerteza econômica - o que possivelmente está acontecendo por conta do risco fiscal - Brasil cumprir com suas obrigações, investidores tirando dinheiro do país ou até importações aumentando. Aí o Banco Central entra em ação: ele começa a vender parte das reservas de dólares que o Brasil tem guardadas. Neste caso, foi a maior venda dos últimos 25 anos, ou seja, houve uma venda muito expressiva de dólar no mercado. Quando o BC faz isso, ele coloca mais dólares no mercado, e aí a oferta dessa moeda aumenta. Com mais dólar disponível, o preço tende a cair, porque quem quer comprar agora encontra com mais facilidade. Pra ilustrar, imagine que tem 10 pessoas em um leilão brigando por 5 dólares disponíveis — o preço vai lá em cima, porque todo mundo quer e tem pouco. Agora, se o BC chega e coloca mais 20 dólares nesse leilão, já não tem mais escassez. A briga diminui, e o preço dos dólares cai. O BC usa essa estratégia de venda de dólares principalmente pra controlar a volatilidade e evitar que o preço suba demais de uma vez. Por isso, nossa política chama política cambial flutuante "suja". Mas não dá pra ficar vendendo dólar o tempo todo, porque as reservas são limitadas, e ele precisa manter um estoque de segurança. Então, essa manobra é mais uma "freada" do que uma solução permanente pro preço alto.
  14. O PGBL realmente faz mais sentido quando alinhado com um bom planejamento, então vou dar um exemplo prático pra ficar mais claro. Imagine que você tenha uma renda anual de R$ 100.000, tributável, e esteja na faixa de IR de 27,5%. Isso significa que, sem nenhuma dedução, sua base de cálculo para o imposto será R$ 100.000, e você pagará um IR considerável sobre isso. Agora, digamos que você invista R$ 12.000 (12% da sua renda bruta) em um PGBL ao longo do ano. Na hora de fazer a declaração, esses R$ 12.000 são abatidos da sua base de cálculo, que cai de R$ 100.000 para R$ 88.000. Como o imposto incide sobre uma base menor, você paga menos ou aumenta a restituição, dependendo da sua situação. Nessa faixa de 27,5%, a economia pode ser significativa — cerca de R$ 3.300 a menos de imposto só por conta desse investimento. Agora, imagine que você deixe esse valor aplicado por 10 anos, optando pela tabela regressiva. Durante esse tempo, seu investimento cresce por conta dos juros compostos, e, como não tem come-cotas, o rendimento se acumula sem interrupções. Depois de 10 anos, ao fazer o resgate, a alíquota de IR será de 10% (a menor possível), o que é muito mais vantajoso do que a tributação padrão de aplicações de curto prazo. Claro, tem o ponto de que o IR no resgate incide sobre o total investido, e não só sobre os rendimentos, mas mesmo assim, o efeito do abatimento inicial e do rendimento acumulado pode superar essa desvantagem, especialmente para quem está pensando no longo prazo. Ou seja, Caio, é uma estratégia que funciona bem, mas precisa ser usada com consciência e alinhada aos seus objetivos financeiros.
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