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Adriano Umemura's post em CDB foi marcado como a melhor resposta
Boa noite @José Augusto Buiar. Acredito ser a taxa equivalente para realizar comparação com titulos isentos de IR. Como nos CDBs ocorre a tributação o valor equivalente é o mesmo
Para verificar se seria isso mesmo, verifique se em titulos isentos de IR como LCIs ou LCAs o valor desta taxa é equivalente a um titulo que cobra IR
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Adriano Umemura's post em CDB 104% vs Tesouro 2031 foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde @Leo Araujo. Apesar do tesouro direto possuir liquidez diaria, os titulos prefixados sofrem de marcação a mercado. Desta forma em um resgate antecipado voce pode ter perdas da rentabilidade.
Ja um CDB de liquidez diaria não possui o risco de liquidez, ja que a recompra acontece diariamente sem ocorrer a marcação, mas possui um risco de credito maior que é minimizado pela garantia do FGC até o valor de R$250 mil por emissor.
A diferença de rentabilidade acontece devido as estas caracteristicas e riscos de cada ativo.
Em relação ao melhor titulo a se aportar neste momento, na aula 17 do modulo 3 voce aprenderá o conceito do contrafluxo. Via de regra, se a taxa de juros oferecida no mercado esta alta e voce vislumbra um movimento de queda, o ideal seria travar a sua rentabilidade em um titulo prefixado que ira lhe garantir uma taxa possivelmente superior as oferecidas futuramente. Ja no sentido inverso, se a taxa oferecida no mercado esta baixa e voce vislumbra um aumento, poderão estar sendo oferecidos titulos pós fixados em percentuais elevados na tentativa de aumentar a captação. A 3 anos atras com a selic em 2% conseguiamos encontrar CDBs pagando 150% do CDI. Desta forma, ao aportarmos neste titulos, caso ocorra um aumento da taxa de juros, estes titulos se beneficiarão no ciclo de mercado.
Procure assistir todo o módulo 3 antes de realizar qualquer alteração de alocação e caso mais alguma dúvida persista poste aqui na comunidade para podermos te ajudar.
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Adriano Umemura's post em Ferramenta para simulação de rentabilidade na marcação ao mercado foi marcado como a melhor resposta
Boa noite @Emerson Francisco Da Silva. A plataforma mostrada na época era da Rico, mas os calculos estavam sendo feitos na calculadora do tesouro direto. O layout esta um pouco diferente mas a ferramenta é a mesma. Vou deixar o link abaixo para voce, e caso tenha mais alguma dúvida é só postar aqui na comunidade
https://www.tesourodireto.com.br/titulos/calculadora.htm
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Adriano Umemura's post em Consorcio, oque eu faço???!!! foi marcado como a melhor resposta
Pelo numero de parcelas pagas, na minha opinião desistir agora não seria uma boa opção. Provavelmente a melhor conduta seria realizar o pagamento das parcelas restantes.
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Adriano Umemura's post em Distorções nos cálculos foi marcado como a melhor resposta
Bom dia @Luis Augusto Teló Piccoli. Tanto a ALUP11 como a TAEE11 são units, ou seja, um combo de ações. Devido a isso o preço da ação é reflexo deste combo. Se voce pesquisar a mesma empresa considerando somente a ação ordinaria ou preferencial voce vera que o valor bate com o valor de mercado.
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Adriano Umemura's post em Imóvel x FIIs foi marcado como a melhor resposta
Bom dia @Fábio Mingutti. No investidor 10 temos 2 graficos, o de cotação padrão que considera desdobramentos, grupamentos e bonificações. Este grafico segue o mesmo criterio que o google.
E temos a cotação ajustada, que alem dos criterios acima considera os rendimentos pagos.
Na rentabilidade, o calculo é feito sobre a cotação ajustada. Ja a rentabilidade real é feito o desconto da inflação, não é baseado na rentabilidade padrão.
Via de regra sim, mas depende muito da região. Nos fundos imobiliarios acontece anualmente, dependendo do fundo, avaliações patrimoniais que reajustam o valor patrimonial do fundo e consequente o preço dos ativos.
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Adriano Umemura's post em Duvida taxa SELIC e DI foi marcado como a melhor resposta
Boa noite @Lucas Da Silva. Primeiramente, quando falamos de taxa selic temos que ter o entendimento dos conceitos de selic meta e selic over. Quando recebemos a noticia de que o COPOM determinou a taxa selic, esta seria a selic meta. A Selic Meta é utilizada como Política Monetária para controle da liquidez de mercado.
Contudo, no dia a dia, a selic determinada é a selic over, que seria a taxa média das operações de financiamento de um dia (compromissadas), lastreadas em Títulos Públicos Federais, realizadas no Selic, ponderadas pelo volume das operações. É divulgada todos os dias, aproximadamente às 9 horas da manhã, sempre no dia seguinte ao dia de referência. Através de leilões com o BC juntamente com os dealers que são as grandes instituições financeiras do país, são realizados negociações se balizando pela selic meta. O resultado da media das operações resulta na selic over que geralmente coincide com o DI. Sendo assim, na maioria das vezes a selic meta é 0,1 pontos percentuais acima da selic over e do DI.
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Adriano Umemura's post em Ipca + 7% foi marcado como a melhor resposta
Boa noite @Károly Hunkár. Para o calculo mensal, teriamos que calcular as taxas equivalentes mensais do IPCA e dos 7% prefixados e somar utilizando uma derivação da formula de fischer. Por exemplo, suponhamos que o IPCA esteja em 4% e o titulo renda IPCA+7%
Taxa mensal do IPCAaa = 0,327%
taxa mensal 7%aa = 0,565%
Taxa = [(1+ Taxa mensal IPCA)*(1 + Taxa mensal prefixada)] – 1
Taxa = [(1+0,00327)*(1+0,00565)]-1
Taxa = 0,893%
Contudo, o IPCA é uma taxa que pode variar mensalmente, então a rentabilidade é calculada diariamente baseado no IPCA vigente
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Adriano Umemura's post em BBDC4 foi marcado como a melhor resposta
Bom dia @Cristiano Cardoso Da Silva. Bancos não possuem dívidas, pelo menos da forma a qual analisamos nas outras empresas. As dividas dos bancos fazem parte da operação, ja que ganham no spread emprestando dinheiro de investidores e realizando emprestimos para os tomadores de crédito ou agentes deficitários. Desta forma para instituições financeiras indicadores relacionados a dividas não são considerados
Voce pode analisar a solvencia dos bancos através de indicadores como indice de basiléia e de imobilização.
Quando analisamos as linhas do DRE, o mesmo é apresentado da seguinte forma:
+ Receita Bruta
- Impostos
= Receita Líquida
- CPV (Custo dos produtos vendidos)
= Lucro Bruto
- SG&A (Despesas com vendas e administrativas, como marketing e funcionários)
= EBIT
+- Resultado Financeiro (receitas financeiras - despesas financeiras)
= LAIR (Lucro Antes do Imposto de Renda)
- IR
= Lucro Líquido
Contudo, como as instituições financeiras não possuem a linha de resultados financeiros devido ao mesmo motivo citado na resposta anterior, basicamente o lucro liquido é o lucro operacional descontado o IR. Desta forma em muitos sites de analise eles não consideram o EBITDA que seria o EBIT desconsiderando a depreciação e amortização. Mas voce pode ter acesso a estes valores no RI da empresa
Dei uma olhada rápida no DRE da empresa, e o que parece estar sendo apresentado nos prints é somente a receita de juros. Esta receita é influenciada pela taxa de juros vigente no periodo. Contudo se formos avaliar o resultado liquido de juros que seria a diferença entre os emprestimos concedidos e a captação. A receita liquida de juros vem caindo nos ultimos 3 exercicios. Vou deixar abaixo o print do ultimo DRE da empresa para voce poder analisar melhor
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Adriano Umemura's post em LIQUIDEZ DE FII DE TIJOLO foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde @Eduardo Girardi Patruni. Logo no início da aula o Raul comenta que a primeira parte da analise é focada em saber o que não queremos. Identificando o que não queremos ja eliminamos os fundos e agilizamos a analise. Desta forma, em relação a liquidez, procuramos fundos pouco negociados e dificeis de vender para ja retirarmos da nossa lista de estudo. Na sequencia na parte de taxa de administração é o mesmo. Estamos procurando fundos com taxas abusivas ou incondizentes com o desempenho.
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Adriano Umemura's post em O que fazer com Stock Units? foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde @Matheus Rosa. São stocks que voce recebe como parte da sua remuneração?
Caso sejam, acredito que o ponto principal a ser analisado seria o que voce mesmo citou. Se voce analisou a empresa, acredita que ela tenha bons fundamentos e ira gerar lucros futuros, não faria sentido realizar a venda do ativo.
Entendo seu ponto de mitigação de risco, mas voce pode realizar este processo através da aquisição de novos ativos descorrelacionados usando os aportes novos, sem necessariamente ter que vender as stocks para realizar estas novas alocações.
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Adriano Umemura's post em Permuta imobiliária foi marcado como a melhor resposta
A escolha por parte do gestor do fundo de ter somente permutas financeiras foi de mitigar o risco da incorporadora priorizar as vendas que são de sua propriedade.
Outro ponto importante para reforçar é que, de fato numa primeira instância o FII está exposto aos riscos de performance do projeto, mas caso o projeto sofra problemas como atrasos/embargo de obras, vendas em preços abaixo do acordado entre as partes (FII e incorporadora), a incorporadora tem a obrigação de restituir o FII (aumentando o % do FII no VGV) ou até de recomprar a participação do FII (PUT), dependendo da gravidade do problema. Por fim, o FII está exposto apenas ao risco comercial (velocidade de vendas) do projeto e não aos problemas relacionados aos custos e despesas do projeto, como estouro de custo de obra, excessos de despesas, e demais riscos de reclamações de mutuários (adquirentes de unidades) ou de eventuais reclamações trabalhistas de funcionários da construtora, por exemplo
A estrutura de investimento é por meio de um consórcio, cuja a constituição deste, se dá por meio de duas empresas (SPEs), sendo uma SPE Terrenista (como diz o nome, é a que detém o terreno) detida 100% pelo FII e, a outra SPE Incorporadora, detida 100% pela Incorporadora parceira, neste sentido, todas as obrigações da incorporação é de exclusiva responsabilidade desta SPE Inc. Por isso, o FII fica relativamente “blindado” dos passivos do projeto.
As permutas financeiras representam 8% da carteira do fundo segundo o ultimo relatorio. 70% da carteira é composta por CRIs a qual somente 0,41% esta apresentando eventos que influenciaram no fluxo de pagamento. Este numero tem se mostrado basicamente o mesmo durante 2023 e inicio deste ano. O LTV medio dos CRIs é de 52% o que basicamente eu considero borderline, ja que nos meus criterios um LTV menor igual a 50% seria o mais confortavel em termos de risco. O LTV seria a relação entre as garantias e as dividas, sendo que um LTV de 52% significa que a cada R$1 de garantia o CRI tem R$0,52 de divida.
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Adriano Umemura's post em Declaração de Imposto de renda para ações foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde @Renato De Magalhães Amorim. As ações deverão ser lançadas na aba de bens e direitos. Como os amigos citaram no modulo de IR é explicado de forma detalhada como é o preenchimento. As informações referentes as ações e ao seu preço medio, a maioria das corretoras apresenta em seu relatorio para IR, mas caso não encontre, no portal da B3 esta informação tambem é apresentada.
Vou deixar abaixo o link do post a qual o @Flavio Prado explica detalhadamente os passos para o preenchimento
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Adriano Umemura's post em tesouro direto foi marcado como a melhor resposta
Bom dia @Fernanda Sousa. Entendendo o conceito do valor nominal dos titulos do tesouro não há necessidade de utilizar a calculadora de juros compostos. Vamos começar primeiramente com os titulos prefixados. Todos os titulos prefixados do tesouro irão valer R$1mil no vencimento. Devido a isso que o valor do tesouro prefixado 2031 com taxa de 11,54%aa é hoje de R$ 483,45, ou seja, se voce comprar 1 titulo hoje a este valor, em 01.01.31 voce tera R$1mil
Ja para os titulos indexados ao IPCA a base de raciocinio é a mesma, mas o valor final do titulo esta sendo reajustado pela inflação, sendo hoje no valor de R$4.257,87. Desta forma, se voce comprar hoje 1 titulo do tesouro IPCA 2029 no valor de R$ 3.166,37 com taxa de IPCA + 6,07% ira ter uma previsão de recebimento em 15.05.29 de R$4.257,87. Trata-se de uma previsão devido ao fato de que o IPCA é uma taxa variavel, e sua alteração até o vencimento irá influenciar a rentabilidade final recebida
Em termos de escolha do titulo temos que avaliar utilizando o contrafluxo, que é ensinado na aula 17 do módulo 3. Via de regra, se voce acredita que a taxa de juros oferecida no mercado irá cair, o ideal seria escolher os titulos prefixados que irão travar a sua rentabilidade em patamares possivelmente superiores aos oferecidos futuramente.
Ja se voce deseja uma proteção contra a inflação, e acredita que a taxa oferecida no titulo seja uma boa taxa, voce pode optar pelos titulos indexados ao IPCA. Estes titulos se favorecem tambem caso a queda da taxa de juros oferecida no mercado mantenha um processo de continbuidade.
Estas explicações fazem sentido? Caso tenha alguma dúvida que se mantenha, poste aqui na comunidade para podermos auxiliar.
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Adriano Umemura's post em Formando uma carteira foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde @Ricardo Lopes De Abreu. Na minha opinião, para este intervalo de tempo, esta proporção estaria ok. Em relação aos fiis eu colocaria um percentual maior em fiis de tijolos 70 a 80%
A maior parte eu ja aportaria em empresas consolidadas e boas pagadoras de dividendos. Poderia colocar algumas mid caps mas em percentual menor
Ja em relação a small caps, para este intervalo de tempo eu evitaria ter em carteira, ou caso queira, colocar um percentual bem reduzido
Não há um numero certo de ativos. Existem alguns estudos que mostram que a partir de 15 ativos a mitigação do risco não sistematico é bem reduzido.
O ideal é que seja um numero que voce se sinta confortavel em percentuais de exposição e que consiga acompanhar os resultados.
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Adriano Umemura's post em Marcação a mercado. foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde @Edilson De Souza Lins. O tesouro selic basicamente não sofre de marcação a mercado, ja que o valor a ser entregue no vencimento é reajustado tambem pela selic. Os titulos que sofrem marcação são os prefixados e indexados ao IPCA.
DEsta forma, ao resgatar o titulo, voce pagara o IR obedecendo a tabela regressiva sobre os juros recebidos na aplicação.
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Adriano Umemura's post em LCA com Fluxo foi marcado como a melhor resposta
Bom dia @Lucas Da Silva. LCA com fluxo seria um titulo de renda fixa que possui pagamento de cupons de juros periodicos, antes do vencimento. Este tipo de titulo seria mais interessante para os investidores que já estão vivendo de renda. Para quem esta na fase de construção de patrimonio existe o risco de reinvestimento, que seria de voce não conseguir reinvestir estes cupons na mesma taxa do investimento principal.
Em relação a diferença, LCIs e LCAs (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio) são títulos lastreados no crédito imobiliário e do agronegócio, que tem garantia real, cobertura do FGC e isenção de IR para pessoa física
Já a LC (Letra de Cambio) é um título de captação de recursos para as sociedades de financiamento (financeiras) e tem esse nome pois é, na verdade, uma troca. O cliente tomador do crédito toma dinheiro emprestado da financeira emitindo uma letra de câmbio a favor da financeira e ela, por sua vez, vende este título aos investidores. Portanto, a palavra câmbio aqui vem de troca.
Diferente do CDB que a própria Instituição Financeira é a emissora do papel, na letra de câmbio o emitente é o devedor (o sujeito que toma dinheiro emprestado da financeira), a Instituição Financeira é a aceitante e o beneficiário é a Pessoa Física ou Jurídica investidora, que nesse caso é a adquirente da cambial (letra de câmbio).
No mais este título tem características iguais ao CDB com proteção do FGC e sua tributação segue a tabela regressiva de IR
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Adriano Umemura's post em Cdb’s rendimento foi marcado como a melhor resposta
Bom dia @Maria Valderez Tenório. As taxas que são pós fixadas como o IPCA ou o CDI, a sua rentabilidade vai sendo calculada diariamente baseado na taxa vigente. Desta forma voce pode ter uma base de quanto o seu titulo renderá na contratação, mas o valor exato voce sabera somente no vencimento.
Em relação a sua outra duvida. Estamos hoje com o CDI em 10,65%
- no primeiro caso seria 10,65% + 1,45% = 12,1% (valor aproximado)
- no segundo caso seria 120% de 10,65% = 12,78%
Veja que nas 2 situações este seria o valor hoje, mas a medida que o CDI muda a rentabilidade muda tambem
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Adriano Umemura's post em Analise para aporte de Renda Fixa foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde @Gustavo Zanotti Souza. A primeira informação a ser avaliada é o tipo do titulo e não a rentabilidade. Pelo contrafluxo, caso voce acredite que a taxa de juros continue a cair, os titulos indicados seriam os prefixados ou até mesmo os indexados ao ipca.
A partir daí começa a analise risco x retorno. Uma instituição que possui um risco maior tera que oferecer uma rentabilidade maior devido ao risco de credito. Uma titulo de vencimento mais longo tera que oferecer um premio maior devido ao risco de mercado.
Em relação aos seus titulos, se for para carteira de longo prazo nenhum deles seria indicado. Todos possuem vencimentos curtos a qual a aliquota de IR ainda não sera minima. Alem disso, hoje mesmo na AUVP investimentos achei titulos de renda fixa prefixados a 14,1% e IPCA+7,8% com vencimentos na aliquota minima de IR
Estas informações fazem sentido? Caso alguma duvida persista poste aqui para podermos ajudar
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Adriano Umemura's post em Dois investimentos parecidos. foi marcado como a melhor resposta
Boa noite @Maurício Leite. Voce quer dizer em relação ao vencimento? Por exemplo, 2 titulos prefixados mas com vencimentos diferentes? Caso seja, depende da sua estratégia relacionado ao giro dos ativos de renda fixa
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Adriano Umemura's post em TAG Along das ações do BTG Pactual foi marcado como a melhor resposta
Boa noite @Daniel Vidal Macedo. Deve ser um erro, ou falta de atualização da pagina de governança corporativa. No estatuto social consta o nivel de governança corporativa nivel 2 da B3 que no caso de venda de controle da empresa, é assegurado aos detentores de ações ordinárias e preferenciais o mesmo tratamento concedido ao acionista controlador, prevendo, portanto, o direito de tag along de 100% do preço pago pelas ações ordinárias do acionista controlador.
https://ri.btgpactual.com/governanca-corporativa/estatuto-social/
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Adriano Umemura's post em Analise de Bancos (Se voce tivesse investido....) foi marcado como a melhor resposta
Bom dia @Diogo Favero Fabrile. Algumas considerações que podemos tomar baseado nestes resultados que se estendem para todos os tipos de empresas, não somente no setor bancario. Empresas ja consolidadas, lideres de mercado, irão apresentar um crescimento menor quando comparadas com empresas ainda em crescimento acelerado. Vou deixar abaixo um grafico que mostra via de regra, os estagios de evolução de uma empresa em um determinado setor
A fase de introdução, seria um produto novo ou um mercado novo que foi criado. Geralmente são as empresas pioneiras, que tem o custo inicial por ser a desbravadora do mercado, necessitando de muitos investimentos com pouca receita para desenvolver o mercado e pouco lucro, podendo até apresentar prejuízos
Na fase de crescimento o mercado começa a crescer e as receitas começam a melhorar. Se a empresa se destacar nesta fase os lucros aumentam juntamente com as margens. Devido a estes ganhos novos player podem começar a ser atraídos para o setor aumentando a concorrência
Na fase de maturidade o produto já está amplamente difundido no mercado com os consumidores alvo já atingidos e com a empresa começando a enfrentar as primeiras grandes dificuldades relacionadas à concorrência e aparecimento de novos produtos. A empresa quer manter o seu market share e o seu poder de barganha para minimizar as forças de mercado que atuam contra ela. As margens podem começar a cair
No declínio muitas empresas desaparecem do mercado ou do segmento, com a concorrência muito acirrada, margens cada vez menores
Desta forma é esperado que empresas na fase de maturidade apresentem ainda lucros excelentes, mas em termos de crescimento seria meio como comparar um transatlantico com um jet sky. O segundo possui uma velocidade maior, mas uma onda mais forte pode derruba-lo. Ja a primeira apresenta uma velocidade menor mas constante, e consegue superar até mesmo uma forte tempestade
Em relação ao BRadesco, na minha opinião, ela continua a ser uma excelente empresa, mas que sofreu muito devido ao direcionamento da sua carteira de credito. Hoje a empresa esta tentando realizar mudanças na sua operação, a qual se espera que tenha impacto em seus resultados futuros
Porem, temos uma variavel que estes graficos não mostram. Estes graficos mostram a rentabilidade de um ponto A para um ponto B. Mas um investidor buy and hold que realiza compras mensalmente, ira ter um resultado totalmente diferente do que esta sendo apresentado.
Imagine que eu compre uma ação a R$100 e daqui a 10 anos elas esteja em R$110. Neste caso eu teria somente uma rentabilidade de 10%
Contudo se neste trajeto:
ano 1 - R$100
ano 2 - R$90
ano 3 - R$80
ano 4 - R$70
ano 5 - R$60
ano 6 - R$70
ano 7 - R$80
ano 8 - R$90
ano 9 - R$100
ano 10 - R$110
Neste caso eu terei um preço medio de R$85 e rentabilidade de 29%, um resultado bem diferente do resultado apresentado anteriormente
Uma empresa sólida, que apresenta uma operação consolidada, investe tanto na operação quanto em reinventar o seu proprio modelo de negocios, ira entregar excelentes resultados e principalmente valor ao seu acionista
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Adriano Umemura's post em Marcação a Mercado foi marcado como a melhor resposta
Bom dia @Maria Eduarda Brasiliense Webber. Os titulos que irão valer R$1mil no vencimento são os titulos prefixados. Os titulos indexados ao IPCA e a Selic terão o valor de R$1mil reajustados pelos respectivos indexadores. O Tesouro IPCA hoje ira valer no vencimento R$4.249,24 e o tesouro Selic R$14.614,71
Não. O IPCA é um indice medido pelo IBGE e é divulgado mensalmente. Contudo, o IPCA não tem influencia sobre o tesouro IPCA, ja que o valor final deste titulo é reajustado pela inflação tambem.
Não. Quando a taxa de mercado sobe o preço do seu titulo cai, quando a taxa de mercado cai o preço do seu titulo sobe.
E o que seria esta taxa de mercado? É a taxa oferecida nos titulos como componente prefixado. Por exemplo:
O tesouro prefixado 2027 esta oferecendo a taxa de mercado de 10,10%. Se voce compra este titulo hoje e no mes seguinte a taxa cai para 9% o valor do seu titulo sobe
O tesouro IPCA 2029 esta oferecendo hoje a taxa de mercado de IPCA + 5,64%. Se voce compra este titulo hoje e no mes seguinte a taxa cai para IPCA+4% o valor do seu titulo sobe
Ja no tesouro selic 2027 a taxa de mercado é de Selic +0,1016%. Como esta taxa adicional é muito pequena as variações nesta taxa basicamente não mudam o valor do titulo. Devido a isso dizemois que o tesouro selic basicamente não sofre de marcação a mercado
E o que causa a alteração na taxa de mercado? Um dos componentes é a nossa taxa basica de juros, ou seja, a Selic. Contudo, outros fatores como a percepção de risco por parte do investidor, ou mesmo a lei da oferta e da procura pelos titulos podem influenciar na taxa oferecida
Quase totalmente correto. Toda a linha de raciocinio esta correta, a unica correção é que, como citei acima, a taxa de mercado que altera o valor do titulo
Ok
Não. Isso ocorreu por que a taxa de mercado oferecida neste titulo diminuiu. Lembre que é uma balança, quando a taxa sobe o preço do titulo cai e vice e versa
Sim, pode ser um dos motivos de não ser feito a venda. O outro motivo seria o IR tambem que estaria na aliquota maxima. E um terceiro motivo poderia ser de que, ao resgatar ele não iria conseguir alocar este valor em outro investimento que lhe proporcionasse um ganho superior caso levasse até o vencimento
Correto
Ele quis dizer que naquela epoca era uma taxa interessante a ser recebida em um titulo do tesouro
Ali ele simulou como se tivesse levado o titulo até o vencimento, para ver quanto receberia no final.
Todos os titulos que ainda não venceram irão aparecer ali
O tesouro ira dar preferencia para a venda do titulo mais antigo, contudo do mesmo vencimento. Cada compra que voce realiza do titulo com o mesmo vencimento sera como se fosse uma compra diferente
No seu exemplo, se ele tem um titulo comprado em 2015 e outro em 2020 com o mesmo vencimento, o sistema ira vender primeiro o de 2015
Porem, na aula 17 do modulo 3 voce aprendera o conceito de contrafluxo. De forma resumida nós escolhemos os titulos baseado no ciclo de mercado. Como realizamos aportes mensais vamos ter blocos de titulos com as mesmas caracteristicas. Quando avaliamos em relação a marcação, pode ser que um tenha uma rentabilidade maior, outro menor, mas o conjunto provavelmente apresentara uma rentabilidade superior com a marcação
A primeira coisa que voce ira olhar serão os graficos. Se o seu preço real estiver acima do teorico voce ira realizar uma avaliação para verificar se vale a pena ou não vender.
O primeiro fator que temos que entender, é que a marcação a mercado é um adiantamento de rentabilidade. Contudo esta rentabilidade "adiantada" nunca ira superar os juros recebidos, caso levasse o titulo até o vencimento, ou seja, o seu titulo nunca ira valer mais do que os R$1mil (nos prefixados)
Desta forma, só compensa voce resgatar antecipadamente, se o valor a ser resgatado voce conseguir aplicar em um outro investimento que lhe gere uma rentabilidade superior casoi levasse até o vencimento.
Vou postar alguns graficos abaixo que talvez voce consiga visualizar melhor o que estou explicando
Suponhamos que voce tenha comprado um titulo no valor de R$620 com taxa de 10%aa e com vencimento para 5 anos.
Ao final do primeiro ano, contabilizando a taxa de 10%aa o seu titulo deveria valer R$683. Contudo, ao termino deste primeiro ano a taxa caiu para 5%. Desta forma, para o seu titulo continuar a valer R$1mil no vencimento, o valor do seu titulo tera que ser reajustado para R$822
Veja que a partir deste ponto seria como se voce tivesse comprado um titulo com valor de R$822 a taxa de 5% e vencimento para 4 anos.
Sendo assim, se voce realizar o resgate dos R$822 e aplicar em um investimento que lhe gere uma rentabilidade acima dos 5% voce teia um ganho maior caso levasse até o vencimento
Contudo, é necessario avaliar tambem a aliquota de IR
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Adriano Umemura's post em Empresas na B3 foi marcado como a melhor resposta
Bom dia @Rodrigo Moretto Da Silva. Primeiramente temos que rever alguns conceitos relacionados aos motivos a qual uma empresa abre o seu capital na bolsa. Para isso temos que entender o processo de financiamento das empresas
Toda empresa para crescer precisa realizar investimentos em sua operação. Seja aumentando estoques, adquirindo novos equipamentos, realizando processos de M&A (Fusões e Aquisições). Sem estes investimentos alem de não haver perspectivas de aumento do lucro, é bem provavel que esta empresa seja engolida pelas suas concorrentes. Contudo, para realizar estes investimentos a empresa precisa de um financiamento.
Inicialmente as empresas iniciam este processo de financiamento da forma mais basica. Reinvestindo parte dos seus lucros. Imagine que a empresa teve um lucro de R$10mil ao fim do mes. Ela determina um percentual deste lucro, ou as vezes até a sua totalidade, para reinvestir na sua operação. Porém, chega uma hora em que esse processo acaba limitado pelos proprios valores a serem reinvestidos. Desta forma a empresa parte para a segunda opção de financiamento que seriam os emprestimos, titulos de dividas, ou como chamamos, capital de terceiros
O capital de terceiros pode ser um emprestimo bancario ou a emissão de uma debenture por exemplo. É feito um estudo para realizar uma comparação entre a taxa a ser paga e o retorno a ser alcançado com o investimento do montante. Se for viavel para a empresa ela passa a alem de se financiar com os seus lucros, se financiar tambem com o capital de terceiros. Contudo, como as dividas possuem um cronograma de amortização, ela gera uma pressão no caixa da empresa, ja que existe um prazo para o montante ser pago. Desta forma chega um ponto em que a divida começa a aumentar o risco da empresa. Com um risco maior os credores passam a exigir uma taxa maior para emprestar dinheiro, deixando inviavel captar mais dinheiro desta forma. A partir daí a opção de financiamento passa a ser a abertura de capital e o aporte dos acionistas.
O aporte de capital de acionistas oferece a empresa as melhores condições financeiras de viabilização de seus projetos dado que:
1 - a natureza de captação é permanente, ou seja, a empresa não precisa recomprar uma ação ou devolver o seu dinheiro em um prazo definido. Você compra então uma ação de uma empresa porque você tem a expectativa de que ela cresça e dê os retornos que você espera como acionista
2 - Há um baixo comprometimento de caixa, diferente de quando capta dinheiro de terceiros
3 - Reduz o grau de alavancagem da empresa
Contudo, o custo de capital próprio (capital do acionista) é maior do que o custo do capital de terceiros. Imagine que quando voce adquire sócios voce obrigatoriamente tera que dividir todos os fluxos de caixa futuros. Desta forma é necessario um estudo por parte da empresa relacionada a sua estrutura de capital, com o objetivo de determinar os percentuais relacionados a capital proprio + capital de terceiros que seja considerado "ideal".
Decidido então que compensa realizar a abertura de capital, deve então ser realizado um IPO. O IPO é a operação pela qual a sociedade emitente coloca seus valores mobiliários no mercado primário, mediante intermediação de uma instituição financeira (em geral um banco de investimentos). Contudo, todo IPO possui um custo.
Em um IPO vai existir um banco de investimentos que estrutura todo o processo de subscrição da ação, verificando se a empresa atende os requisitos obrigatórios que a CVM exige, realizando o valuation para determinar o valor da empresa que os acionistas aceitariam pagar e que está alinhada com o que a empresa almeja, realiza o processo de reserva ou underwriting assim como o marketing para ser apresentado aos investidores. Além dos custos de todo este processo existe a comissão paga ao banco de investimentos.
Fora isso é necessario que os investidores acreditem que vale a pena investir o seu dinheiro na empresa. Alem da empresa ter que demonstrar que ira conseguir resultados com os valores investidos, é necessario que o mercado possua pessoas com esta visão de sócio/acionista.
Desta forma, na minha opinião, o motivo de termos ainda um mercado infinitamente menor do que de paises como os EUA, é devido a um conjunto de fatores. São poucas as empresas que conseguem atingir o ponto de conseguir se vender para o investidor, ja que a grande maioria quebra nos primeiros anos de operação. Alem disso o proprio investidor brasileiro ainda não tem a visão de que o crescimento da economia é reflexo do aumento da produtividade, esta que é entregue pelas nossas empresas.
Por outro lado, por sermos um mercado ainda embrionario, o mesmo tem um potencial de crescimento enorme, tanto em relação as empresas como em relação a maturidade do investidor.
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Adriano Umemura's post em Dúvida sobre divida liquida foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde @Rafael Eich da Silva. Bancos não possuem dividas, pelo menos da forma que avaliamos nas demais empresas. As dividas que os bancos possuem fazem parte da sua operação, ja que eles ganham no spread entre dinheiro captado de agentes superavitarios e o dinheiro emprestado para os agentes deficitarios
Voce pode avaliar o nivel de solvencia das instituições financeiras através do indice de Basileia e de Imobilização.
O Índice de Basileia determina a relação entre o capital próprio da instituição e o capital de terceiros (captações) que será exposto a risco por meio da carteira de crédito. Por exemplo, se um banco possui Índice de Basiléia de 20%, significa que, para cada R$ 100,00 emprestados, o banco possui patrimônio de R$ 20. O índice mínimo exigido pelo Banco Central do Brasil é 11%.
Quanto mais reduzido o Índice de Imobilização, maior agilidade terá o banco para usar seu patrimônio a fim de honrar seus compromissos. Por exemplo, se um banco possui Índice de Imobilização de 30%, significa que, a cada R$ 100,00 em seu patrimônio, R$ 30,00 estarão investidos em bens que não possuem uma liquidez imediata, ou seja, imobilizado em imóveis, veículos, materiais, etc. O índice máximo tolerado pelo Banco Central do Brasil é 50%.
Indicadores como de liquidez corrente (ativo circulante / passivo circulante) ajudam a entender tambem como a empresa opera em relação as suas obrigações de curto prazo.
E por fim, caso queira ir um pouco mais a fundo, poder estudar a composição da carteira de credito da instituição é interessante, ja que um grau de inadimplencia alta podera comprometer a operação da empresa desde o não pagamento até o provisionamento para devedores.